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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 8 de julho de 2025

Cine Dica: Tropical SOV na Cinemateca Capitólio

Dia 11 de julho tem exibição do Tropical SOV no Capitólio, o cinema de rua mais emblemático da cidade. Vai rolar até um debate após a exibição. E no dia 10 de julho tem uma festa de aquecimento para a exibição de Tropical SOV, com bandas e projeção de filmes experimentais sobre as bandas.

Tropical SOV é uma antologia brasileira que reúne 23 realizadores independentes e que dão vida a 21 histórias hilárias, estranhas e bizarras que só poderiam acontecer no Brasil. De cérebros que produzem cocaína até o incrível videocassete humano, passando pelos segredos da carne sintética, cura da calvície, castração de estupradores, frutas niilistas, docinhos mágicos e o rei cocô do Evangelistão.

um filme de: Laura Moura de Andrade, Petter Baiestorf, Juliana Hoffmann Bordes, Rebeca Capozzi, Barbi Cauzzi, Braun Ridre Chulaq, Alex Dombrova, Elder Gusmão, Kadu Hammett, Luciano Irrthum, Pedro Henrique Loreto, Luciano de Miranda, Bogomili Ovos, Ted Rafael, Tainá Rei, Jonathan Rodrigues, Edgar Soares, Fabiano Soares, Daniela Távora, E.B. Toniolli, Vini Trash, Judas Vanir e Keisy Yamaki.

Assista ao trailer clicando aqui. 


Criação do Projeto: Petter Baiestorf

Produção Executiva: Petter Baiestorf & Jonathan Rodrigues

Edição Geral: Jonathan Rodrigues

Trilha sonora abertura e encerramento: L. Bórgia Rossetti

Logo & Poster Oficial: Barbarah Canali


FONTE: 

www.tropicalsov.com.br

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Cine Dica: Em Cartaz - 'DREAMS'

Sinopse: Johanne se apaixona perdidamente por sua professora de francês, e escreve tudo o que ela vive.  

Dag Johan Haugerud já pode ser apontado como uma das melhores surpresas dos últimos tempos em termos de cinema autoral. Com a sua trilogia recente, incluindo os últimos "Sex" (2024) e "Love" (2024), o realizador faz uma análise madura com relação aos relacionamentos contemporâneos e dos quais nos identificamos facilmente como um todo. "Dreams" (2025) encerra essa trilogia de uma forma singela, reflexiva e de como deve ser lidada o primeiro despertar do amor.

Na trama, conhecemos Johanne (lla Øverbye), uma garota de dezessete anos que experimenta um despertar sexual inesperado ao se apaixonar por sua professora. Para colocar toda a carga emocional dessa paixão para fora, ela utiliza um caderno para documentar essa recente e intensa descoberta, colocando em palavras seus sentimentos mais arrebatadores. Quando mãe e avó têm conhecimento desse diário elas ficam preocupadas, mas aos poucos refletem o quanto é complexo o despertar da paixão e o quanto a jovem tem talento com relação à escrita.

Se nos filmes anteriores Dag Johan Haugerud  explorava a relação madura entre as pessoas nos dias de hoje, aqui nesta terceira parte ele faz uma análise interessante sobre o despertar de um amor precoce, mas do qual a gente se identifica facilmente. Afinal, todos nós nos apaixonamos quando ainda estamos descobrindo e enfrentando os obstáculos da vida e, portanto, a primeira paixão pode servir como um grande aprendizado, mesmo quando ele se torna extremamente doloroso. No filme, por exemplo, várias passagens são tratadas isso de uma forma perfeccionista, desde as sensações de toque, como também determinados olhares que falam mais do que palavras ditas no decorrer da trama.

Ao transitar cinema com a literatura, o filme nos apresenta uma trama em que boa parte de suas passagens nos são apresentadas em narração off pela sua protagonista e sintetizando a proposta principal do longa. Por conta disso o filme se torna o mais dinâmico dos três longas da trilogia, pois desperta em nós uma atenção redobrada com relação ao que ela fala, assim como também o que acontece na tela. Acima de tudo é um filme que nos diz que a maior história de todos os tempos é a nossa própria história, mesmo quando a gente não se dá conta desse importante fato da vida.

Ella Øverbye se sai bem ao interpretar a jovem protagonista, do qual transita na possibilidade estar presenciando o seu conto de fadas, quando na verdade nem sempre a realidade corresponde com as nossas expectativas. Já Ane Dahl Torp e Anne Marit Jacobsen interpretam uma mãe e uma avó que são dois lados da mesma moeda com relação ao papel da mulher dos tempos de ontem e hoje e como as suas visões mudam com relação, tanto ao feminismo, como também os significados da importância da literatura em suas vidas como um todo. Ao final ambas concordam que a protagonista possui um dom pela escrita, mas do qual ela somente obteve através de sua experiência sobre os conflitos internos de uma paixão não declarada.

Acima de tudo, é um filme que fala que os contos de fadas não existem, mas cuja os relacionamentos não correspondidos acontecem para amadurecermos para os próximos que vierem e estarmos preparados quando eles não correspondem com o que a gente esperava deles. A cena final, por exemplo, simboliza o que todos devemos fazer após termos ficado decepcionados com a nossa primeira experiência romântica, de nos reerguermos e seguirmos em frente ao desconhecido, mas do qual ele nos trará novas experiências para serem apreciadas no seu devido tempo. Todo obstáculo serve como aprendizado e sem eles nós nunca amadurecemos.

"Dreams" encerra com dignidade a trilogia autoral de Dag Johan Haugerud com relação aos relacionamentos de ontem e hoje e dos quais nos identificamos desde sempre. 

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Cine Dica: Sessão Ciclo de Animação: AMANHÃ (08/07) “Aya de Yopougon” na SALA REDENÇÃO

AMANHÃ, 08 de julho, às 19h, o Clube de Cinema de Porto Alegre realiza uma sessão especial da animação Aya de Yopougon (2013), em parceria com a Sala Redenção – Cinema Universitário da UFRGS, dentro do nosso Ciclo de Cinema de Animação.


A entrada é gratuita e a sessão será aberta ao público!


Baseado na premiada série de quadrinhos homônima criada por Marguerite Abouet e ilustrada por Clément Oubrerie — ambos também diretores do filme —, Aya de Yopougon nos convida a mergulhar na vida de uma jovem mulher na Costa do Marfim dos anos 1970, em meio às transformações sociais, tradições e desejos de emancipação.

Após a exibição, teremos um momento especial com comentários e reflexões feitos por membros do Clube de Cinema de Porto Alegre e convidados, promovendo um espaço de troca com o público presente. O bate-papo será mediado por Kelly Demo Christ, cineasta e diretora de comunicação do Clube, e por Janaína Pinto, docente da UFRGS, com mestrado e doutorado em Letras. Janaína foi coordenadora do evento Cine-Debate Mulheres por Mulheres, voltado à reflexão sobre diversidade, relações sociais e familiares da mulher.  


Confira os detalhes da sessão:


📅 Data: Terça-feira, 08/07/2025, às 19h

📍 Local: Sala Redenção – Cinema Universitário da UFRGS

Rua Eng. Luiz Englert, 333 – Campus Central da UFRGS

🎟️ Entrada gratuita

Aya de Yopougon

França/Costa do Marfim, 2013, 84 min, classificação livre

Direção: Marguerite Abouet e Clément Oubrerie

Baseado na HQ “Aya de Yopougon”

Sinopse: Aya vive em Yopougon, bairro popular da capital marfinense Abidjan, e sonha com uma carreira em medicina. Enquanto enfrenta as pressões familiares e sociais, suas amigas se envolvem com festas e namoros. Com leveza e humor, o filme traça um retrato sensível de uma juventude em um país em transformação.

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domingo, 6 de julho de 2025

Cine Dica: Cineclube Torres apresenta filme francês cult "Sem Teto Sem Lei" da Agnès Varda

O filme inaugura o ciclo de julho com filmes relacionados com pessoas em situação de rua, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto da UP Idiomas. Recentemente na cidade se acendeu a discussão sobre a população em situação de rua, com direito a audiência pública e muitas manifestações, algumas abertamente violentas e inumanas, nas redes sociais.

O Cineclube Torres, seguindo a sua tradição de defensora dos Direitos Humanos e dos valores humanistas característicos de quem opera na esfera cultural, fez um recorte a partir de autênticas gemas da cinematografia europeia e brasileira.São obras sensíveis que levam a repensar ideias e preconceitos ao colocar o espectador em perspectivas inusitadas, em histórias que envolvem exclusão e marginalização social.

Na primeira sessão, a obra prima da principal diretora da Nouvelle Vague, Agnès Varda, "Sem Teto Nem Lei" de 1985, com a atriz Sandrine Bonnaire no papel de uma andarilha perambulando pelas campanhas francesas. A história e a personalidade dela é reconstruida através de encontros e desaventuras, num registro sensível e semi documental da busca de uma plena liberdade.

"Não apenas é um lindo road movie sobre uma pessoa viajando pelos arredores da França, é, antes de tudo, um filme sobre uma mulher andarilha, como o título diz “sem teto nem lei”, isto é, em uma sociedade em que as mulheres devem estar sempre “resguardadas” por uma instituição ou outra (família, marido, igreja, escola, trabalho), uma mulher que escolhe largar tudo para viajar por aí sozinha, é algo bastante raro de se encontrar" (Larissa Goya Pierry, Medium).

A sessão, com entrada franca, integra a programação continuada realizada na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística certificada pelo Ministério do Turismo (Cadastur), contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.

Serviço:

O que: Exibição do filme  "Sem Teto Nem Lei", de Agnès Varda (França - 1985) - 1h46m

Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, junto à escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres

Quando: Segunda-feira, 7/7, às 20:00

Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).

Cineclube Torres

Associação sem fins lucrativos

Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva

Ponto de Memória – Instituto Brasileiro de Museus

Sala de Espetáculos e Equipamento de Animação Turística - Cadastur


CNPJ 15.324.175/0001-21

Registro ANCINE n. 33764

Produtor Cultural Estadual n. 4917

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Cine Especial: De Ray Harryhausen - 'Fúria de Titãs'

George Lucas a recém havia sacudido o mundo com o seu primeiro filme da franquia "Star Wars" (1977) e que acabou mudando a forma de fazer filmes de aventura e fantasia para sempre. Contudo, muitos realizadores mantiveram as suas raízes de se fazer cinema naquela época, como foi no caso do mestre de efeitos visuais Ray Harryhausen, responsável por filmes como "Jasão e o Velo de Ouro" (1963) e que muitos acabam se lembrando graças aos efeitos "stop motion" em que representavam as criaturas da trama. Em "Fúria de Titãs" (1981)  Harryhausen criou na sua forma em realizar mundos fantásticos, uma trama vinda da mitologia grega, em que o grande herói era Perseus (Harry Hamlin) que luta com inúmeros seres mitológicos para salvar a vida de Andrômeda (Judi Bowker).

São inúmeros momentos de pura fantasia e boa aventura de antigamente em que heróis e vilões eram bem definidos, Ray Harryhausen cria momentos antológicos como o confronto da Medusa que dá de dez a zero contra a refilmagem lançada em 2010 e o confronto do protagonista com o monstro Kraken é muito mais emocionante. Destaque para Laurence Olivier como Zeus em um dos seus últimos papeis de sua carreira. Embora o filme tenha sido dirigido pelo diretor Desmond Davis a maioria dos cinéfilos de hoje sempre associam esse filme a Ray Harryhausen, pois o coração e a alma do longa se encontra em sua ténica de stop motion como um todo.

Curiosamente, o personagem amaldiçoado Calibos seria do começo ao fim um personagem 100% em stop motion. Porém, os realizadores haviam criado um roteiro em que o personagem falasse diversas vezes e portanto era necessário um ator nestas cenas. Coube ao interprete Neil McCarthy dar vida ao personagem nestas cenas, mas que ao mesmo tempo se intercalava com o boneco em stop motion e cujo resultado surpreende até hoje.

Aliás, os efeitos visuais ainda impressionam nos dias de hoje, mesmo em uma época pós "Star Wars" e que muitos não sabiam ao certo em qual caminho correto a trilhar. Tanto Desmond Davis como  Ray Harryhausen optaram em manter o que faziam de melhor antigamente e por conta disso podemos ver, por exemplo, maquetes muito bem feitas, tanto de Olympus a casa dos Deuses, como também as principais cidades mitológicas que aparecem na trama. Destaque para a cidade que é destruída pelas ondas gigantes provocadas pelo monstro Kraquen.

Neste último caso, a criatura visualmente me lembrou muito aquela que foi vista em "Vinte Milhões de Milhas da Terra" (1957). Se por um lado faltou um pouco de mais originalidade da parte de  Ray Harryhausen, do outro, ao menos ele superou as expectativas na criação da Medusa, já que em outras adaptações a personagem era sempre interpretada por uma mulher bonita e cuja as cobras na cabeça eram muito artificiais. Aqui, a personagem ganha vida através do stop motion, cujo visual aterroriza até hoje e sendo um dos maiores feitos da carreira de Ray Harryhausen.

Num ano como 1981, marcado por sucessos como "Oss Caçadores da Arca Perdida", "Superman II: A Aventura Continua" e "007 Somente para Seus Olhos", "Fúria de Titãs" conseguiu a honrosa décima primeira posição entre os mais assistidos, tendo arrecadado mais de US$ 40 milhões contra um orçamento de U$$ 15 milhões. O filme acabou sendo revisitado não somente em VHS, como também diversas vezes pela TV e conquistando uma geração que cresceu assistindo essa incrível aventura baseado na mitologia grega. Outro grande fator positivo para o filme foi sua ótima trilha musical aventuresca composta por  Laurence Rosenthal.

O filme foi um dos últimos trabalhos de  Ray Harryhausen que após isso se aposentou do mundo artístico. O seu stop motion somente seria relembrado através de cineastas que cresceram e se tornando grandes fãs do realizador como foi no caso do diretor Tim Burton e que trouxe a técnica de volta a partir do seu clássico "Os Fantasmas se Divertem".  Ray Harryhausen viria a falecer em 07 de Maio de 2013, mas cujo seu legado continuaria vivo até nos dias de hoje.

"Fúria de Titãs" é um exemplo de um grande filme de aventura e fantasia que não envelhece através do tempo e isso se deve graças a genialidade de grandes artistas ténicos como no caso de Ray Harryhausen.

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Cine Dica: Sessão Clube de Cinema (05/07): "Memórias de um Caracol" na Cinemateca Paulo Amorim

Nosso encontro deste sábado será às 10h15 da manhã, na Sala Eduardo Hirtz da Cinemateca Paulo Amorim (CCMQ), com a exibição de "Memórias de um Caracol", a mais recente animação do premiado cineasta australiano Adam Elliot, conhecido por "Mary & Max – Uma Amizade Diferente". O filme é uma história agridoce de resiliência, perdas e reencontros, narrada com o inconfundível estilo de Elliot. Acompanhamos Grace (Sarah Snook), uma menina sensível que cresce em meio à solidão, tragédias familiares e adoção forçada, até encontrar uma inesperada amizade com Pinky (Jacki Weaver), que a ajuda a redescobrir a beleza da vida.

Com sua técnica artesanal de stop motion, sem o auxílio de efeitos digitais, o diretor entrega um filme visualmente marcante e emocionalmente poderoso. Apesar da estética aparentemente simples, a obra é profunda em temas e complexa em emoções – e talvez ainda mais pungente do que seu trabalho anterior. A beleza, aqui, é quase sempre rústica e melancólica, mas absolutamente tocante.


Confira os detalhes da sessão:


SESSÃO DE SÁBADO NO CLUBE DE CINEMA

📅 Data: Sábado, 05/07/2025, às 10h15 da manhã

📍 Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim (CCMQ)

Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre


Memórias de um Caracol (Memoir of a Snail)

Austrália, 2024, 94 min, classificação livre

Direção e roteiro: Adam Elliot

Elenco (vozes): Sarah Snook, Kodi Smit-McPhee, Jacki Weaver, Eric Bana, Dominique Pinon, Nick Cave

Sinopse: Na Austrália dos anos 1970, Grace cresce em uma família marcada por perdas e solidão. Após ser separada de seu irmão gêmeo e viver anos de isolamento, encontra apoio em uma amizade improvável com Pinky, uma mulher idosa e excêntrica. Juntas, constroem um laço de afeto que transforma suas vidas.

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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Cine Dica: Streaming - 'Duna: A Profecia'

Sinopse: Ambientada 10 mil anos antes do nascimento de Paul Atreides, a trama acompanha duas irmãs da Casa Harkonnen na luta contra forças que ameaçam a humanidade e na fundação da mística seita Bene Gesserit.

Uma coisa que eu reparo com relação a tudo o que já foi criado do universo "Duna", tanto a partir do livro escrito por Frank Herbert, como das adaptações recentes e comandadas por Denis Villeneuve, é que elas obtêm um grande sucesso, mas através de um público que aprecia mais a ficção científica como um todo. Por mais que a história possua o seu teor subliminar com relação aos dilemas do mundo real, a saga não atrai um público em geral e fazendo eu me perguntar até onde irá se sustentar. A série "Duna: A Profecia" (2024) é um teste de fogo deste universo criado por Frank Herbert.

A trama se passa mais de dez mil anos antes dos eventos vistos na trama dos dois últimos longas, onde conhecemos as origens da seita Bene Gesserit. No decorrer da trama, conhecemos não somente os principais protagonistas desta seita, como também os principais líderes das casas que formam esse império galáctico. Ao mesmo tempo, jogos políticos levam ao conflito e fazem todos adentrarem em uma guerra inevitável.

A série procura ser fiel a sua fonte original, mas ao mesmo tempo buscando atrair um público leigo e que jamais leu uma página sequer do livro clássico. A diretora Diane Ademu-John, portanto, teve a missão ingrata de atrair esses dois mundos, ao ponto de elaborar um roteiro convidativo, mas que não abandonasse todo o lado complexo que conquistou uma parcela do público. O resultado é eficaz, porém, até certo ponto.

O problema talvez seja fazer com que a gente se identifique com personagens que para um público mais amplo soe como novidade e por conta disso demora para nós simpatizamos com eles. A irmandade das mulheres, por exemplo, é o ponto principal da trama como um todo, mas nenhuma ali consegue atrair a nossa atenção de forma imediata, sendo que isso somente o programa obtém na medida que a história vai avançando. Até lá, a série é moldada por conspirações, traições, sexo e revelações.

Do elenco, se destaca realmente Travis Fimmel, ao interpretar o personagem Desmont Hart e se tornando braço direito do Imperador. Porém, ele é incrivelmente complexo, colocando em dúvida sobre quais são as suas reais intenções e culminando em decisões que nos fazem questioná-lo. A sua origem, por sua vez, é algo guardado até o último minuto da série e sendo o ponto alto diga-se de passagem.

Tendo sido anunciada a segunda temporada recentemente, os realizadores precisarão se empenhar cada vez mais caso desejem, não somente manter o público fiel a "Duna", como também ter a chance de atrair uma maior massa. Não basta somente se inspirar em sucessos do passado como "Game of Thrones", como também saber obter alma própria. "Duna: A Profecia" é uma série que atrai os fãs mais ferrenhos e fazendo do seu futuro algo indefinido. 

Onde Assistir: HBOMax 

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