Sinopse:A curiosidade
em torno de vida inteligente no planeta Marte sempre intrigou cientistas e a
NASA. Para buscar mais informações, uma equipe de astronautas é recrutada para
uma missão com o propósito de descobrir se isso é possível e eles finalmente
encontram. No entanto, a amostra que eles recolhem pode causar um dano terrível
chegar na Terra.
No final dos anos 70,
Alien: O 8º Passageiro, obra máxima do cineasta Ridley Scott (Blade Runner),
aterrorizou o mundo com a sua abordagem realística e sombria de uma trama da
qual se passava dentro de uma nave espacial. Durante quase quarenta anos houve continuações,
copias, umas melhores ou piores, mas nada que superasse o resultado final daquele filme até hoje. VIDA
pode até não chegar ao mesmo patamar de Alien, mas chega perto e
arranhando.
Dirigido por Daniel
Espinosa (Protegendo o Inimigo) acompanhamos um grupo de astronautas, cuja sua
missão é procurar evidencias de vida na superfície de Marte. Após levarem uma
pequena amostra para dentro da nave, se descobre que ela está viva e reagindo
de forma espantosa. No entanto, ela se revela uma ameaça contra aqueles em
volta dela, ao ponto de se tornar um verdadeiro perigo contra a própria terra.
Do começo ao fim se
percebe que o filme bebe da fonte do universo Alien, mas não se limita
a isso somente. Para começar, Espinosa aproveita para usar as últimas tecnologias
de ponta na realização dos efeitos visuais, para assim então criar um cenário realístico,
como se os personagens realmente estivessem no espaço. Embora os primeiros
minutos lembrem e muito o filme Gravidade (o plano sequência aqui é
explicitamente familiar), o cineasta tem a proeza de conseguir a nossa
atenção de imediato e fazendo a gente parar de comparar a sua obra com a do
filme de Alfonso Cuarón.
É claro que, tanto os
protagonistas do filme, como também aos que assistem, têm as suas atenções voltadas
para a pequena entidade que, gradualmente, vai se transformando numa terrível ameaça.
Vista no principio como um ser inofensivo, aos poucos ela vai se transformando
numa espécie de parasita e que não excita em sugar e eliminar as suas vítimas.
Embora muitos venham a se lembrar de Alien, a criatura por vezes me lembrou o ser
visto no clássico O Enigma de Outro Mundo, mas sem a capacidade de se
transformar em outros seres.
O que começa com uma
fantasia da ficção encantadora e esperançosa, logo vai dando lugar a um terror pesado e
angustiante, ao ponto de sentirmos aflição sobre o que virá a seguir na tela.
Como se não já não bastasse isso, o cineasta e roteiristas foram sábios ao
darem espaço para se aprofundar no lado humano de cada um dos personagens
principais, para sim nos identificarmos e sentirmos pela queda de cada um deles
perante a criatura. É claro que isso de nada adiantaria se o elenco não fosse
competente, mas Jake Gyllenhaal (Abutre), Rebecca Ferguson (A Garota No Trem) e
até mesmo Ryan Reynolds (Deadpool), cumprem o desempenho com louvor em seus
respectivos papeis.
Se
há um ato falho é quando o filme se entrega um pouco a muita correria e alguns efeitos
visuais dispensáveis. Se o primeiro ato é engenhoso, o segundo meio que
descamba para ver o que chama mais atenção para atrair o cinéfilo, o que acaba
soando desnecessário, pois até ali estávamos mais do que conectados ao que
estava acontecendo na tela. Porém, o terceiro ato recupera o fôlego e nos
brinda com momentos imprevisíveis, cujo seu clímax irá pegar todos desprevenidos e gerando inúmeros
debates após a sessão.
Curto,
mas criativo, VIDA irá fazer muitos cinéfilos pularem das cadeiras, sendo que é
uma sensação cada vez mais rara hoje em dia nas salas dos cinemas.
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