Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Cine Dica: Em Cartaz - '5 Casas'

Sinopse: Cinco casas e as pessoas que as habitam. Uma velha professora de francês, um jovem homossexual, um homem que vive em uma fazenda isolada, um grupo de freiras que conduz uma escola e um menino cujos pais morreram 20 anos atrás. 

Determinados diretores gostam de retornar ao seu passado através dos seus próprios filmes e revelando assim uma faceta antes desconhecida para os demais espectadores. Em "Belfast" (2021), por exemplo, o diretor Kenneth Branagh mergulha em sua infância e revelando elementos que o levaram a se tornar o que ele é hoje em dia. Em "5 Casas" (2022) segue por uma proposta parecida, porém, em forma documental e pelas mãos do diretor Bruno Gularte Barreto que decide revelar o seu verdadeiro eu.

O documentário se passa em uma cidadezinha no interior do Rio Grande do Sul chamada Dom Pedrito, onde há cinco casas com cinco histórias que se interligam. Uma velha professora lutando para manter sua casa de pé, um jovem que sofre agressões por se recusar a esconder sua natureza, uma freira sendo transferida da escola que regeu com punho de ferro por décadas, um velho capataz em uma fazenda mal assombrada e um menino cujos pais morreram 20 anos atrás e que é hoje o diretor que volta para buscar as memórias de sua infância perdida e dar voz a essas pessoas.

O principal elemento da obra está com relação a presença de diversas fotos que o realizador havia deixado em uma antiga casa. A sua foto como menino, por exemplo, se torna a imagem mais significativa em cena que, embora sintetize tempos mais inocentes, não esconde uma leve tristeza em seu olhar e do qual seria correspondido com a morte dos pais. Ao rever essas fotos em um baú abandonado o realizador não somente decide resgatar um pouco do seu passado, como também ir atrás de pessoas que fizeram parte de sua infância como um todo.

Aliás, é a partir desses personagens que a cidade de Dom Pedrito se revela um local conservador, preconceituoso e que vive do agronegócio sem ao menos pensar nas consequências da saúde das pessoas devido aos produtos tóxicos. Um retrato não muito diferente do Brasil de hoje que se encontra cada vez mais afundando através retrocessos e que cabe serem freados antes que se perca tudo. E se por um lado um rapaz sofre nas mãos deste preconceito unicamente pela sua opção sexual, por outro, vemos uma professora que luta para manter a sua casa em meio aos avanços capitalistas e que não medem esforços em construir os seus grandes edifícios em volta.

A partir do seu documentário, Bruno Gularte Barreto decide dar voz a essas pessoas, dando lhe luz e um pouco de esperança em meio as ruínas de um passado que não pode ser esquecido. Não tem como não se emocionar, por exemplo, da freira que não gosta da ideia de ser transferida, mas que obedece às ordens da igreja a duras penas. E se por lado nos soa interessante a história do capataz em uma fazenda mal assombrada, por outro, ficamos nos perguntando como seria a história de cada um daqueles cidadãos que o realizador os destaca em diversas cenas e revelando uma divisão de classes por demais explicita fazendo com que fiquemos com o coração na mão devido a situação de determinadas pessoas.

Coração esse que se parte ao meio quando constatamos que o tempo destrói tudo, seja devido avanço vicioso do progresso, como também o fato que os nossos entes queridos vão partindo no seu devido tempo. Portanto, o realizador aproveita para preservar cada uma dessas fotos encontradas em seu baú, pois cada uma tem uma história a ser contada, a ser ensinada e da qual jamais pode ser esquecida. As casas podem ser destruídas, mas as nossas memorias se manterão sempre intactas.

"5 Casas" é uma declaração de amor para aqueles que se foram, para aqueles que ainda se encontram vivos e que desejam que as memorias pessoais jamais pereçam. 

   Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.  

Cine Dica: 94 anos no prédio Cine Theatro Capitólio

Para comemorar os 94 anos no prédio Cine Theatro Capitólio uma programação especial será realizada na noite do dia 12 de outubro de 2022, abrigando em uma sessão única a apresentação de dois importantes filmes que tratam sobre ícones da cultura do Rio Grande do Sul.

Será exibido pela primeira vez o filme TANGOS E TRAGÉDIAS PARA SEMPRE, com direção de Aloisio Rocha. O longa documental resgata, a partir de um recorte da história, o lendário show, recordista de apresentações no Theatro São Pedro, criado por Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky, eternizando no filme a arte do teatro e da música do espetáculo que é uma referência cultural gaúcha.

Recentemente digitalizado, será exibido como abertura do evento o curta-metragem Amigo Lupi, documentário de 1992 dirigido por Beto Rodrigues e produzido pela Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia (atual Coordenação de Cinema e Audiovisual) da Secretaria Municipal da Cultura. O filme integra o acervo da Cinemateca Capitólio, sendo uma importante obra que resgata a história de Lupicínio Rodrigues.

Além das atividades festivas de exibição, será lançada neste dia a retomada do termo de cooperação cultural entre a Secretaria Municipal da Cultura, através da Coordenação de Cinema e Audiovisual e a Fundação Cinema RS – FUNDACINE-RS e a parceria com a CEEE- Equatorial.


12/10 (quarta-feira)

19h30 - entrada franca

Retirada de senha, 30 minutos antes da sessão.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/5486/aniversario-de-94-anos-do-cine-theatro-capitolio/

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Apocalypse Now'

 CICLO NOVA HOLLYWOOD

Sessão comentada Clube de Cinema


ENTRADA FRANCA

Local: Sala Redenção, Campus Central da UFRGS

Data: 11/10/2022, terça-feira, às 19:00 horas

"Apocalypse Now"

EUA, 1979, 153 min, legendado, 16 anos

Direção: Francis Ford Coppola

Elenco: Martin Sheen, Marlon Brando, Robert Duvall, Frederic Forrest, Sam Bottoms, Laurence Fishburne,

Albert Hall, Harrison Ford, Dennis Hopper

Sinopse: Durante a Guerra do Vietnã, em 1970, o capitão Willard recebe a missão de localizar e matar um antigo e promissor comandante das Forças Especiais, que aparentemente enlouqueceu e se refugiou nas selvas do Camboja, onde comanda um exército de fanáticos. Sua viagem rio acima em busca de Kurtz torna-se cada vez mais perigosa e alucinante à medida que Willard adentra cada vez mais o coração das trevas.



Sobre o Filme: O projeto de "Apocalypse Now" teve início quando os Estados Unidos ainda estavam envolvidos na Guerra do Vietnã. Seria a primeira produção da American Zoetrope, empresa criada por Francis Ford Coppola e George Lucas, em 1969. Lucas queria dirigir o roteiro, escrito por John Milius, (que faria mais tarde "Conan: O Bárbaro"), Coppola como produtor, tentou levantar dinheiro, mas nenhum estúdio quis apostar em um filme sobre uma guerra impopular e ainda arriscar a vida de técnicos a atores em uma zona de guerra. Anos mais tarde, embalado com o sucesso de "Poderoso Chefão", 1 e 2, Coppola retornou ao projeto.

Lucas já havia começado a fazer Guerra nas Estrelas, e Coppola assumiu a direção e a produção. Mesmo com a retirada das tropas americanas, em 1973, e o fim da guerra, dois anos depois, o Exército americano não deu apoio á produção. Em fevereiro de 1976, Coppola começou a filmar nas Filipinas, onde a geografia é semelhante á do Vietnã e as Forças Armadas tinham equipamentos iguais aos usados na guerra. Sua intenção era rodar o filme nas mesmas condições em que a história é contada.

Ou seja, equipe, elenco teriam de enfrentar a selva. Por pouco não entra também na luta armada. O governo Filipino combatia uma guerrilha comunista no sul do país. Houve ocasiões em que as batalhas reais ocorreram a menos de 20 km dos locais de filmagem. Por vezes, pilotos e aeronaves tinham de combater a guerrilha e abandonavam o trabalho.

Com a frequente troca de pilotos, as cenas tinham de ser ensaiadas várias vezes. E esses não foram os únicos problemas. Logo nos primeiros dias de filmagens um dos atores principais foi substituído. Escolhido depois Steve McQueen, Al Pacino e Jack Nicholson recusaram o papel, Harvey Keitel faria o capitão Willard, mas voltou para casa após duas semanas de filmagem. As razões nunca foram explicadas.

Dizem que Coppola não gostou do desempenho de Keitel. Martin Sheen foi então escolhido. Aos 36 anos e fumando cerca de três maços de cigarro por dia, Sheen se considerava fora de forma, mas não viu problemas em enfrentar as 16 semanas previstas de filmagem na selva que seriam 34 no total. Não bastasse o calor da selva, atores e técnicos ainda sofriam com um roteiro constantemente reescrito por Coppola.

Para completar, em meados de maio, um tufão Olga atingiu as Filipinas, causando mais de 200 mortes entre a população e destruindo os cenários. Os trabalhos foram suspensos por dois meses. A imprensa, que já vinha noticiando os problemas da produção, chamava o filme de Apocalipse When (Apocalipse Quando) e Apocalipse Forever (Apocalipse para sempre). Segundo o diretor, a verdadeira razão para a má vontade dos jornalistas era o tema abordado.

No entanto, as complicações existiam de fato e eram muitas. Com orçamento e cronograma estourados, Coppola ainda queria mudar o fim da história-Wilard e Kurtz lutando juntos numa batalha contra os vietcongues que, segundo o diretor, não resolvia as questões morais propostas pelo filme. Porém, para reescrever o final, seria preciso adiar ainda mais a participação de Marlon Brando, que ameaçava abandonar a produção sem devolver o milhão de dólares que receberá adiantado. Nicholson, Pacino e Robert Redford foram cogitados, mas o papel não mudou de mãos. Em março de 1977, Martin Sheen sofreu um infarto agudo.

Chegou a receber a extrema-unção. Para não interromper as gravações, Coppola chamou Joe Estevez, Irmão de Sheen e também ator. Filmado de costas, em planos abertos, ele gravou uma parte da narração. Em meados de abril, Martin voltou para filmar seus closes. Quando Brando chegou, o roteiro ainda não estava definido, o ator não havia lido a novela que inspirou o roteiro de Milius-Coração das Trevas, de Joseph Conrad-e ao contrário do que prometerá, não tinha perdido peso. Coppola e o diretor de fotografia, Vitorio Storaro, decidiram filmar Brando na penumbra, e muitas cenas foram rodadas com monólogos improvisados.

Ao fim de 238 dias, produziram-se mais de 200 horas de filme, que ocuparam quatro editores por quase dois anos. Em 1979, Apocalypse Now foi exibido no Festival de Cannes ainda como um trabalho em andamento. Mesmo assim, levou a Palma de Ouro, prêmio dividido com Tambor (De Blechtrommel) de Volker Schlondorff. Com um orçamento estimado de 31 milhões e meio de dólares, o filme arrecadou mais de 150 milhões. Em 2001, foi lançado a versão Redux. Com 49 minutos a mais, traz cenas inéditas do tenente-coronel Kilgore (Robert Duvall), uma nova sequência com as coelhinhas da Playboy e o encontro com uma família de fazendeiros de borracha franceses, que combate os nacionalistas vietnamitas há gerações.

Só toda está história de como foi desenvolvido esse filme daria para fazer outro filme, mas Coppola fez todos os sacrifícios para o seu projeto seguir a diante, e chegou lá. O filme até hoje se encontra sempre nas listas dos melhores filmes de guerra e nos melhores filmes de todos os tempos. "Apocalypse Now" é uma prova para se fazer uma obra prima do cinema exigisse bastante esforço e empenho, quem dera que essas gerações novas de diretores cumprissem a mesma coisa, talvez eles temam o seu próprio Apocalipse.


   Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.  

Cine Dica: Anja Breien e suas irmãs

 CINEMA NORUEGUÊS EM DESTAQUE

De 7 a 20 de outubro de 2022, a Cinemateca Capitólio apresenta a mostra ANJA BREIEN E SUAS IRMÃS, com 15 longas-metragens realizados entre as décadas de 1950 e 2010 na Noruega. A programação celebra a obra da diretora Anja Breien e a forte presença feminina na direção de filmes no país escandinavo.

O crítico e pesquisador norueguês Jan Erik Holst, diretor do Instituto Norueguês de Cinema entre 1988 e 2004, virá a Porto Alegre especialmente para a mostra.


Programação completa: http://www.capitolio.org.br/novidades/5445/anja-breien-e-suas-irmas/


SOBRE MOSTRA

A mostra conta com algumas sessões particularmente especiais: em primeiro lugar, destacamos a exibição do cultuado Mulheres (1975), de Anja Breien. Recentemente restaurado pelo Instituto Norueguês de Cinema, o filme consiste em uma resposta ao longa Os Maridos (1970), de John Cassavetes, na qual a realizadora nos apresenta a três mulheres que, após uma noitada de bebedeira, tomam a decisão repentina de escapar de suas famílias e responsabilidades. O longa ganhou duas continuações, que igualmente integrarão a programação: Mulheres Dez Anos Depois (1985) e Mulheres 3 (1996), cuja sessão única faz parte dos nossos destaques, marcando o encerramento da mostra.

Além da trilogia de Breien, destacamos ainda três sessões: de Infiel (2000), obra realizada pela renomada atriz norueguesa Liv Ullmann a partir de roteiro de Ingmar Bergman; de Paraíso do Pecado (1959) da pioneira Edith Carlmar, em uma sessão especial do Projeto Raros; e a exibição Contradição (1972), de Erik Løchen, diretor que pode ser considerado como um "irmão geracional" de Breien. Com seu longa-metragem, Løchen nos coloca em uma posição inusitada: a de escolher, como quisermos, a sequência das diferentes partes que o integram. Na sessão do dia 09 de outubro, o público determinará a ordem da narrativa.

Outro filme de Løchen, A Caça (1959), também integra a programação. Vibeke Løkkeberg e Laila Mikkelsen, diretoras da mesma geração de Breien, também serão celebradas na mostra, que ainda apresenta Flores Ardentes (1985), da dupla de realizadoras Eva Dahr e Eva Isaksen, e o drama contemporâneo Upperdog, da diretora Sara Johnsen.

A seleção de filmes foi concebida pela Cinemateca Capitólio em parceria com o renomado crítico e pesquisador norueguês Jan Erik Holst, que fará uma participação especial, apresentando diversas sessões, nos primeiros dias da mostra. A produção da mostra é de Débora Oliveira e Leonardo Bomfim.

A mostra ANJA BREIEN E SUAS IRMÃS conta com o apoio da Embaixada Real da Noruega no Brasil, do Instituto Norueguês de Cinema e da Cinemateket.


GRADE DE HORÁRIOS

ANJA BREIEN E SUAS IRMÃS


7 de outubro (sexta-feira)

19h30 – Mulheres (Anja Breien, 1975) 

 

8 de outubro (sábado)

15h – A Traição (Vibeke Løkkeberg, 1981)

17h – Crescimento (Laila Mikkelsen, 1981)

 

9 de outubro (domingo)

15h – Jogos de Amor e Solidão (Anja Breien, 1976)

17h – Mulheres Dez Anos Depois (Anja Breien, 1985)

19h – Contradição (Erik Løchen, 1972)

 

11 de outubro (terça-feira)

15h – Parente (Anja Breien, 1978)

17h – Crescimento (Laila Mikkelsen, 1981) 

19h – A Caça à Bruxa (Anja Breien, 1981)

 

12 de outubro (quarta-feira)

15h – Flores Ardentes (Eva Dahr e Eva Isaksen, 1985) 

16h30 – Infiel (Liv Ullmann, 2000)  

 

13 de outubro (quinta-feira)

15h – Upperdog (Sara Johnsen, 2010)

17h – A Revelação (Vibeke Løkkeberg, 1979)

19h – A Traição (Vibeke Løkkeberg, 1981)

 

14 de outubro (sexta-feira)

15h – A Caça à Bruxa (Anja Breien, 1981)

17h – Contradição (Erik Løchen, 1972)

19h30 – Projeto Raros: Paraíso do Pecado (Edith Carlmar, 1959)

 

16 de outubro (domingo)

15h – A Caça (Erik Løchen, 1959)

17h – Parente (Anja Breien, 1978)

19h – A Revelação (Vibeke Løkkeberg, 1979) 

 

18 de outubro (terça-feira)

15h – A Traição (Vibeke Løkkeberg, 1981) 

17h – Jogos de Amor e Solidão (Anja Breien, 1976)

19h – Infiel (Liv Ullmann, 2000)  

 

19 de outubro (quarta-feira)

15h – A Caça (Erik Løchen, 1959)

17h – Upperdog (Sara Johnsen, 2010)

19h – Flores Ardentes (Eva Dahr e Eva Isaksen, 1985) 

 

20 de outubro (quinta-feira)

15h – Mulheres (Anja Breien, 1975)

17h – Mulheres Dez Anos Depois (Anja Breien, 1985)

19h – Mulheres 3 (Anja Breien, 1996)

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (06/10/2022)

 AMSTERDAM


Sinopse: Em Amsterdam, situado nos anos 30, três amigos testemunham um assassinato, tornam-se suspeitos e ao tentar investigar o caso para se protegerem, descobrem uma das tramas mais ultrajantes da história norte-americana.


AS AVENTURAS DE TADEO E A TÁBUA DE ESMERALDA

Sinopse: Tad acidentalmente lança um feitiço antigo, colocando em perigo a vida dos seus amigos: Mummy, Jeff e Belzoni. Com todos contra ele e só podendo contar com a ajuda da Sara, ele começa uma nova jornada para colocar um fim na maldição da múmia.



CAÇA IMPLACÁVEL

Sinopse: No filme CAÇA IMPLACÁVEL, Will Spann (Gerard Butler) está levando sua ex-esposa, Lisa (Jaimie Alexander), para a casa dos pais dela em uma pequena cidade. Quando param o carro em um posto de gasolina próximo à casa de Lisa, ela desaparece misteriosamente. 



MAIS QUE AMIGOS, FRIENDS


Sinopse: Mais que amigos é uma comédia romântica sobre dois homens gays e seus caminhos em direção ao amor.



MORTE, MORTE, MORTE

Sinopse: Quando um grupo de jovens planeja uma festa durante um furacão em uma mansão numa ilha remota, a celebração se torna mortal quando um assassino começa a eliminá-los, um por um.




   Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.  

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO DE 06 A 12 DE OUTUBRO DE 2022 na Cinemateca Paulo Amorim

 SEGUNDAS-FEIRAS NÃO HÁ SESSÕES

Encontros


SALA 1 / PAULO AMORIM


14h30 – ENCONTROS Assista o trailer aqui.

(Introduction - Coreia do Sul, 2021, 66min). Direção de Hong Sang-Soo, com Shin Seok-ho, Park Mi-so, Kim Young-ho. Pandora Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Três histórias são interconectadas por meio de apresentações e encontros. Em todas, o protagonista é o Young-ho, que vive situações decisivas em sua vida – a partir das relações com o pai, com mãe e com a namorada. Filmado em preto e branco, o longa reforça a proposta do diretor em refletir sobre a vida.


16h – ENNIO, O MAESTRO Assista o trailer aqui.

(Ennio, Il Maestro - Itália, 2021, 150min). Documentário de Giuseppe Tornatore. Bonfilm, 14 anos.

Sinopse: O filme destaca a carreira do lendário compositor Ennio Morricone (1928 - 2020), duas vezes vencedor do Oscar e autor de mais de 500 trilhas sonoras, muitas delas clássicos internacionais. Entre curiosidades sobre sua vida em família e o trabalho como compositor, há depoimentos de artistas e diretores como Quentin Tarantino, Quincy Jones, Bruce Springsteen, John Williams e Clint Eastwood.

*Não haverá sessão no sábado, dia 8.*


18h45 – MARTE UM Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2021, 115min). Direção de Gabriel Martins, com Cícero Lucas, Carlos Francisco, Camilla Damião. Embaúba Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: Os Martins, uma família negra de classe média baixa, vivem na periferia de uma grande cidade brasileira – e, apesar da situação do país, tentam equilibrar suas expectativas e dificuldades. A mãe, Tércia, acha que está amaldiçoada depois de levar um susto, enquanto a filha mais velha planeja ir morar com a namorada. O pai, Wellington, que trabalha como porteiro, sonha com o dia em que o filho mais novo será um jogador de futebol, mas Deivinho sonha mesmo em viajar para Marte. O filme foi um dos destaques do Festival de Gramado 2022, com o prêmio especial do júri e os Kikitos de melhor roteiro e júri popular.


SESSÃO DE CINEMA INCLUSIVO

Exibição com recursos de Libras, legendagem e audiodescrição.


ENTRADA FRANCA


DIA 8, SÁBADO

16h30 – A COLMEIA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 100min, 2021). Direção de Gilson Vargas, com Andressa Matos, Janaina Pelizzon, João Pedro Prates, Martina Fröhlich. Lança Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: A trama é ambientada nos anos da Segunda Guerra Mundial, quando os imigrantes eram proibidos de falar alemão no sul do Brasil. Devido às ameaças do governo, uma atmosfera de desconfiança paira nas cidades e nos campos. Neste cenário, a família de Bertha e Werner tenta seguir sua rotina, mas os gêmeos Mayla e Christoffer não concordam com as visões dos adultos. Christoffer prefere vagar pelas matas, enquanto Mayla luta para fugir da colônia.

SALA 2 / EDUARDO HIRTZ


15h – O DEBATE Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2022, 85min). Direção de Caio Blat, com Debora Bloch e Paulo Betti. Paris Filmes, 12 anos. Drama.

Sinopse: Paula e Marcos trabalham juntos na redação de um importante telejornal. Eles foram casados durante 20 anos e acabaram de se separar – mas continuam amigos e se respeitam, tanto no plano pessoal quanto no profissional. Mesmo assim, ambos têm opiniões distintas sobre como conduzir e editar o último debate entre os dois candidatos à presidência que será realizado às vésperas da eleição. O filme é uma adaptação do livro homônimo escrito pelos cineastas Jorge Furtado e Guel Arraes, que também assinam o roteiro do longa.


16h45 – MUDANÇA Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2021, 88min). Direção de Fabiano de Souza, com Gustavo Machado, Guili Arenzon, Rosanne Mulholland. Elo Studios, 16 anos. Drama.

Sinopse: Brasil, 15 de janeiro de 1985. Enquanto o Congresso Nacional elege Tancredo Neves pelo voto indireto, Reinaldo e seu filho Caio voltam da praia para festejar o fim da ditadura. Este dia histórico também será marcante para eles, já que o pai espera uma promoção no trabalho e o filho adolescente está ansioso pelas novidades.


19h – O LIVRO DOS PRAZERES Assista o trailer aqui.

(Brasil, 2019, 105min). Direção de Marcela Lordy, com Simone Spoladore e Javier Drolas. Vitrine Filmes, 16 anos. Drama.

Sinopse: Professora do ensino fundamental, melancólica e reservada, Lóri vive só. Num acaso, ela conhece Ulisses, um reconhecido professor de filosofia, argentino egocêntrico e provocador, mas que ainda não entendeu nada sobre as mulheres. É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão. O filme é baseado no romance “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres”, de Clarice Lispector.


SALA 3 / NORBERTO LUBISCO


15h15 – AMIRA Assista o trailer aqui.

(Egito/Jordânia/Emirados Árabes Unidos/Arábia Saudita - 2021, 100min). Direção de Mohamed Diab, com Saba Mubarak, Tara Abboud, Ali Suleiman. Imovision, 14 anos. Drama.

Sinopse: Amira é palestina, tem 17 anos e foi concebida com o esperma contrabandeado de seu pai, Nawar, que há muitos anos cumpre pena em um presídio de Israel. Apesar do relacionamento distante, construído a partir de visitas, o pai é um herói para Amira. Tudo muda quando Nawar tenta conceber outra criança e descobre que é infértil.


17h15 – O SEGREDO DE MADELEINE COLLINS Assista o trailer aqui.

(Madeleine Collins – 2021, 100min). Direção de Antoine Barraud, com Virginie Efira, Quim Gutiérrez, Bruno Salomone. Synapse Filmes, 14 anos. Comédia dramática.

Sinopse: Judith leva uma vida dupla entre a Suíça e a França, com dois amantes e filhos diferentes. Em Genebra ela vive com Abdel, com quem cria uma menina; em Paris está Melvil, com quem ela tem dois meninos mais velhos. Pouco a pouco, esse frágil equilíbrio de mentiras, segredos e idas e vindas começa a se despedaçar. O filme integrou a programação do Festival Varilux de Cinema Francês em 2022.


19h15 – MI IUBITA, MEU AMOR Assista o trailer aqui.

(Mi Iubita, Mon Amour - França, 2021, 95min). Direção de Noémie Merlant e Gimi Covaci, com Gimi Covaci, Noémie Merlant, Sanda Codreanu. Zeta Filmes, 14 anos. Drama.

Sinopse: Jeanne viaja para a Romênia com algumas amigas para tirar uns dias de férias e comemorar sua despedida de solteira. Depois de terem seu carro roubado, as garotas são acolhidas por Nino e sua família. Neste país diferente e onde nem tudo está sob controle, Jeanne vai viver novas experiências. O filme é a estreia na direção de Noémie Merlant, atriz de “Retrato de uma Jovem em Chamas”.


PREÇOS DOS INGRESSOS:

TERÇAS, QUARTAS e QUINTAS-FEIRAS: R$ 12,00 (R$ 6,00 – ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). SEXTAS, SÁBADOS, DOMINGOS, FERIADOS: R$ 14,00 (R$ 7,00 - ESTUDANTES E MAIORES DE 60 ANOS). CLIENTES DO BANRISUL: 50% DE DESCONTO EM TODAS AS SESSÕES. 


Professores têm direito a meia-entrada mediante apresentação de identificação profissional.

Estudantes devem apresentar carteira de identidade estudantil. Outros casos: conforme Lei Federal nº 12.933/2013.Brigadianos e Policiais Civis Estaduais tem direito a entrada franca mediante apresentação de carteirinha de identificação profissional.

*Quantidades estão limitadas à disponibilidade de vagas na sala.

A meia-entrada não é válida em festivais, mostras e projetos que tenham ingresso promocional. Os descontos não são cumulativos.Tenha vantagens nos preços dos ingressos ao se tornar sócio da Cinemateca Paulo Amorim. Entre em contato por este e-mail ou pelos telefones: (51) 3136-5233, (51) 3226-5787.


Acesse nossas plataformas sociais:

https://linktr.ee/cinematecapauloamorim

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Cine Dica: Segue a Próxima Sessão do Clube de Cinema de Porto Alegre - 'O Livro dos Prazeres'

 Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana.

SESSÃO CLUBE DE CINEMA 

Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana 

Data: 08/10/2022, sábado, às 10:15 da manhã 


"O Livro dos Prazeres"

Brasil / Argentina, 2019, 105 min, 16 anos

Direção: Marcela Lordy 

Elenco: Simone Spoladore, Javier Drolas 

Sinopse: Professora do ensino fundamental, melancólica e reservada, Lóri vive só. Num acaso, ela conhece Ulisses, um reconhecido professor de filosofia, argentino egocêntrico e provocador, mas que ainda não entendeu nada sobre as mulheres. É com ele que Lóri aprende a amar enfrentando sua própria solidão. O filme é baseado no romance “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres”, de Clarice Lispector.


Sobre o Filme: Em tempos em que cada vez mais se prega o individualismo e somente a preocupação consigo próprio se tem um distanciamento cada vez maior entre as pessoas e um medo de abraçar sentimentos dos quais nos faz realmente humanos. Antes disso, porém, é preciso apreciar os pequenos prazeres da vida, desde um mergulho no mar como também apreciar as situações mais simplórias que podem ocorrer. "Livro dos Prazeres" (2022) fala sobre o medo de não querer alcançar a felicidade plena unicamente por receio ao adentrar em um novo cenário.

Dirigido por Marcela Lordy, o filme é baseado na obra de Clarice Lispector, que conta a história de Lóri (Simone Spoladore), uma professora com uma vida monótona tanto profissionalmente quanto romanticamente. Tudo muda quando ela conhece Ulisses (Javier Drolas), um provocador professor argentino. Com ele, Lóri vivencia novas experiências, mas antes disso, terá que lidar consigo mesma.

Confira a minha crítica já publicada clicando aqui. 


Atenciosamente,

Carlos Eduardo Lersch

Diretor de Programação CCPA.

   Faça parte:


Mais informações através das redes sociais:

Facebook: www.facebook.com/ccpa1948

twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Joga no Google e me acha aqui:  
Me sigam no Facebook twitter, Linkedlin e Instagram.