Sinopse: Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva) são grandes amigas e, embora suas famílias sejam rivais políticas, as duas continuaram juntas ao longo dos anos, apoiando uma a outra na batalha pelas conquistas de seus sonhos.
Mesmo em países democráticos a comunidade LGBT ainda enfrenta muito preconceito, tanto político, como também religioso. O que dizer então de países em que as crenças ficam acima de qualquer lei, ao ponto de muitos correrem os riscos de serem apedrejados até mesmo pelo seu próximo. "Rafiki" é sobre o nascimento de um amor singelo em meio a questões políticas, religiosas e cujos os preconceitos se tornam os seus principais obstáculos.
Drigido pela cineasta Wanuri Kahiu, o filme conta a história de Kena (Samantha Mugatsia) e Ziki (Sheila Munyiva), duas jovens que vivem no país no Quênia e cujo os seus país concorrem nas próximas eleições. Ambas se tornam amigas e que, aos poucos, começam a se apaixonarem uma pela outra. Porém, a comunidade local não vê com bons olhos esse relacionamento e fazendo com ambas enfrentem o duro golpe do preconceito.
Wanuri Kahiu procura apresentar aquela realidade de uma forma natural, sem muitas pinceladas artísticas, mas sim sendo moldadas de uma forma mais realística. Embora seja do outro lado do mundo, as situações em que os personagens convivem não são muito diferentes da nossa e fazendo com que nos identifiquemos com as personagens principais facilmente. Tanto Samantha Mugatsia como Sheila Munyiva estão ótimas em seus respectivos papeis, onde elas se entregam em uma realidade onde as pessoas pensam sobre diversos sonhos, mas que construi-los cabe dar um outro grande passo.
Logicamente que o foco principal da trama é da maneira como elas se apaixonam uma pela outra e em meio a uma realidade bastante opressora. Curiosamente, a cineasta não procura levar essa união de uma forma explicita visualmente, mas sim de uma forma singela e muito verdadeira. Por outro lado, o que torna realmente explicito em cena é agressividade daqueles que enxergam isso de uma forma abominável e fazendo até mesmo com que tememos pelo destino das duas jovens.
O final não é muito acolhedor, mas ao menos há uma luz no fim do túnel, onde alguns personagens próximos a elas obtém um pouco da razão, para então não caírem na armadilha do ódio e do qual cega civilização atual. Os minutos finais são recompensadores, mesmo com o futuro indefinido para todos aqueles personagens. "Rafiki" é uma pequena história de amor em meio a uma realidade opressora e irracional.
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