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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 9 de julho de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: BARBARA


Sinopse: Verão de 1980. Barbara (Nina Hoss) é cirurgiã pediátrica em um hospital a leste de Berlim. Quando as autoridades desconfiam que ela deseja passar para o lado oriental da cidade, ela é transferida para uma pequena clínica no interior, em um vilarejo isolado. Enquanto seu amante, Jörg, que vive em Berlim oriental, prepara a sua fuga, Barbara começa a receber grande atenção do chefe do hospital, André (Ronald Zehrfeld). Será que este homem está apaixonado por ela ou apenas espionando seus atos para o governo?

Embora ainda seja lembrada, a Guerra fria aos poucos se torna ultrapassada perante as inúmeras historias que transcorreram no mundo atual "pós 11 de setembro". Contudo, aquele período funciona muito bem como pano de fundo, para nos apresentar os conflitos humanos tanto de ontem como de hoje, da desconfiança que persiste e que torna tudo uma paranoia.  Vencedor do Urso de Prata de melhor direção no ultimo festival de Berlim, acompanhamos Barbara (Nina Ross esplêndida) sendo banida de Berlim para então trabalhar num hospital do interior, mas que ao mesmo tempo é perseguida a todo o momento por agentes da Stasi.
Durante todo o filme, ficamos nos perguntando quais são as verdadeiras motivações da protagonista, pois durante toda a sua trajetória, ela passa uma aura fria que não permite que a gente a decifre e tão pouco aqueles em volta dela na trama. O mais que chega próximo ao verdadeiro "eu" dela é o chefe do hospital, André (Ronald Zehrfeld), que embora aparenta ser confiável, também não temos uma exata certeza da sua real natureza. Ambos no fim, participam de um cenário opressivo dentro do hospital, no qual irá fazer que com que suas personalidades se descasquem aos poucos ao longo da projeção.        
Com um final em aberto, mas que decifra um pouco a verdadeira natureza da protagonista, Barbara me lembra um pouco os melhores momentos do cinema dos anos 70, sendo que o tema da Guerra Fria naquele período ainda estava fresco, mas que também servia de pano de fundo para apresentar boas historias como essa atual.    

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Meu Namorado é um Zumbi

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O VOO

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: César Deve Morrer


Sinopse: A peça teatral "Júlio César", de William Shakespeare, é encenada por um grupo de prisioneiros da prisão de segurança máxima Rebibbia, localizada em Roma. Ao mesmo tempo que funciona como registro documental, trabalha a ficção por trás da trama original. Dirigido pelos irmãos Paolo e Vittorio Taviani e vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim 2012.

Parece que não é pela idade avançada (mais de 80 anos) que os diretores irmãos cineastas Taviani irão deixar de surpreender. Pois quem iria imaginar que eles iriam tão longe ao fazer uma versão corajosa e incomum de Júlio César de Shakespeare?   
Ambos foram corajosos ao adentrar numa segurança máxima e transformar os detentos em atores talentosos e que acabaram encarnando com perfeição os personagens tão conhecidos da Roma antiga. Além do ótimo empenho de cada um dos detentos, os cineastas empregam um tom quase documental, cujo formato se fortalece cada vez mais ao longo do filme, graças à bela fotografia em preto e branco. Filmado digitalmente, sendo o primeiro desse formato criado pelos cineastas, Cesar Deve Morrer é uma agradável surpresa vindo da Itália, onde possui cenas inesquecíveis e uma prova que se podem conseguir interpretações fascinantes de pessoas que antes nem se imaginavam no teatro ou tão pouco no cinema. 

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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Cine Dica: PROFESSOR DÉCIO ANDRIOTTI PARTICIPA DE SESSÃO COMENTADA DE CÉU AMARELO


A sessão de Céu Amarelo deste sábado, 6 de julho, às 17h, na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro, será comentada pelo professor de filosofia e especialista em western Décio Andriotti. O faroeste de William A. Wellman é um dos mais sombrios e instigantes do período clássico de Hollywood, tendo como cenário as cidades-fantasmas. Cineasta prolífico, Wellman passeou entre os mais diversos gêneros, assinando obras emblemáticas como Inimigo Público, de 1931, um dos pilares dos filmes de gângsteres, e a primeira versão de Nasce uma Estrela, de 1937. No terreno do western, aproveitou as narrativas no velho oeste para lançar um olhar crítico sobre a relação da sociedade norte-americana com a violência. Céu Amarelo será exibido em Blu-ray.
Décio Andriotti é formado em Humanidades (Letras) pela antiga Formação de Humanidades dos jesuítas, bacharel em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Cristo Rei, hoje Unisinos, e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Fez pós-graduação em História da Arte pela antiga Faculdade Palestrina, em Porto Alegre.

SESSÃO COMENTADA COM PROFESSOR DÉCIO ANDRIOTTI
Após exibição do Filme Céu Amarelo

Dia 6 de julho, às 17 hs
Sala P. F. Gastal (3º andar da Usina do Gasômetro)
Fone 3289 8135 / 8137
www.salapfgastal.blogspot.com

Cine Dica: Em Cartaz: O Grande Gatsby


Sinopse: Jay Gatsby é um jovem milionário que organizava festas luxuosas cheias de bebidas e gente da alta sociedade de Nova York. O grande objetivo de Gatsby é atrair um antigo amor Daisy Buchanan. O único que sabe disso é Nick Carraway narrador da história e primo de Daisy.

Os filmes de  Baz Luhrmann são sempre envoltos de uma tragedia grega com pitadas de humor acalorados, capas de por muitas vezes a gente não saber ao certo em que gênero a produção quer ficar. Mas um dos grandes trunfo de suas obras, é não só pegar um publico mais exigente, como também o publico jovem que vai ao cinema mais para se entreter e sabendo disso, o cineasta nos brinda com uma primeira meia hora de O Grande Gatsby cheia de ritmo, a lá vídeo clipe e com uma trilha sonora contemporânea em plena década de 20.  Montagem, fotografia, edição de arte, figurino, tudo jogado aos trancos e barrancos, enchendo os nossos olhos em profusão acelerada raras vezes vistas no cinema e tudo embalado com um 3D competente. 
Infelizmente O Grande Gatsby sobre de um pequeno mal visto também nos outros filmes do cineasta, que é o fato da produção ser tão requintada e cheia de energia, que acaba sobrando pouco para os atores demonstrarem um desempenho melhor na tela grande. Não      que eles estejam ruins, muito pelo contrario, mas eles jamais superam o apuro técnico envolta deles e o que acaba tornando-os apenas peças de um jogo maior. Tobey Maguire é o único que se sai melhor, ao interpretar o cupido do casal da trama, mas em muitos momentos temos a ligeira sensação de que ele estará balançando em certas teias conhecidas nossas, fazendo a gente sentir saudade do seu melhor período da carreira. O mesmo não pode se dizer do casal central, pois Leonardo Dicaprio não passa química nenhuma quando está contracenando com Carey Mulligan, sendo que ele se sai muito melhor nas cenas que atua ao lado de Maguire. 
Embora com esses pesares, as interpretações melhoram na meia hora final, principalmente que surgem momentos cruciais na trama e que exige o melhor de cada um do elenco. De quebra, Baz Luhrmann nos brinda com uma bela homenagem ao Crepúsculo dos Deuses com relação ao destino de um dos personagens. No saldo geral, é um filme que enche os seus olhos, diverti,  mas que  não foi exatamente dessa vez que Baz Luhrmann conseguiu o equilíbrio perfeito entre a pirotecnia e interpretações inspiradoras.

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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cine Dica: Revolução Industrial é o tema do próximo História no Cinema para Vestibulandos


O História no Cinema para Vestibulandos deste sábado, 6 de julho, exibe o filme Oliver Twist de Roman Polanski, no CineBancários. A sessão, que tem entrada franca, tem inicio às 9h30, seguida de palestra sobre a Revolução Industrial, com ênfase nas questões da prova de história do vestibular. Os palestrantes são os professores de história Guilherme Lauterbach (voluntário no Projeto Iniciativa Cidadã, PEAC) e Aécio Severo (Centro de Educação e Cultura Pré-Vestibular Resgate).
Adaptado do romance de Charles Dickens, Oliver Twist (Barney Clark) é um garoto órfão na Londres do século XIX. Depois de fugir de um cruel orfanato, acaba sendo atraído para o crime e torna-se batedor de carteiras, mas sempre com grandes esperanças de ter uma vida melhor.
Com os acontecimentos vividos por Oliver, que passa por diferentes segmentos da sociedade moderna da época, podemos evidenciar o impacto do processo produtivo e econômico na vida da população.

História no Cinema para Vestibulandos - 10 anos | dia 6 de julho, sábado, às 9h30, no CineBancários (General Câmara, 424 – Centro - POA)
- Exibição do filme Oliver Twist, de Roman Polanski (Reino Unido / República Checa / França / Itália, 2005, 130 minutos)
- Palestra sobre a Revolução Industrial, com enfase nas questões da prova de história do vestibular, com os professores de história Guilherme Lauterbach e Aécio Severo.

Entrada Franca

CineBancários
(51) 34331204 / 34331205
Rua General Câmara, 424, Centro - POA
blog: cinebancarios.blogspot.com.br
site: cinebancarios.sindbancarios.org.br
facebook.com/cinebancariose_bancarios