Sinopse: A história
de amor entre Frankin D. Roosevelt (Bill Murray) e sua prima distante Margaret
Stuckley (Laura Linney), centrada em um fim de semana de 1939, quando o rei
George VI (Samuel West) e a rainha Elizabeth (Olivia Colman) do Reino Unido
visitaram os Estados Unidos pela primeira vez na história, em missão oficial
para pedir apoio contra as forças nazistas na iminente Segunda Guerra Mundial
Houve certo erro na tradução
desse filme quando veio para cá: a trama não se passa no parque de Londres, mas sim nos Estados Unidos,
na casa de campo do então presidente dos
EUA, Franklin Delano Roosevelt (Bill Murray,ótimo como sempre), em um fim de
semana de 1939 ( no momento que a Segunda Guerra Mundial começou a ter inicio)
em que o presidente recebe uma visita ilustre do Rei George VI (o mesmo rei
gago de “O Discurso do Rei”, aqui interpretado com eficiência por Samuel West)
e da Rainha Elizabeth (Olivia Colman, numa interpretação aquém do esperado),
buscando aliados para enfrentar o exército alemão. Ao mesmo tempo, Franklin
Roosevelt, que, quando não está na capital americana comandando, mora com uma
mãe meio desequilibrada, vive um romance (?) com sua prima, Margaret Stuckley
(Laura Linney ótima como sempre). O diretor Roger Michell quis dar a mesma importância
para ambas as tramas, mas o resultado ficou abaixo do esperado e muita coisa
poderia ser mais explorada, se não fosse a sua curta duração. Na realidade o
filme se envereda mais para uma comedia sobre os costumes norte americanos, que
por vezes choca a realeza inglesa, e rende alguns bons momentos (a passagem
sobre o cachorro quente é hilária). O problema é que o filme se envereda para um
drama romântico que fica devendo por não saber explorar direito no momento
certo. Baseado em cartas escritas por Margaret, e encontradas embaixo de seu
colchão após sua morte, aos 100 anos, “Um Final de Semana em Hyde Park” poderia
ir muito mais além do que foi apresentado, mas vale mais para assistir ao Bill
Murray interpretando um presidente histórico, num desempenho muito melhor, mais
leve e solto, do que aquele visto por Daniel Day-Lewis em Lincoln.
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