Sinopse: Celso Afonso Gay de Castro morreu aos 41 anos, em Porto Alegre. Exilado pela ditadura militar brasileira, ele percorreu Argentina, Venezuela, Chile e França, sempre carregando consigo sua família. Só que sua repentina morte jogou por terra o ideal político existente.
Não e fácil montar um quebra cabeça de vários fatos de quando se era criança, mesmo quando a vida dessa, era um tanto que diferente da vida de outras crianças. Mas persistente como é, Flávia Castro foi a fundo, entre fatos e meia verdades sobre vida do seu seu pai, Celso Castro, que morreu de causas ainda hoje misteriosas em Porto Alegre em 1984. O interessante, é que o documentário não se prende ao caso policial em si, e sim nas lembranças, pelo olhar ainda inocente de Flavia, nos anos que ela e sua família ficavam passando de país em país, num tempo em que boa parte dos países Sul Americanos vivia em conflitos e golpes políticos e tendo como o foco, as descrições bem definidas do seu dia a dia, como quando ficava por dias isolados em um único quarto enquanto o mundo prosseguia no outro lado da janela.
Os depoimentos de familiares e pessoas ligadas a Celso são outro ponto chave do filme, pois são por eles, que temos uma definição de como ele era, não como um guerrilheiro ou revolucionário, mas como um homem comum e com seus defeitos. Agora o que levou a sua morte, qual é o seu verdadeiro significado, isso o filme não responde, e sim, é o próprio espectador que deve tirar suas próprias conclusões. Portanto o filme termina e Flavia nos da às costas, mas a historia processe em nossas mentes, sendo essa (talvez) a principal intenção da diretora.
Em Cartaz: CineBancários: Rua General Câmara, nº 424 - Centro, Porto Alegre / RS
2 comentários:
É um documentário?
O Falcão Maltês
Sim Antonio. O legal é que o filme estreou oficialmente na nossa capital gaucha em uma das minhas salas preferidas que é o cinebancários que sempre tem uma programação bem diversificada.
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