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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cine Dicas: Estreias nos final de semana (27/04/12)



Parece até um ato de covardia por parte das distribuidoras, em colocar filmes para estrear justamente quando um “filme evento” entra na parada, que no caso deste final de semana é Vingadores, que vai atrair uma multidão de fãs de HQ. Contudo, as outras estréias que chegam não podem nem pouco serem descartadas, como no caso de Sete Dias com Marilyn, que alias, estarei assistindo esse filme, na primeira sessão do CineClubeZH que eu irei participar desse ano, portanto aguardem minha critica por aqui.
Lembrando (se tudo der certo) irei participar do curso sobre Martin Scorsese no próximo final de semana. Portanto, acompanhem o meu especial que estou fazendo aqui sobre o cineasta, e os que estiverem interessados, participem do curso, pois vale à pena. Mais informações sobre o curso e a inscrição, vocês cliquem aqui.
Confiram as estreias:  

Os Vingadores 3D

Sinopse: Em Os Vingadores quando um inimigo inesperado surge ameaçando a segurança global Nick Fury diretor da agência internacional de paz conhecido como SHIELD recruta uma equipe para livrar o mundo de uma possível destruição Homem de Ferro Capitão América Thor Hulk Gavião Arqueiro e Viúva Negra.


Sete Dias com Marilyn

Sinopse: No verão de 1956 o jovem Colin Clark (Eddie Redmayne) vindo de Oxford em busca de sucesso na indústria do cinema trabalhou como assistente no set de filmagem de O Príncipe Encantado. Esta produção reunia duas grandes estrelas Sir Laurece Olivier (Kenneth Branagh) e Marilyn Monroe(Michelle Williams) que estava nesta época em lua-de-mel com seu novo marido o dramaturgo Arthur Miller (Dougray Scott).brQuase 40 anos mais tarde foi publicado o diário de Miller intitulado The Prince The Showgirl and Me ( O Príncipe a Vedete e Eu ) mas uma semana faltava e estas páginas desaparecidas foram publicadas mais tarde com o título My Week With Marilyn ( Minha Semana com Marilyn ). Quando Arthur Miller deixa a Inglaterra Colin decide mostrar a Marilyn os prazeres da vida britânica esta torna-se uma semana idílica em que ele acompanhou uma estrela ansiosa para fugir dos holofotes de Hollywood e da pressão do trabalho. 

Jovens Adultos
Sinopse: Charlize Theron interpreta Mavis Gary uma escritora de literatura juvenil que retorna para sua cidadezinha natal para reviver seus dias de glória e tentar reconquistar seu namorado dos tempos de escola agora casado e feliz (Patrick Wilson). Quando sua volta para casa se torna mais difícil doque ela imaginava Mavis cria uma ligação fora do comum com um ex-colega (Patton Oswalt) que também ainda não superou totalmente o colegial.


Beleza Adormecida

Sinopse: Lucy (Emily Browning) é uma jovem universitária que vive precisando de dinheiro. Para isso, divide o apartamento com outras duas pessoas e possui uma série de pequenos empregos. Através de um anúncio de jornal, entra em contato com uma inusitada agência, que a contrata para prestar um trabalho estranho chamado beleza adormecida. Ela adormece. Ela acorda. É como se nada tivesse acontecido...

As Idades do Amor
Sinopse: Roberto é um jovem advogado ambicioso que está prestes a se casar com Sara. Ao cuidar de uma desapropriação ele conhece a bela Micol que vem de uma pequena vila da Toscana e balança seu coração. Nos últimos 25 anos Fabio tem sido o marido perfeito. Ele é um apresentador de TV de sucesso e numa festa conhece Eliana. Eles passam a noite juntos mas o problema maior é que no dia seguinte ela se recusa a ir embora. Adrian é um professor de história da arte americano que se mudou para Roma logo após se divorciar. Amigo de Augusto o porteiro do prédio onde mora ele passa a ter sua libido novamente despertada graças a Viola a filha do colega.

O Príncipe do Deserto
Sinopse: Início do Século 20 Arábia. brSob o impiedoso céu do deserto dois líderes guerreiros se enfrentam cara a cara. Os corpos de seus soldados estão espalhados pelo campo de batalha. O vitorioso Nesib Emir de Hobeika (Antonio Banderas) dita seus termos de paz para o rival Ammar Sultão deSalmaah (Mark Strong). Os dois homens concordam que nenhum deles poderá reclamar a terra de ninguém entre eles chamada de Cinturão Amarelo. Em troca e de acordo com os costumes tribais da época Nesib irá adotar- ou tomar como reféns - os dois filhos de Ammar Saleeh (Akin Gazi) e Auda (Tahar Rahim) uma garantia de que nenhum deles possa invadir o território do outro. Anos depois Saleeh e Auda cresceram e se tornaram homens jovens. Saleeh o guerreiro quer escapar de sua prisão dourada e retornar à terra de seu pai. Auda só se importa com livros e com a busca pelo conhecimento. Um dia Nesib seu pai adotivo é visitado por um americano homem da indústria petrolífera do Texas (Corey Johnson). Ele diz ao Emir que sua terra é abençoada com petróleo e lhe promete riquezas além da imaginação.


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Cine Especial: VINGADORES NO CINEMA: FINAL


Termino esse especial por aqui, e quanto a vocês, corram para o cinema e aguardem minha critica por aqui.     

CAPITÃO AMERICA: O PRIMEIRO VINGADOR
Sinopse: 2ª Guerra Mundial. Steve Rogers (Chris Evans) é um jovem que aceitou ser voluntário em uma série de experiências que visam criar o supersoldado americano. Os militares conseguem transformá-lo em uma arma humana, mas logo percebem que o supersoldado é valioso demais para pôr em risco na luta contra os nazistas. Desta forma, Rogers é usado como uma celebridade do exército, marcando presença em paradas realizadas pela Europa no intuito de levantar a estima dos combatentes. Para tanto passa a usar uma vestimenta com as cores da bandeira dos Estados Unidos, azul, branca e vermelha. Só que um plano nazista faz com que Rogers entre em ação e assuma a alcunha de Capitão América, usando seus dons para combatê-los em plenas trincheiras da guerra.
Até metade da década de 80, os personagens de HQ (no caso, super heróis) passavam para o leitor historias muito bem definidas, ou seja, não existia essa ambigüidade que há atualmente tanto nos quadrinhos como no cinema, mau era mau bem era o bem. Mas foi a partir da metade daquela década que foi introduzido bastante o lado psicológico dos personagens que fizeram deles mais humanos e próximos ao mundo real. Mas existem ainda pessoas atualmente que sentem falta de uma época onde tudo era um pouco mais claro e simples, e com a chegada de Capitão America: o Primeiro Vingador é voltar a sentir o gosto dos bons e velhos tempos da era de ouro, tanto dos bons e velhos filmes de antigamente, como das HQ mais inocentes.

Porém, o diretor Joe Johnston (Lobisomem) fez a lição de casa ao criar a origem do protagonista de uma forma não rápida, mas gradual e humana, para que o espectador tivesse tempo para se familiarizar com o personagem. E para nossa sorte, Chris Evans, (que se a principio havia sido bastante criticado por ter sido escolhido), soube muito bem passar inocência e doçura do personagem, com o qual, consegue ganhar a nossa simpatia facilmente. Vale salientar, que o ator também passou por um duro treinamento físico para ficar com o corpanzil que o personagem possui. Portanto, é um choque vê-lo transformado se comparado quando ele era pequeno e bem magro no inicio da trama (nesta parte, auxiliado a incríveis efeitos especiais que deixam o Curioso Caso de Benjamin Burton no chinelo).
Fora o ator, o que muito se temia desse filme também, é que ele se tornasse uma propaganda sobre o poderio americano, mas essa idéia se desfaz quando lá no meio da historia, vemos o personagem passando pelo ridículo ao se tornar mero personagem propaganda do governo. Esse momento nada mais é do que uma critica bem humorada (e vergonhosa) das maneiras absurdas que o governo norte americano da época fazia para adquirir dinheiro para combater na guerra. Com isso, o personagem que foi criado a exatos 70 anos para se tornar um símbolo para levantar a moral dos soldados da época, também escancara a hipocrisia escondida por baixo da camada mais inocente daquele tempo.
E como eu disse no inicio do texto, o filme é um retorno aos bons tempos de filmes de aventura de antigamente, principalmente quando remete a exemplos como os filmes de Flash Gordon, onde os vilões usam armas lasers para tentar eliminar os mocinhos e as cenas de ação (apesar de não serem muitas) satisfazem o espectador à procura de boa diversão. E é claro que um bom filme também não funcionaria se não tivesse uma boa dose de bons coadjuvantes e isso o filme tem aos montes. Ao começar pela mocinha durona (e par romântico do herói) Peggy Carter, interpretada com elegância e firmeza pela atriz Hayley Atwell, e que eu espero poder vela mais em seguida em outros filmes.Tommy Lee Jones faz as pazes com uma adaptação de HQ (ele havia atuado como Duas Caras no horroroso Batman: Eternamente) e faz de seu personagem coronel Chester Phillips, um ser durão com ar de autoridade, mas não menos divertido, com piadas curtas, rápidas mas certeiras. E por fim, Hugo Weaving (Matrix) nasceu para ser o maquiavélico Caveira Vermelha, pois o ator transmite o ar de maldade no olhar a torto e a direito, mesmo em momentos onde ele fala frases de efeitos no mínimo que inocentes para os padrões atualmente mas que combinam com a proposta que o filme quer passar.
Embora o ato final seja um tanto que ligeiro em tentar finalizar certos pontos na historia, Capitão America: O Primeiro Vingador cumpre a sua missão que é acima de tudo entreter o espectador com quase duas boas horas de aventura na moda antiga e prova que velhas formulas podem sim serem revistas e muito bem vindas para as novas gerações, que por vezes, estão cansadas de ver filmes de ação exagerados e com efeitos especiais enjoativos e descartáveis.

Curiosidade: Hugo Weaving baseou o sotaque alemão de seu personagem, o Caveira Vermelha, no diretor Werner Herzog e no ator Klaus Maria Brandauer.


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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cine Especial: MARTIN SCORSESE – CINEMA, FÉ & VIOLÊNCIA: Parte 2


Nos dias 05 e 06 de Maio, estarei participando do curso “MARTIN SCORSESE – CINEMA, FÉ & VIOLÊNCIA”, que será realizado no Museu da Comunicação, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema, Rodrigo Fonseca. E enquanto a atividade não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse diretor, que deu sangue novo ao cinema americano nos anos 70 e ainda hoje.

OS BONS COMPANHEIROS 

Sinopse: Henry Hill (Ray Liotta) conta a sua história de garoto do Brooklyn, Nova York, que sempre sonhou ser gângster, começando sua "carreira" aos 11 anos e se tornando protegido de James "Jimmy" Conway (Robert De Niro), um mafioso em ascensão. Tratado como filho por mais de vinte anos, ele se envolve em golpes cada vez maiores e acaba se casando com Karen Hill (Loraine Bracco), sua amante. Impossibilitado de ser totalmente "adotado" pela "família", o jovem ambicioso conquista prestígio, se envolve com o tráfico de drogas, prática grandes roubos e ganha muito dinheiro, mas os agentes federais estavam na sua cola e o seu destino pode mudar a qualquer momento.

Descrição tragicômica, as vezes caricatural, da vida dos pistoleiros que vivem na margem da industria do crime organizado pela máfia. Baseado no livro, do roteirista Nicholas Pileggi, é notável a seqüência ininterrupta, em que o gangster entra no restaurante-boate Copacabana, pela cozinha, acompanhado pela noiva. Rodado em Nova York, onde Scorsese nasceu e cresceu. Pesci ganhou o Oscar de ator coadjuvante, num tipo de personagem que ele voltaria fazer de uma maneira parecida em Cassino.                  

Curiosidade: O nome original de Os Bons Companheiros seria "Wiseguy", seguindo o título do livro, mas os produtores acharam melhor trocar para não confundir com o filme O Homem da Máfia (1987), cujo título original era exatamente "Wiseguy".


A COR DO DINHEIRO

Sinopse: Eddie Felson (Paul Newman), um ex-campeão de sinuca, encontra em um bar Vincent (Tom Cruise), um jovem que promete ter uma grande carreira no taco. Assim, Eddie decide lhe ensinar tudo o que sabe sobre sinuca, mas a amizade entre os dois se torna uma verdadeira guerra quando uma bela mulher (Mary Elizabeth Mastrantonio) surge.
  
Continuação de The Hustler - A Vida É um Jogo, onde Paul Neman fazia o mesmo papel do jogador de bilhar "Fast" Eddie Felson e pelo qual foi indicado a um Oscar. Não está no mesmo patamar das obras-primas de Scorsese: tem alguns problemas de ritmo e, deixando de lado a atuação excepcional de Newman, não tem um protagonista carismático e/ou repulsivo como seus melhores trabalhos. No entanto, seduz o espectador com uma imprevisibilidade rara - o roteiro do escritor Richard Price foge dos clichês admiravelmente e ainda tem a ousadia de terminar em aberto - o que, para um filme sem pretensões de tornar-se o primeiro capítulo de uma série é uma temeridade comercial sem tamanho.


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Cine Especial: AKIRA KUROSAWA: MESTRE DAS TELAS: Parte 7


O  BARBA RUIVA

Sinopse: Um tumultuado relacionamento entre um médico jovem e arrogante e o piedoso diretor da clínica. Toshiro Mifune, em seu último filme com Kurosawa, está em grande forma e impecável como o ilustre professor que ensina a seu amargurado médico residente a respeitar e apreciar as vidas de seus pacientes desamparados.

O Barba Ruiva, de Kurosawa, é considerado um testamento divino para humanidade. Captando com perfeição o visual e sentimentos do Japão do século XIX, esta obra é uma viagem no tempo, nos locais e na emoção. Thoshiro Mifune, em seu último filme com Kurosawa, está em grande forma e impecável como o ilustre professor que ensina a seu amargurado médico residente a respeitar e apreciar as vidas de seus pacientes desamparados.


Homem Mau Dorme Bem

Sinopse: Numa história que remete ao “Hamlet” de Shakespeare, no Japão do pós-guerra, um jovem tenta se utilizar de sua posição no coração de uma empresa corrupta para expor os homens responsáveis pela morte de seu pai. 

Uma história que remete ao "Hamlet" de Shakespeare, no Japão do pós-guerra. Um roteiro elegante a música de Sato, como sempre magnífica. Banhado por uma fotografia toda sombria e boa trilha sonora, o roteiro de duas horas e meia, que começa num thriller e termina num drama, virou um filme que funciona muito bem e te pega de surpresa.


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Cine Especial: VINGADORES NO CINEMA: Parte 3


 Com a chegada do mega evento Vingadores que estréia neste final de semana, vamos  recapitular o que já rolou no universo Marvel no cinema, que antecede ao filme do super grupo:

THOR
Sinopse: A aventura épica se inicia no planeta Terra nos dias de hoje até reino de Asgard. O Poderoso Thor é um arrogante guerreiro cujas ações intempestivas despertam uma guerra antiga. Como castigo Thor é enviado à Terra e forçado a viver entre os mortais. Uma vez aqui ele aprende o que significa ser um verdadeiro herói depois que o vilão mais poderoso de seu mundo envia as forças negras de Asgard para invadir o planeta.

Quando Kenneth Branagh foi anunciado como diretor dessa produção, o mínimo que se esperava era algo de diferente se comparado as outras produções que a Marvel levou para o cinema, mas não é bem assim. Como já diz o ditado “em time que esta ganhando não se mexe” o filme continua da mesma forma que os filmes do Homem de Ferro 1 e 2 e O Incrível Hulk, como uma boa aventura misturada com elementos de bom humor na medida certa. O que talvez tenha levado a contratação do diretor foi pelo fato da trama carregar momentos shakespearianos de traições, honra e lealdade nas quais o diretor já experimentou e muito em filmes que ele dirigiu como o épico Hamlet.
O primeiro ato é magistral, mostrando como é o mundo de Asgard e suas origens. É neste ponto que Branagh não se intimidou com a grandeza da produção que se envolveu e fez um belo casamento com efeitos especiais, fotografia, edição de arte e figurino (esse ultimo, o mais criticado, mas que no final das contas combinou com esse universo criado). Já neste ato ocorrem umas melhores cenas de ação do filme onde nosso herói (Chris Hemsworth a vontade no papel) com seus companheiros e irmão loki (Tom Hiddleston ótimo) enfrentam os gigantes de gelo em uma seqüência incrível e digna de ser comparada ao Senhor dos Anéis. Lembrando que o inicio é todo dominado pelo ator Anthony Hopkins.que simplesmente nasceu para ser Odin e pelo visto esta cada vez mais a vontade em super produções.
Ao chegar ao segundo ato, a trama se transforma em outro filme ao mostrar o herói exilado em meio aos seres humanos e em situações imprevisíveis e bem atrapalhadas, mas com humor bem certeiro e que faz agente gostar da situação em que o personagem se mete em meio as pessoas normais. Em contrapartida, os personagens coadjuvantes que surgem ao lado do protagonista nesta parte pouco podem fazer na trama, nem mesmo Natalie Portman (saída a pouco do filme que lhe deu o Oscar, Cisne Negro) tem algo a acrescentar, apenas serve para amolecer o coração do herói.
Com um terceiro ato cheio de efeitos especiais, ação e duelos de interpretação entre os principais protagonistas, o filme termina fazendo agente se esquecer dos pequenos deslizes do segundo ato e fazendo agente querer mais aventuras do herói Asgardiano que podem ocorrer numa eventual seqüência ou então no esperado Vingadores. É esperar pra ver.


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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS


Sinopse: Passado em 1973, em plena Guerra Fria, o longa gira em torno de George Smiley (Gary Oldman), um veterano da divisão de elite do serviço secreto inglês conhecida como Circo. Após a morte de seu ex-chefe e de alguns fracassos em missões internacionais, ele é chamado para desvendar um mistério sobre a identidade do agente duplo que, durante anos, trabalhou também para os soviéticos. Todos à sua volta são suspeitos, mas, como bons espiões que são, foram treinados para dissimular e trabalhar em condições de extrema tensão.
Foi um acerto, os produtores desse elegante filme, buscar um diretor europeu para comandá-lo. Mais precisamente, o trabalho caiu no colo do diretor Sueco Tomas Alfredson, que ainda cole louros pelo seu trabalho cultuado internacionalmente, “Deixa Ela Entrar”. E se naquele filme, ele deu um sopro de vida para o universo do sangue sugas, aqui ele coloca um novo verniz para os filmes de espionagem, que atualmente estão cada vez mais vertiginosos.
Baseado no livro de Jhon Le Carré, o cineasta cria um clima de suspense gradual, onde os personagens são muito bem construídos, junto com os seus conflitos e tendo um ótimo casamento, com um roteiro bem elaborado. Outro ótimo lance é o fato da produção estar recheada de coadjuvantes ilustres (onde Benedict Cumberbatch que se sobre-sai), mesmo perante a uma das melhores interpretações de Gary Oldman (tendo sua primeira indicação ao Oscar). Mas para aqueles que buscam somente entretenimento, talvez a produção se torne um tanto que aborrecida, já que tudo que acontece na trama está presa a inúmeros detalhes, no qual o espectador tem que prestar atenção em dobro, mas fazendo isso, a sessão se torna um deleite, tanto para aqueles desavisados, como para aqueles que buscam algo de diferente.
Com isso, Alfredson da um novo sabor ao gênero, sendo um filme para ser apreciado, tanto para aqueles que curtiam os filmes de espionagem de antigamente, como para aqueles que estão acostumados com a nova versão de 007 ou da cine série do desmemoriado Borne.  


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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cine Especial: MARTIN SCORSESE – CINEMA, FÉ & VIOLÊNCIA: Parte 1



Nos dias 05 e 06 de Maio, estarei participando do curso “MARTIN SCORSESE – CINEMA, FÉ & VIOLÊNCIA”, que será realizado no Museu da Comunicação, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema, Rodrigo Fonseca. E enquanto a atividade não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esse diretor, que deu sangue novo ao cinema americano nos anos 70 e ainda hoje.

  Taxi Driver

Sinopse: Em Nova York, um homem de 26 anos (Robert De Niro), veterano da Guerra do Vietnã, é um solitário no meio da grande metrópole que ele vagueia noite adentro. Assim começa a trabalhar como motorista de taxi no turno da noite e nele vai crescendo um sentimento de revolta pela miséria, o vício, a violência e a prostituição que estão sempre à sua volta. Perde bastante noção das coisas quando leva uma bela mulher (Cybill Sheperd), que trabalha na campanha de um senador, para ver um filme pornô logo no primeiro encontro, mas tem momentos de altruísmo ao tentar persuadir uma prostituta de 12 anos (Jodie Foster) para ela largar seu cafetão, voltar para a casa de seus pais e ir para a escola. Porém, em contra-partida, compra quatro armas, sendo uma delas um Magnum 44, e articula um atentado contra o senador (que planeja ser presidente) e para quem sua amiga trabalha.



Muita violência neste retrato nada simpático da cidade de Nova York e seus anônimos e reprimidos habitantes, com uma soberba atuação de Robert De Niro. O roteiro é de Paul Schrader (diretor de Mishima e O Gigolô Americano), e a trilha sonora é o ultimo trabalho de Bernard Herrmann (autor de Um Corpo que Cai). Palma de Ouro no festival de Cannes.           

Curiosidade: Robert De Niro trabalhou durante 12 horas como motorista de táxi ao longo de um mês, como preparação para seu personagem em Taxi Driver.


TOURO INDOMAVEL
Sinopse: O pugilista peso-médio Jake LaMotta (Robert De Niro), chamado de "o touro do Bronx", sobe na carreira com a mesma rapidez com que sua vida particular se degrada, graças ao seu temperamento violento e possessivo.


Direção, roteiro e interpretação extraordinários. Oscar de ator (De Niro, que engordou vinte quilos para fazer o papel), e montagem. Foi eleito, em muitas publicações, como o melhor filme dos anos 80. Reconstituição histórica perfeita, com uma belíssima fotografia em preto e branco, que realça a extrema violência das lutas em cena.       


Curiosidade: No roteiro original havia uma cena que mostrava Jake LaMotta se masturbando na prisão. Esta cena não chegou a ser rodada, sendo cortada ainda na elaboração da versão definitiva do roteiro.


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