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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Cine Curiosidade: Últimas Palavras de Fernanda Young


Bando de cafonas

A Amazônia em chamas, a censura voltando, a economia estagnada, e a pessoa quer falar de quê? Dos cafonas. Do império da cafonice que nos domina. Não exatamente nas roupas que vestimos ou nas músicas que escutamos — a pessoa quer falar do mau gosto existencial. Do que há de cafona na vulgaridade das palavras, na deselegância pública, na ignorância por opção, na mentira como tática, no atraso das ideias.
O cafona fala alto e se orgulha de ser grosseiro e sem compostura. Acha que pode tudo e esfrega sua tosquice na cara dos outros. Não há ética que caiba a ele. Enganar é ok. Agredir é ok. Gentileza, educação, delicadeza, para um convicto e ruidoso cafona, é tudo coisa de maricas.
O cafona manda cimentar o quintal e ladrilhar o jardim. Quer todo mundo igual, cantando o hino. Gosta de frases de efeito e piadas de bicha. Chuta o cachorro, chicoteia o cavalo e mata passarinho. Despreza a ciência, porque ninguém pode ser mais sabido que ele. É rude na língua e flatulento por todos os seus orifícios. Recorre à religião para ser hipócrita e à brutalidade para ser respeitado.
A cafonice detesta a arte, pois não quer ter que entender nada. Odeia o diferente, pois não tem um pingo de originalidade em suas veias. Segura de si, acha que a psicologia não tem necessidade e que desculpa não se pede. Fala o que pensa, principalmente quando não pensa. Fura filas, canta pneus e passa sermões. A cafonice não tem vergonha na cara.
O cafona quer ser autoridade, para poder dar carteiradas. Quer vencer, para ver o outro perder. Quer ser convidado, para cuspir no prato. Quer bajular o poderoso e debochar do necessitado. Quer andar armado. Quer tirar vantagem em tudo. Unidos, os cafonas fazem passeatas de apoio e protestos a favor. Atacam como hienas e se escondem como ratos.
Existe algo mais brega do que um rico roubando? Algo mais chique do que um pobre honesto? É sobre isso que a pessoa quer falar, apesar de tudo que está acontecendo. Porque só o bom gosto pode salvar este país.

Fernanda Yong (1970 - 2019) 

Fonte: O Globo. 

Cine Curiosidade: Vencedores do 47º Festival de Gramado e digo NÃO ao Fascismo


Caminhada de um grupo de diretores, produtores e artistas pelo tapete vermelho encerrou um festival marcado por um forte tom político. No último sábado, por volta de 20h30min, quando vários dos diretores e produtores participantes atravessavam o tapete vermelho em direção ao Palácio dos Festivais entoando um cântico de protesto às recentes declarações e medidas de Jair Bolsonaro tendo o cinema como alvo, como a suspensão de um edital para TVs públicas, frequentadores que lotavam os bares e cafés da Rua Coberta, nas margens do tapete vermelho, responderam com vaias, palavras de ordem e até pedras de gelo.
Na mesma tarde de sábado,  já havia ocorrido um abraço simbólico ao Kikito gigante que adorna o saguão do Palácio dos Festivais. À noite, com cartazes de filmes nas mãos e segurando faixas com declarações contra a censura, os artistas se dirigiram em um grande grupo para a entrada do palácio entoando o cântico "pelo cinema /  pela cultura / por uma arte livre e sem censura". Parte dos espectadores que se aglomeravam desde cedo nos bares da Rua Coberta recepcionaram a passagem com vaias e gritos de apoio a Bolsonaro.

— Ao longo desta semana, nós articulamos uma Carta de Gramado assinada por 63 entidades contra esse desmonte das políticas públicas para a cultura. Esta manifestação deveria fechar a mobilização, mas quando passamos, as pessoas começaram a urrar "Viva o Mito", "Viva Bolsonaro" e a nos chamar de vagabundos e jogar coisas em nós, restos de comida e pedras de gelo. Nunca imaginei passar por isso. Era uma noite de festa, estávamos fazendo um ato que imaginamos que teria uma repercussão para refletir lá em Brasília, não na gente aqui. Foi muito chocante — conta Maira Carvalho, produtora e diretora de arte do filme O Homem Cordial, um dos longas brasileiros em competição.

— Estou tremendo aqui não pela emoção de receber um kikito, mas porque agora há pouco eu estava passando com minha filha de dois anos no colo e um cara nos jogou pedras de gelo. Quando eu me virei para ele mostrando que eu estava com minha filha, ele voltou a jogar. Só quando eu apontei a câmera aí ele se escondeu, como costumam fazer os covardes que realizam esse tipo de agressão — disse Emiliano Cunha no palco do festival, ao receber o prêmio de melhor fotografia concedido a Edu Rabin, da equipe do longa. 

Veja a lista de vencedores do 47º Festival de Gramado:

Longas Brasileiros

Melhor Filme: “Pacarrete”, de Allan Deberton
Melhor Direção: Allan Deberton, “Pacarrete”
Melhor Ator: Paulo Miklos, em “O Homem Cordial”
Melhor Atriz: Marcélia Cartaxo, em “Pacarrete”
Melhor Roteiro: Allan Deberton, André Araújo, Natália Maia e Samuel Brasileiro, por “Pacarrete”
Melhor Fotografia: Edu Rabin, por “Raia 4”
Melhor Montagem: Joana Collier e Fernanda Krumel, por “ Hebe ”
Melhor Trilha Musical: Sascha Kratzer, por “O Homem Cordial”
Melhor Direção de Arte: Tulé Peake, por “ Veneza ”
Melhor Atriz Coadjuvante: Carol Castro, em “Veneza” e Soia Lira, em “Pacarrete”
Melhor Ator Coadjuvante: João Miguel, em “Pacarrete”
Melhor Desenho de Som: Rodrigo Ferrante e Cauê Custódio, por “Pacarrete”
Prêmio especial do Júri: “30 Anos Blues”
Júri da Crítica: “Raia 4”, de Emiliano Cunha
Melhor filme do Júri Popular: “Pacarrete”, de Allan Deberton

Longas estrangeiros

Melhor Filme: “El Despertar de Las Hormigas”, de Antonella Sudasassi Furnis
Melhor Direção: Juan Cáceres, por “Perro Bomba”
Melhor Ator: Fernando Arze, em “Muralla”
Melhor Atriz: Julieta Díaz, “La forma de las horas”
Melhor Roteiro: Bernardo e Rafael Antonaccio, por “En el Pozo”
Melhor Fotografia: Rafael Antonaccio, por “En el Pozo”

Prêmio especial do júri: para as meninas Isabella Moscoso e Avril Alpizar do filme “El despertar de las hormigas’, por suas excelentes atuações.
Menção Honrosa: para a direção de arte de “Dos Fridas”
Júri da Crítica: “El Despertar de Las Hormigas”, de Antonella Sudasassi Furnis
Melhor filme Júri Popular: “Perro Bomba”, de Juan Cáceres

Longas Gaúchos
Melhor filme: Raia 4, de Emiliano Cunha

Curtas Brasileiros
Melhor Filme: “Apneia”, de Carol Sakura e Walkir Fernandes
Melhor Direção: Diogo Leite, por “O Menino Pássaro”
Melhor Ator: Rômulo Braga, em “Marie”
Melhor Atriz: Cassia Damasceno, em “Mulher que Sou”
Melhor Roteiro: Renata Diniz, por “O Véu de Armani”
Melhor Fotografia: Sebastian Cantillo, por “A Ética das Hienas”
Melhor Montagem: Daniel Sena e Thiago Foresti, por “Invasão Espacial"
Melhor Trilha Musical: Carlos Gomes, em “Teoria Sobre Um Planeta Estranho”
Melhor Direção de Arte: Gutor BR, por “Sangro”
Melhor Desenho de Som: Gustavo Soesi, “Um Tempo Só”

Prêmio especial do júri: para as atrizes Divina Valéria e Wallie Ruy, em “Marie”, por nos permitirem vivenciar deslocamentos corporais inesperados e por imaginarem um futuro travesti num país que mais mata trans no mundo.

Júri da Crítica: “Marie”, de Leo Tabosa
Melhor Filme Júri Popular: “Teoria Sobre Um Planeta Estranho”, de Marco Antônio Pereira
Menção Honrosa: a Ester Amanda Schafe, de “A Pedra”, pela vigorosa interpretação e pelo talento promissor que revela.

Cine Dica: Prelúdio Para a 2ª Guerra Mundial na Sala Redenção

 Hitler: A ascensão do Mal

A Mostra RECAM, Encontro Especializado de Autoridades Cinematográficas e Audiovisuais do Mercosul, abre a programação da próxima semana no Cinema Universitário. O ciclo teve início neste mês e encerra suas exibições na próxima segunda-feira, 26 de agosto, às 16h, com o premiado longa-metragem uruguaio O Quarto de Léo. O filme conta a história de um jovem que não se percebe feliz, pois preocupa-se demais em atender as expectativas da mãe, da namorada e da sociedade.Em pleno processo de descoberta da sexualidade, Leo reencontra Caro, uma ex-colega, que vive também a sua crise pessoal.
Ainda na segunda-feira, às 19h, o filme Hitler: A ascensão do Mal inaugura a Mostra Antecedentes da Segunda Guerra Mundial. Mostrando a vida de Adolf Hitler quando criança e  a sua ascensão, nas fileiras do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, o longa remonta o cenário de antes da Segunda Guerra e revela com era o homem que se tornaria um dos mais perversos ditadores da história recente. A Ascensão do Mal, junto a outros três filmes, integra a programação organizada pelo professor de história do Colégio Aplicação da UFRGS, Nilo Piana de Castro, para o ciclo de cinema sobre questões do pré-guerra. 
O protagonismo das mulheres no rap e no movimento do Slam também ocupará as telas da Sala Redenção na próxima semana. No dia 28, quarta-feira, às 19h, a sessão Espaços (Sub)traídos traz os documentários brasileiros As Minas do Rap, dirigido por Juliana Vicente, e o Slam – Voz de levante, dirigido por Tatiana Lohman e Roberta Estrela D’Alva. O filme de Juliana, um curta-metragem de 14min, entrevista mulheres ligadas ao hip hop, abordando o histórico feminino dentro do movimento e dando voz a artistas como Negra Li, MC Gra e Karol Conka. Já o longa dirigido por Tatiana e Roberta traz para o cinema a nova vertente negra e feminista que tem se expressado pela força de seu verbo politizado: o slam. Após a sessão, haverá um debate com os organizadores e convidados. 
Já no final da semana, a Sala Redenção, em parceria com o Sesc-RS, exibe uma sessão especial com acessibilidade, em que a exibição do filme contará com audiodescrição, libras e legendas e possibilitará a experiência cinematográfica para pessoas com deficiência visual ou auditiva. A produção cinematográfica escolhida é Fátima, dirigido pelo francês Philippe Faucon. Com exibição na quinta-feira, 29, às 14h, o filme conta o drama de uma mulher muçulmana, imigrante na capital francesa e mãe solteira de duas meninas.  

Veja a programção completa no site oficial clicando aqui. 

sábado, 24 de agosto de 2019

Cine Dica: 'As Filhas do Fogo' no CineDebate


O filme dirigido pela cineasta Albertina Carri terá sessão especial com debate na próxima segunda-feira (26/08/19), as 19h e no Cinebancários. R. Gen. Câmara, 424 - Centro Histórico, Porto Alegre.  Antes da sessão leiam a minha analise especial que eu fiz sobre o filme para o site Cinesofia. Cliquem aqui. 


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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'Rafiki' - Sonhos Distantes

Sinopse: Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva) são grandes amigas e, embora suas famílias sejam rivais políticas, as duas continuaram juntas ao longo dos anos, apoiando uma a outra na batalha pelas conquistas de seus sonhos.  

Mesmo em países democráticos a comunidade LGBT ainda enfrenta muito preconceito, tanto político, como também religioso. O que dizer então de países em que as crenças ficam acima de qualquer lei, ao ponto de muitos correrem os riscos de serem apedrejados até mesmo pelo seu próximo. "Rafiki" é sobre o nascimento de um amor singelo em meio a questões políticas, religiosas e cujos os preconceitos se tornam os seus principais obstáculos.
Drigido pela cineasta Wanuri Kahiu, o filme conta a história de  Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva), duas jovens que vivem no país no Quênia e cujo os seus país concorrem nas próximas eleições. Ambas se tornam amigas e que, aos poucos, começam a se apaixonarem uma pela outra. Porém, a comunidade local não vê com bons olhos esse relacionamento e fazendo com ambas enfrentem o duro golpe do preconceito.
Wanuri Kahiu procura apresentar aquela realidade de uma forma natural, sem muitas pinceladas artísticas, mas sim sendo moldadas de uma forma mais realística. Embora seja do outro lado do mundo, as situações em que os personagens convivem não são muito diferentes da nossa e fazendo com que nos identifiquemos com as personagens principais facilmente. Tanto Samantha Mugatsia como Sheila Munyiva estão ótimas em seus respectivos papeis, onde elas se entregam em uma realidade onde as pessoas pensam sobre diversos sonhos, mas que construi-los cabe dar um outro grande passo.
Logicamente que o foco principal da trama é da maneira como elas se apaixonam uma pela outra e em meio a uma realidade bastante opressora. Curiosamente, a cineasta não procura levar essa união de uma forma explicita visualmente, mas sim de uma forma singela e muito verdadeira. Por outro lado, o que torna realmente explicito em cena é agressividade daqueles que enxergam isso de uma forma abominável e fazendo até mesmo com que tememos pelo destino das duas jovens.
O final não é muito acolhedor, mas ao menos há uma luz no fim do túnel, onde alguns personagens próximos a elas obtém um pouco da razão, para então não caírem na armadilha do ódio e do qual cega civilização atual. Os minutos finais são recompensadores, mesmo com o futuro indefinido para todos aqueles personagens. "Rafiki" é uma pequena história de amor em meio a uma realidade opressora e irracional.   

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Cine Dica: Estreias do Final de Semana (23/08/19)

Entre Tempos 

Sinopse:  Uma longa história de amor, do início ao fim, é recontada através das memórias de seus dois protagonistas, o jovem casal formado por “Ele” e “Ela”. 

Os Brinquedos Mágicos 

Sinopse: Bonecos infusores de chá são pequenas figuras de porcelana que ganham cores diferentes quando despejam chá em seus corpos. Quanto mais profunda a cor, mais precioso é o boneco.

Passaros de Verão 

Sinopse: Na década de 1970, na Colômbia, uma família de nativos de Wayuu se encontra no coração da florescente venda de maconha para a juventude americana. 

Socorro! Virei uma Garota 

Sinopse: Júlio é um garoto invisível aos olhos dos colegas. Certo dia ele vê no céu uma estrela cadente e faz um pedido para se transformar na pessoa mais popular da escola. Mas algo dá errado e ele acorda como a garota mais popular da escola: Júlia.

Um Amor Impossível 

Sinopse: No final dos anos 1950, Rachel, uma simples funcionária, conhece Philippe, um jovem brilhante de uma família burguesa. Desta breve relação, nasce Chantal. 

Uma Noite Não é Nada 

Sinopse: São Paulo, meados da década de 1980. Agostinho, um decadente professor de física de um supletivo noturno, acaba se apaixonando por uma de suas alunas. 


Leia a minha crítica sobre o novo Brinquedo Asssassino que chegou nos cinemas. Verde Está do Outro Lado chega ao Cinebancários. 


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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'Brinquedo Assassino' - Conectividade Assassina

Sinopse: Karen presenteia seu filho pequeno, Andy, com um boneco muito especial. Porém, crimes estranhos começam a acontecer pela vizinhança e revelando a natureza sombria do brinquedo. 

Na falta de boas ideias o cinemão americano se vende cada vez mais para refilmagens, pois nunca é demais para eles revitalizar algo que já havia dado lucro em seus bolsos. O problema é como agradar, tanto as novas plateias, como também os fãs de uma época passada. Felizmente ambas as partes irão se divertir, já que a nova versão de "Brinquedo Assassino" respeita a sua essência, mas também caminha de mãos dadas com que rola em tempos atuais em assuntos capitalistas e tecnológicos. 
Dirigido por Lars Klevberg, do filme "Morte Instantânea" o filme conta a história de Andy (Gabriel Bateman) e sua mãe Karen (Aubrey Plaza) que mudam para uma nova cidade em busca de um novo começo. Percebendo o desinteresse do filho em fazer novos amigos, Karen decide dar a ele de presente um boneco tecnológico que, além de ser o companheiro ideal, ele executa funções da casa sob comandos de voz. Os problemas começam a surgir quando o boneco se torna possessivo em relação a Andy e está disposto a fazer qualquer coisa para afastar o garoto das demais pessoas.  
Se formos colocar o clássico de 1988 com o novo lado a lado se percebe que são filmes completamente diferentes um do outro, sendo que a única semelhança é a presença do boneco Chuck, porém, com visual bem mais medonho e correspondendo com os tempos contemporâneos. Aliás, a troca pelo lado sobrenatural pela questão da inteligência artificial é mais do que proposital, pois roteiristas foram criativos ao explorar essa onda de conectividade tudo em volta da internet e da qual influência, mesmo que indiretamente,  a vida das pessoas. Fora isso, o filme possui uma crítica ácida contra as grandes corporações, pois para elas não importa o que aconteça, desde que o seu produto seja ainda vendido para a massa.  
Sem isso o filme cairia no óbvio, porém, teria ainda alguns ingredientes que seduzem os fãs do horror, como no caso de possuir um humor sombrio, daqueles que fazem a gente rir de uma situação grotesca, pois ela acaba sendo incrivelmente absurda. Mas assim como na última versão de "IT - A Coisa" (2017), o filme também pega carona do sucesso da série "Stranger Things" e fazendo você que for assistir ter uma certa sensação de déjà vu. Além disso, o filme possui uma violência bastante "gore", da qual lembra muito os filmes de horror dos anos oitenta e despertando uma certa nostalgia macabra.
Com a voz do eterno Luke Mark Hamill que dubla o boneco assassino Chucky, "Brinquedo Assassino" surpreende pela nova roupagem e que irá agradar em cheio os fãs do brinquedo macabro e possessivo.  


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