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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - 'Livros Restantes'

Sinopse: De mudança para Portugal, Ana, professora de literatura, doa seus livros e, os que restaram, devolve para aqueles que a presentearam com as obras, vindas com dedicatórias especiais. Ela entende que está é uma maneira de dizer adeus ao passado.  

Uma vez que você lê um livro você se torna rico, já que ele lhe dá recursos para viajar para outros mundos, seja ele ficção ou realidade, mas desde que você abra a sua mente e consiga adentrar uma nova janela para a sua vida. Além disso, os livros podem ser uma parte específica de sua história, sendo que a própria pode até mesmo se tornar um livro um dia. "Livros Restantes" (2025) fala sobre a mudança de vida de uma protagonista, mas não se esquecendo do papel primordial dos livros e sobre as pessoas que haviam lhe dado.

Dirigido por Marcia Paraiso, o filme conta a história de Ana Catarina (Denise Fraga), uma mulher de meia idade e que vive em uma comunidade pesqueira em Florianópolis. Decidida a se mudar para Portugal, ela parte para uma pequena jornada em devolver cinco livros marcantes a quem os presenteou. Cada reencontro despertou memórias.  reflexões sobre sua a sua vida e revelando como a literatura pode lhe abrir portas sobre a sua vida, além de ser um fio condutor entre o passado e o presente de forma sincronizada.

Rodado em Florianópolis, o filme é uma espécie de homenagem à cidade, tendo como cenário principal a Barra da Lagoa, mas também locações no Pântano do Sul, Sambaqui e outras localidades. Com a sua câmera na mão, Marcia Paraiso grava as cenas dos locais históricos com carinho, como se cada esquina onde a protagonista passa possui um teor histórico e sendo que isso é fortalecido principalmente quando surge em cena imagens criadas em Super8. Isso serve de preparativo para conhecermos melhor Ana Catarina, que decide mudar a sua vida indo para Portugal, mas não abandonando as suas memórias através dos livros e como cada pessoa que deu de presente para ela possui um grande significado.

Como não poderia deixar de ser Denise Fraga novamente dá um verdadeiro show de interpretação, mesmo em um ano do qual ela já havia me surpreendido em "Sonhar com Leões", de Paolo Marinou-Blanco. Porém, se naquele filme a sua personagem foi modelada com um humor ácido, aqui a sua personagem Ana nos transmite sobre alguém que tem muitas histórias para se contar, mas que decide começar do zero quando toma a decisão de se mudar. Porém, a sua partida não seria um ponto final de sua história, pois o que abandona são histórias pendentes e tendo os livros como papel primordial no enredo.

Vale destacar as outras atuações em cena, em especial da atriz Vanderleia Will, que rouba a cena quando o irmão de Ana, interpretado pelo ator Renato Turnes, faz uma revelação para ela e cuja reação da personagem é algo que impressiona. Com elenco escolhido a dedo, cada um em cena dá um complemento para atuação de Denise Fraga e fazendo com que o seu desempenho cresça na medida em que o tempo passa. Vale destacar também a cena da confraternização familiar e cuja explosão de fúria da protagonista me remeteu imediatamente ao filme pertencente ao movimento Dogma intitulado "Festa de Família" (1998).

No saldo geral é um filme que dá valor à cultura, seja ela literária, como também a própria cidade em si dentro da trama. Ao mesmo tempo é um longa que dá valor sobre a nossa jornada, de como ela é significativa e que cada pessoa que cruzou durante a nossa vida tem um papel fundamental para o nosso desenvolvimento como pessoa. Quem sabe um dia cada um de nós tenhamos a nossa história sendo contada um determinado livro e que poderá estar escondido em uma determinada prateleira futura.

"Livros Restantes" não é somente declaração de amor com relação a cidade de Florianópolis, como também uma síntese sobre o poder de um livro e como ele pode moldar a vida de uma pessoa como um todo. 

Nota: O filme estreia 11/12 nos cinemas. 

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Cine Dica: Programação Cinemateca Capitólio - 20 a 26 de novembro de 2025

Ata-Me

FILME DE ANTÔNIO PITANGA NO PROJETO RAROS

Na sexta-feira, 21 de novembro, às 19h30, o Projeto Raros apresenta, na Cinemateca Capitólio, Na Boca do Mundo, primeiro longa-metragem dirigido pelo ator Antônio Pitanga. Entrada franca.

Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/9450/projeto-raros-na-boca-do-mundo/


ATA-ME NA SESSÃO RECONTO

No sábado, 22 de novembro, às 18h30, o Coletivo Reconto convida o público para um debate sobre o filme Ata-me, dirigido por Pedro Almodóvar, logo após a exibição do longa na Cinemateca Capitólio. A proposta é abrir um espaço de conversa onde o cinema encontra a psicanálise — e onde o pensamento pode se deslocar a partir das imagens. A entrada custa R$10, com ingressos à venda no dia, a partir das 17h30, diretamente na bilheteria da Cinemateca. O pagamento é feito somente em dinheiro.

Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/9459/sessao-reconto-ata-me/


LÔ BORGES, JUDIT ELEK E CINEMA COLOMBIANO

A partir de domingo, 23 de novembro, a Cinemateca Capitólio celebra a vida e a arte de Lô Borges e apresenta sessões gratuitas do filme Lô Borges – Toda Essa Água, dirigido por Rodrigo de Oliveira e Vânia Catani. No mesmo dia, às 16h30, uma sessão gratuita do filme colombiano Um Poeta, de Simon Mesa Soto, será realizada dentro do evento mundial Europe–Latin America Cinema Night.

Nos dias 22 e 23 de novembro serão realizadas as últimas sessões da mostra Judit Elek: Uma ilha em terra firme, dedicada a uma das pioneiras diretoras do cinema húngaro.

Mais informações: https://www.capitolio.org.br/programacao/


GRADE DE HORÁRIOS

20 a 26 de novembro de 2025


20 de novembro (quinta-feira)

15h – O Último Episódio

17h – The Mastermind

19h – Ouvidor + PX Origens


21 de novembro (sexta-feira)

15h – O Último Episódio

17h – The Mastermind

19h30 – Projeto Raros: Na Boca do Mundo


22 de novembro (sábado)

15h – Rapacidade

16h – O Despertar

18h30 – Sessão Reconto: Ata-Me


23 de novembro (domingo)

15h – Lô Borges – Toda Essa Água

16h30 – Um Poeta

18h30 – O Processo de Martinovics e dos Jacobinos Húngaros


25 de novembro (terça-feira)

15h – O Último Episódio

17h – The Mastermind

19h – O Cônsul de Bordeus


26 de novembro (quarta-feira)

15h – O Último Episódio

17h – The Mastermind

19h30 – Cinelimite: A Onda de Filmes Queer em Super-8 da Paraíba

domingo, 16 de novembro de 2025

Cine Dica: O Cineclube Torres exibe na próxima sessão o documentário "À procura de Vivian Maier"

 O filme apresenta analogias com um projeto realizado recentemente pelo ponto de cultura sobre o resgate de um acervo fotográfico particular.

Finding Vivian Maier ("À procura de V.M." ou "A Fotografia Oculta de V. M.) é um documentário estadunidense de 2013 dirigido por John Maloof e Charlie Siskel. Na obra se reconstroem os fortuitos acontecimentos que levaram à descoberta, póstuma, da vida e da obra da fotógrafa Vivian Maier, hoje considerada a maior fotógrafa de rua estadunidense. O filme foi indicado em 2015 ao Oscar de melhor documentário de longa-metragem.

O longa foi escolhido para integrar o ciclo de novembro, sobre a fotografia, exatamente por alguma semelhança com a realização de um projeto do cineclube de digitalização e catalogação do acervo do fotógrafo Jacob Prudêncio Herrmann. O projeto, realizado com recursos advindos da Lei Paulo Gustavo do Governo Federal através de um edital da Secretaria de Estado da Cultura do RS e coordenado pelo artista Jorge Herrmann, será apresentado em Torres em uma exposição cuja inauguração está marcada para dia 22, às 18h, na Galeria Ten Caten.

O Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos devidamente formalizada e regularizada, não só é cineclube inscrito na Agência Nacional do Cinema e no Conselho Nacional de Cineclubes, mas é Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo Instituto Brasileiro de Museus, Equipamento de Animação Turística certificado pelo Ministério do Turismo (Cadastur) e Biblioteca Comunitária.


Serviço:

O que: Exibição do filme  "À procura de Vivian Maier", de John Maloof e Charlie Siskel (EUA) - 1h24m

Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres

Quando: Segunda-feira, 17/11, às 20h

Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).

Cineclube Torres

Associação sem fins lucrativos

Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva

Ponto de Memória – Instituto Brasileiro de Museus

Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística - Cadastur

CNPJ 15.324.175/0001-21

Registro ANCINE n. 33764

Produtor Cultural Estadual n. 4917

Cine Dica: “Consciência Negra” é a nova mostra da Sala Redenção

A Sala Redenção – Cinema Universitário apresenta, entre os dias 17 e 19 de novembro, a mostra “Consciência Negra”. Com sessões gratuitas e abertas ao público em geral, a programação reflete sobre a presença negra no cinema e apresenta um modo de pensar e criar o mundo que rompe com as hierarquias coloniais da imagem, afirmando o audiovisual como território de liberdade.

A mostra estreia nesta segunda-feira, dia 17, às 16h, com o documentário “Dorival Caymmi – um homem de afetos” (2019), que revela o universo sensível do compositor que trouxe para a música brasileira sua identidade de raízes africanas. À noite, a exibição do filme “O poeta da consciência negra – Oliveira Silveira” (2022), que retrata a trajetória do intelectual gaúcho, é seguida de roda de conversa com Bira Toledo e Ronald Augusto.

A programação de terça-feira, dia 18, inicia com o aclamado “Branco sai, preto fica” (2015), de Adirley Queirós, e segue com uma sessão dos curtas-metragens “O tempo” (2023), “Filhas de lavadeiras” (2019), “Cinzas” (2015) e “Jeguatá Xirê” (2024), seguida de bate-papo com as equipes realizadoras.

Na quarta-feira, último dia da mostra, o Sala Redenção apresenta, às 16h, “A pequena vendedora de sol” (1999), drama senegalês do diretor Djibril Diop Mambéty (2019). Às 19h, a exibição de “Marte Um” (2022), representante brasileiro no Oscar 2023, encerra a programação. “Consciência Negra” é uma realização da Sala Redenção em parceria com a Casa de Cultura Mario Quintana, Descoloniza Filmes, Embaúba Filmes, Sesc, SescTV e Vitrine Filmes.

Confira a programação completa no site oficial da sala clicando aqui.  

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Cine Especial: 'Ghost in the Shell - O Fantasma do Futuro - 30 Anos Depois'

Quando Philip K. Dick escreveu o seu livro "Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?" talvez o mesmo nem imaginava que a sua obra chegaria tão longe. O livro deu origem a "Blade Runner" (1982), um dos filmes mais cultuados de todos os tempos e que levantou diversas questões sobre o que nos faz realmente humanos perante a possibilidade da própria inteligência artificial questionar e desejar em querer viver. Curiosamente, no mesmo ano em que o filme de Ridley Scott foi lançado, no Japão o roteirista e desenhista Katsuhiro Otomo lançou o seu mangá "Akira", obra que posteriormente renderia uma incrível adaptação para o cinema em 1988 e que possuía os mesmos questionamentos existencialistas vistos a partir do conceito levantado inicialmente por Philip K. Dick.

Tudo isso gira em torno do conceito Cyberpunk, palavra originada a partir da cibernética, traz uma visão de universo underground da sociedade, ou seja, visão de contracultura, pois foge dos padrões impostos na intenção de obter novos espaços para expressão. Simplificando, uma realidade em que humanos e a inteligência artificial se separam somente através de uma linha muito fina e fazendo a gente questionar em que ponto começa e termina o lado humano deste cenário pessimista. Juntando tudo isso chegamos então a "Ghost in the Shell - O Fantasma do Futuro" (1995), filme que está completando trinta anos e que até hoje nos levanta vários questionamentos.

Dirigido por Mamoru Oshii, e com roteiro de Masamune Shirow que é autor do mangá que deu origem ao projeto, o filme se passa no ano de 2029, onde o mundo se tornou um local altamente informatizado, a ponto de os seres humanos poderem acessar extensas redes de informações com seus ciber.-cérebros. A agente cibernética Major Motoko é a líder da unidade de serviço secreto Esquadrão Shell, combatente do crime. O governo informa ao grupo de que o famoso hacker conhecido "Mestre das Marionetes", especialista em invadir e controlar o ciber-cérebro das pessoas, está no Japão.

Ja na abertura o filme já nos diz que estamos diante de algo diferente, tanto para época do seu lançamento, como até mesmo para os dias de hoje. Alinhado com os melhores técnicos de animação do Japão, Mamoru Oshii criou um longa em que o desenho tradicional se alinhou com uso do CGI em animação que na época ainda era novidade para o grande público, mas que já havia dado sinais de que mudaria o mercado cinematográfico a partir de filmes como "Parque dos Dinossauros" (1993) e "Toy Story" (1995). O que se vê na tela é a união perfeita destes dois mundos, onde um não se sobressai sobre o outro, mas sim colaboram para nos brindar com um grande espetáculo.

Se percebe, por exemplo, como os realizadores buscaram cenários reais para a criação do universo futurístico, onde podemos reconhecer facilmente a cidade de Tóquio, como se ela tivesse transcendido para algo novo e poucas vezes visto no cinema. Assim como "Blade Runner, o longa de Mamoru Oshii é um daqueles tipos de filmes com tantos detalhes visuais que quando você revê a obra mais de uma vez parece que estamos diante de algo que não havia sido captado anteriormente. Se isso é sentido pelo lado visual, o mesmo pode ser dito na questão roteiro que é desde já fantástico.

Durante todo o filme a protagonista Major Motoko fica se questionando até onde ela é humana, se as suas lembranças são verdadeiras e se não existe a possibilidade de estar sendo manipulada por algo maior. Por conta disso, o antagonista o mestre dos Fantoches acaba sendo uma espécie de reflexo de suas dúvidas, já que ele é uma inteligência artificial que vaga livremente por todo o sistema, mas que enxerga limitações a partir do momento em que acredita que seja necessário fazer parte de um corpo humano. O encontro entre os dois personagens culmina em um final antológico e que se casa com a proposta principal da obra em apresentar algo novo a partir da fusão do modo tradicional e computadorizado na realização do longa e ser apresentado para o grande público.

Não posso deixar de mencionar a fantástica trilha sonora do longa composta por Kenji Kawai, que buscou usar elementos da música folclórica Búlgara misturadas com a tradicional japonesa e resultando em outro elemento técnico, porém, bastante orgânico e se tornando uma peça essencial para o longa como um todo. Curiosamente, a primeira vez que eu soube sobre o filme foi exatamente no ano de seu lançamento através de uma matéria da revista semanal Heróis, quando o longa foi exibido na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. Posteriormente a distribuidora FlashStar cogitou exibir Ghost in the Shell nos cinemas antes de lançar direto em vídeo, em 1998, e DVD, em 2001.

Revendo o filme nos damos conta que ele não somente envelheceu muito bem, como também serviu de inspiração para a criação de novos longas metragens. As próprias irmãs Lana Wachowski e Lilly Wachowski disseram que eram grandes fãs do longa japonês e que buscaram inspiração nele para a realização de "Matrix" (1999), sendo que isso é comprovado principalmente nos famosos algoritmos do filme e que são muito semelhantes ao que é visto no longa de Mamoru Oshii. Claro que houve também outros longas metragens, e até mesmo uma versão norte-americana, na tentativa de repetir o mesmo feito, mas nada que supere essa grande obra como um todo.

Trinta anos já se passaram, mas "Ghost in the Shell - O Fantasma do Futuro" ainda é um marco da ficção científica e que mudou a forma de se fazer animes para o cinema. 


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Cine Especial: Próxima Sessão Clube de Cinema - "Todos já sabem" na Cinemateca Capitólio

Nosso encontro deste sábado será às 10h15 da manhã, na Cinemateca Capitólio, com a exibição de Todos Já Sabem (Todos lo saben, 2018), do premiado cineasta Asghar Farhadi, diretor de dois vencedores de Melhor Filme Estrangeiro (A Separação e O Apartamento) no Oscar. Filmado na Espanha e protagonizado por Penélope Cruz, Javier Bardem e Ricardo Darín, o longa conduz um suspense familiar de atmosfera intensa, em que o desaparecimento de uma jovem desencadeia segredos, culpas e ressentimentos de uma comunidade marcada por laços frágeis e verdades não ditas. Com seu olhar sensível e preciso, Farhadi transforma o drama em uma reflexão sobre confiança, amor e as fissuras invisíveis que unem e separam as pessoas.


Confira os detalhes da sessão:


SESSÃO DE SÁBADO NO CLUBE DE CINEMA

📅 Data: Sábado, 15/11/2025, às 10h15 da manhã

📍 Local: Cinemateca Capitólio

Rua Demétrio Ribeiro, 1085 – Centro Histórico, Porto Alegre


Todos Já Sabem (Todos lo saben)

Espanha, 2018, 132 min, 14 anos

Direção: Asghar Farhadi

Elenco: Penélope Cruz, Javier Bardem, Ricardo Darín, Bárbara Lennie, Inma Cuesta

Sinopse: Laura retorna com os filhos da Argentina à aldeia onde nasceu, na Espanha, para o casamento da irmã. O reencontro familiar, porém, é abalado pelo súbito desaparecimento de sua filha adolescente. À medida que a investigação avança, emergem segredos e tensões que revelam as fragilidades de cada relação e o peso do que se tentou esconder.

Sobre o Filme:  Ao lado do já falecido Abbas Kiarostami, o cineasta  Asghar Farhadi tem nos brindado com a sua visão autoral com relação ao universo iraniano do qual ele vive e provando que, com uma ideia na cabeça e uma câmera na mão, todos os percalços impostos em seu país podem ser sim driblados para realização de um grande espetáculo. Em "Procurando Elly" (2010), por exemplo, Farhadi  cria um suspense psicológico, onde segredos não revelados podem acarretar sérias consequências para os personagens que a muito tempo carregam determinadas feridas vindas do passado. Eis que no outro lado do mundo o cineasta nos brinda com o filme “Todos Já Sabem”, onde se revela que determinados segredos precisam sim vir à tona, antes que todos se corroem perante a dor de uma perda e da qual poderia ser evitada.   

Na trama, Laura (Penélope Cruz) viaja para a sua cidade natal na Espanha para visitar a sua família e participar de um casamento. Lá, ela revê velhos amigos, como no caso de Paco (Javier Barden). Porém, durante as festividades, a filha de Laura desaparece e desencadeando uma corrida contra o tempo.  

Confira a minha crítica já publicada clicando aqui. 

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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Cine Dica: Cinesemana de 13 a 19 de novembro de 2025

A cinesemana de 13 a 19 de novembro traz quatro estreias na nossa programação, representativas de várias nacionalidades e estilos cinematográficos. Um dos destaques é FRANKENSTEIN, adaptação do mexicano Guillermo del Toro para um dos maiores clássicos de terror da literatura mundial. Os dilemas da adolescência estão presentes em CORAÇÕES JOVENS, um drama intimista rodado entre Holanda e Bélgica, enquanto os problemas da terceira idade dão o tom de QUERIDO TRÓPICO, protagonizado pela grande atriz chilena Paulina García. A lista de estreias se completa com A QUEM EU PERTENÇO, uma coprodução entre Tunisia e França e que propõe uma reflexão sobre o papel da maternidade.

Sucesso absoluto de público, O AGENTE SECRETO, de Kleber Mendonça Filho, continua em cartaz com uma sessão noturna. A produção brasileira segue representada por outros três títulos: O ÚLTIMO AZUL, de Gabriel Mascaro; MALÊS, dirigido e protagonizado por Antonio Pitanga; e ENTERRE SEUS MORTOS, novo terror de Marco Dutra. 

Entre as sessões especiais, o público terá a oportunidade de conferir os curtas TRAPO e GAMBÁ, vencedores do Festival de Gramado, e mais uma sessão do Clube de Leitura Jane Austen, com a exibição de AS PATRICINHAS DE BEVERLY HILLS.

Confira a programação completa no site oficial da cinemateca clicando aqui.