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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cine Clássico: DRÁCULA VERSÃO EM ESPANHOL

VERSÃO LATINA DO CLÁSSICO DE 1931 MERECE SER REDESCOBERTA
Sinopse Drácula (Carlos Villarias) é um conde vindo dos Cárpatos que aterroriza Londres por carregar uma maldição que o obriga a beber sangue humano para sobreviver. Após transformar uma jovem em vampira ele concentra suas atenções em uma amiga dela, mas o pai da próxima vítima se chama Van Helsing, um cientista holandês especialista em vampiros que pode acabar com seu reinado de terror.
Muitos desconhecem, mas houve uma segunda versão (com atores latinos) do clássico estrelado por Bela Lugosi e para muitos é superior a produção estrelada pelo astro. A versão de Drácula em espanhol foi feita para o público de língua Espanhola, em uma época em que a dublagem não era uma opção e muito menos legendas. Com isso, era filmado toda noite, após a equipe de Tod Browning terminar seu trabalho e como a equipe e o diretor George Melford assistiam as gravações do original eles tinham a oportunidade de melhorar e muito a sua produção que era filmada a noite e era usado exatamente o mesmo ambiente e equipamentos, mas ao mesmo tempo eles melhoraram bastante cenas chaves da produção americana como apresentação de Drácula para o personagem Renfield, onde a câmera deixa o foco das costas desse ultimo e vai em direção a Drácula numa cena cem cortes e muito bem trabalhada. Além de inúmeras cenas alongadas e muito bem aprimoradas onde é focado partes diferentes do cenário e algumas cenas que ficaram inexistentes na versão americana aparecem nesta versão como o destino da personagem Luci. Portanto a parte técnica desta versão em espanhol ficou muito melhor, mas o problema é que eles não tinham Bela Lugosi, e Carlos Villarias chega a ser meio que cômico com sua maneira de interpretar o vampiro, principalmente quando arregala os olhos tentando ser assustador ou tentando (negativamente) imitar Lugosi, mas não deixa de ser um clássico e um grande filme que merece ser descoberto pelos fãs de cinema de carteirinha.

Curiosidade: O filme estreou no México e em Nova Iorque em abril de 1931 e em maio em Los Angeles, sendo um grande sucesso, assim como sua versão em inglês. Mesmo assim, foi um dos últimos filmes de língua espanhola produzidos em Hollywood.


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