Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: A Série Divergente: Insurgente



Sinopse: Sequência de Divergente (2014) filme de ficção científica baseado no romance homônimo de Veronica Roth. A trama segue a aventura de Tris em um mundo distópico onde ele deve esconder o fato de não pertencer a nenhuma facção oficial.



Um dos maiores acertos da série de filmes iniciada em “Divergente” eram seus ótimos efeitos especiais, mostrando um mundo que usa e abusa da realidade virtual, criando locações imensas, maravilhosas, algumas vezes destruindo tudo e situações inserindo diferentes pessoas em variados contextos. E em “A Série Divergente: Insurgente“, a situação se mantém, com a computação gráfica sendo o grande chamariz do longa. Em “Insurgente”, Shailene Woodley volta como Tris, a menina que não se encaixa em nenhuma das facções do mundo pós-apocalíptico da série.
E se no primeiro filme a moça precisava evoluir, como quem sai da infância para adolescência, pode-se dizer que neste segundo ela precisa lidar consigo mesma, com quem realmente ela é. O segundo filme da série é quase um grito de aceitação, mostrando Tris tendo de amadurecer e aceitar seu papel na distópica sociedade. Novamente fazendo um paralelo com as fases da vida humana, se o primeiro filme era a passagem da infância para a adolescência, “A Série Divergente: Insurgente” é um adolescente rebelde que busca compreender o seu papel no universo que vive.
Do restante dos personagens, é meio complicado se identificar com alguns deles, sendo que cada um deles devem um pouco de  personalidade própria. Apenas o Peter de Miles Teller como o salvador da pátria, volta e meia criando situações de conflito com Tris. Tirando isso, é preciso concordar com relação à preocupação em trazer efeitos visuais ainda mais belos do que os do filme anterior, gerou a criação de um longa que conta com alguns dos melhores efeitos de computação gráfica do cinema recente, mas não há nada que justifique o 3D na produção, sendo que ele somente esta ali unicamente para lhe cobrar mais caro o ingresso.
Mesmo com a mudança de diretor, com a entrada de Robert Schwentke no lugar de Neil Burger, Insurgente ainda herdou de Divergente o óbvio do “bem vence o mal”, que se passa em uma sociedade futurista onde existe uma divisão muito rígida e delimitada por grupos com divergências econômicas e de status. Aqueles que possuem mais poder encontram sempre a culpa vindo do mal de outro grupo. Aí é que Tris cresce no filme. Ela precisa encontrar aliados, além de ter que conviver com todas as coisas envolvidas da vida de sua família contra a sedenta líder da Erudição. 
Boas sequências de ação e diálogos, mas o ritmo é um tanto quanto truncado. Vale destacar também a concepção do cenário das facções (ou das cidades) no futuro. Tudo bem elaborado. O ponto alto de Insurgente fica para o final. Tris tem que passar por um teste exigindo de sua Erudição: lealdade, perdão, amor ao próximo para abrir uma caixa que contém a suposta solução por essa Chicago do futuro segregada por diferentes facções. Com um final redondinho e meio que previsível, A Série Divergente: Insurgente, por incrível que pareça, consegue a proeza de criar segundos finais, que nos fazem desejar ver o quanto antes a conclusão dessa saga literária no cinema.



Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Especial: Ficção Científica dos Anos 50: Parte 6

Para mim será agora que 2015 começa, pois em início de abril, eu estarei retornando para as atividades do Cena Um (agora Cine Um). Nos dias 06, 07,08 e 09 de abril participarei do curso de cinema Ficção Científica dos anos 50, que será ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes que melhor sintetizaram o temor e a paranoia da civilização nos anos 50.


VAMPIROS DE ALMAS
Sinopse: A trama é sobre o médico Miles Bennell. Após voltar de um congresso para a sua cidade natal, ele se depara com um fenômeno estranho: diversas pessoas afirmam que seus parentes não são os mesmos, apesar de manterem a aparência física e as lembranças. Incrédulo no início, aos poucos Bennell vai descobrindo que tudo faz parte de uma invasão alienígena, que assume a forma das pessoas para conquistar seu objetivo.
Numa época (anos 50) em que tanto povo americano como o próprio governo viviam com a paranoia de comunistas infiltrados em todos os lugares (e que causou a caça as bruxas dentro do cinema americano), o diretor Don Siegel (Fuga de Alcatraz) cria uma parábola desta época de perseguição, por meio de uma simples, mas eficaz conto de ficção cientifica. O filme se beneficia ainda mais pelo econômico roteiro escrito por David Mainwaring, para tornar a historia agiu e com um clima de paranoia em que os personagens passam durante o processo e fazendo acreditarem que qualquer um pode não ser mais o que dizem que são, e com isso, cria-se uma verdadeira corrida contra o tempo, sem muito uso de efeitos especiais. Aqui, tudo é mais sugestivo e muito bem elaborado em clima de suspense e tensão.
Atenção para a fantástica cena onde o protagonista, o dr. Bennell está correndo como um louco em meio a carros numa avenida. Uma das cenas mais clássicas do cinema de terror e ficção de todos os tempos.

Me sigam no Facebook, twitter e Google+

terça-feira, 31 de março de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: BRANCO SAI, PRETO FICA


Sinopse: Tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.


Branco sai preto fica, o cineasta Adirley Queirós namora com o Cinema marginal dos anos 60 e 70, nitidamente se inspirando em filmes de Rogério Sganzerla e Andrea Tonacci (O bandido da luz vermelha e Bang bang). Aqui as regras da verossimilhança são quebradas na construção da trama: desdém aos gêneros, quadrinhos, animação, musical, cultura pop, satírico, documental, ficção, tudo misturado num imenso liquidificador e criando um sabor genuíno. Nessa salada, Queirós deixa o cinéfilo com a pulga atrás da orelha, pois a ficção e documentário se misturam a todo o momento (lembrando obras recentes como Castanha). Pegando um evento traumático que ocorreu na metade dos anos 80, na cidade satétite de Ceilândia, o cineasta quer falar sobre preconceito e a separação das classes sociais em Brasília (e o Brasil como um todo). Durante um baile funk, policiais militares saíram invadindo e atacando a socos as pessoas negras do local. Aos gritos, a pessoa que se diz autoridade disse: "Branco sai preto fica". Entre os sobreviventes, acompanhamos as historias de dois dos dançarinos: Marquim e Sartana. Marquim perdeu o movimento das pernas e Sartana usa perna mecânica, consequência da selvageria policial. Sonhos arruinados, os dois, na parte fictícia, criam um esquema para destruir a capital do país: lançar uma bomba "cultural", que contém músicas e outros itens que eles consideram importantes e que serão usados como arma contra o preconceito. O filme se passa em três tempos: passado (por meio das fotos e matérias de época, além da narração off e depoimentos), presente ( a vida atual dos dois sobreviventes, que moram em Ceilândia e sofrem com a questão da pobreza e do fato de serem deficientes físicos.) e futuro (um  vingador vem do futuro para colher registros que comprovem a violência criada pelos policiais). É justamente na parte ficção científica em que o filme nos puxa certas risadas e ganha atenção total do cinéfilo: de uma forma bem simples tecnicamente, mostra um dialogo através de um telão, sendo que esses momentos remete o clássico seriado Jornada nas Estrelas. Mostra uma viagem pelo espaço usando trilhos do metrô e um quiosque metálico onde o personagem viaja pelo tempo. Ame ou odeie o filme, uma coisa não há como negar de forma alguma: a coragem do cineasta em querer fazer o seu filme, da sua maneira e sem se intimidar com as suas consequências. Tendo a segurança pelo que faz, apenas pela paixão de gostar naquilo que está criando, se inspirando numa história trágica de seus protagonistas, em meio a uma trilha que remete os bons tempos dos bailes funk, para não dizer de uma época que se tornou mais dourada conforme os anos passam.    




Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: Musical pioneiro de King Vidor na Sessão Aurora

Neste sábado, 4 de abril, às 18h, a Sessão Aurora exibe na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) o musical Aleluia! (1929), de King Vidor, um dos filmes seminais do início do cinema falado. Com entrada franca, a exibição faz parte do ciclo Histórias do Cinema Americano, produzida pelos editores do Zinematógrafo, fanzine de crítica de cinema de Porto Alegre. Depois do filme, acontece um debate. Projeção digital com legendas em português.
Um dos primeiros filmes hollywoodianos com protagonistas negros, Aleluia! marca um momento de pura ousadia de King Vidor, realizador influente do período clássico americano. Após o sucesso absoluto de A Turba (1928), que deu prestígio e encheu os cofres da MGM, Vidor abriu mão do seu salário, fugiu dos estúdios e encontrou nos estados do Tennessee e do Arkansas o cenário para filmar o drama de Zeke, um homem na encruzilhada entre a espiritualidade e a carnalidade.
Ao longo das décadas, o texano Vidor recebeu críticas e elogios pela obra, um marco na delicada transição entre o silencioso e o sonoro, com uma preciosa coleção de canções tradicionais. Houve quem celebrasse a ousadia da pioneira representação da cultura negra norte-americana em um período ainda marcado pela forte segregação racial. Em contrapartida, muitos críticos condenaram certo olhar paternalista de um branco em relação aos personagens e seus dramas.
SINOPSE: Zeke, o filho mais velho de uma família que cultiva algodão, vai até a cidade para vender sua colheita. Por causa de seu interesse por uma mulher muito sedutora, Chick, ele acaba perdendo toda o dinheiro da venda e se envolve em uma tragédia, tornando-se depois um pastor e casando com uma amiga. Porém, seu destino e o de Chick voltam a se cruzar.

SESSÃO AURORA ALELUIA! (Hallelujah!, 1929, 109 minutos)
Direção: King Vidor
Elenco: Daniel L. Haynes, Mae McKinney, William Fountaine, Harry Gray Parson, Fanny Belle.
Exibição digital com legendas em português
  
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133

segunda-feira, 30 de março de 2015

Cine Especial: Ficção Científica dos Anos 50: Parte 5

Para mim será agora que 2015 começa, pois em início de abril, eu estarei retornando para as atividades do Cena Um (agora Cine Um). Nos dias 06, 07,08 e 09 de abril participarei do curso de cinema Ficção Científica dos anos 50, que será ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes que melhor sintetizaram o temor e a paranoia da civilização nos anos 50.

O Incrível Homem que Encolheu

Sinopse: A história de Scott Carey, que durante um passeio de férias em alto-mar é atingido por uma nuvem radioativa e, meses depois, começa a encolher, literalmente. Assim, as coisas mais simples tornam-se verdadeiros pesadelos e o que antes era inofensivo (como um gato, por exemplo), transforma-se em seu inimigo mortal.

Ganhando prestigio a partir do filme O Monstro da Lagoa Negra, que deu uma breve sobreviva aos filmes de monstros da Universal, o diretor Jack Arnold, em 1957, criou um dos filmes de ficção cientificas mais criativos da historia do cinema. Ao mostrar a jornada e um homem (Grant Williams, ótimo) que esteve no lugar errado e na hora errada, ao passar (mesmo que sem querer) numa nuvem radioativa no mar. A partir daí, o protagonista começa (gradualmente) a encolher conforme o tempo passa, e é neste ponto que o filme se sobressai, a não cair no obvio num típico filme de ficção leve dos anos 50, mas sim num drama humano sobre o inevitável, sobre o terrível fim que se aproxima.
Fora isso, o diretor Arnold caprichou nos efeitos especiais, criando inúmeras coisas do cotidiano em tamanho maior para acompanhar a diminuição do personagem perto das coisas, assim como também perto das pessoas, e para os padrões da época, mesmo agora, os efeitos não envelheceram muito, se levar em conta a época que foi feito. A meia hora final é fantástica, mostrando o protagonista menor ainda, lutando para tentar sobreviver num mundo miniatura hostil, ao mesmo tempo aceitando sua inevitável condição e o final é pessimista, filosófico e imprevisível. E só por esses motivos, ainda hoje é muito bem lembrado.

Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: Em Cartaz: O SAL DA TERRA



Sinopse: O filme conta um pouco da longa trajetória do renomado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e apresenta seu ambicioso projeto "Gênesis", expedição que tem como objetivo registrar, a partir de imagens, civilizações e regiões do planeta até então inexploradas.


Certa vez Bette Davis (A Malvada) reclamou que quando a cor surgiu no cinema a sua arte havia morrido. Embora polêmica a declaração, talvez em parte ela esteja certa, pois o preto e branco possui uma força de conseguir extrair toda a beleza e vida da cena e fazendo com que apreciemos muito mais o que esta a nossa frente. Talvez Sebastião Salgado tenha compreendido isso quando jovem, pois cada uma de suas fotografias em preto e branco, seja de ontem ou hoje, é uma verdadeira revelação para os nossos olhos.
Dirigido por Wim Wenders (Asas do Desejo), acompanhamos nesse documentário a trajetória de Sebastião Salgado que, de um futuro promissor na área da economia, para um dos mais respeitáveis fotógrafos de nosso país. Do seu exílio fora do país (devido à ditadura) conheceu o seu grande amor Lélia Wanick, sendo ela responsável por ele seguir (meio que sem querer) a área do qual se tornou profissional e explorador.
O filme também possui co-direção Juliano Ribeiro Salgado, filho do fotografo que, graças a esse projeto, conseguiu compreender um pouco melhor a ausência do seu pai ao longo de sua vida. Ambos nunca tiveram atritos com relação a isso, mas se houve no seu intimo, Juliano resolveu exorcizar de uma vez só, tanto que, ao lado do diretor alemão, conseguiu encontrar o mais intimo e profundo lado humanista que o seu pai possui.
De volta ao Brasil nos anos 80, Sebastião decidiu criar trabalhos com a fotografia, cujos quais sintetizassem as diversas facetas do homem perante o mundo que vive. O seu ponta pé inicial que, colocaram a sua obra em evidencia, foi quando ele tirou inúmeras fotos dos mineiros da Serra Pelada, na época em que homens pareciam escravos, na busca por riqueza e glória. As imagens de inúmeras classes, mesmo aquelas com as suas vidas definidas, sintetizaram a loucura em busca de uma riqueza escondida.
Nestes momentos que se destrincha a alma do fotografo, tanto Wenders como Juliano Ribeiro cumprem bem os seus papeis como cineastas e ouvintes. Porém, a sensação que se passa a todo o momento, é que o próprio Sebastião que dirige a trama, colocando a nossa frente as suas fotografias e graças a sua narração mansa, se tem então o palco formado. Da parte técnica é preciso reconhecer o belo trabalho de montagem de Maxine Goedicke e Rob Myers que, mesclam cenas em preto e branco, cenas coloridas de arquivo e um incontável número de fotografias.
Esse trabalho da dupla na montagem encontra o seu ápice no momento em que o filme foca a trajetória do fotografo nos países da África. É ai então que documentário entra num território que, talvez ninguém queira encarar, nem o mais humanista dos seres humanos, mas é algo que é preciso ser visto por todos os povos. Sebastião esteve em países como Etiópia e Ruanda, onde a política, fome e o pior lado do ser humano, desencadearam cenários cujo quais representam o que seria um verdadeiro inferno na terra.
Pelo olhar e narração mansa, Sebastião faz um duro e seco desabafo com relação ao que viu e registrou, fazendo dele desacreditar até mesmo na existência de Deus. Em suas fotos, ele registra crianças, mas com olhares jaz velho e definhando rumo ao seu fim. Homens largando os seus filhos mortos em um entulho de cadáveres como se fosse lixo e a procura por uma terra prometida se torna um sonho praticamente impossível.
As imagens vistas na tela são terríveis, onde não se precisa enxergar a cor desoladora do cenário, pois basta ver o olhar da morte escancarada no rosto daquela gente, para então compreendemos que um filme de terror habitual é piada perante o verdadeiro terror daquela vida real. São poucas as fotos que se registra alguma esperança: a fotografia de um menino de costas ao lado de seu cachorro é o testemunho de uma pequena força que segue em frente, mesmo com um futuro incerto.
Após essa cruzada desoladora, Sebastião ficou doente fisicamente, mentalmente e espiritualmente. Sua volta por cima se encontrou justamente ao voltar para a fazenda aonde cresceu e tentar revitalizar a vida da terra de seus pais. O resultado foi o encontro do fotografo perante a força e beleza da natureza, da qual se revitaliza, assim como aqueles que moram em sua volta. Percebendo isso, Sebastião criou novamente um dos seus trabalhos mais fantásticos da carreira: Gênesis.
Nessa sua nova cruzada, Sebastião registrou lugares pouco explorados pelo homem, encontrando povos até então desconhecidos e paisagens das quais nem a sua própria fotografia consegue registrar tamanha beleza. Esse projeto fez com que ele voltasse a ter esperança perante o mundo em que vive e revitalizasse a sua missão: registrar imagens das quais a sua fotografia em preto e branco extrai o que as fotografias a cores (e digitais) não conseguem nos passar. 
Sal da Terra une beleza e horror num único documentário, onde ficamos chocados e deslumbrados com o que o nosso mundo pode nos oferecer. Tudo isso vindo das mãos e do olhar de um homem comum, mas que nos brindou com imagens nunca antes vistas, registrados com o seu olhar pessoal com relação ao mundo em que vivemos. Desde já um dos melhores filmes do ano.   

Extra:  Abaixo solto momentos dos quais conheci a obra de Sebastião Salgado na Usina do Gasômetro algum tempo atrás: 

 
 
 


Me sigam no Facebook, twitter e Google+

sexta-feira, 27 de março de 2015

Cine Especial: Ficção Científica dos Anos 50: Parte 4



Para mim será agora que 2015 começa, pois em início de abril, eu estarei retornando para as atividades do Cena Um (agora Cine Um). Nos dias 06, 07,08 e 09 de abril participarei do curso de cinema Ficção Científica dos anos 50, que será ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes que melhor sintetizaram o temor e a paranoia da civilização nos anos 50.

 
O Ataque da Mulher de 15 Metros

Sinopse: Uma esposa bêbada em apuros com o marido mulherengo tem sua vida mudada depois de um encontro com um alienígena gigante. Depois do encontro do outro mundo, a mulher passa a crescer até atingir a altura de 50 pés e sai em perseguição do marido infiel destruindo a cidade.
Dirigido por Nathan Juran (Simba e a princesa) o filme foi lançado no auge em que o cinema americano fazia inúmero filmes de ficção científica com diversos tipos de história, desde monstros alienígenas vindo do espaço como monstros terrestres radioativos. Agora, criar uma mulher ciumenta, furiosa com o marido, sabendo que ele esta traindo e transformar ela numa mulher gigante, não é algo para se levar a sério, mas o legal do filme é que surpreendentemente a trama leva a situação a sério, tanto que a forma que é mostrada o casal em crise é bem convincente em meio a uma trama de ficção boba, mas divertida. Embora os efeitos tenham envelhecido mal, o filme até hoje é lembrado e esta entre os melhores filmes B da historia.




Me sigam no Facebook, twitter e Google+