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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 3 de março de 2011

Cine Dica: DVD e Blu- Ray: SCOTT PILGRIM CONTRA O MUNDO

O MELHOR FILME DE VIDEO GAME (QUE NÃO É BASEADO EM UM VIDEO GAME)

Sinopse: Scott Pilgrim (Michael Cera) tem 23 anos, integra uma banda de colégio, vive trocando de emprego e tem um namoro firme. Sua vida está maravilhosa, até conhecer Ramona V. Flowers (Mary Elizabeth Winestead). Ele logo se apaixona perdidamente por ela, só que não será fácil conquistar seu amor. Para tanto ele precisa enfrentar os sete ex-namorados dela, que estão dispostos a tudo para impedir sua felicidade com outra pessoa.
Scott Pilgrim já havia se tornado filme Cult antes mesmo de estrear em grande circuito. Para começar, o filme fez grande sucesso ao ser exibido na San Diego Comic-Con 2010, mas infelizmente nem tudo foram flores. Baseado numa HQ cultuada, o filme acabou não se dando bem nas bilheterias no EUA devido a dois fatores: Um, porque estreou justamente no dia da volta de Stallone no filme Mercenários. Dois, o publico em geral não comprou muito bem a idéia, tanto visual como cartunesca de uma historia de amor juvenil em meio a situações inusitadas.
Dirigido pelo genial Edgar Wright (dos fantásticos Chumbo Grosso e Todo Mundo Quase Morto) o filme não só respeita a estética da HQ como também é uma bela de uma homenagem ao mundo dos vídeo games. Já que chega um momento que o protagonista Scott Pilgrim (o ótimo Michael Cera de JUNO) precisa enfrentar cada um dos ex super namorados malvados da sua atual namorada Ramona Flowers (Mary Elizabeth Winstead) para assim então viver em paz com ela, mas até la, vivera questionamentos e conflitos internos que qualquer jovem passa sobre namoros, em meio a inúmeros efeitos especiais, montagem acelerada a lá vídeo clipe, diálogos engraçadíssimos e afiados e muitas referencias ao universo dos mangas.
SCOTT PILGRIM CONTRA O MUNDO é isso, um filme que faz uma homenagem a inúmeros gêneros, seja HQ, vídeo game de ontem e hoje e muita, mas muita referencia pop, tudo misturado em um liquidificador cuja doze é no limite certo do tolerável, sem ser enjoativo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Cine Especial: Oscar 2011: Os Vencedores

OS VENCEDORES, OS ALTOS E BAIXOS E....
JOSÉ WILKER
Cinefilo brasileiro sofre, principalmente de uns tempos para cá, quando a rede Globo começou a transmitir a festa do Oscar de forma medíocre e edionda. Normalmente a festa sempre começa as 22horas (horário de Brasiilia) contudo, a Globo tem a mania de continuar exibindo o famigerado Big Brother e até terminar essa porcaria, fica passando somente partes do que esta acontecendo por lá na cerimonia.
Não bastasse isso, a emissora tem a idéia tola de colocar uma apresentadora que não entende nada de filmes e José Wilker. Ele é um ótimo ator e até aonde eu sei se diz entendedor de filmes, mas será mesmo? De uns anos para cá, ele fala sempre mau de certos filmes que são indicados, principalmente de super produções como Avatar e A Origem. Só para se ter uma idéia, ele comentou que o roteiro de A Origem foi feito por um computador!!! Será que ele tem idéia do estava falando? Será que ele viu todos os filmes que foram indicados?
Ninguem tem obrigação de gostar de determinados filmes mas a maneira que ele fala é de maneira tola e sem noção. Ao meu ver ele não vê essas super produções e só porque tem efeitos especiais ele acha que as historias são vazias, o que não é verdade, já que A Origem possui uma das historias mais criativas dos últimos anos. Ao meu ver, ele estava por fora.

Vamos agora, ao melhor e o pior do Oscar 2011:


MELHOR FILME: O DISCURSO DO REI
Ainda não foi dessa vez que a academia deu uma de ousada. Em vez de premiar filmes que são a frente do nosso tempo ou que sabem sintetizar a nossa época, como no caso de A Rede Social, Cisne Negro e A Origem, eles preferiram premiar um filme sobre um protagonista com problemas de saúde mas que dribla eles e adquire sua redenção. O Discurso do Rei é mais ou menos assim e a academia antigamente gostava de premiar um filme como esse. Seria um salto para atrás?? Como o próprio mestre Steven Spielberg falou antes de anunciar o vencedor, que "o nome que estaria no envelope, se uniria ao grupo de Como Era Verde Meu Vale, Gente Como Agente ou então ao grupo de Taxi Drive, Touro Indomável e Cidadão Kane", esse segundo grupo alias, são filmes que não levaram a principal estatueta da premiação mas que se tornaram obras primas do cinema ao longo dos anos. Ou seja, o tempo e que esta com a razão e nessa, o mestre Steven foi gênio.

Melhor diretor: Tom Hooper
Alguém se lembra de algum filme desse cara? Maldito Futebol Clube era o único que me veio a mente e olhe lá. Ainda não foi dessa vez que a academia decidiu premiar diretores (autores) mais cedo e deixaram os ótimos David Fincher e Darren Aronofsky a verem navios. Porque eles demoram tanto a premiar um diretor que possui uma visão própria? Os irmãos Coen, por exemplo, começaram a se destacar em 1984 por Gosto de Sangue, mas só foram ganhar em 2008 com Onde Os Fracos Não Tem Vez.


Melhor Roteiro Original e melhor roteiro Adaptado:
 O Discurso do Rei e A Rede Social
Em que parte esta a originalidade em O Discurso do Rei? Ao meu ver a estatueta deveria ser dada ao filme com uma trama até então inédita para os olhos de todo mundo, como no caso de A Origem, nisso a academia (novamente) bobeou. Já roteiro adaptado foi merecido para A Rede Social, pois alem de muito bem adaptado, não é sempre hoje em dia que acompanhamos e gostamos de um cafajeste.

Melhor ator e melhor atriz: Colin Firth e Natalie Portman
Ambos mereceram ganhar. Acompanhei Natalie Portman desde quando ela roubou a cena de Jean Reno em O Profissional. Desde então, ela tem provado que poderia sim ir mais longe, dividida em superproduções como a trilogia Star Wars como filmes mais autorais como Closet: Perto Demais. Em Cisne Negro ela faz uma das interpretações mais poderosas dos últimos anos e se academia desse as costas ai sim, eu jogaria a toalha.
Colin Firth é um caso curioso. Ele já deveria ter ganhado ano passado pelo filme O Direito de Amar, mas academia preferiu Jeff Bridges por Coração Louco.
Curiosamente Colin levou o Oscar agora por um papel digno de nota, mas não está melhor que em O Direito de Amar.Jeff Bridges esta muito melhor em Bravura Indômita do que em Coração Louco. Ou seja, a academia analisa errado às vezes quando vai ou não premiar um ator por um determinado filme. Não ganhou naquele que merecia? Então ganhara naquele que esta apenas ok. Coisas da academia.


Melhor ator e atriz coadjuvantes: Christian Bale e Melissa Leo
Em um filme como O Vencedor em que os coadjuvantes roubam a cena a cada minuto do protagonista, era inevitável que saísse mais de um premiado.
Bale, apesar dos seus problemas pessoais e artísticos que teve, deu a volta por cima como ex boxeador e viciado em drogas que tenta de todas as formas ajudar o irmão. Com a estatueta em casa, o cara tem mais que comemorar e ficar a vontade na ultima parte da trilogia de Batman.
Melissa Leo (como muitos dizem) é uma ótima veterana mas que só teve reconhecimento entre a maioria do publico pelo filme Rio Congelado. Com o papel de mãe dominadora em O Vencedor, Melissa veio para o abraço e chegou lá, com a estatueta, Kirk Douglas e um palavrão.

Outros vencedores:

Melhor longa animado
Toy Story 3

Melhor filme em lingua estrangeira
Em um Mundo Melhor

Melhor direção de arte
Alice no País das Maravilhas

Melhor fotografia
A Origem

Melhores efeitos visuais
A Origem

Melhor figurino
Alice no País das Maravilhas

Melhor montagem
A Rede Social

Melhor maquiagem
O Lobisomem

Melhor documentário
Trabalho Interno

Melhor documentário em curta-metragem
Strangers no More

Melhor curta-metragem
God of Love

Melhor animação em curta-metragem
The Lost Thing

Melhor trilha sonora
Trent Reznor e Atticus Ross - A Rede Social

Melhor canção original
"We Belong Together" - Toy Story 3

Melhor edição de som
A Origem

Melhor mixagem de som
A Origem

Resumindo: Burocrático, previsível e apenas ok, é o que eu posso dizer sobre esse Oscar. Para mim o melhor momento de toda a noite foi quando a lenda Kirk Douglas, com os seus 95 anos e saúde debilitada, subiu ao palco para anunciar o Oscar de melhor atriz coadjuvante. Galanteador até o fim com as cinco, o ator não poupou suspense e amarrou até o fim para dizer quem era a vencedora e ainda brincou que havia sido indicado três vezes na vida mas nunca ganhado. Um pequeno momento inesquecível em uma noite tediosa.







































sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Cine Dicas: Estréias no final de semana (25/02/11)

Boa tarde a todos, estou aqui para soltar a lista das estréias dessa semana nas nossas terras gauchas. Antes disso gostaria de dizer muito obrigado para aqueles que gostaram das matérias especiais sobre o Oscar e se eu tiver tempinho faço mais neste final de semana.
Voltando as estréias , chega em inúmeras salas Bruna Surfistinha, o filme que pode (ou não) ser o mais novo sucesso do cinema brasileiro e consagrar de vez a atriz Global Deborah Secco, mas isso só o tempo dirá. Lian Nesson pelo visto pegou gosto de ser protagonista em filme de ação e retorna no filme DESCONHECIDO e por fim, finalmente chega as nossas salas o mais novo filme de Sofia Copolla Um Lugar Qualquer.

Confira a lista completa de estréias:

Bruna Surfistinha
Sinopse: Bruna Surfistinha conta a história da jovem Raquel (Deborah Secco) filha de classe média paulistana que um dia sai de casa e toma uma decisão surpreendente: virar garota de programa. Em pouco tempo Raquel se transforma em Bruna Surfistinha e passa a ser uma celebridade nacional contando sua rotina em um blog na internet.

Desconhecido
sinopse: Em Desconhecido o Dr. Martin Harris (Liam Neeson) acorda após um acidente de carro em Berlim e descobre que sua esposa (January Jones) não o reconhece e que outro homem (Aidan Quinn) assumiu sua identidade. Ignorado por autoridades incrédulas e caçado por assassinos misteriosos ele se vê sozinho cansado e sempre em fuga. Auxiliado por uma aliada improvável (Diane Kruger) Martin mergulha de cabeça em um mistério mortal que vai obrigá-lo a questionar sua sanidade sua identidade e até onde ele está disposto a ir para descobrir a verdade.


Um Lugar Qualquer
Sinopse: Um ator com má fama entre as mulheres vive uma rotina largada no hotel Chateau Marmont de Hollywood, até que ele recebe a inesperada visita da sua filha de 11 anos


Justin Bieber - Never Say Never 3D
sinopse: A história mostrará a rápida ascensão do astro. Justin Drew Bieber teve suas apresentações vistas no Youtube por Scooter Braun que eventualmente se tornou seu agente. Braun levou Bieber para Atlanta para conversar com Usher e logo ele assinou um contrato com a Island Records onde começou sua carreira profissional.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cine Especial: Oscar 2011: Curiosidades Parte 4

OS VILÕES DITAM AS REGRAS:

Sempre ouço pessoas dizendo que para ganhar um Oscar, seja de ator ou atriz, basta ser alguém com problemas de saúde e que na trama esses problemas são superados, mas será que é isso mesmo? Será que o protagonista tem que sempre ser do bem e coitadinho? A meu ver não é bem assim e ao longo da historia do Oscar já tivemos inúmeros atores e atrizes que ganharam a estatueta fazendo um vilão bem malvado e que rouba a cena.
Abaixo solto uma lista de grandes vilões do cinema e que levaram o Oscar para casa.


Fredric March (Dr Jekyll / Mr. Hyde)
O Médico e o Monstro
Mesmo com a pesada maquiagem quando é o monstro, Fredric March surpreende em seu papel duplo, principalmente na clássica cena da transformação na frente do espelho. De um lado Fredric transmite gentileza, do outro a mais pura maldade, interpretação essa que nem mesmo o genial  Spencer Tracy conseguiu superar na nova versão de 1941. 
 
Louise Fletcher (Enfermeira Mildred Ratched)
Um Estranho no Ninho
Louuse Fletcher não teve muita sorte na carreira, tendo tido pouco destaque e em pouquíssimos filmes, mas cinéfilo que se pressa sempre ira se lembrar dela como a fria enfermeira Mildred Ratched que torna a vida do personagem de Jack Nicholson e de seus colegas enfermos num inferno. Com seu olhar peculiar e dura nas decisões, Mildred era o punho de ferro do hospício na trama.

Kathy Bates (Annie Wilkes)
Louca Obsessão
Se uma pessoa chegar até você e disser que é seu fã nº 1 fuja, pois nunca se sabe se essa pessoa for louca e obsessiva por você. Kathy Bates transforma a vida do personagem de James Caan num inferno apos ter salvado ele de um acidente de carro. Mas o que parecia uma simples salvação se transforma em uma verdadeira montanha russa de horror psicológico e a cena de Bate quebrando as pernas do personagem de Caan dói até hoje só de assistir.

Anthony Hopkins (Dr. Hannibal Lecter)
O Silêncio dos Inocentes
Seria pecado capital esquecer-se desse. Anthony Hopkins já havia vindo de uma carreira de grande respeito, mas foi com seu Hannibal Lecter que o ator não só conquistou a critica como também o publico. Com seu olhar penetrante e sem piscar e com suas palavras que se transforma numa faca que se enterra na alma da agente Clarise, Hopkins criou um dos melhores e mais temidos vilões do cinema.


Denzel Washington (Alonzo)
Um Dia de Treinamento 
Denzel Washigton construiu uma carreira com personagens sempre com boas intenções. Portanto vendo ele como um policial corrupto e que leva ao inferno o personagem de Ethan Hawke foi de um espanto só. Mas tinha que ser dessa maneira para Washington conseguir finalmente o seu Oscar e convencer os membros da academia que era mais do que um ator versátil e sim um verdadeiro camaleão.

Javier Bardem ( Anton Chigurh)
 Onde Os Fracos Não Tem Vez
Sabemos que ele é um matador, mas porque ele faz o que faz? As respostas talvez estejam em cada gesto de expressão do olhar psicótico do personagem de Javier Bardem, pois em suas palavras jamais serão encontradas nenhuma resposta do porque ele é assim. Simplesmente uma entidade da natureza matadora que surge no deserto e que não pode ser detida.

Heath Ledger (Coringa)
Batman: O Cavaleiro das Trevas
Que Batman e Coringa são dois lados da mesma moeda isso ninguém duvida, mas graças a assombrosa interpretação de Heath Ledger como o psicótico palhaço, essa relação doentia se intensifica, principalmente na parte do interrogatório onde Coringa confessa que jamais mataria seu oponente, pois precisa dele para se completar. Depois dessa, fica difícil imaginar uma nova versão para o personagem.

Christoph Waltz (coronel nazista Hans Landa)
Bastardos Inglórios  
Esse australiano era praticamente desconhecido para a maioria do publico, mas foi somente entrar em cena no ultimo filme de Tarantino que acabou entrando para historia. O seu coronel Hans Landa é sarcástico em suas palavras, mas não menos venenosas quando devem ser. Mesmo assim o publico o adora e odeia e sabe que quando ele entra em cena tudo pode acontecer, principalmente após o primeiro ato da trama onde ocorre um dialogo afiado entre ele e um fazendeiro e os resultados não são nada amigáveis.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Cine Especial: Oscar 2011: Curiosidades Parte 3

Os Coadjuvantes roubam a cena



Adoro de paixão atores coadjuvantes que roubam a cena do protagonista e na maioria das vezes acaba roubando o filme por completo e se muitos acham que isso é uma coisa recente, aviso que isso já acontecia já a muito tempo.
Abaixo solto uma pequena lista de Coadjuvantes que roubaram a cena e ganharam seu merecido Oscar.


Hugh Griffith (Xeique Ilderim)
Chanton Heston desaparece perante a simpatia e cheia de energia de Hgh Griffith com o seu personagem Xeique Liderim. Mesmo com pouco minutos em cena o ator da um verdadeiro show de interpretação ao passar a sensação de que é um verdadeiro árabe e que possui um imenso amor pelos seu cavalos de corrida.



Robert De Niro (Jovem Vito Corleone)
Marlon Brando fez o personagem de sua vida no primeiro Poderoso Chefão, mas ninguém imaginava que no segundo filme, alguém que não fosse Brando, fizesse algo até melhor do que foi mostrado no primeiro filme. O segundo Chefão retrata dois momentos da família Corleone e as partes que mostram o jovem Vito Corleone são as melhores, pois Robert De Niro interpreta de corpo e alma o jovem personagem e faz nos esquecer Brando por alguns momentos.



Jason Robards (Ben Bradlee)
Se o mundo fosse justo, Jason Robards deveria ter ganho a estatueta pelo magistral Era Uma Vez no Oeste. Em compensação, o ator não levou muito tempo para ganhar o cobiçado homem dourado e conseguiu em Todos os Homens do Presidente onde simplesmente roubava a cena de ilustres da época como Dustin Hoffman e Robert Redford


Tommy Lee Jones (Samuel Gerard)
Mesmo com aquela cara de poucos amigos, Tommy Lee Jones é o tipo de ator que entra em cena e rouba o filme de uma forma manca, mas certeira. Só assim para explicar seu incrível desempenho em O Fugitivo em que rouba a cena de Harrison Ford e se torna o verdadeiro protagonista da trama.



Martin Landau (Bela Lugosi)
Em seu melhor filme, Tim Burton acertou em todo o seu elenco, mas ninguém imaginava que ele acertaria tanto na escolha de Martin Landau para fazer o velho e debilitado Bela Lugosi. Landau desaparece em cena e o que vemos é Bela Lugosi em vida e se definhando perante o vicio das drogas e de sua decadência.

Cine Dicas: Em Cartaz: 127 HORAS

‎DIRETOR ACERTA COM O SEU PROTAGONISTA MAS ERRA NA MONTAGEM
Sinopse: 127 Horas - narra a história baseada em fatos reais do alpinista Aron Ralston vivido por James Franco que luta por sua sobrevivência após uma rocha cair sobre seu braço e aprisioná-lo em um isolado cânion em Utah.
Filmes sobre protagonistas que tentam desesperadamente se salvar de um acidente que o deixaram isolados é sempre um prato cheio para cinéfilos que buscam pura emoção e com esse filme não é diferente. Ao retratar os cinco dias em que Aron Ralston ficou com o braço preso em uma rocha em Utah, o diretor Dany Boyle nos convida para uma jornada na qual sabemos como termina (o filme é baseado em fatos reais) mas da forma como é apresentada até o seu ato final, é uma verdadeira montanha russa de emoção e imagens no qual o diretor acerta e erra ao mesmo tempo.
Acerta porque o diretor contou com o ótimo desempenho de James Franco onde ele passa para o espectador, um jovem cheio de vida que gosta de viver ao ar livre, mas que subitamente fica nesta situação e tenta de todas as formas em sobreviver, sendo com a sua paciência, sendo com o pouco que tem em mãos, Franco retrata um ser humano gente como a gente. Já o diretor erra ao tentar incrementar momentos que possam tornar o filme mais ágil como muita musica e montagem de Jon Harris frenética demais em alguns momentos, seja quando o protagonista esta delirando, seja quando esta sonhando, o espectador simplesmente tem que comprar a idéia do que esta acontecendo na tela, senão acaba se perdendo. Tudo isso para tornar o filme mais rápido, mas que acabou sendo desnecessário pois bastava James Franco para segurar as pontas.
E quanto a polemica cena em que o protagonista corta seu próprio braço? É ai que o erro e o acerto do diretor unem forças e tornam a cena bombástica e certeira. James Franco passa todo o horror e dor que esta passando naquele momento para tentar se salvar, em contra partida, o diretor e seu montador acertam em focar mais os momentos de dor do protagonista do que mostrar detalhe por detalhe amputação que ele faz, o que não torna a cena menos chocante e com isso foi um belo casamento da atuação de franco e da montagem de Jon Harris.
Com seis indicações para o próximo Oscar, 127 horas é uma prova que não é preciso agilizar o filme para torná-lo bom e sim basta um ótimo protagonista para prender a atenção do espectador.. Da próxima Sr Boyle, confie mais em seu astro.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cine Especial: OSCAR 2011: Curiosidades parte 2

OS INJUSTIÇADOS

Richard Burton

Indicações:
1952 Melhor Ator Co-adjuvante, Eu Te Matarei, Querida (Anthony Quinn)
1953 Melhor Ator, O Manto Sagrado (William Holden)
1964 Melhor Ator, Becket, o favorito do rei (Rex Harrison)
1965 Melhor Ator, The Spy Who Came in from the Cold (Lee Marvin)
1966 Melhor Ator, Quem tem medo de Virginia Woolf? (Paul Scofield)
1969 Melhor Ator, Ana dos mil dias (John Wayne)
1977 Melhor Ator, Equus (Richard Dreyfuss)

Não ganhou nenhuma vez, nem mesmo em desempenhos memoraveis como em Quem Tem Medo de Virginia Woolf?

Stanley Kubrick
Ganhou por Melhores Efeitos Especiais em 1968 - 2001: Uma Odisseia no Espaço mas é pouco para esse grande diretor que foi indicado nas principais categorias mas jamais ganhou.

Indicações
Melhor Diretor:
1964 - Dr. Fantástico
1968 - 2001: Uma Odisseia no Espaço
1971 - Laranja Mecânica
1975 - Barry Lyndon


Melhor Filme
1964 - Dr. Fantástico
1971 - Laranja Mecânica
1975 - Barry Lyndon
Melhor Roteiro
1964 - Dr. Fantástico
1968 - 2001: Uma Odisseia no Espaço
1971 - Laranja Mecânica
1975 - Barry Lyndon
1987 - Nascido Para Matar

Alfred Hitchcock

Alfred Hitchcock recebeu o Prêmio Irving Thalberg da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood pelo conjunto de sua obra; entretanto, apesar de indicado seis vezes ao Oscar, cinco vezes como melhor diretor e uma como melhor produtor, jamais recebeu a cobiçada estatueta, juntando-se a outro gênio cinematográfico também nunca agraciado com o prêmio máximo da academia, Stanley Kubrick.

Indicaçoes (melhor diretor)
Rebecca (1940)
Lifeboat (1944)
Spellbound (1945)
Rear Window (1954) e Psycho (1960)

Suspicion (1941), como produtor.

Kirk Douglas
 indicações ao Oscar de Melhor ator, por:
 O Invencível" (1949)
Assim Estava Escrito" (1952)
Sede de Viver" (1956).
Foi somente ganhar o  Oscar honorário em 1996 quando a saude ja estava o debilitando.




CHARLES CHAPLIN
Mesmo nunca ter ganho o premio de melhor ator ou diretor, Chaplin por algumas vezes foi lembrado pela academia. Na 1ª Entrega dos Prêmios da Academia em 16 de maio de 1929, os procedimentos de votação da auditoria ainda não tinham sido postos em prática, e as categorias eram ainda muito fluidas. Chaplin havia sido originalmente indicado ao Oscar de Melhor Ator e de Melhor Diretor de um Filme de Comédia pelo seu filme O Circo, mas seu nome foi retirado quando a Academia decidiu dar-lhe um prêmio especial "pela versatilidade e genialidade em atuar, escrever, dirigir e produzir O Circo". O outro filme que recebeu um prêmio especial naquele ano foi The Jazz Singer.
O segundo Oscar Honorário de Chaplin veio quarenta e quatro anos mais tarde, em 1972, e foi pelo "efeito incalculável que ele teve em tornar os filmes a forma de arte deste século". Ele saiu de seu exílio para receber esse prêmio, e recebeu a mais longa ovação em pé da história do Oscar, com uma duração total de dez minutos. Chaplin também aproveitou seu breve e triunfante retorno aos Estados Unidos para discutir como seus filmes seriam relançados e comercializados.
Em 1972, Chaplin ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora pelo filme Luzes da Ribalta, de 1952, que também foi um grande sucesso. O filme foi co-estrelado por Claire Bloom e também conta com a participação de Buster Keaton, sendo esta a única vez em que os dois grandes comediantes apareceram juntos. Devido as perseguições políticas contra Chaplin, o filme não chegou a ser exibido durante uma única semana em Los Angeles quando foi originalmente lançado. Este critério de nomeação era desconsiderado até 1972.
Chaplin também foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original e Melhor Ator em O Grande Ditador em 1940, e novamente por Melhor Roteiro Original em Monsieur Verdoux em 1948. Durante seus anos ativos como cineasta, Chaplin expressava desprezo pelos Oscars; seu filho descreve que ele provocou a ira da Academia ao deixar seu Oscar de 1929 ao lado da porta, para não deixá-la bater. Isto talvez explique porque Luzes da Cidade e Tempos Modernos, considerados por várias enquetes como dois dos melhores filmes de todos os tempos,[16][17] nunca foram indicados à um único Oscar.