Quem sou eu
- Marcelo Castro Moraes
- Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
- Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
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quinta-feira, 28 de março de 2013
NOTA: EM BREVE NO MEU BLOG.....
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Cine Especial: O QUE É UM DOCUMENTÁRIO?: Parte 10
Nos dias 26 e 28/Março; 02 e
03/Abril, estarei participando do curso "O que é um Documentário?",
criado pelo Cena Um e ministrado pelo jornalista Rafael Valles. Enquanto os
dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre últimos documentários
nacionais e internacionais que eu assisti nos últimos anos.
Bullying
Sinopse: Em 2011, cerca de 13
milhões de crianças americanas sofreram algum tipo de bullying, seja na escola,
no ônibus, em casa, no bairro em que mora ou através de celulares ou da
internet. Este documentário busca analisar esta situação, levando em conta
tanto as vítimas quanto quem pratica bullying, além do porquê de tamanho
silêncio em torno do assunto, tendo como parâmetro da realidade nos Estados
Unidos.
Hoje em dia é comum cada vez mais
ouvir casos de Bullying, mas que infelizmente isso só foi mais sentido agora
(devido a casos de mortes), pois no meu tempo de escola já havia esses casos,
que na época nos chamávamos síndrome do “Karate Kid”. Para o bem ou para o mal,
antes tarde do que nunca, pois graças a inúmeros meios de comunicação (como
rede sociais) esses casos foram cada vez vistos com mais atenção, tanto pelos
os pais, como também os educadores que convivem no dia com essas crianças na
escola. Embora existam pessoas duras com relação a não demonstrar certos
sentimentos, é preciso ter um coração de pedra para não se comover com o dia a
dia de algumas crianças que esse documentário registra.
Com um numero cada vez maior de suicídios
registrados em território americano e de outros países, o documentário investiga
o dia a dia de algumas dessas crianças: Alex, por exemplo, é constantemente ameaçado,
unicamente por possuir um corpo fragilizado e uma boca diferente das outras crianças.
Num primeiro momento, os pais dele simplesmente não tinham idéia da situação
que ele vivia no dia a dia, tanto dentro do ônibus escolar, como também na
escola. Para piorar, a diretora da escola se mostra (aparentemente) não ter
nenhuma noção da situação em que ele ou outras crianças de lá viviam, que
segundo suas próprias palavras “todos são anjos”.
O filme não busca uma solução exata,
mas sim passa um alerta para que esses casos não se repitam mais. No ato final,
a união dos pais e de crianças que sofreram ao longo dos anos por serem diferentes
das outras, faz nascer uma chama de esperança, tanto para essa geração, como
para a próxima.
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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quarta-feira, 27 de março de 2013
Cine Dica: Em Cartaz: A FUGA
Sinopse:
Addison e Liza fogem com o dinheiro de um golpe em um cassino. Enquanto isso, o
ex-boxeador Jay está a caminho da casa dos seus pais – June e o xerife
aposentado Chet – para passar o Dia de Ação de Graças com a família. Quando
Addison atira em um policial, ele e Liza se separam e seguem em direção à
fronteira.
“Os melhores
perfumes estão nos pequenos frascos”. Essa frase define muito bem esse pequeno
filme de estréia em território americano, do diretor australiano Stefan
Ruzowitzky (Os Falsários), que embora dirija uma trama que não traga muita
novidade no gênero policial, é graça a sua forma de dirigir as cenas e arrancar
as melhores interpretações do elenco que fazem a diferença. Na realidade, sua
direção se baseia no que já foi feito no gênero, mas sua visão pessoal com relação
a esse tipo de filme faz com que a trama passe um frescor de originalidade impossível
de não ser seduzido.
O casal de
irmãos (e ladrões) da trama (Eric Bana e Olivia Wilde) acabam por se tornarem o principio, para o inicio de uma teia de eventos, em que envolve inúmeros personagens, nos
quais a maioria deles possui fortes laços de sangue e que acaba por sinal
explorando determinados dramas familiares, a partir do momento em que se começa
uma caça florestal para o encontro dos irmãos em fuga. Com um ótimo elenco
que inclui Sissy Spacek, Kris Kristofferson, Treat Williams e Kate Mara –
Ruzowitzky, todos esses personagens irão chegar a um ponto de se colidir no ato
final da trama. Sendo que durante todo o filme, ocorrem inúmeras situações, que
acabam se tornando peças fundamentais de uma espécie de jogo de xadrez, no qual
se nascerá um verdadeiro cheque mate, numa inesperada (e mórbida) reunião de ação
de graças em família e que acabara testando os nervos do publico.
É uma pena
que justamente nesse crucial e melhor momento de toda a trama, o diretor
simplesmente falhou em agilizar demais
as coisas para finalizar ela, sendo que muitos pontos ficaram em aberto e deixando
para o espectador, tanto um gosto de decepção na boca, como também o desejo da
trama prosseguir por mais alguns minutos. Embora com esse deslize, é um filme
que merece ser descoberto.
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Cine Dica: Sessão Aurora Exibe "La Cecilia"
SESSÃO AURORA NA SALA P. F. GASTAL
EXIBE RARO FILME SOBRE A COLÔNIA
CECÍLIA
A Sessão Aurora apresenta no sábado,
30, às 18h, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), o
longa-metragem La Cecilia
(1975), um dos raros filmes de ficção do renomado crítico de cinema francês
Jean-Louis Comolli. Após a sessão, haverá um debate com os editores da revista
Aurora. A entrada é franca.
Para além das questões mais pontuais
daqueles anos, Comolli destaca o fato de que seu filme também lança um olhar
sobre a migração: “A passagem de um país a outro, de uma cultura, de uma
língua, de uma sociedade a outra, mas também a passagem de um tipo de luta a
outra, de um tipo de marginalidade a outra”. La Cecilia sempre foi tido
como um título discreto entre as produções europeias contemporâneas,
especialmente as de realizadores italianos como Francesco Rosi, Elio Petri e os
Irmãos Taviani, mas a problematização dos diversos processos de transformação,
do extremo íntimo ao social, faz do filme um exemplar precioso (e atual) do
cinema político dos anos 1970.
Jean-Louis Comolli foi editor-chefe
da revista francesa Cahiers du Cinéma entre 1966 e 1971, período que marca a
transição da defesa intensa do cinema moderno, encarnado especialmente nas
manifestações experimentais dos Novos Cinemas espalhados pelo mundo, para a
morte da cinefilia clássica – com a absorção total das reviravoltas políticas
pós-maio de 1968 em seus escritos.
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terça-feira, 26 de março de 2013
Cine Especial: O QUE É UM DOCUMENTÁRIO?: Parte 9
Nos dias 26 e 28/Março; 02 e
03/Abril, estarei participando do curso "O que é um Documentário?",
criado pelo Cena Um e ministrado pelo jornalista Rafael Valles. Enquanto os
dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre últimos
documentários nacionais e internacionais que eu assisti nos últimos anos.
Tropicália
Sinopse: Uma análise sobre o
importante movimento musical homônimo, liderado por Caetano Veloso e Gilberto
Gil no final dos anos 1960. O documentário resgata uma fase na história do
Brasil em que cena musical fervilhava e os festivais revelavam vários novos
talentos. Ao mesmo tempo, o Brasil sofria com a ditadura dos generais no poder,
o que fez com que Caetano e Gil fossem exilados do país.
O cinema brasileiro vive o seu auge
no gênero documentário e Tropicália é grande cereja no bolo. Embora foque o
universo musical que moldou no nosso país nos anos 60 e 70, a arte da musica aqui é
apenas o primeiro catalisador que acabou se espalhando em diversos gêneros
daquele período. A mistura de diversas artes daquele tempo possibilitou um
panorama e que acabou sendo muito
lembrado ao longo dos anos.
O cineasta
Marcelo Machado foi fundo na coisa, graças a um precioso material de arquivo
preservado, que se casa com momentos em que clássicos filmes como Terra em
Transe e o Bandido da Luz Vermelha se entrelaçam com as musicas já clássicas
daquela época . Como se não bastasse, a obra tem a participação dos mestres
Gilberto Gil e Caetano Veloso, cujo seus depoimentos (mais imagens raras deles
naquele período) se cria uma viajem no tempo, tanto no auge deles dentro do
movimento Tropicália, como também no período que tiveram que viver na
Inglaterra devido ao período nebuloso da Ditadura daqui.
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segunda-feira, 25 de março de 2013
Cine Especial: O QUE É UM DOCUMENTÁRIO?: Parte 8
Nos dias 26 e 28/Março; 02 e
03/Abril, estarei participando do curso "O que é um Documentário?",
criado pelo Cena Um e ministrado pelo jornalista Rafael Valles. Enquanto os
dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre últimos
documentários nacionais e internacionais que eu assisti nos últimos anos.
O DIAMANTE BRANCO
SINOPSE: O Diamante Branco, de
Werner Herzog - Amazônia, 1992: um acidente com um protótipo de dirigível
criado pelo cientista britânico Graham Dorrington mata seu amigo e diretor de
filmes ecológicos, Dieter Plage, enquanto filmava animais selvagens junto ao
Rio Amazonas. Doze anos depois, Werner Herzog retorna à região ao lado de
Dorrington, disposto a fazer uma segunda tentativa. Melhor documentário pelo
New York Film Critics Circle.
Sendo um filme de Werner Herzog, já
podemos ter uma idéia do que esperar dessa produção, pois o que todos os seus
filmes tem em comum é mostrar pessoas que buscam a realização dos seus desejos
e ao mesmo tempo enfrentam seus próprios limites, mesmo que isso possa lhe
custar muito. Ou seja: vemos nos personagens apresentados em seus filmes um
reflexo do próprio diretor do que ele faz, que é simplesmente busca meios para
tentar se desafiar ou buscar alguém para se espelhar. E a bola da vez nesta
produção de 2004 foi o cientista britânico Graham Dorrington, uma pessoa
completamente obstinada em atravessar o Rio Amazonas com um dirigível.
Embora nos estejamos vendo o lado
meio que excêntrico de Graham, ao mesmo tempo ele demonstra que tem pleno
conhecimento do que ele faz é perigoso e que tudo tem seus limites, mas ao
mesmo tempo, quanto mais ele sente que algo lhe impede de realizar o seu
desejo, mais ele quer ir em frente, principalmente por talvez buscar redenção e
fazer as pazes com o passado quando perdeu o seu amigo Dieter Plage numa
tentativa de auto risco.
Como sempre, o filme explora
bastante a natureza do lugar e Werner busca pela câmera as melhores cenas em
retratar tanto a natureza como também os perigos que ela traz consigo. Em
determinados momentos ficamos aflitos pelo destino dos protagonistas do
documentário, principalmente pelos personagens secundários que surgem na tela,
como um nativo do lugar que vive com suas galinhas e ajuda o resto do grupo, se
interagindo e fazendo parte desse sonho de Graham.
Um filme
indispensável para quem é fã do diretor e sabe muito bem o que esperar da
produção.
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Cine Dica: Mostra Dedicada a Odete Lara na Sala P. F. Gastal
MOSTRA NA SALA P. F. GASTAL
HOMENAGEIA ODETE LARA, UMA DAS GRANDES ATRIZES DO CINEMA
BRASILEIRO
A Sala P. F. Gastal da Usina do
Gasômetro (3º andar) dedica a partir de terça-feira, 26 de março, uma pequena
mostra em homenagem a Odete Lara, uma das mais importantes atrizes do cinema
brasileiro. A mostra reúne quatro títulos, que estão entre os principais
momentos da filmografia da atriz: Absolutamente Certo, de Anselmo Duarte,
Bonitinha, mas Ordinária, de J. P. de Carvalho, Copacabana me Engana, de
Antônio Carlos da Fontoura, e O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro.
Nascida em São Paulo , em 1928,
Odete Lara teve uma infância e uma adolescência difíceis (tanto sua mãe quanto
seu pai se suicidaram, deixando-a sozinha, pois era filha única). Desde cedo
chamou a atenção por sua beleza, o que lhe valeu o convite para trabalhar como
manequim. Logo começa a atuar no teatro, no elenco do célebre TBC. A passagem
para o cinema se dará naturalmente. Seu primeiro filme será a comédia O Gato de
Madame, de 1956, ao lado do cômico Mazzaroppi. Após atuar em várias chanchadas,
que exploravam sobretudo a sua beleza, o momento de virada acontecerá com Noite
Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri, no qual comprova seu talento dramático. A
partir daí, se torna uma das atrizes mais requisitadas do cinema brasileiro,
atuando sob a direção de nomes como Nelson Pereira dos Santos, Glauber Rocha,
Antônio Carlos da Fontoura, Cacá Diegues e Bruno Barreto, entre outros. Na
metade da década de 70, decide abandonar a carreira artística, e passa a se
dedicar ao budismo.
A mostra dedicada a Odete Lara tem o
apoio da Programadora Brasil, projeto do Ministério da Cultura destinado à
difusão do cinema brasileiro, e pode ser conferida em três sessões diárias, às
15h, 17h e 19h.
Mais
informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.
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