Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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No sábado, 04 de outubro, às 17h, a Cinemateca Capitólio recebe a sessão de Macaléia, filme de Rejane Zilles. A diretora e o músico Jards Macalé conversam com o público após a projeção. A sessão faz parte da Mostra Internacional de Arte Contemporânea. O valor do ingresso é R$ 16,00.
A segunda semana da mostra Alucinação dos Mapas apresenta sessões especiais gratuitas. Como Era Gostoso o Meu Francês, de Nelson Pereira dos Santos, será exibido no sábado, 04 de outubro, às 19h30. No domingo, às 19h, ocorrerá a sessão de Drapo A e Fé Mye Talè, comentada pelo diretor Henrique Lahude e Clao Brigile, integrante da comunidade haitiana no Rio Grande do Sul.
Em outubro, a Sessão Vagalume apresenta Pequenos Guerreiros (1998), de Joe Dante, uma aventura cheia de ação e crítica bem-humorada que marcou os anos 1990. O valor do ingresso é R$ 4,00.
No dia 8 de outubro, quarta-feira, às 19h, a Cinemateca Capitólio recebe a sessão de lançamento em Porto Alegre de Um Filme de BR, documentário de Wender Zanon. Entrada franca
Por mais que os governos ditatoriais do passado tenham cometido atos desumanos eles foram descobertos no seu devido tempo. Infelizmente muita dessa história foi enterrada junto com aqueles que buscaram defender a sua liberdade mesmo tendo um alto preço a se pagar. "O Professor Que Prometeu o Mar" (2023) fala sobre a descoberta do mundo através da escrita em meio a desconfiança e o desinteresse pelo conhecimento que pode nos levar para novos caminhos.
Dirigido por Patricia Font, na trama acompanhamos Antoni Benaiges (Enric Auquer), que é contratado como professor em uma pequena e remota vila em Burgos, Espanha. Lá, ele constrói um relacionamento intenso com seus alunos, todos com idades entre seis e doze anos. Ele lhes faz uma promessa: Ele os levará ao mar pela primeira vez em suas vidas. 75 anos depois, Ariadna (Laia Costa), neta de um desses alunos que foi em busca do avô, se depara com a história maravilhosa, mas trágica, de seu professor e com a história por trás de uma promessa que nunca foi cumprida.
Embora já tenhamos diversos filmes que contam as histórias por detrás dos desaparecimentos de determinadas pessoas em tempos ditatoriais nunca é demais conhecermos outras vidas que sintetizam a força de vontade diante da desumanidade. Acima de tudo, é um filme que fala sobre como o conhecimento pode lhe abrir novas portas, mesmo em lugares esquecidos pelo mundo e dos quais são doutrinados por uma igreja que não deseja que os seus fiéis conheçam o outro lado dessa realidade. Antoni foi, por assim dizer, um lutador contra essa realidade, mesmo de uma forma indireta, mas tendo a consciência dos perigos que poderia lhe prejudicar um dia.
O filme transita por elementos delicados, trágicos, mas dando sempre aquela pincelada de esperança mesmo em meio aos tempos nebulosos. Mesmo de forma econômica, Patricia Font capricha em sua direção, ao saber diferenciar o passado e o presente, onde esse último mantem uma fotografia que simboliza o ar de incertezas sobre o passado, enquanto esse mantém os tons dourados de tempos inocentes que são ameaçados por uma tirania opressora no futuro.
Embora o filme se encaminhe para um final que já temos uma noção sobre o que irá acontecer, ele nos conquista graças a simpatia do personagem principal e isso se deve ao ótimo desempenho de Enric Auquer. Acima de tudo, o filme é um exemplo de que o conhecimento se torna a principal arma contra o esquecimento e cuja verdadeira história não pode ser esquecida através do tempo. "O Professor Que Prometeu o Mar" é um delicado conto sobre a força de vontade de um, mas que modelou o futuro de muitos.
De 29 de setembro a 17 de outubro, a Sala Redenção promove a mostra “Patrimônio”, com mais de 17 longas-metragens considerados filmes de patrimônio em seus respectivos países. A programação busca estabelecer uma conexão entre obras que atravessam barreiras geracionais e geográficas. A seleção, dividida em dois blocos, inclui clássicos do cinema que, além de apresentarem grandes cineastas, também são referências nos movimentos artísticos de seu tempo e inspiram novos realizadores em suas produções.
O dia de abertura homenageia a obra de Glauber Rocha, principal nome do chamado “cinema novo” do Brasil. Às 16h, é exibido “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), seguido de bate-papo com Fatimarlei Lunardelli, jornalista, escritora, professora e crítica de cinema brasileira; e, às 19h, “Terra em Transe” (1967), com conversa com Fatimarlei e com o filho de Glauber, Pedro Paulo Rocha. Além disso, a programação contempla filmes de Jean-Luc Godard, Costa-Gavras e René Clair, ícones do cinema francês. Destaque para a sessão que celebra o aniversário da Aliança Francesa, no próximo dia 9, com a exibição de “Paris Adormecida” (1924), de René Clair, e que recupera o formato de sessões do período do cinema silencioso, com trilha-sonora ao vivo realizada pela pianista Aline Araújo e comentários de Mirna Spritzer, bonimentista da sessão.
A mostra tem entrada franca e é aberta à comunidade em geral. A Sala Redenção está localizada no campus central da Universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.
Confira a programação completa no site oficial da sala clicandoaqui.
É curioso que um dos principais artífices do mais americano dos gêneros seja um italiano que nunca fez muita questão de aprender uma palavra em inglês. Apaixonado pelo faroeste desde jovem, Sergio Leone se consagrou com a sua trilogia dos dólares formada por "Um Punhado dos Dólares" (1964), "Por Uns Dólares a Mais" (1965) e "Três Homens e um Conflito" (1966), todos estrelados pelo então iniciante Clint Eastwood e realizados na Itália. Além disso, principalmente com relação aos dois títulos, a ação é ininterrupta e há espaço para diálogos.
Todos fizeram um enorme sucesso nos cinemas americanos, fazendo com que a Paramont a oferecer ao diretor um grande orçamento para rodar um filme, mas Leone não queria fazer outro faroeste. Sua intenção era dirigir adaptação de um livro que posteriormente anos mais tarde resultaria em "Era Uma Vez na América" (1984), mas aceitou diante da possiblidade de compor uma trilogia épica, composta com o filme do meio intitulado "Quando Explore a Vingança" (1971). Trabalharam no roteiro "Era Uma Vez no Oeste" dois importantes nomes do cinema italiano, sendo Bernardo Bertolucci e Dario Argento.
Terríveis pistoleiros, entre o assustador Frank, interpretado de forma magistral por Henry Fonda, são enviados para convencer um fazendeiro a ceder as suas terras para a construção de uma enorme ferrovia que cruzará o oeste. Acabam matando o homem e os filhos em um verdadeiro massacre que marcou os cinéfilos da época e provocando certa rejeição inicialmente com relação a Henry Fonda a ser um vilão, já que até então sempre interpretava o bom moço da trama. A viúva Jill, interpretada de forma magnética pela inesquecível Claudia Cardinale, recém-chegada do Leste e em busca de riquezas, decide ficar nas terras e se une a um pistoleiro misterioso, interpretado por Charles Bronson, para ajudá-la na vingança e com ajuda do cavaleiro solitário Chayenne, interpretado por Jason Robards.
Para aqueles que esperam encontrar um ritmo dinâmico visto na trilogia dos dólares vai talvez se espantar com esse filme. "Era uma Vez no Oeste" é uma espécie de representação do que poderia ser o encerramento do gênero do faroeste. Embalado com a inesquecível trilha sonora de Ennio Morricone que se casa com perfeição com a proposta principal do cineasta e cujo seu ápice se encontra nos derradeiros minutos finais do longa.
Acima de tudo, esse épico fala sobre o início do fim, sobre a morte do cavaleiro solitário, o lado poético das planícies com seu amanhecer e pôr do sol dando lugar ao progresso que se iniciou com a chegada das locomotivas e simbolizando o fim de uma era. Sergio Leone talvez não tivesse o interesse de realizar mais um faroeste, mas a sua mudança de ideia fez com que tivesse a chance de realizar o que talvez seja a sua maior obra prima. "Era uma Vez no Oeste" é o Adeus perfeito para esse popular gênero do cinema norte americano.
NOTA: Em memória de Claudia Cardinale (1938 - 2025)
Neste final de semana teremos uma programação dupla (oba) no Clube de Cinema de Porto Alegre!
No sábado, dia 27/09, às 10h15 da manhã, no auditório do Goethe-Institut, exibiremos Transtorno Explosivo, de Nora Fingscheidt. O longa acompanha Benni, uma menina de 9 anos cuja energia incontrolável desafia todos ao seu redor.
Já no domingo, dia 28/09, também às 10h15, será a vez de E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?, dirigido pelos irmãos Coen. Ambientado no sul dos Estados Unidos durante a Grande Depressão, o filme acompanha três fugitivos da prisão em uma jornada cheia de humor, música e encontros insólitos, em uma livre adaptação da Odisseia de Homero. Com um grande elenco, o filme ganhou destaque por sua trilha sonora premiada e pelo visual inovador, que o tornou um marco do cinema dos anos 2000.
📽️ PROGRAMAÇÃO DO FINAL DE SEMANA NO CLUBE DE CINEMA
SÁBADO | 27/09
Transtorno Explosivo (Systemsprenger)
📍 Local: Auditório do Goethe-Institut Porto Alegre
Rua 24 de Outubro, 112 – Bairro Moinhos de Vento
(Alemanha, 2019, 125 min, 16 anos)
10h15
Direção: Nora Fingscheidt
Elenco: Helena Zengel, Albrecht Schuch, Gabriela Maria Schmeide
Sobre o Filme: A transição da infância para a pré-adolescência é uma faca de dois gumes, do qual o jovem é sujeito a cair em um precipício facilmente. Na maioria dos casos, as ações desses jovens nada mais são do que os atos e consequências vindo dos próprios pais que não estavam preparados a criar uma vida. "Transtorno Explosivo" (2019) fala sobre domar uma jovem com impulsos explosivos, mas cuja a solução não se encontra de um modo fácil.
Dirigido por Nora Fingscheidt, o filme conta a história de Benni (Helena Zengel), uma criança problema. Migrando de um lar adotivo para outro, ela assusta a todos os cuidadores com seus surtos de raiva e sua irreverência. A Sra. Bafané, do instituto de proteção a crianças, tenta usar novos métodos para conseguir integrar a garota permanentemente em uma nova casa de adoção. Mas a rebeldia de Benni não vai cessar enquanto ela não realizar o desejo de estar de volta com a própria mãe, que a entregou porque tinha medo da filha.
Confira a minha crítica completa já publicada clicando aqui.
DOMINGO | 28/09
E Aí, Meu Irmão, Cadê Você? (O Brother, Where Art Thou?)
📍 Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim
R. dos Andradas, 736 – Centro Histórico, Porto Alegre
10h15
(EUA, 2000, 107 min, 12 anos)
Direção: Joel e Ethan Coen
Elenco: George Clooney, John Turturro, Tim Blake Nelson
Sobre o Filme: O grande charme desse filme esta no fato que é uma visão pessoal dos autores cineastas com relação a saga da Odisseia, onde inúmeras passagens do livro são readaptadas conforme a visão que eles criaram para a trama. Momentos como o encontro com as sereias são impagáveis e acentuam o lado musical do filme, até então pouco explorados pelos irmãos. Como sempre, historia gira em torno dos protagonistas em situações imprevisíveis embaladas com o mais puro humor negro. Destaque pelo primeiro (e um dos melhores) trabalhos de George Clooney com os irmãos cineastas.
Sinopse: Uma Batalha Após A Outra acompanha Bob Ferguson (Leonardo DiCaprio) num jornada implacável para resgatar sua filha de um de seus inimigos que retorna após 16 anos sumido.
Ne Zha 2: o Renasner da Alma
Sinopse: Ne?Zha?2 - O Renascer da Alma acompanha os espíritos de Ne?Zha e Ao?Bing após a batalha final, quando seus corpos são destruídos. Reerguidos pela flor de lótus sete colorida, precisam unir forças para enfrentar dragões marinhos que ameaçam a Passagem de Chen Tang. Ao longo dessa jornada, descobrem sacrifício, amizade e seu verdadeiro destino como heróis da humanidade, com visuais grandiosos e cenas de ação emocionantes.
Missão Pet
Sinopse: Um trem em alta velocidade parte inesperadamente, levando apenas animais de estimação. Por trás dessa viagem emocionante, eles descobrem que está Hans, um texugo rancoroso em busca de vingança. Quando o acidente parece inevitável, Falcon, um guaxinim inteligente, e os amigos entram em ação para salvar todos a bordo em uma incrível missão.
Zoopocalipse - Uma Aventura Animal
Sinopse: Um meteoro libera um vírus que transforma animais de zoológico em zumbis. Uma onça-da-montanha e um lobo lideram uma equipe de sobreviventes para salvar o dia.
“Paraíso em Chamas” e “Bicho Monstro” estreiam no CineBancários em 25 de setembro. “O Último Azul”, de Gabriel Mascaro, completa a programação do cinema localizado na Casa dos Bancários
O filme sueco “Paraíso em Chamas”, vencedor do prêmio de melhor direção no Festival de Veneza, estreia dia 25 de setembro no CineBancários junto de “Bicho Monstro”, longa premiado no Festival de Gramado. Na programação da cinesemana também está o filme nacional “O Último Azul”, dirigido por Gabriel Mascaro.
Dirigido por Mika Gustafson, “Paraíso em Chamas” acompanha o cotidiano de três irmãs que vivem sozinhas em um bairro operário na Suécia, lidando com a ausência da mãe e tentando evitar a separação pelos serviços sociais. As protagonistas, Laura (16 anos), Mira (12) e Steffi (7), se mantêm unidas durante o verão, em meio a uma rotina marcada por liberdade, improviso e ausência de adultos. Quando o conselho tutelar convoca uma reunião para discutir o futuro delas, Laura tenta proteger as irmãs sem contar o que está acontecendo. Em segredo, ela busca uma mulher que aceite se passar por sua mãe para evitar que sejam colocadas em lares separados. À medida que a data do encontro se aproxima, as tensões emergem e a dinâmica entre as três começa a mudar.
O roteiro é assinado por Mika Gustafson em parceria com Alexander Öhrstrand e foi desenvolvido a partir de oficinas com as atrizes, todas estreantes. A encenação privilegia uma estética naturalista e acompanha de perto os corpos e gestos das personagens, em uma abordagem que dialoga com o cinema social escandinavo.
Dirigido pelo campo-bonense Germano de Oliveira, “Bicho Monstro” aposta no realismo fantástico para contar lenda da imigração alemã, o Thiltapes
Em um vilarejo rural de colonização alemã, a pequena Ana assiste a uma peça sobre a história do Thiltapes, um perigoso animal que vive na mata cuja forma real ninguém conhece. Duzentos anos antes, um botanista que escreve sobre a região ouve falar sobre esse mesmo animal. As histórias se intercalam, ambos em uma obcecada busca pelo Thiltapes imaginário, ao mesmo tempo em que encaram seus próprios demônios.
Esta é a premissa de "Bicho Monstro", longa do campo-bonense Germano de Oliveira, que estreia no CineBancários na sessão das 19h. A produção, rodada nas cidades gaúchas de Santa Maria do Herval e Morro Reuter, teve sua première na competitiva Novos Diretores da 48a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, onde entrou na lista dos 16 filmes favoritos do público.
O filme venceu melhor direção de fotografia e direção de arte na mostra gaúcha do 53o Festival de Cinema de Gramado, para Bruno Polidoro e Gabriela Burck, respectivamente.
O diretor Germano de Oliveira buscou inspiração no realismo fantástico e em sua familiaridade com os vilarejos interioranos. Da junção desses elementos veio o Thiltapes, o pássaro fantasioso referenciado em áreas de imigração alemã: “desse contato vem a ideia de trabalhar esse registro de um animal muito local, uma lenda muito contada na região, e tentar explorar um pouco essas diferentes versões que essa lenda, esse mito pode assumir”.
“São muitas as formas possíveis do animal imaginário, assim como o tom com que a história pode se apresentar: desde uma brincadeira engraçada até um conto de terror”, explica o realizador. “O filme busca apresentar essa profusão de formas da mesma história e o contágio dessa narrativa através do tempo. A partir dela, tanto uma menina no presente, como um botanista no passado inventam seus próprios monstros a partir de seus conflitos pessoais”, resume.
PROGRAMAÇÃO DE 25 DE SETEMBRO A 01 DE OUTUBRO
ESTREIAS:
PARAÍSO EM CHAMAS
Suécia, Itália, Dinamarca, Finlândia/ Drama/ 2023/110 min
Direção: Mika Gustafson
Sinopse: Numa região operária da Suécia, as irmãs Laura, Mira e Steffi sobrevivem sozinhas, deixadas à própria sorte pela mãe ausente. Com o verão chegando e sem os pais por perto, elas levam uma vida anárquica, sem preocupações. Mas quando o conselho tutelar convoca uma reunião, Laura precisa encontrar alguém que se passe pela mãe, ou as meninas serão levadas para um orfanato e separadas. Ela mantém essa ameaça em segredo, mas à medida que o momento da reunião se aproxima, as três garotas se veem forçadas a encarar os conflitos entre a liberdade e a dura realidade do amadurecimento.
Vencedor do prêmio de melhor direção da seção Horizontes do Festival de Veneza.
Elenco: Bianca Delbravo, Dilvin Asaad, Safira Mossberg, Ida Engvoll, Mitja Siren, Marta Oldenburg, Andrea Edwards.
BICHO MONSTRO
Brasil/ Drama/2024/74min.
Direção: Germano de Oliveira
Sinopse: Em um vilarejo rural de colonização alemã, a pequena Ana assiste a uma peça sobre a história do Thiltapes. É um perigoso animal que vive na mata, mas ninguém conhece sua forma real. Duzentos anos antes, um botanista que escreve sobre a região ouve falar sobre esse mesmo bicho. As histórias desses personagens se intercalam, ambos em uma obcecada busca pelo Thiltapes imaginário, ao mesmo tempo em que encaram os próprios demônios: o debilitado botanista ávido por uma descoberta que justifique a viagem e Ana intrigada com o pai, suspeito de ter cometido um crime brutal contra a vaca de um vizinho.
Elenco: Kamilly Wagner, Araci Esteves, Décio Worst, Daniel Tonin Lorenzon, Pascal Berten, Geraldo Souza, Alex Pantera.
EM CARTAZ:
O ÚLTIMO AZUL
Brasil/ Drama/ 2024
Direção: Gabriel Mascaro
Sinopse: Tereza tem 77 anos, reside em uma cidade industrializada na Amazônia e recebe um chamado oficial do governo para residir numa colônia habitacional compulsória onde idosos devem "desfrutar" de seus últimos anos, permitindo que a juventude produza sem se preocupar com os mais velhos. Antes do exílio forçado, Tereza embarca numa jornada pelos rios e afluentes para realizar um último desejo que pode mudar seu rumo para sempre.
Os ingressos podem ser adquiridos a R$ 14 na bilheteria do CineBancários. Idosos (as), estudantes, bancários (as), jornalistas sindicalizados (as), portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 7. São aceitos cartões nas bandeiras Banricompras, Visa, MasterCard e Elo. Na quinta-feira, a meia-entrada (R$ 7) é para todos e todas.
CineBancários
Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre
Mais informações pelo telefone (51) 3030.9405 ou pelo e-mail cinebancarios@sindbancarios.org.br