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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Cine Especial: François Truffaut: O Homem que Amava o Cinema: Parte 5


Nos dias 18 e 19 de maio, eu estarei participando do curso François Truffaut: O Homem que Amava o Cinema, criado pelo Cena Um e ministrado pela coordenadora e curadora da Sala da Redenção da UFRGS, Tânia Cardoso de Cardoso. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando um pouco sobre os principais filmes desse diretor, que foi um dos pilares que sustentou o surgimento do movimento Nouvelle Vague.  

Fahrenheit 451 

Sinopse: Guy Montag (Oskar Werner) é um bombeiro que vive numa solitária e isolada sociedade, em que os livros são proibidos pelo Governo. É seu dever queimar todo livro que tenha sido visto pelas autoridades ou denunciados pelos informantes. Montag acaba se envolvendo com Clarisse (Julie Christie), uma apaixonada pela literatura, o que o leva a ler livros de forma clandestina. É através deste relacionamento que Montag passa a questionar os motivos que justificam a determinação do governo de queimar toda e qualquer obra literária.

Embora lançado em 1966, o filme continua mais atual do que nunca: baseado na obra de mesmo nome do escritor norte-americano Ray Bradbury, o filme é considerado por muito cinéfilos o melhor do gênero da ficção científica de todos os tempos. Trama toca em um assunto espinhoso, que é a censura contra a cultura, mais precisamente contra os livros, onde em um futuro todos eles são pegos e queimados.
A trama é uma critica forte contra os meios de comunicação como a televisão, por exemplo, que emburrece cada vez mais e mais a civilização. Na historia, acompanhamos personagens que vivem meio que zumbis, numa sociedade controlada a cada 24 horas, mas que pouco se importam com isso. François Truffaut disse numa determinada época, que não ficou muito satisfeito com o resultado final desse filme, sendo que esse foi o primeiro e ultimo filme dele em língua inglesa. Segundo as suas próprias palavras, ele gostava bem mais na versão dublada em francês, o que não deixa de ter certa lógica, já que o diretor fez praticamente todos os seus filmes na frança, e a linguagem exercida na trama, soaria bem melhor mesmo em seu país de origem.
Criticas a parte, não importa qual língua o filme esteja, sendo que à mensagem que passa funciona até hoje, principalmente com seu final cheio de esperança, onde prova que não importa qual poder existe ou existira que queira nos dominar, ele jamais irá nos tirar o nosso conhecimento, enquanto nos estivermos firmes com os nossos desejos pelo saber.

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Cine Dicas: Estréias do final de semana (10/05/13)


O Último Exorcismo: Parte II 

Sinopse: Após escapar do ritual realizado por um culto, que desejava que ela desse a luz a um filho demoníaco, a jovem Nell Sweetzer (Ashley Bell) é encontrada suja e completamente aterrorizada na floresta. Apesar de ser examinada por uma equipe médica, Nell não se lembra bem do que lhe aconteceu. Ela decide se mudar para a pequena cidade de Davreaux, onde tenta recomeçar a vida. Entretanto, não demora muito para que o demônio volte a atormentá-la, desta vez com novos planos.

  
Amor Profundo 

Sinopse: Na década de 1950, Hester Collyer (Rachel Weisz) é a jovem esposa de um importante juiz do Estado, Sir William Collyer (Simon Russell Beale). Envolvida em um casamento afetuoso, mas sem contato sexual, Hester inicia uma relação fulgurosa com um piloto aéreo (Tom Hiddleston) perturbado por suas experiências durante a guerra. Quando a relação entre os dois é descoberta, Hester decide cometer suicídio. Mas quando os planos falham, ela começa a questionar as escolhas que fez em sua vida.

BEIJE-ME OUTRA VEZ 


Sinopse: Carlo (Stefano Accorsi), Giulia (Vittoria Puccini) e seus amigos se reencontram após dez anos. A ocasião fortalece seus laços afetivos, desvenda novos relacionamentos e reacende antigas paixões.

Cores 

Sinopse:Na cidade de São Paulo, três jovens vivem histórias de amor e tristeza na metrópole: Luiz passa o dia entre pequenos empregos que ele consegue com sua moto e o trabalho em uma drogaria; sua namorada, Luara, mora em frente ao aeroporto e ganha a vida em uma loja de peixes ornamentais, enquanto sonha em viajar ao exterior, e Luca é um tatuador que mora com sua avó.
  
Depois de Maio 

Sinopse:Região de Paris, início da década de 1970. Gilles é um jovem estudante imerso na atmosfera criativa e política da época. Como os seus colegas, ele está dividido entre o investimento radical na luta política e a realização de desejos pessoais. Entre descobertas amorosas e artísticas, sua busca o leva à Itália e ao Reino Unido, onde ele deverá tomar decisões essenciais ao resto de sua vida.
  
O Que Se Move 

Sinopse:Três famílias distintas estão tendo que lidar com a chegada - ou perda - de um filho, fato que causa uma mudança muito significante em suas rotinas. Cada núcleo irá lidar com as dores e alegrias à sua própria maneira, mas o amor sempre irá falar mais alto através da figura da mãe, mesmo que isso se expresse nas pequenas coisas do dia-a-dia.
  
Paulo Moura - Alma Brasileira 

Sinopse: Documentário sobre o compositor, clarinetista e saxofonista Paulo Moura, baseado em mais de 40 anos de registros filmados e escritos. Este documentário apresenta 25 músicas do repertório do artista, enquanto o próprio Paulo Moura dá mais detalhes sobre sua trajetória pessoal e no cenário musical brasileiro.
  
Qual é o nome do bebê? 

Sinopse: Vincent (Patrick Bruel) é um quarentão às vésperas de ser pai pela primeira vez. Durante um jantar na casa de sua irmã e seu cunhado, Elisabeth (Valérie Benguigui) e Pierre (Charles Berling), ele encontra Claude (Guillaume de Tonquedec), uma amiga de infância. Enquanto espera por Anna (Judith El Zein), sua jovem esposa que está sempre atrasada, os outros naturalmente fazem perguntas sobre sua futura paternidade. Mas, quando Vicent é questionado se já escolheu o nome do bebê, sua resposta mergulha num caos familiar. 

Reality - A Grande Ilusão 

Sinopse: Luciano (Aniello Arena) é o dono de uma peixaria que faz vários bicos para manter sua família. Um dia, sua família passeia em um shopping center e descobre que lá estão fazendo testes para o Grande Fratello, a versão italiana do programa de TV Big Brother. Chamado via celular, Luciano vai ao local fazer um teste. Os produtores gostam dele e o chamam para um segundo teste. Empolgado com a chance de enfim melhorar de vida, Luciano dá como certo que estará na próxima seleção do programa. Só que o tempo passa e, sem nenhum comunicado da emissora de TV, ele fica cada vez mais paranóico.
  
Uma Ladra Sem Limites 

Sinopse:Sandy Patterson (Jason Bateman) é um paizão, trabalhador e anda louco por uma promoção para melhorar a saúde financeira da família que vai crescer ainda mais, já que sua esposa (Amanda Peet) está grávida. Quando ele estava prestes a dar um salto profissional significativo, descobre que seu nome está sendo usado indevidamente por alguém em outro estado. Com a polícia de mãos atadas para resolver o seu caso, ele resolve viajar para convencer a pilantra (Melissa McCarthy) a se entregar. Só que a missão fica ainda mais complicada na medida que outras pessoas, entre eles um caçador de recompensas, também querem a cabeça dela.


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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Cine Especial: François Truffaut : O Homem que Amava o Cinema: Parte 4


Nos dias 18 e 19 de maio, eu estarei participando do curso François Truffaut: O Homem que Amava o Cinema, criado pelo Cena Um e ministrado pela coordenadora e curadora da Sala da Redenção da UFRGS, Tânia Cardoso de Cardoso. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando um pouco sobre os principais filmes desse diretor, que foi um dos pilares que sustentou o surgimento do movimento Nouvelle Vague. 


ENTREVISTA: ALFRED HITCHCOCK E FRANÇOIS TRUFFAUT (1962)

  
François Truffaut e outros críticos da frança, que acabaram se tornado grandes cineastas (e criando o tão famoso movimento Nouvelle Vague), já enxergavam em Hitchcock um cineasta autoral, com sua própria visão pessoal de se criar filmes, coisa que os críticos americanos daquele período não enxergavam da mesma forma, mas que aos poucos, realmente se deram conta que os franceses tinham razão. Pode se dizer que Hitchcock foi um dos primeiros diretores autorais da historia do cinema a ser reconhecido dessa forma e Truffaut via nele um grande mestre a ser estudado e inspirado.   
Truffaut sempre dizia – “Kane era um filme que mais tinha inspirado novos cineastas, mas as gerações que sofreram essa influencia estão acabando, e para as novas gerações as suas inovações já são moeda corrente”, completou. Não sei bem mais ou menos quando o cineasta disse essas palavras, mas com certeza já foi por volta dos anos 60 e isso se fortaleceu, na famosa entrevista que Truffaut fez com o seu ídolo em 1962, onde ambos conversaram bastante sobre as obras do cineasta, como Janela Indiscreta, Interlúdio e claro, Um Corpo que Cai.
Alias esse filme de 1958, fortalece o que eu sempre prego por aqui, que o tempo que irá fazer justiça, com relação aos filmes que foram injustamente ignorados no passado, mas que acabam de uma forma merecida, reconhecidos gradualmente ao longo dos anos. A vitoria de Um Corpo que Cai na nova lista dos melhores de todos os tempos, com certeza fará com que a nova geração de críticos se volte para uma analise mais aprofundada, da vasta e impecável filmografia desse cineasta inglês. Não me surpreendia, se outros filmes dele, começassem a subir cada vez mais ao pódio, pois Janela Indiscreta, por exemplo, não é somente um filme que previa o fim da privacidade que nos vivemos atualmente, mas também uma homenagem que o Hitchcock fez ao próprio cinema. Vemos James Stewart, não só investigando um possível assassinato na janela vizinha, como também a vida de cada um dos que moram nos apartamentos, como se cada janela representasse uma pequena tela de cinema e que passava então nela uma pequena historia.
Não era somente um filme com uma visão pessoal de se fazer cinema, era também uma homenagem ao próprio cinema. François Truffaut viu isso tudo e muito mais na obra do diretor e, portanto não poderia fazer essas postagens do cineasta Francês, sem deixar de citar o seu maior ídolo e que serviu de inspiração na sua carreira.   

Para saber mais sobre a famosa entrevista  de ambos os cineasta, clique aqui, onde num video do youtube em 13 partes, podemos ouvir o bate papo da dupla. 

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Cine Dicas: Em DVD e Blu-Ray (09/05/13)


Sacrifício 

Sinopse: Há gerações, o clã Zhan mantém posições de poder e influência. Agora, Zhao Dun é Primeiro Ministro e seu filho Zhao Shuo é um general do exército casado com ninguém menos que a filha mais velha do rei, Zhuang Ji. Porém, um dia, o inimigo mortal do clã, Tu’an Gu, massacre todo o clã – mais de 300 pessoas – sem deixar nenhum sobrevivente. Enquanto seu marido enfrenta a morte, Zhuang Ji está dando a luz ao único sobrevivente do clã. Zhuang Ji acaba morrendo, mas o medico que faz o parto, um plebeu chamado Cheng Ying, escapa com a criança.

Chen Kaige (Adeus minha Concubina) cria uma mirabolante e trágica historia sobre a troca de bebês, em meio a uma guerra palaciana, cheia de traições e interesses. Embora um tanto confuso no inicio, o filme começa a se desenvolver melhor, a partir do momento que o personagem Cheng Ying arquiteta a sua vingança através da criança que ele cria. Contar muito aqui seria estragar as inúmeras surpresas que a trama revela, pois o filme é mais do que uma mera historia de vingança na época feudal Chinesa, mas sim explora quais as conseqüências que ela cria e até onde a pessoa tem o direito de querer se vingar pelos crimes que os outros cometeram.
    
Elefante Branco 

Sinopse: Os padres Julián e Nicolas, junto com a assistente social Luciana lutam para solucionar os problemas sociais do bairro. Porém seus esforços entrarão em conflito com a igreja, governo, narcotráfico e polícia.

Na boa fase do cinema Argentino, Elefante Branco é mais uma prova que esse período irá durar por um bom tempo. Dirigido por  Pablo Trapero (Abutres), o cineasta novamente usa com elegância a sua câmera, em seqüências sem cortes, onde se explora minuciosamente aquele universo que o filme irá se encarregar de explorar em cada detalhe. Passando toda a trama numa grande favela, o filme se encarrega em explorar o dia a dia difícil daquela comunidade, em meio à pobreza e crimes a todo o momento. Neste cenário caótico, temos os dois padres protagonistas (Ricardo Darin e Jerémie Renier) que fazem de tudo para colocar a situação nos trilhos, mesmo quando as coisas não saem como esperado.
Embora seja esperado que Ricardo Darin cumpra o seu papel com louvor, desta vez quem rouba a cena é Jeremie Renier, como um padre bom samaritano, mas que possui certas camadas de sua pessoa que irão surpreender o publico. Com momentos em que a verossimilhança e tensão se juntam para criar momentos imprevisíveis, Elefante Branco passa a mensagem de jamais perder a esperança, mesmo quando aquele universo que os personagens vivem, despeja situações que os façam querer desencorajar.  


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Cine Curiosidade: TRUFFAUT NA MÍDIA


CURSO SOBRE O CULTUADO DIRETOR FRANCÊS FOI DESTAQUE NO JORNAL DO COMÉRCIO DE HOJE. 
  
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Cine Especial: François Truffaut : O Homem que Amava o Cinema: Parte 3


Nos dias 18 e 19 de maio, eu estarei participando do curso François Truffaut: O Homem que Amava o Cinema, criado pelo Cena Um e ministrado pela coordenadora e curadora da Sala da Redenção da UFRGS, Tânia Cardoso de Cardoso. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando um pouco sobre os principais filmes desse diretor, que foi um dos pilares que sustentou o surgimento do movimento Nouvelle Vague.  

A Noite Americana 
François Truffaut  faz uma verdadeira declaração de amor a sétima arte.

Sinopse: Um dos filmes que melhor representa as loucuras que se passam em um set de filmagem. Um ator que fica deprimido porque sua noiva sai com um dublê, uma atriz que se entregou às bebidas e não consegue lembrar de suas falas e muitas outras confusões, que o diretor deve fazer de tudo para contornar, até gravarem uma das cenas mais importantes do filme: a que o dia deve ser transformado em noite artificialmente.

François Truffaut sem duvida é um dos gênios do cinema francês. Aqui ele faz uma verdadeira declaração de amor ao cinema  e retrata de uma maneira bem humorada o dia á dia de um set de filmagens, que durante o percurso de semanas de filmagens, até a  finalização de um filme, pode acontecer de tudo. Atenção pelas cenas em que o diretor presta seu amor e carinho ao cinema: seu alter-ego (Ferrand), em flashbacks, relembra sua infância, quando roubava pôsteres dos filmes em cartaz, entre eles, do filme Cidadão Kane, coisa que o próprio Truffaut confessou que fazia quando jovem. Ou então na cena quando o diretor recebe um telefonema do compositor do filme para mostrar-lhe uma música, que esta seria o tema de amor de outro filme de Truffaut. Neste momento, enquanto ouve a música ao telefone, ele abre uma encomenda que recebera de vários livros sobre cinema e diretores como Hitchcock e Godard, que vão sendo exibidos com a música de amor ao fundo.

Curiosidades: O nome do filme é uma alusão à técnica criada nos Estados Unidos para filmar uma cena noturna durante o dia, usando um filtro especial nas lentes da câmera. O filme é dedicado às irmãs Lillian e Dorothy Gish.

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Cine Dica: Fantaspoa 2013: VERSÃO RARA DE GODZILLA HOJE NO CINEBANCÁRIOS


Sinopse:Usando um processo de colorização chamado Spectrorama 70, que consiste na aplicação de um gel colorido sobre o filme original, em preto e branco, Luigi Cozzi nos traz sua versão colorizada do clássico de 1956. Além disso, uma trilha sonora original, composta pelo Magnetic System foi utilizada neste filme, assim como cenas de outros filmes e também de noticiários, criando uma nova versão deste filme clássico, que até hoje segue sem lançamento comercial em DVD. Nas palavras de Cozzi: um trabalho de um fã, feito para outros fãs assistirem. A única cópia conhecida do filme, a ser apresentada no Fantaspoa, é uma gravação de uma exibição da TV italiana, do acervo do próprio diretor. Será uma oportunidade única de assistir este filme e debatê-lo com seu realizador.

Clássico do cinema japonês, criado por Ishirô Honda, merece ser redescoberto por essa nova geração cinéfila. Quando eu conheci Godzilla, foi somente quando eu vi as suas continuações que reprisava alguns anos atrás no SBT, mas eu não tinha nenhum contato com o primeiro filme e nem ao menos interesse em ir atrás. Talvez isso se deva de eu ter me acostumado á continuações tão medíocres e uma versão americana de 1998 mais medíocre ainda, e com isso, esperava algo parecido no primeiro filme, que foi um grande engano da minha parte. Redescobrindo o clássico de 1954, percebemos como a idéia da criação da criatura foi de um momento mais que propicio, que infelizmente acabou sendo que banalizada nas continuações. Na época que a produção foi lançada, a recém se fazia dez anos que o Japão sofreu um golpe duro pelas costas, que foi a bomba de Hiroshima e ao mesmo tempo, o mundo vivia com medo com relação às bombas atômicas.
O monstro em si, é uma metáfora desse medo em que os japoneses estavam vivendo, como também, representava a força da natureza incontrolável e que nada pode ser feita contra ela. Algo parecido no que se vê até hoje, para quem mora no Japão, depois de desastres como terremotos e tsunamis. Em contrapartida, a trama representa muito bem a força e a união do povo japonês perante as dificuldades, em cenas em que mostra a dor, mas a perseverança e coragem desse povo. Não é a toa que o filme fez um tremendo sucesso de publico e critica, gerou varias continuações (tendo sido criado uma versão americana dois anos depois) e ter gerado a mania de monstros de seriados japoneses.
Do elenco, destaque para o veterano Takashi Shimura, figura bastante conhecida nos clássicos filmes de Akira Kurosawa (Viver). Embora o filme tenha envelhecido em alguns aspectos, deve-se notar que é uma produção muito bem cuidada e bem pensada, tanto na fotografia, como em efeitos especiais que se tinha há oferecer na época, mas é na trilha sonora em que a parte técnica realmente se destaca. Criada pelo compositor Akira Ifukube, a trilha possui seis temas, sendo que, “Main Title’’ é a melodia que personificaria a lembrança do Godzilla ao público em geral. Basta ouvir os primeiros acordes do tema inicial, que associação ao mostro é imediata, sendo que ela voltaria em todas as continuações do personagem.
Revendo esse clássico, não é a toa que até hoje Godzilla é considerado o rei dos monstros e que serviu de fonte para a criação de outros filmes (como o medo pós "11 de setembro" usado como metáfora no filme Cloverfield).

O filme terá exibição somente hoje nos Cinebancários as 19horas. 

Programação completa: http://www.fantaspoa.com.br/2013/

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