A
 programação de setembro da Sala Redenção está bastante intensa. 
Inclusive ela começa um dia antes, dia 31 de agosto, para dar conta de 
todas as programações:
- 31 de agosto e 01 de setembro – o curso
Cinefilia
 e Crítica de Cinema no Rio Grande do Sul, com a jornalista, crítica e 
professora de cinema Fatimarlei Lunardeli. Serão dois encontros, de três
 horas, abordando aspectos 
 da recepção do cinema a partir dos debates ocorridos na França da 
metade do século XX. Lunardeli foi uma das primeiras curadoras da Sala 
Redenção;
- mostra Cinema pelo Mundo – Em parceria com O Sesc/RS, exibiremos 09 (nove) filmes, de diferentes gêneros e nacionalidades,
 todos eles pouco visto no circuito comercial, premiados em diferentes festivais pelo mundo. São eles:
O Abraço da Serpente (2016), A ilha do Milharal (2015); Cemitério do Esplendor (2015), 
A passageira (2015); Anistia (2011), Paulina (2016),  Assim que abro meu olhos (2015),
Nossa irmã mais nova (2015); e Garota Sombria Caminha pela noite (2014).
- Mostra Sylvio Black 8.0 – Filmes na Outra Margem – comemoração nacional pelos oitenta anos de vida do cineasta Sylvio
 Black, autor de 38 filmes e detentor de 76 prêmios nacionais e internacionais.
- Cinemas e Rede – exibição de Abaixondo a Máquina 2 – No limite da Linha, direção de Guillermo Planel
Parceiros da Sala Redenção
- Projeto Incluir – Mulher do pai, direção Cristiane Oliveira
- Cinedhebate Direitos Humanos – Feitiço do R+Tempo, direção de Harold Ramis
- Singularidades – Ainda Orangotangos, direção Gustavo Spolidoro
Abaixo toda a programação completa com as apresentações.
Sala Redenção 30 anos !
Agradeço desde já pela divulgação.
Tânia Cardoso de Cardoso
Coordenadora e curadora
Sala Redenção – Cinema Universitário
(51) 3308-4081
CINEFILIA E CRÍTICA
DE CINEMA NO RIO GRANDE DO SUL
O curso Cinefilia e
Crítica de Cinema no Rio Grande do Sul aborda aspectos da recepção do cinema a
partir dos debates ocorridos na França da metade do século XX.  Em torno da mítica revista Cahiers du Cinéma,
e do crítico André Bazin, desdobrou-se a experiência apaixonada de assistir,
debater e escrever sobre filmes. Essa paixão, que repercutiu em várias partes
do mundo, aconteceu também em Porto Alegre, como atividade cineclubista e em
torno da figura catalisadora do crítico P. F. Gastal. Do movimento cineclubista
surgiram as salas alternativas de cinema, nos anos 80, incluindo a Sala
Redenção. O curso aborda como a cinefilia segue viva e está hoje revigorada
pelas facilidades das novas tecnologias de acesso e exibição de filmes de todas
as épocas e gêneros. O Curso será ministrado por Fatimarlei Lunardelli,
jornalista, escritora, professora e crítica de cinema. Lunardelli foi, de 1989
a 2002, programadora da Sala Redenção Cinema Universitário. Foi também professora
do Curso de Realização Audiovisual da Unisinos, responsável pelas disciplinas
de Teorias do Cinema, Crítica Cinematográfica e Análise Fílmica. Atuou como
jornalista na UFRGS, participando, com Miriam Rossini, do Núcleo de Cinema e
Comunicação. É sócia fundadora da ACCIRS, Associação de Críticos de Cinema do
Rio Grande do Sul, da qual é editora do site e integra a ABRACCINE, entidade
representativa da crítica de cinema no Brasil.
31 de agosto |
quinta-feira | 16h às 19h
 
bordagem histórica
da cinefilia
 
- Origem do
cineclubista e da crítica cinematográfica na França do início do século XX
- Cinefilia e a
revista Cahiers du Cinéma nos anos 1950
O cineclubista no
Brasil e o Clube de Cinema de Porto Alegre
01 de setembro |
sexta-feira | 16h às 19h
Cinefilia e crítica
cinematográfica no Rio Grande do Sul
- História da crítica
e os embates dos anos 60
- Do cineclubismo
surgem as salas alternativas
- As transformações
tecnológicas e a renovação da cinefilia
CINEMA PELO MUNDO
Em setembro, a Sala Redenção – Cinema universitário, em parceria com Sesc/RS, apresenta mais uma edição de
Cinema pelo Mundo. Serão exibidos nove filmes de diferentes gêneros e nacionalidades. Para abrir a programação, o premiado longa colombiano
O abraço da Serpente (2016), filme de várias camadas, que nos 
oferece a possibilidade de diferentes viagens (todas deslocadas), 
dependendo do ângulo que se olha: etnográfica, sociológica, histórica, 
antropológica, mítica e temporal – apenas para citar
 algumas. O filme trata da viagem de um explorador e estudioso alemão 
pelo rio Amazonas para encontrar uma planta lendária que pode ser uma 
alternativa de cura. Ao mesmo tempo, relata a viagem, pelo mesmo rio, de
 outro explorador pesquisador que leva em mãos
 o livro do primeiro. O que assistimos é uma mistura de culturas, 
histórias – em tempos diferentes – do encontro com os povos indígenas da
 região. A tentativa de seguir o mesmo caminho, o mesmo percurso, com o 
mesmo Xamã, pelo mesmo rio, simbolicamente alude
 ao pensamento do filósofo grego Heráclito, de que 
o mundo é fluxo permanente em que nada permanece idêntico a si mesmo. A 
relação entre mundo selvagem e mundo civilizado, entre a sabedoria da 
natureza e da ciência são colocadas de forma esplêndida pelas lentes e 
direção de Ciro Guerra. Mais, ele nos leva a
 uma experiência contraditória a respeito do impacto das pesquisas 
antropológicas, e de colonização e de catequização, já que somos não 
apenas espectadores, mas herdeiros diretos dessa tradição. Um filme que 
exige olhos, pensamento e alma para poder ser compreendido
 em certa medida. 
A ilha do Milharal
 (2015)
 é um filme de ciclos, de poucos personagens, de raros diálogos, de 
muito silêncio e de várias delicadezas. Ele se passa em uma pequena 
ilha, entre dois rios, na qual habitam uma neta e um avô. É mínimo, 
pequeno, mas dependendo do ponto de vista é grandioso
 e abundante, intenso e contemplativo. Para falar sobre o longa é 
impossível fugir dos adjetivos ou dos superlativos, pois há nele uma 
força imensa. Eis a contradição. Seja dos personagens ou da natureza – 
duas forças que ora se unem, ora lutam uma contra a
 outra. A natureza, o plantio, de forma alegórica nos falam de 
transformação. De uma menina, de um senhor, de um país. Pois há no meio 
disso tudo uma guerra.
A ilha do Milharal, direção de George Ovashvili, tem como pano de
 fundo (pouco citada, mas com consequências na vida dos personagens) a 
guerra da Abecásia contra a Geórgia, após o fim da União Soviética, 
entre 1992 e 1993. Um filme pequeno, mas ao mesmo
 tempo imenso. Frágil, porém de luta. De resignação e sabedoria.
O
 realizador tailandês Apichatpong Weerasethakul é conhecido como um 
cineasta da contemplação e das sensações. É conhecido também por 
realizar filmes
 abordando sempre a cultura e as tradições de sua terra natal. Seus 
filmes, de forma simbólica, falam sobre a dificuldade do desapego da 
vida terrena, das difíceis e distantes relações familiares que as ditas 
regiões ocidentalizadas enfrentam até hoje. O realizador
 nos coloca frente a uma realidade dual, mas nela deus e natureza são um
 só, mito e verdade idem, e o fim apenas marca outro início (poderíamos 
pensar em seus filmes como budistas?).
Cemitério do Esplendor possui planos parados, movimento mínimo, 
buscando captar a sutileza de cada um desses movimentos. Mínimos. Aborda
 o cotidiano por meio de diálogos e situações aparentemente banais e de 
pouca importância para extrair deles uma sabedoria
 sutil. Do pequeno. Do singular. Do silêncio. Do comum. Dos movimentos 
não velozes. Uma crítica ao ritmo do mundo ocidental de civilização e à 
rapidez de uma sociedade fundada e sustentada na mercadoria, no lucro e 
no consumo como resposta às inquietações humanas.
 O que Cemitério do Esplendor nos propõe – com seus planos e 
enquadramentos – não é apenas uma experiência estética, que é vazia por 
si só. Ele nos propõe outro ritmo, outro olhar para deles surgir uma 
forma nova, ou melhor, um outro tempo de contemplação,
 ressignificando antigos hábitos que se perdem na vida corrida e 
frenética preconizada pela cultura ocidental. Há uma intenção de fundar,
 ou trazer de novo – através da construção de sua narrativa – a 
sabedoria do tempo dito morto, das coisas ditas desinteressantes
 que não valem ou não valem mais, mas que ficam ecoando por meio de 
imagens-fantasmas: eis o Cemitério do Esplendor.
A passageira (2015) é o primeiro longa do realizador peruano Salvador Del Solar. O processo
 de escrita do roteiro – a partir do romance de Alonso Cuento, A pasagera
 – durou nove anos. O filme trata de um acerto de contas. De forma bem 
diversa, também fala de fantasmas que atormentam a vida presente dos 
personagens. No filme, um ex-militar
 que trabalha como taxista tem a vida sacudida quando reencontra uma 
mulher que faz parte de seu passado, no tempo em que estava no exército 
em combate na guerra Ayacucho. A partir desse reencontro, o passado 
trágico dos envolvidos volta a atormentá-los. Agora
 o embate acontece entre aqueles que apenas querem esquecer, ou melhor, 
superar os acontecimentos para que possam viver uma vida em paz e 
aqueles que, ao contrário, não medem esforços para tentar se redimir e, 
assim, aliviar a culpa que carregam.
Anistia
 (2011), premiado no Festival de Berlim, é uma rara produção albanesa, 
com colaboração
 da Grécia, de baixo orçamento, com pouca ação e efeitos especiais. O 
filme relata a visita íntima de dois casais na prisão e, sobretudo, 
trata do encontro de duas pessoas com uma vida banal, pobre, e que 
visitam seus parceiros em uma prisão sem nenhuma privacidade
 (e também sem mais intimidade alguma). O longa não é uma obra de 
denúncia, de julgamento. Alguns personagens não têm rosto, apenas corpo.
 Sabemos que um homem e uma mulher estão presos por cometerem pequenos 
delitos. Até que um dia eles recebem a anistia e
 podem voltar para casa. Como retomar uma vida, uma rotina e uma relação
 que não existem mais?
Paulina
 (2016), direção do argentino Santiago Mitre é outro filme perturbador. 
Porque
 fala de estupro. De estupro coletivo. E da decisão que a vítima toma 
após o estupro, após a enorme violência que sofre. O questionamento já 
começa pela sua escolha profissional. A personagem, filha de um renomado
 juiz, desiste de seguir carreira na área do
 Direito e resolve dar aulas em uma escola pública em uma cidadezinha 
fronteira entre Argentina e Paraguai. Mais questionada será ainda após a
 enorme violência que sofre. Pelo Estado. Pelo pai. Pelo Namorado. 
Sobretudo pela polícia da delegacia local. Machismo
 e violência. Premiado na Semana da Crítica em Cannes, o longa tem o 
diretor brasileiro Walter Salles na produção.
Paulina é um filme corajoso, questionador, sem pegar leve ao 
abordar um problema grave desde sempre: o estupro, a violência contra a 
mulher. A forma, no entanto, que a personagem enfrenta a situação 
desencadeia uma série de questionamentos em cada um
 de nós. Sobre classe social, preconceito, e sobretudo sobre a violência
 expressiva em qualquer parte do mundo – ocidental ou não – contra a 
mulher.
Paulina é o segundo longa de Santiago Mitre, roteirista de vários
 filmes de Pablo Trapero. De novo: sexo sem consentimento é estupro. 
Violência. Crime. Em qualquer parte do mundo.
Assim que abro meus olhos
 (2015), primeiro longa da tunisiana Leyla Bouzid, é um filme
 corajoso por abordar, na ficção, a Primavera Árabe sem abrir mão do 
olhar documental. Sabemos que as margens entre ficção e documentário são
 cada vez mais refratadas e a realizadora faz uso disso – no bom sentido
 – para dar mais força ao abordar um tema tão
 atual e pungente. Uma adolescente, uma menina que participa como 
vocalista de uma banda, que tem em suas músicas versos de forte teor 
político a respeito da situação do país. Um país marcado por golpes e 
falsa democracia. A narrativa é naturalista, com ótima
 atuação da personagem principal. O filme por si só, por abordar um 
período incerto pré-revolucionário (e infelizmente pré-golpista também) 
em um outro continente, mexe com o espectador e o desacomoda da 
poltrona. Mais potente ele se torna quando lembramos
 que muitos dos acontecimentos (re) apresentados nele nos falam 
diretamente, arrancando o curativo de diversas feridas e cicatrizes que 
carregamos, aqui, desse lado do globo.
Em
 seus últimos filmes, Hirokazu Kore-eda tem se tornado um cronista da 
vida em família no Japão – o que faz com maestria. Mas não se trata 
apenas
 disso. Seus filmes, sempre versando sobre as relações familiares, 
tornam-se cada vez mais filmes-haikais. Os primeiros filmes de Kore-eda –
 como o excelente
Depois da Vida (2009) – tratavam sobre os mistérios da vida e da 
morte, ou melhor seria dizer, o sentido da vida que se viveu e a 
possibilidade de redenção para aquele que descobriu o sentido dela após a
 morte. A partir de
Ninguém pode saber (2005) Kore-eda mergulha fundo no universo 
familiar. Nesse longa, premiado em Cannes, o realizador coloca em xeque 
duas questões que dizem respeito à sociedade japonesa: uma mãe deve 
esconder os filhos no prédio onde mora já que nele
 não é permitido crianças. E os filhos devem esconder a ausência da mãe 
ausente por não poderem ficar sozinhos. Um jogo imbricado sem 
solução. Pelas temáticas, seus filmes poderiam parecer melodramáticos, 
mas não o são. São brutos. Delicados. Como a vida. Em
Tal pai, tal filho (2013) ele questiona a força dos laços de 
sangue numa troca de bebês ainda na maternidade. Dor e perda estão 
sempre presente nos longas do diretor. Mas beleza e superação também. E 
sobretudo novos modelos de família são formados quando
 os personagens ousam pensar a tradição sem deixar de enfrentar os 
dilemas que surgem na vida moderna. Quatro irmãs, um pai, duas mães. Uma
 casa. Em
Nossa irmã mais nova (2015) somos convidados justamente a 
refletir sobre tudo isso. Com delicadeza, afeto e com poesia. Um 
filme-haikai. De um dos realizadores mais premiados dos últimos anos.
Garota Sombria caminha pela noite,
escrito e dirigido
 pela iraniana Ana Lily Amirpour, mistura terror e faroeste. Filmado nos
 Estados Unidos, simula um cenário iraniano. A narrativa se passe na 
fictícia
Bad City, uma cidade desolada, em meio a drogas e prostituição. 
Nela vagueia uma vampira que combate traficantes e viciados. O filme 
conquistou prêmios de revelação em alguns festivais, e Amirpour foi 
indicada ao Idependent Spirit Award de diretora revelação,
 fotografia. Foi indicada também no Festival Fantástico de Stiges 
Espanha por revelação e filme jovem. Uma mistura de cinema clássico, com
 cinema moderno, e pós-moderno também, por ter nele tantas referências 
díspares na sua construção. Um filme de poucos diálogos,
 com uma onda gótica e com uma trilha sonora bastante eclética. Pode-se 
dizer que é quase uma fábula feminista que prende a atenção do 
espectador do início ao fim. Uma curiosidade: de baixo orçamento, dizem 
que foi filmado em apenas 24 horas.
Sala Redenção – Cinema Universitário, 30 anos – é cinema pelo mundo!
Tânia Cardoso de Cardoso
Coordenadora e curadora da Sala Redenção – Cinema Universitário.
O Abraço da Serpente (El Abrazo de la Serpiente | Colômbia, Venezuela, Argentina
 | 2016 |124min). Direção: Ciro Guerra. 
04 de setembro | segunda-feira | 16h
08 de setembro | sexta-feira | 16h
Théo
 é um explorador europeu que conta com a ajuda do xamã Karamakate para 
percorrer o rio Amazonas. Gravemente doente, ele busca
 uma lendária flor que pode curar sua enfermidade. Quarenta anos depois,
 a trilha de Théo é seguida por Evan, outro explorador que tenta 
convencer Karamakate a ajudá-lo.
A Ilha do Milharal
(Simindis kundzuli 
| Geórgia, França, Alemanha, Casaquistão, República Tcheca | 2015 | 100min). Direção:
George Ovashvili.
04 de setembro | segunda-feira | 19h
05 de setembro | terça-feira | 16h
19 de setembro | terça-feira | 19h
Um
 velho camponês se muda, com sua neta para uma pequena e deserta ilha no
 meio do rio Enguri, para plantar milho. O rio separa
 a Geórgia da Abkhazia e já foi cenário de sangrentas lutas. Como 
soldados ainda surgem na região, o clima é de tensão. O rio cria e o rio
 destrói, em um ciclo eterno do qual ninguém pode escapar.
Cemitério de Esplendor
(Cemetery of Splendor
| Tailândia, Reino Unido, França, Alemanha, Malásia, Coréia do Sul, México, EUA, Noruega | 2015 | 122min). Direção:
Apichatpong Weerasethakul.
05 de setembro | terça-feira | 19h
06 de setembro | quarta-feira | 16h
22 de setembro | sexta-feira | 19h
Numa
 pequena cidade da Tailândia, vinte e sete soldados são vítimas de uma 
estranha doença do sono. Para tratá-los, uma escola abandonada
 serve como abrigo. Uma mulher tailandesa de meia-idade, casada com um 
soldado americano aposentado, trabalha como voluntária no tratamento dos
 pacientes. Ela cria um interesse especial por Itt, que nunca recebe 
visitas.
A Passageira
(Magallanes | Peru, Argentina, Espanha | 2015 |109min). Direção: Salvador del Solar.
08 de setembro | sexta-feira | 19h
11 de setembro | segunda-feira | 16h
Lima,
 Peru. A rotina de Magallanes, um motorista de táxi, vira de cabeça pra 
baixo quando Celina, uma mulher de seu passado sombrio,
 entra, subitamente, em seu carro. Os dois se conheceram nos anos 
violentos em que Magallanes foi soldado do exército peruano. Agora, em 
busca de redenção, o homem vai participar de um arriscado plano para 
ajudar Celina a superar seus graves problemas financeiros.
Anistia
(Amnistia | Albânia, Grécia, França | 2011 | 83min).
Direção: Bujar Alimani.
11 de setembro | segunda-feira | 19h
12 de setembro | terça-feira | 16h
A
 visita íntima é finalmente legalizada na capital da Albânia, Tirana, e 
uma vez por mês Elsa desloca-se por vários quilômetros
 para passar alguns momentos com o marido encarcerado. Por conta da 
jornada ela se aproxima de Shpetim, marido de uma detenta, mas uma 
anistia aos presidiários atrapalha o nascimento deste novo amor.
Paulina
(Paulina | Argentina | 2016 |103min). Direção: Santiago Mitre.
12 de setembro | terça-feira | 19h
13 de setembro | quarta-feira | 16h
19 de setembro | terça-feira | 16h
Paulina,
 28 anos, largou uma promissora carreira na advocacia para ser 
professora em uma região problemática da Argentina. Sacrificando
 o namoro e a confiança do pai, um poderoso juiz, ela sustenta as suas 
convicções de ensino e política. Entretanto, sua crença é colocada à 
prova ao ser estuprada por um grupo de alunos.
Assim que abro meus olhos
(À peine j'ouvre les yeux
| Tunísia, França, Bélgica, Emirados Árabes | 2015 | 102min). Direção: 
Leyla Bouzid.
14 de setembro | quinta-feira | 16h
15 de setembro | sexta-feira | 19h
21 de setembro | quinta-feira | 19h
Verão
 de 2010 em Túnis, na Tunísia, alguns meses antes da Revolução de 
Jasmim. Enquanto o regime de Ben Ali cai, Farah,
 uma garota de 18 anos, se junta a uma banda de rock politizada e 
descobre o álcool, o amor e os protestos. Indo contra a vontade da mãe, 
Hayet, que conhece os tabus do país, Farah mergulha cada vez mais nesse 
mundo, sem suspeitar do perigo de um regime político
 que a observa e se infiltra na sua privacidade. Para proteger a filha, 
Hayet fará o que for preciso, inclusive, reviver as feridas da sua 
própria juventude.
Nossa Irmã mais Nova
(Umimachi Diary 
| Japão | 2015 | 128min). Direção: 
Hirokazu Koreeda.
15 de setembro | sexta-feira | 16h
18 de setembro | segunda-feira | 19h
22 de setembro | sexta-feira | 16h
Sachi,
 Yoshino e Chika são irmãs e vivem juntas em uma casa que pertence à 
família há tempos. Apesar de não verem o pai há 15 anos,
 elas resolvem ir ao seu enterro. Lá conhecem a adolescente Suzu Asano, 
sua meia-irmã. Logo as três irmãs convidam Suzu para que more com elas. O
 convite é aceito e, a partir de então, elas passam a conviver juntas e 
aprendem os pontos sensíveis relacionados
 ao pai em comum.
Garota Sombria Caminha Pela Noite
(A Girl Walks Home Alone at Night | EUA | 2014 | 101min). Direção: Ana Lily Amirpour.
18 de setembro | segunda-feira | 16h
21 de setembro | quinta-feira | 16h
Bad
 City é uma cidade iraniana abandonada e sem leis, onde vivem diversos 
traficantes e prostitutas. Enquanto Arash luta para sobreviver
 e para afastar o próprio pai do vício em drogas, a Garota perambula 
pelas noites, com um segredo: ela é uma vampira e mata seres solitários 
para saciar a sede de sangue. Quando os dois se encontram, as suas vidas
 se transformam.
Mostra SYLVIO BACK 8.0 – FILMES NOUTRA MARGEM
A
 Sala Redenção participa das comemorações nacionais pelos oitenta anos 
de vida do cineasta Sylvio Back, autor de 38 filmes e detentor de 76 
prêmios
 nacionais e internacionais, exibindo entre os dias 25 e 29 de setembro,
 em dois horários, nove longas-metragens, a maioria com tudo a ver e a 
haver com a magnífica história remota e recente do Rio Grande do Sul.
Chamado
 de “Cacique do sul” por Glauber Rocha,  justamente por ter uma obra 
conectada à civilização do Extremo-Sul, o público assistirá desde aos
 clássicos, “Aleluia, Gretchen” (premiado em Gramado) e “A Guerra dos 
Pelados”, a “Revolução de 30”, “República  Guarani”, “Guerra do Brasil”,
 “Rádio Auriverde” e “O Contestado – Restos Mortais”, além dos 
existenciais, “Lance Maior” (seu filme de estreia) e
 “Lost Zweig” (premiado em Brasília). 
Referindo-se
 à mostra, que leva o curioso e original título de “Sylvio Back 8.0 – 
Filmes Noutra Margem”, Back, também poeta e escritor (tem 24 livros
 publicados), sublinha que “nesse embalo de garimpo existencial é que 
topei dar passagem a esta inestimável retrospectiva fílmica aí em Porto 
Alegre para cravar minha nova idade. Que os filmes falem por mim, eles 
sempre foram melhores do que eu! Que o digam
 as dezenas de colaboradores com quem, prazerosamente, compartilho a 
honra e a obra que, se subsiste, é graças ao estro e à expertise deles”.
Obra aberta
Neste
 relato exclusivo, Sylvio Back confessa que guarda “... ralas e rasas 
glórias do passado a festejar. Pelo contrário. Em quantas meu cinema foi
 omitido, esquecido, desqualificado, ridicularizado, vitima de 
incompreensões, ou surdamente, patrulhado à direita e à esquerda, só 
porque caminho com os próprios pés e não alimento espírito de horda. 
Jamais flertei com o público, a crítica ou a mídia”.
E
 conclui: “São seis décadas circunavegando pela cultura brasileira a 
bordo de uma obra aberta, que não procura apascentar almas ou fundar 
verdades
 unívocas, nem levar o espectador pelas mãos. Adoro deixá-lo na maior 
orfandade, apenas com suas idiossincrasias, literalmente, consigo 
próprio. Ele cá e os filmes piscando incólumes nas telinhas e telonas 
pelos anos afora”.
Filmes da mostra
Lance Maior (1968 | 35 mm. | PB | 100 min.), roteiro com Oscar Milton Volpini; diálogos de Nelson Padrella; produção e direção.
25 de setembro | segunda-feira | 16h
Mário,
 estudante universitário e bancário, através de uma ligação amorosa com 
Cristina, jovem rica, orgulhosa e emancipada, tenta ascender 
socialmente.
 Entre os dois coloca-se a sensual comerciária Neusa, inexperiente e 
revoltada com a condição humilde de sua família. Cada um buscando um 
lugar ao sol, enredam-se num diabólico jogo de sexo e amor.
Prêmios: “Melhor Atriz” (Irene Stefânia) e “Melhor Cartaz” no 4º. Festival de Brasília.
A Guerra dos Pelados (1971 | 35 mm. | cor | 93 min.), adaptação do romance “Geração do Deserto”, de Guido Wilmar Sassi;
 roteiro com Oscar Milton Volpini; produção e direção. 
25 de setembro | segunda-feira | 19h
Outono
 de 1913, interior de Santa Catarina. A concessão de terras a uma 
companhia da estrada de ferro estrangeira para explorar suas riquezas 
através de uma serraria subsidiária, e a ameaça de redutos messiânicos
 de posseiros expropriados, geram um sangrento conflito na região. Por 
exigência dos “coronéis”, forças militares regionais e o Exército 
nacional intervêm. Mas, os “pelados” (assim chamados por rasparem a 
cabeça) se revoltam, protagonizando uma resistência
 à semelhança de Canudos. 
Prêmios: “Prêmio de Qualidade”, do Instituto Nacional do Cinema-INC/71; “Melhor filme brasileiro exibido em São Paulo/71
 (“Folha de S.Paulo”); Prêmio “Governador de São 
Paulo”/71; três prêmios para o elenco no I Festival de Cinema de Guarujá-SP/71; Menção especial na II Semana Internacional
 do Filme de Autor em Málaga  (Espanha); selecionado para o Festival de Berlim (Al. Ocidental)/71.
Aleluia, Gretchen (1976 | 35 mm. | cor | 115 min.), argumento, roteiro com Manoel Carlos Karam e Oscar
 Milton Volpini; produção e direção. 
26 de setembro | terça-feira | 16h
Saga
 de uma família de imigrantes alemães que, fugindo ao nazismo, vem se 
radicar numa cidade do Sul do Brasil, por volta de 1937. Às vésperas e
 durante a II Grande Guerra, membros da família se envolvem com a Quinta
 Coluna e o Integralismo. Na década de 50, graças a ligações perigosas 
com o rescaldo da guerra, os Kranz são visitados por ex-oficiais da SS 
em trânsito para o Cone Sul. A trama se estende
 aos dias de hoje.
Prêmios:
 Em dois anos, 15 premiações nacionais (“Air France”, “Golfinho de 
Ouro”, “Governador de São Paulo”, “Coruja de Ouro”, Associação
 dos Críticos de Arte-APCA/SP); selecionado para os festivais de 
Brasília, Gramado, Chicago (EUA), Mannheim e Berlim (Alemanha).
Revolução de 30 (1980 | 35 mm. | PB | 120 min.), pesquisa, roteiro, produção e direção.
26 de setembro | terça-feira | 19h
Filme-colagem
 de uma trintena de documentários e filmes de ficção dos anos 1920, 
culminando com cenas inéditas da Revolução de 1930. Todo em 
preto-e-branco,
 o principal tônus é a excelência restauração fotográfica de suas 
imagens, emoldurada por uma trilha sonora autêntica, de rara beleza e 
qualidade de emissão. Duas horas de estupefação, gargalhadas, esgares 
inesperados, achados anedóticos e ironias sorrateiras.
República Guarani (1982 | 35 mm. | cor | 100 min.), pesquisa e roteiro com Deonísio da Silva; produção e direção.
27 de setembro | quarta-feira | 16h
Entre
 1610 e 1767, ano da expulsão dos jesuítas das Américas, numa vasta área
 dominada por índios Guarani e parcialidades linguísticas afins, e 
drenada
 pelos rios Uruguai, Paraná e Paraguai, vingou um discutido projeto 
religioso, social, econômico, político e arquitetônico, sem equivalência
 na história das relações
conquistador-índio.
 Trezentos e cinquenta anos depois é possível identificar uma nostalgia 
daqueles tempos. Ante as similitudes com o passado, este
 filme é a retomada do debate.
Prêmios:
 “Melhor Roteiro” e “Melhor Trilha Sonora”, no XV Festival de 
Brasília/82; prêmio “São Saruê”/82 (Federação de Cineclubes do Rio
 de Janeiro); “Melhor Documentário”/84 (Associação de Críticos 
Cinematográficos/MG); “Menção Honrosa” no II Festival Latinoamericano
 de Cinema dos Povos Indígenas/87 (RJ).
Guerra do Brasil (1987 | 35 mm. | cor | 83 min.), pesquisa, roteiro, texto, produção e direção.
28 de setembro | quinta-feira | 16h
Entre
 1864 e 1870, a América do Sul é palco do maior e mais sangrento 
conflito armado do século, conhecido como a “Guerra do Paraguai”, 
envolvendo
 Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, e que vitimou um milhão de 
pessoas. No filme entrelaçam-se a história oficial, o imaginário popular
 e a crítica de militares, cronistas e historiadores, articulado a um 
complexo painel iconográfico e musical, e a um
 resgate visual do teatro de operações no Paraguai.
Prêmios:
 “Prêmio Especial do Júri” no III Rio-Cine Festival/87 “Melhor Roteiro”
 no I Festival de Cinema de Natal (RN)/87; “Melhor Cartaz”
 (João Câmara e Dulce  Lobo) no IX Festival Internacional del Nuevo 
Cine Latino Americano de Havana (Cuba)/87.
Rádio Auriverde (1991 | 35 mm. | PB | 70 min.), pesquisa, roteiro, textos, produção e direção.
28 de setembro | quinta-feira | 19h
Com
 imagens e sons inéditos de Carmen Miranda e do Brasil na II Guerra 
Mundial, o filme penetra no desconhecido universo da
 guerra psicológica que conturbou a presença da Força Expedicionária 
Brasileira (FEB) na Itália (1944-45). Através das musicalmente alegres e
 debochadas transmissões de uma rádio clandestina, tema-tabu entre os 
pracinhas, o filme acaba também revelando as tragicômicas
 relações entre os Estados Unidos e o Brasil durante o conflito – cujas 
consequências jamais se esgotaram.
Prêmio: “Pesquisa” no IV Festival de Cinema de Natal (RN)/91.
Lost Zweig (2003 | 35 mm. | cor | 114 min.).
Argumento original e roteiro, baseado no livro, “Morte no Paraíso”, de Alberto Dines, com Nicholas O’Neill, produção e direção.
29 de setembro | sexta-feira | 16h
Última
 semana de vida do escritor judeu austríaco Stefan Zweig, autor do livro
 "Brasil, País do Futuro" e de sua jovem mulher, Lotte que, num pacto 
cercado de mistério, se suicidam em Petrópolis (RJ) após o Carnaval
 de 1942, ao qual haviam assistido. Um gesto que ainda hoje, sessenta 
anos depois, desperta incógnitas e assombro pela sua premeditação e 
caráter emblemático.
Prêmios: “Melhor Atriz” (Ruth Rieser), “Melhor Roteiro”
(Sylvio
 Back e Nicholas O´Neill) e “Melhor Direção de Arte” (Bárbara Quadros) 
no 36º Festival de Brasília/2003; “Melhor Fotografia” (Antonio Luiz 
Mendes) no 11º Festival de Cuiabá (MT)/2004; “Melhor Filme”,
 “Melhor Diretor” (Sylvio Back), “Melhor Fotografia” (Antonio Luiz 
Mendes) e “Melhor Trilha Sonora” (Raul de Souza e Guilherme Vergueiro) 
no 14º. Cine-Ceará (CE)/2004; “Melhor Diretor” (Sylvio Back) no 
14º.Festival de Cinema e Vídeo de Natal (RN)/2004; selecionado
 para o XXII Festival Internacional de Cinema do Uruguai/2004; Festival
 do Rio 2004; e 28º. Mostra Internacional de São Paulo/2004; eleito 
entre os “50 melhores filmes da década” pelo jornal “O Globo” (2009).
O
 Contestado – Restos Mortais (2010 | Digital | cor/PB | 118 min.). 
Pesquisa histórica, iconográfica, musical, produção e direção.
29 de setembro | sexta-feira | 19h
Com
 o testemunho de trinta médiuns em transe, articulado ao memorial 
sobrevivente e à polêmica com especialistas, “O Contestado – Restos 
Mortais”,
 é o resgate mítico da chamada Guerra do Contestado (1912-1916). 
Envolvendo milhares de civis e militares, o sangrento episódio 
conflagrou Paraná e Santa Catarina por questões de fronteira e disputa 
de terras, mesclado à eclosão de um surto messiânico de grandes
 proporções.
CINEMAS EM REDE
Exibição filme Abaixando a Máquina 2 - No Limite da Linha
Abaixando a Máquina 2 - No Limite da Linha
(Brasil, 2016, 90min, documentário). Direção: Guillermo Planel
14 de setembro | quinta-feira | 19h
Filme
 discute o impacto dos protestos de 2013 no jornalismo. Com o 
crescimento do movimento ativista nas ruas, que teve grande participação
 dos jovens, e com o aumento da utilização de redes sociais e mídias 
alternativas, a grande mídia e o jornalismo tradicional, dois conceitos 
anteriormente sólidos, tornaram-se alvos de dúvidas, críticas e de 
metamorfoses.
Após a sessão, debate com o diretor do filme Guillermo Planel.
PARCEIROS DA SALA REDENÇÃO
SESSÃO MULHER DO PAI
Em
 comemoração à Semana Estadual da Pessoa com Deficiência, constituiu-se 
uma parceria entre COEPEDE (Conselho Estadual de Direitos da Pessoa com
 Deficiência), INCLUIR (Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da UFRGS), 
FACED (Faculdade de Educação) e Sala Redenção para a exibição do longa 
Mulher do Pai, com direção Cristiane Oliveira. O filme conta com 
audiodescrição, janela de libras e legenda e o debate
 contará com tradutores e intérprete de libras da UFRGS. As temáticas 
que envolvem a pessoa com deficiência configuram-se como discussão 
importante de ser tratada com a comunidade universitária, tendo em vista
 a crescente presença desse público na UFRGS e os
 desafios relacionados à acessibilidade atitudinal que precisam ser 
debatidos de forma transversal no cotidiano da Universidade. Ademais, há
 necessidade de promover o acesso à cultura, conforme prevê a Lei 
Brasileira de Inclusão (Lei 13146/2015) a esse público,
 e a disponibilização de recursos de acessibilidade nessa sessão de 
cinema indicam excelente oportunidade de dar visibilidade a esses 
recursos de acessibilidade, além da visibilidade desse público na 
universidade. 
Vera Lúcia Inácio de Souza 
Psicóloga do INCLUIR
Mulher do Pai
(Brasil, Uruguai | 2016 | 94min).
Direção: Cristiane Oliveira.
06 de setembro | quarta-feira | 19h
A
 adolescente Nalu precisa cuidar do pai cego, após a morte da avó que os
 criou como irmãos. Quando Ruben percebe o amadurecimento
 da filha, surge uma desconcertante intimidade entre eles. Mas, com a 
chegada de Rosário, o ciúme ganhará espaço na vida de ambos.
Após sessão, debate com o Paulo Kroeff, professor, psicólogo e Conselheiro do COEPEDE.
CINEDHEBATE DIREITOS HUMANOS
Exibição filme Feitiço do Tempo
Feitiço do Tempo
(Groundhog Day |
EUA | 1993 | 101min). Direção: Harold Ramis
13 de setembro | quarta-feira | 19h
Um
 repórter de televisão que faz previsões de meteorologia vai a uma 
pequena cidade fazer uma matéria especial sobre o celebrado "Dia da 
marmota". Pretendendo ir embora o mais rapidamente possível,
 ele inexplicavelmente fica preso no tempo, condenado a vivenciar para 
sempre os eventos daquele dia.
SINGULARIDADES
Ainda Orangotangos (Brasil | 2007 | 81 min) Dir. Gustavo Spolidoro
27 de setembro | quarta-feira | 19h
27 de setembro | quarta-feira | 19h
Porto
 Alegre, no dia mais quente do verão. Um casal de imigrantes chineses 
cruza a cidade em um vagão de metrô. Doentes e cansados, eles tentam 
ajudar um ao outro, ao mesmo tempo em que enfrentam
 a desconfiança dos demais passageiros e a incompreensão de sua língua. O
 chinês vagueia pelos corredores da estação de metrô e pelo mercado 
público da cidade, em busca de ajuda. É o início de uma série de 
situações-limite vividas por diversos habitantes da
 cidade.
Após a sessão, debate com o diretor Gustavo Spolidoro e o fonoaudiólogo Jéfferson Lopes Cardoso.
 


 



