Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Cine Clássicos: TRON: UMA ODISSÉIA ELETRÔNICA
Pode se dizer que esse foi o imão mais velho (bem mais velho) de Matrix. Tron foi uma produção de 1982 com o sobrenome Disney, que segue a tradição de sempre inovar as linguagens cinematográficas existentes. Neste caso os estúdios Disney investiram num novo e promissor ramo da animação, a computação gráfica. Este filme foi o primeiro a usar cenas animadas totalmente feitas por computadores.
Quando Flynn (JEFF BRIDGES) invade a tela principal de seu ex-chefe para provar que foi trapaceado por outro executivo, acaba se envolvendo numa aventura ainda maior. Transformado por um poder, junta-se aos gladiadores computadorizados num jogo mortal e tem que enfrentar Tron (BRUCE BOXLEITNER), um programa especializado em segurança.Juntos, enfrentam a última batalha com o MPC para decidir o destidos dos mundos real e virtual.
Na época, foi comentado que nas filmagens foram usados trechos com "até 3 minutos inteiramente feitos por computadores"!!!. Isto pode parecer muito pouco diante dos atuais filmes totalmente retocados ou até totalmente animados por computadores, mas estes poucos minutos foram os primeiros passos para o futuro da computação gráfica. Foi necessário a criação de novas técnicas para se obter um bom produto e pelo resultado final podemos ver que eles conseguiram um ótimo filme, mesmo com os "rudimentares" equipamentos que dispunham.
Um outro ponto em destaque são as soluções gráficas e os argumentos da história. Os argumentos não se prenderam às tecnologias da época, o que faria com que o filme ficasse desatualizado, pelo contrário o filme continua bem atual. Muito poucas modificações seriam necessárias para um "remake", entretanto a Internet é o único ponto que falta na história. As soluções gráficas são belas e não tentam prever um "falso futuro" o que normalmente dá a aparência de um filme antigo ou inverossímil, ao contrario, são atuais, o que dá um impressão de realidade.
O enredo é muito bom, principalmente a analogia que é feita entre as crenças religiosas humanas e as "crenças nos usuários" dos programas que combatem o "Master Control Program". Este filme foi o precursor de outros, que exploram a idéia de "vida digital", tais como: o "Passageiro do Futuro", "Estranhos Prazeres" "Nirvana" e é claro Matrix. Atualmente a Disney está planejando fazer uma continuação, será que está sequencia será tão renovadora quando a anterior? Só o tempo dirá
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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