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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Cine Dica: Risata Amara: Comédia à Italiana (1950-1970) na Cinemateca Capitólio

 
Dupla Explosiva

De 10 a 23 de dezembro, a Cinemateca Capitólio apresenta a mostra Risata Amara: Comédia à Italiana (1950-1970), com vinte e uma obras repletas de humor ácido, dirigidas por nomes como Mario Monicelli, Dino Risi, Ettore Scola, Lina Wertmüller, Pietro Germi, Luciano Salce, Elio Petri e tantos outros que expuseram nas telas a grande tragicomédia da realidade italiana.

Com curadoria de Cristian Verardi, a mostra cobre duas décadas de uma história de gargalhadas e lágrimas, com alguns dos títulos mais representativos do período, como “Os Eternos Desconhecidos” (1958), “Aquele que Sabe Viver” (1962), “Os Monstros” (1963), “Divórcio à Italiana” (1961), “Nós que Nos Amávamos Tanto” (1974), “Meus Caros Amigos” (1975) e “Feios, Sujos e Malvados” (1976). E neste panorama do riso não poderia faltar o humor pastelão dos populares Terence Hill e Bud Spencer com “A Dupla Explosiva” (1974), a comédia surreal de Paolo Villaggio e seu cultuado personagem Fantozzi, e as atrapalhadas aventuras de Brancaleone da Norcia na impagável sátira medieval de Mario Monicelli.


A mostra tem o apoio de Versátil Home Vídeo, Obras Primas do Cinema e Imaculada Pub.

O valor do ingresso é R$ 10,00.


Informação completa em: http://www.capitolio.org.br/novidades/4783/risata-amara-comedia-a-italiana-1950-1970/


GRADE DE HORÁRIOS

Risata Amara: Comédia à Italiana (1950-1970)


10 de Dezembro (sexta-feira)

19h – Meus Caros Amigos (entrada franca)

 11 de Dezembro (sábado)

17h – Fantozzi


 12 de Dezembro (domingo)

17h – O Caradura

19h – Feios, Sujos e Malvados


14 de Dezembro (terça-feira)

17h – Aquele que Sabe Viver

19h – A Marcha Sobre Roma


15 de Dezembro (quarta-feira)

17h – Guardas e Ladrões

19h – Nós que Nos Amávamos Tanto


16 de Dezembro (quinta-feira)

15h – Um Americano em Roma

17h – O Professor de Vigevano

19h – Os Monstros


17 de Dezembro (sexta-feira)

15h – Feios, Sujos e Malvados

17h – A Marcha Sobre Roma

19h30 – Projeto Raros: Il Secondo Tragico Fantozzi (entrada franca)


 18 de Dezembro (sábado)

17h – O Incrível Exército de Brancaleone

19h – A Dupla Explosiva


19 de Dezembro (domingo)

 17h – Os Eternos Desconhecidos

 19h – Senhoras e Senhores, Boa noite


21 de Dezembro (terça-feira)

15h – Os Ladrões

17h – Um Americano em Roma

19h – Os Novos Monstros


22 de Dezembro (quarta-feira)

15h – Fantozzi

17h – Divórcio à Italiana

19h – Este Crime Chamado Justiça


23 de Dezembro (quinta-feira)

15h – A Dupla Explosiva

17h – O Caradura

19h – Sessão Academia das Musas: Por um Destino Insólito (entrada franca)

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Cine Dica: Programação 9 a 15 de dezembro de 2021 na Cinemateca Capitólio

SESSÃO ESPECIAL MARCA OS NOVENTA ANOS DO CLÁSSICO "LIMITE". 

Limite

Na sexta-feira, 10 de dezembro, às 19h, a sessão de abertura da mostra Risata Amara: Comédia à Italiana (1950-1970) apresenta um clássico inesquecível do mestre Mario Monicelli com entrada franca: Meus Caros Amigos, obra lançada em 1975. Na primeira semana da mostra, serão exibidos filmes de Dino Risi, Steno, Ettore Scola e Luciano Salce.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/4783/risata-amara-comedia-a-italiana-1950-1970/


SESSÃO AAMICCA CELEBRA OS 90 ANOS DE LIMITE

No sábado, 11 de dezembro, às 19h, apresentaremos a primeira Sessão AAMICCA, em parceria com a Associação de Amigas e Amigos da Cinemateca Capitólio. O filme escolhido para abrir o projeto é Limite, a obra-prima de Mário Peixoto que comemora 90 anos em 2021. Com apoio do CTAv, a sessão tem entrada franca e exibirá uma cópia em 35mm do filme.


As senhas serão distribuídas a partir das 18h do sábado, 11 de dezembro.  

Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/4791/limite/


DESTAQUE MEXICANO DE CANNES ENTRA EM CARTAZ

A partir de quinta-feira, 9 de dezembro, o filme mexicano A Noite do Fogo, de Tatiana Huezo, entra em cartaz na sessão das 15h. O valor do ingresso é R$ 16,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/4744/a-noite-do-fogo/


GRADE DE HORÁRIOS

9 a 15 de dezembro de 2021


9 de dezembro (quinta-feira)

15h – A Noite do Fogo

17h – Lamb

19h – Navegando até Kinshasa


10 de Dezembro (sexta-feira)

15h – A Noite do Fogo

19h – Meus Caros Amigos (entrada franca)


 11 de Dezembro (sábado)

15h – A Noite do Fogo

17h – Fantozzi

19h – Limite (Sessão AAMICCA)


 12 de Dezembro (domingo)

15h – A Noite do Fogo

17h – O Caradura

19h – Feios, Sujos e Malvados


14 de Dezembro (terça-feira)

15h – A Noite do Fogo

17h – Aquele que Sabe Viver

19h – A Marcha Sobre Roma


15 de Dezembro (quarta-feira)

15h – A Noite do Fogo

17h – Guardas e Ladrões

19h – Nós que Nos Amávamos Tanto

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Cine Dica: Streaming: 'Ataque dos Cães'

Sinopse: Um fazendeiro durão trava uma guerra de ameaças contra a nova esposa do irmão e seu filho adolescente, até que antigos segredos vêm à tona. 

O lado sutil de cenas de determinados filmes pode falar muito mais do que palavras ditas ao longo da história. Pegamos como exemplo "Gosto de Cereja" (1997) do mestre Abbas Kiarostami, onde vemos um protagonista lutando contra os seus desejos e querendo por fim através do suicídio. Para o olhar mais atento se percebe que o personagem é gay, mas o assunto nunca é tratado de uma forma explicita, principalmente pelo fato de o filme ser feito no Irã e cuja as questões LGBT ainda hoje é um grande tabu por lá.

Embora aja direitos e liberdade de expressão, essa questão ainda é vista como preconceito em alguns setores dos EUA, principalmente em estados como Texas. "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005), veio para nos mostrar que essas pessoas já existiam há muito tempo, mesmo em território conservador e opressor. É então que chegamos ao filme "Ataque dos Cães" (2021), onde o lado sutil desvenda muito mais sobre a pessoa do que meras palavras ditas.

Dirigido por Jane Campion, do filme "O Piano" (1993), o filme conta a história de Phil (Benedict Cumberbatch) e George (Jesse Plemons), dois irmãos ricos e proprietários da maior fazenda de Montana. Enquanto o primeiro é brilhante, mas cruel, o segundo é a gentileza em pessoa. A relação dos dois vai do céu ao inferno quando George se casa secretamente com a viúva local Rose (Kirsten Dunst). O invejoso Phil fará de tudo para atrapalhá-los, porém, o filho de Rose chamado Peter (Kodi Smit-McPhee) se torna uma peça misteriosa neste tabuleiro.

Jane Campion procura não fazer um prologo contando as raízes daquele cenário, mas sim logo nos apresentando os personagens e cuja as suas origens são reveladas através dos diálogos dos mesmos. Ao mesmo tempo ela nos revela um cenário que não é muito diferente daqueles vistos nos faroestes de antigamente, porém, aqui não há o embate entre o mocinho e bandido, mas sim seres humanos que duelam contra os seus próprios desejos reprimidos além de serem assombrados por lembranças do passado.

Falando nisso, é notório que os principais personagens da trama sejam atraidos por lembranças do passado, mais precisamente por pessoas que marcaram as suas vidas e mesmo depois de mortas afetam a vida dos personagens centrais da trama. Phil, por exemplo, é o que é graças ao Bronco Henry, personagem citado pelo mesmo quase a exaustão, mas nunca vemos o mesmo nem ao menos em flashback, mas a sua presença é sentida graças ao que Phil conta ao longo da história. Um artificio muito bem usado no clássico "Rebecca, a Mulher Inesquecível" (1940) e provando que fantasmas não precisam ser exibidos na tela, pois as lembranças por si só já afetam e assombram as pessoas.

Falando nisso, Rose é afetada pela presença machista de Phil, do qual o mesmo faz com que ela se lembre de um passado complexo com o seu falecido marido, mas cuja essa questão jamais é explicada, porém, faz com que levantemos a nossa própria teoria. Ela, por sua vez, não deseja que o seu filho Peter siga os passos do pai, ao ponto que a aproximação dele com Phil começa a se tornar um verdadeiro pesadelo para ela. Porém, Peter é um personagem enigmático, cujo os seus objetivos já são ditos nos primeiros minutos de projeção, mas quase nos esquecemos disso, pois acreditamos que haverá um novo percurso no momento em que ele se torna mais próximo ao Phil.

Todo esse jogo de personalidades se chocando um contra os outros somente funciona graças a um elenco impecável e disso o filme tem em abundancia. Benedict Cumberbatch nos brinda com a melhor atuação de sua carreira e cujo o lado machista do seu personagem não esconde um personagem complexo e cujo os seus desejos reprimidos o levam para um novo cenário quando o mesmo se aproxima de Peter. Esse, por sua vez, é construído de uma forma calculada pelo jovem ator  Kodi Smit-McPhee e cuja a imagem frágil de seu personagem não esconde um ar misterioso e que joga ao seu favor desde que isso ajude no bem estar de sua mãe. Falando nela, Kirsten Dunst nos brinda aqui com um dos seus personagens mais complexos de sua carreira e sendo algo que não se via desde a sua atuação em "Melancolia" (2011).

O ato final, por si só, pegará muitas pessoas desprevenidas, mas somente aquelas que não notaram as sementes que foram plantadas ao longo da história.  Jane Campion criou um filme em que a sugestão é a palavra de ordem dentro da trama e da qual move os personagens do começo ao final dessa jornada. Com cenas bem detalhas, cuja a câmera sempre foca as ações e expressões dos seus protagonistas, o filme se torna rico visualmente e complexo em seus simbolismos e cujo os mesmos estão quase sempre presentes em volta desses personagens.

"Ataque dos Cães" é um faroeste psicológico, do qual os seus personagens são movidos por suas emoções reprimidas e cujo os fantasmas do passado os empurram para serem colocados em um caminho sem volta.  

Onde Assistir: Netflix. 

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: 'Doutor Gama'

Nota: Segue a programação do Clube de Cinema no próximo sábado. Filme: "Doutor Gama". Local: Sala Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana. Data: 04/12/2021, sábado, às 10:15 da manhã.

O fim da escravidão no Brasil ocorreu em 13 de maio de 1888, porém, sendo um dos últimos países do mundo a decretar o fim dessa vergonha dentro de nossa história da humanidade. Porém, em tempos atuais em que o fascismo impera no Palácio do Planalto, parece que surgiu de uns tempos para cá homens brancos que se acham no direito de calar a voz de pessoas negras e tendo o desejo de colocar as mesmas novamente nas senzalas. "Doutor Gama" (2021) vem para nos dizer que essa luta pela liberdade já existia muito antes do fim da escravatura e que essas vozes não foram caladas ontem e tão pouco serão caladas hoje.

Dirigido por Jeferson De, Doutor Gama é um filme biográfico sobre a vida do escritor, advogado, jornalista e abolicionista Luiz Gama, uma das figuras mais relevantes da história brasileira. Ele utilizou todo seu conhecimento sobre as leis e os tribunais para libertar mais de 500 escravos durante sua vida. Nascido de ventre livre, Gama foi vendido como escravo aos 10 anos para pagar dívidas de jogo de seu pai, um homem branco. Mesmo escravizado, ele conseguiu se alfabetizar, assim conquistou sua liberdade, se tornando um dos mais respeitados advogados de sua época.

Confira a minha crítica já publicada clicando aqui. 


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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Cine Dica: Programação - 2 a 9 de dezembro de 2021 na Cinemateca Capitólio

 SESSÕES ESPECIAIS DE CLÁSSICOS NA MOSTRA DE CINEMAS AFRICANOS

Cabeça de Nêgo

Na sexta-feira, 03/12, às 19h30, a Mostra de Cinemas Africanos e a Cinemateca Capitólio apresentam uma edição especial do Projeto Raros com a exibição do filme O Exilado, o último lançado pelo pioneiro nigerino Oumarou Ganda, protagonista e co-criador do seminal Eu, Um Negro, de Jean Rouch. Na quarta-feira, 8/12, às 19h, ganha exibição o documentário Câmera da África, do tunisiano Férid Boughedir, que apresenta 20 anos de história do cinema africano e será comentado por Pedro Henrique Gomes, pesquisador dedicado às primeiras décadas das cinematografias do continente.

Com curadoria de Ana Camila Esteves, a Mostra de Cinemas Africanos tem apoio da Cinemateca da Embaixada da França e do Institut Français.


Mais informações sobre a mostra: http://www.capitolio.org.br/novidades/4754/iii-mostra-de-cinemas-africanos/


CABEÇA DE NÊGO SEGUE EM EXIBIÇÃO

Cabeça de Nêgo, longa-metragem de Déo Cardoso inspirado nos escritos dos Panteras Negras, segue em exibição até o dia 8 de dezembro. O valor do ingresso é R$ 16,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/4730/cabeca-de-nego/


GRADE DE HORÁRIOS

2 a 9 de dezembro de 2021


2/12 (quinta-feira)

15h – Cabeça de Nêgo

17h – Run

19h – Você Morrerá aos 20 Anos


3/12 (sexta-feira)

15h – Cabeça de Nêgo

17h – Nó na Cabeça

19h30 – Projeto Raros Especial: O Exilado


4/12 (sábado)

15h – Cabeça de Nêgo

17h – Rua do Saara, 143

19h – Falando Sobre Árvores


5/12 (domingo)

15h – Cabeça de Nêgo

17h – Você Morrerá aos 20 Anos

19h – Nossa Senhora do Nilo


7/12 (terça-feira)

15h – Cabeça de Nêgo

17h – Falando Sobre Árvores

19h – Mãe, Estou Sufocando


8/12 (quarta-feira)

15h – Cabeça de Nêgo

17h – Programa de Curtas

19h – Câmera da África + debate com Pedro Henrique Gomes


9/12 (quinta-feira)

15h – A Noite do Fogo

17h – Lamb

19h – Navegando até Kinshasa

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (02/12/21)

 King Richard: Criando Campeãs

Sinopse: King Richard: Criando Campeãs mostra a jornada ao estrelato das tenistas Venus e Serena Williams. Determinado em fazer de suas filhas atletas medalhistas.



Clifford: O Gigante Cão Vermelho

Sinopse: Clifford era um pequeno filhotinho de cachorro vermelho que vivia em uma casa repleta de amor e cuidado. Porém, o amor de sua jovem dona, Emily Elizabeth, por ele é tão grande, que o cão cresce até atingir um tamanho gigantesco.


Missão Resgate

Sinopse: Depois que uma distante mina de diamantes desmorona na região norte do Canadá, um motorista de caminhão (Liam Neeson) faz o impossível para conseguir atravessar o gelo e resgatar com vida os mineradores soterrados durante o acidente. 


Mostra-me o pai

Sinopse: Todo mundo tem uma história de pai único. Seja positivo ou doloroso, é sempre pessoal e pode afetar profundamente a essência de nossa identidade e direção de nossas vidas. 



Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City

Sinopse: O novo filme de Resident Evil intitulado Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City se passa quando uma vez próspera empresa farmacêutica Corporação Umbrella que atuava em Raccoon City agora é nada mais do que uma cidade fantasma. 



A MÃO DE DEUS

Sinopse: A Mão de Deus conta a história de um menino, Fabietto Schisa (Filippo Scotti), na tumultuada Nápoles dos anos 1980. 



VIGARISTAS EM HOLLYWOOD

Sinopse: Robert de Niro é Max Barber, um antigo produtor de cinema. Dado o seu último fracasso cinematográfico, Max tem a vida ameaçada por uma dívida com o chefe da máfia Reggie Fontaine. Para ganhar dinheiro e pagar a sua dívida, Max tem a “grande” ideia de produzir um filme apenas para matar o protagonista — Duke Montana (Tommy Lee Jones), um velho alcoólico — e ficar com o dinheiro do seguro. 


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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Cine Dica: Em Cartaz: 'Galeria Futuro'

Sinopse: A beira da falência, a administração da galeria é surpreendida com a proposta milionária de um pastor que quer transformar o local em uma igreja evangélica. Arrasados com a possibilidade de perder suas lojas, o trio precisa encarar o presente, vencer limitações e confrontar seu futuro. 

A onda nostálgica do universo pop de tempos mais antigos está impregnando cada vez mais o mundo atual e ganhando mais adeptos, principalmente através daqueles que relembram muito dos bons tempos da música e do cinema. Ao mesmo tempo, há uma constatação que é preciso seguir em frente, mesmo quando os tempos mais alegres se tornam cada vez mais sedutores. "Galeria Futuro" (2021) fala sobre tempos nostálgicos que não voltam mais, mas tudo turbinado de uma forma bem humorada e descompromissada.

Dirigido por Fernando Sanches e Afonso Poyart, o filme conta a história de Valentim (Marcelo Serrado), Kodak (Otavio Muller) e Eddie (Ailton Graça), três amigos de infância que trabalham como lojistas na Galeria Futuro, um centro comercial no Rio de Janeiro. A beira da falência, a administração da galeria é surpreendida com a proposta milionária de um pastor que quer transformar o local em uma igreja evangélica. Arrasados com a possibilidade de perder suas lojas, o trio precisa encarar o presente, vencer limitações e confrontar seu futuro.

O primeiro ato faz recapitulação relâmpago sobre o cenário principal da trama além da origem do trio central que irá nos convidar para essa comédia. Com uma edição ágil, alinhada com desenhos bem criativos, o filme se torna interessante pelo uso de uma linguagem pop e que faz as pessoas fisgarem várias referências, desde aos filmes clássicos como também as músicas de sucesso tocadas em nosso tempo. Curiosamente, os realizadores foram até mesmo bem corajosos ao inserir drogas ilícitas dentro da trama como mote principal, mas tudo embalado com um humor descompromissado e gostoso de ser assistido.

O trio central está ótimo em cena, já que eles possuem um entrosamento que beira a perfeição e não me surpreenderia se os atores estivessem se divertindo com suas próprias piadas durante as filmagens. Já Luciana Paes me surpreendeu na construção de sua personagem, já que a sua Paula me pareceu muito com a Dona Hermínia do nosso eterno Paulo Gustavo e sempre roubando a cena quando surge na tela. Já Mihem Cortaz faz o que pode ao interpretar um bandido caricato, mas que não faz feio perante ao restante do elenco.

O ato final não passa de uma grande brincadeira sobre os tempos de nostalgia, dos quais presta uma homenagem aos bons e velhos filmes de sessão da tarde e tudo dosado com momentos pra lá de absurdos. O final não empolga, mas ao menos me divertiu até o ponto da história. "Galeria Futuro" é pura bobagem criada por esses tempos de nostalgia que nós sentimos e cujo o passado se torna cada vez mais dourado. 


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