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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Cine Dica: Sala Redenção homenageia Cahiers Du Cinéma


Em homenagem à lendária revista francesa Cahiers Du Cinéma, fundada pelo crítico de cinema André Bazin no início da década de 1950, ao lado de Jacques Doniol-Valcroze e Lo Duca, a Sala Redenção – Cinema Universitário recordará alguns filmes selecionados nas primeiras – e famosas – listas de Melhores do Ano da revista. Entre os dias 3 e 20 de dezembro, seis filmes que viraram expoentes da grande tela serão exibidos, dentre eles: Noites de Cabíria (1957), do expoente diretor italiano, Federico Fellini, e o singular e genial O Batedor de Carteiras (1959), de Robert Bresson.
Na continuação da semana, como parte da programação da mostra Sigma de cinema, o documentário Vila Flores – Território e Memória (2018), de Marcelo Monteiro, Juliano Ambrosini e Nando Rossa, retrata a história do centro cultural e educacional de Porto Alegre. Na sequência da exibição que acontece dia 5 de dezembro, às 19h, haverá debate com participação de Bia Kern, fundadora da ONG Mulher em Construção, a arquiteta Cibele Vieira Figueira e Antonia Wallig, gestora cultural e co-fundadora do Vila Flores.
Ainda nessa semana, a Sala Redenção apresenta, na Mostra Recam, o Ciclo Artistas do Mercosul. A dupla de filmes conta a história da vida e obra de dois grandes artistas do cinema e da música. Por um lado Fattoruso, um documentário uruguaio-brasileiro de 2017,dirigido por Santiago Bednarik, retrata a vida e obra do compositor, arranjador, multi-instrumentista e cantor uruguaio Hugo Fattoruso, com entrevistas de músicos brasileiros,argentinos e outros. Por outro, Narcisa (2014), dirigido por Daniela Muttis, fala da história da Narcisa Hirsch uma cineasta argentina de origem alemã, pioneira no cinema experimental argentino.
Veja a programação completa no site oficial da sala clicando aqui.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Cine Dicas: Estreias Do Final De Semana (29/11/19)

A Revolução em Paris

Sinopse: Em 1789, um povo começa a revolução. Ouçam-no. Ele tem algo a dizer-nos. "Uma Nação, Um Rei" cruza os destinos de mulheres e homens do povo e de figuras históricas como Robespierre, Marat, Desmoulins ou Danton.

A Resistência de Inga

Sinopse: Inga é uma produtora de laticínios em uma pequena comunidade agrícola islandesa, e acaba de ficar viúva. Seu marido tomava conta das finanças da fazenda, e agora ela precisa assumir à frente do negócio. Ela decide começar uma vida nova em seus próprios termos.
Aspirantes

Sinopse: Júnior é um jovem que tem o sonho de ser um jogador de futebol profissional. Além de ser membro de um pequeno clube de um cidadezinha no estado do Rio de Janeiro, ele é empregado em outro lugar, para ajudar na renda da família.

Aventura em Miniatura

Sinopse: Os irmãos Boonie Bears - Bramble e Briar - vivem defendendo a floresta do inventor Vick. Um dia Vick descobre uma nova máquina que diminuiu os objetos ao tamanho de um inseto.

Carcereiros O Filme

Sinopse: Adriano é um carcereiro íntegro e avesso à violência, que tenta garantir a tranquilidade no presídio mesmo sofrendo com grandes dilemas familiares. 

Duas Coroas

Sinopse: No dia 14 agosto de 1941, em Auschwitz, na Polônia, o sacedote Maximiliano Kolbe (Adam Woronowicz) fez uma difícil escolha.

Fernando 

Sinopse: Misturando realidade e ficção, o professor e artista Fernando, um brasileiro de 74 anos, é provocado a interpretar sua própria vida e rotina. 

Novas Espécies 

Snopse: Uma aventura científica sem precedentes é tema de Novas Espécies - A Expedição do Século, documentário longa-metragem inédito da GRIFA FILMES.

Os Parças 2

Sinopse: Toinho, Ray Van e Pilo^ra, tre^s dos nossos Parc¸as, gastam a` larga num hotel de luxo, por conta do dinheiro do casamento de Cintia. Tudo parece ir muito bem, mas a visita de Romeu vai mudar as coisas.

Um Amante Frances

 Sinopse: Depois de 25 anos de vida conjunta com Denise, Alex o "gigolo" é dispensado sem pré-aviso e dá por si na rua.

Uma Segunda Chance para Amar

Sinopse: Kate (Emilia Clarke) é uma jovem inglesa cuja vida é uma bagunça. Ela trabalha como elfo em uma loja temática de natal o ano todo. Quando ela conhece Tom (Henry Golding), o que parecia impossível se torna realidade.


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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD: 'A Lavanderia' - A grande piada

Sinopse: Um acidente fluvial aponta para uma fraude no mercado de seguros. Uma viúva começa a investigar e o que surge é um emaranhado de manobras para tirar vantagem do sistema financeiro mundial. 

"A Grande Aposta" (2015) foi uma criativa comédia que soube dialogar com o público leigo e que até hoje não entendeu direito sobre quais foram as peças fundamentais que causaram a crise mundial em 2008. Anos mais tarde, mais precisamente em 2016, milhões de documentos até então sigilosos, oriundos de um escritório de advocacia localizado no Panamá, abalaram o planeta. Através deles, era possível comprovar a ação de centenas de empresas e dezenas de países em paraísos fiscais espalhados mundo afora, com o objetivo de economizar através de fraudes e evasão fiscal.
Entender todo esse emaranhado de números, corrupção e ambição requer criatividade para que o público leigo entenda ao ponto que chegou o universo financeiro e como ele é o ingrediente principal que molda esse sistema que nos controla como um todo. Não é de hoje que Steven Soderbergh gosta de colocar o dedo na ferida, pois basta assistir aos filmes de sua autoria como, por exemplo, "Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento". Porém, é em "A Lavanderia" que ele nos traz uma situação espinhosa recente e da qual todos nós caminhamos sobre ela até hoje.
O filme conta o caso real de Ramón Fonseca (Antônio Banderas) e Jürgen Mossack (Gary Oldman) que comandam um escritório de advocacia sediado na Cidade do Panamá, de onde gerenciam dezenas de empresas. Eles participam de todo tipo de fraude, sempre dispostos a faturar mais. Um dos casos envolve o pagamento da indenização a Ellen Martin (Meryl Streep), após seu marido Joe (James Cromwell) falecer devido a um acidente de barco. Sem receber a quantia prometida, ela decide investigar por conta própria a empresa que está lhe dando calote.
Assim como o já citado "A Grande Aposta", os protagonistas quebram a quarta parede para falar com a gente o tempo todo e para compreendermos sobre esse universo cheio de números vindos do próprio dinheiro. Com humor sarcástico, os personagens simplesmente nos esfregam na cara o lado hipócrita deles próprios, mas sem nenhum arrependimento, pois tudo não passa de um grande negócio. Antônio Bandeiras e Gary Oldman dão sempre um show quando ambos surgem juntos em cena e fazendo a gente, tanto amar, como também odiar com relação ao que eles fazem no dia a dia.
Com um elenco cheio de estrelas, o filme possui também uma edição dinâmica, onde a produção transita entre várias subtramas, mas das quais são todas interligadas. Querendo ou não, Steven Soderbergh vem nos dizer que somos afetados o tempo todo por toda essa tramoia de um sistema corrupto e cujos os seus empresários e políticos lucram através do nosso custo. Portanto, nada melhor do que a própria figura de Meryl Streep sintetizar a nossa revolta e que, como sempre, nos brinda com uma ótima atuação em cena.
Claro que, ao menos para atriz, a produção é uma mera de desculpa para Streep escancarar a sua revolta nestes tempos em que a democracia mundial está em declínio. No ato final, ao vermos a sua personagem saindo de cena e dando lugar a ela própria, testemunhamos uma Meryl Streep não se importando em comprar briga com a própria Casa Branca, mesmo quando essa briga em alguns casos se torne uma causa perdida. O final é surpreendente pelo fato de escancarar a hipocrisia dessas elites corruptas e da qual somente nos suga para logo em seguida nos jogar. fora.
"A Lavanderia" é um retrato sarcástico desse mundo real em que vivemos, onde todos nós nos encontramos em um futuro indefinido, enquanto os poderosos corruptos estão bem relaxados.   


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Cine Dica: O Feminismo e a Vanguarda de Helke Sander

O FEMINISMO E A VANGUARDA DE HELKE SANDER NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
Helke Sander

De 30 de novembro a 8 de dezembro o Goethe-Institut Porto Alegre promove, em parceria com o cineclube Academia das Musas e com a Cinemateca Capitólio Petrobras, a mostra de cinema O Feminismo e a Vanguarda de Helke Sander, fazendo uma retrospectiva inédita da obra da cineasta alemã Helke Sander em Porto Alegre. Serão exibidos cinco longas, um média e seis curtas dessa obra cinematográfica importante e ainda não tão conhecida no Brasil. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
Helke Sander fez contribuições fundamentais para a segunda onda feminista alemã, tendo sido responsável pelo que ficou conhecido como o Novo Movimento Alemão das Mulheres. “A principal marca de seu trabalho, tanto no cinema como na militância é a ruptura com as formas e as ideias estabelecidas, quebrando os padrões arraigados do pensamento e do fazer cinematográfico através de suas imagens e narrativas”, comenta a curadora da mostra, Juliana Costa.
Desigualdade de gênero, protestos de 1968, política sexual e maternidade são alguns dos temas abordados por Sander em filmes carregados de sátiras e ironias. Entre os destaques da mostra estão “O Fator Subjetivo” (1981), homenageado na Bienal de Veneza, “O Amor é o Início de Todo Terror” (1984), uma das obras mais conhecidas de Sander, e o documentário “Libertadores Tomam Liberdades”, exibido em duas partes na mostra. No dia 3 de dezembro, Carla Oliveira participa de uma sessão comentada do filme Quebrem o Poder dos Manipuladores (1968) e da série de curtas Dos Relatórios dos serviços de vigilância e patrulha (1985).


GRADE DE HORÁRIOS
30 de novembro | 19h30
No meio do Malestream (Mitten im Malestream, 2005, 92min)
Sujeitude (Subjektitüde, 1967, 5min)

1 de dezembro | 19h30
O Amor é o Início de Todo Terror (Der Beginn aller Schrecken ist Liebe, 1984,
112min)
Gula? (Völlerei? - Füttern, 1986, 13min)

3 de dezembro | 19h30
Sessão comentada com Carla Oliveira
Quebrem o Poder dos Manipuladores
(Brecht die Macht der Manipulateure, 1968, 48min)
Nº 1 Dos relatórios dos serviços de vigilância e patrulha
(Aus Berichten der Wach- und Patrouillendienste, 1985. 11min)
Nº 5 Dos relatórios dos serviços de vigilância e patrulha
(Aus Berichten der Wach- und Patrouillendienste, 1985. 10min)
Nº 8 Dos relatórios dos serviços de vigilância e patrulha
(Aus Berichten der Wach- und Patrouillendienste, 1985. 6min)

4 de dezembro | 19h30
A Personalidade Reduzida em Todos os ngulos
(Die Allseitig reduzierte Persönlichkeit - Redupers, 1977, 95min)
Silvo (1967, 11min)

6 de dezembro | 19h30
O Fator Subjetivo (Der subjektive Faktor, 1981, 138min)
7 de dezembro | 16h
Libertadores Tomam Liberdades – Parte 1
(BeFreier und BeFreite, 1992, 90min)

8 de dezembro | 16h
Libertadores Tomam Liberdades – Parte 2
(BeFreier und BeFreite, 1992, 102min)

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Cine Dicas: Em Blu-Ray - DVD – VOD: 'El Camino' - A Breaking Bad Movie

Sinopse: Após fugir do cativeiro, onde foi mantido quando sequestrado, dramaticamente, Jesse Pinkman (Aaron Paul) inicia uma jornada em busca da própria liberdade.

Sei anos já se passaram, porém, "Breaking Bad" é considerado por muitos como a melhor série de todos os tempos. "Better Call Saul" veio depois, para dar um gostinho para aqueles que sentiam saudades daquele universo politicamente incorreto. Porém, os fãs de carteirinha sempre se perguntavam qual foi o real destino de Jesse Pinkman?
Eis que Vince Gilligan traz uma luz para essa resposta através desse filme, onde a trama se passa exatamente após Jesse conseguir fugir do seu cativeiro. Porém, mais do que explorar sobre o que realmente aconteceu com o personagem, o realizador decide soltar inúmeros flashbacks dentro da trama. Portanto aguarde para a participação de personagens queridos pelo público e que fará qualquer fã soltar um largo sorriso.
Contudo, não espere uma história extraordinária, mas sim somente uma trama que dá um ponto final sobre determinados personagens e que dos quais são mais explorados aqui. Pegamos, por exemplo, o personagem Todd, interpretado pelo ator Jesse Plemons e que foi o grande responsável pelo cativeiro de Jesse na última temporada da série. Aqui, Todd continua um ser frio em suas ações, mas nos passando sinais de alguém que poderia ter sido melhor um dia como pessoa, mesmo tendo chegado em um caminho sem volta.
O filme novamente retorna na questão do que sempre foi explorado na série, de que não há bons e maus nesse mundo, mas sim pessoas comuns que tomam decisões, por vezes, errôneas. Jesse é alguém que conviveu entre os dois mundos, mas sempre tentando de alguma forma sair dessa corda bamba antes que fosse realmente tarde. Retornando ao papel de sua vida, Aaron Paul entrega para nós um personagem na sua busca em tentar reiniciar na vida, mas para isso terá que enfrentar o próprio inferno que tanto conviveu e lhe sugou.
Acima de tudo, é um filme que vai dar aos fãs aquele gostinho de quero mais, mesmo dando a entender que a cruzada de Jesse aqui finalmente chegou ao seu fim.  Claro que tudo é possível hoje em dia, mas sendo fã da série eu estou mais do que satisfeito, pois nada melhor do que nos lembrarmos de algo que teve um final mais do que adequado. Com uma ótima e última grande participação do ator Robert Foster, conhecidos por filmes como "Jackie Brown" (1997), 'El Camino': A Breaking Bad Movie é ótimo epílogo de uma série tão boa e insuperável. 


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Cine Dica: BIXA TRAVESTY estreia em 28 de novembro na sessão das 15h no CineBancários

Linn da Quebrada guia premiado documentário de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, que entra em cartaz dia 28 de novembro 

Linn da Quebrada é uma cantora, atriz e performer à procura da desconstrução de paradigmas e estereótipos. Dona de uma forte e ousada presença no palco, é ela o foco do documentário BIXA TRAVESTY, dirigido por Claudia Priscilla e Kiko Goifman, com produção do Canal Brasil e distribuição da Spcine e da Arteplex Filmes. O filme, que ganhou prêmios no mundo todo, entre eles o Teddy Award de melhor documentário no Festival de Berlim, a melhor direção no Festival de Cartagena, e o de melhor longa do júri popular e melhor trilha sonora no Festival de Brasília, entra em cartaz no dia 28 de novembro na sessão das 15h no CineBancários.

Nascida na periferia da zona leste paulistana, a artista é uma grande expoente da cena musical da cidade. No filme, ela trata de assuntos contemporâneos de uma forma original e usa o próprio corpo como arte. O longa vai além dos registros dos shows e bastidores deles: cenas em um estúdio de rádio, na própria casa e na de amigos, no hospital tratando um câncer, nas ruas e em banheiros revelam a personagem em registros íntimos e afetivos. Entre os que participam da produção estão a mãe de Linn, a amiga e parceira Jup do Bairro, Liniker e As Bahias e a Cozinha Mineira.

A dupla de diretores convidou a artista para estar criativamente ativa no projeto e juntos assinam o roteiro de BIXA TRAVESTY. “Achamos importante que ela pudesse decidir como seria ‘retratada’ numa narrativa fílmica. Juntos desenvolvemos um roteiro que atravessa as bordas do cinema documental, utilizando elementos ficcionais para o filme. Além disso, criamos uma dinâmica que estimulava uma produção contínua de ideias ao longo das filmagens”, contam os diretores.

Difícil definir ou delimitar a militância de Linn: ela é um corpo que confronta padrões conservadores da sociedade. Sua forma de atuação política é peculiar: o humor ácido é sua principal ferramenta.

Esse lugar que eu tô, essa invenção, é o lugar que eu chamo de bixa travesti. É uma travesti, é feminino, mas também tem um lugar de bixa, que não é uma mulher. É um lugar de bixa travesti”, define Linn.

BIXA TRAVESTY
Brasil, 2018. 75 min. Documentário. 18 anos.

direção Claudia Priscilla e Kiko Goifman
roteiro Linn da Quebrada, Kiko Goifman e Claudia Priscilla
produção Evelyn Mab
direção de fotografia Karla da Costa
assistente de fotografia Thaís Robaina
som direto Tomás Franco
montagem Olívia Brenga
produtora Válvula Produções
coprodução Canal Brasil

distribuição internacional Figa Films
distribuição Arteplex Filmes
codistribuição Spcine

elenco Linn da Quebrada, Jup do Bairro, Liniker, Raquel Virginia,
 Assucena Assucena, Thiago Felix, Nu Abe, Lilian dos Anjos, Nicole Afonso Rueda, 
John Halles, Slim Soledad


SINOPSE
Documentário de longa-metragem com a cantora e atriz Linn da Quebrada. Grande expoente na cena musical de São Paulo, dona de uma forte e ousada presença no palco, busca constantemente discutir e quebrar paradigmas e estereótipos.


SOBRE OS DIRETORES

Claudia Priscila é diretora, roteirista e produtora. Mora em São Paulo. Jornalista de formação, iniciou sua carreira na área cinematográfica realizando curtas-metragens. Seu primeiro longa foi o documentário Leite e Ferro (Melhor Documentário e Melhor Direção de Documentário no Festival de Paulínia e Grande Prêmio na Mostra Femina). Dirigiu, com Pedro Marques, o longa documentário A Destruição de Bernardet (Melhor Direção e Melhor Atuação – Mix Brasil). Em parceria com Kiko Goifman, dirigiu o longa Olhe Pra Mim de Novo, (Prêmio Especial do Júri – Festival do Rio, Melhor Documentário de Público – Mix Brasil). O foco de seu trabalho como diretora é a discussão de gênero. Dirigiu a serie Transando com Laerte, veiculada no Canal Brasil.

Kiko Goifmané diretor, roteirista e produtor cultural. Dirigiu os longas-metragens de ficção Periscópio e  FilmeFobia (Grande Vencedor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, 2008). Entre os documentários destacam-se 33 (vencedor do prêmio de Melhor Roteiro da FIESP/2004) e  Atos dos Homens (Premiado no 3 Continents Film Festival de Nantes, como Melhor Documentário).  É também de sua direção os média-metragens Morte Densa e Handerson e as Horas (Selecionados para o Locarno Internacional Film Festival). Além disso, Kiko Goifman dirigiu as séries HiperrealEstilhaços e Temporal veiculada pelo SESCTV e a série TransMissão,  para o Canal Brasil. Kiko já recebeu retrospectivas em Festivais em diversos países, como o Festival Latino Americano de Toulouse 2005 (França), Tampere’s Festival (Finlândia/2006) e Festival Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira 2005 (Portugal).


SOBRE A VÁLVULA PRODUÇÕES
A válvula produções é dirigida por Claudia Priscilla e Kiko Goifman. Tem como foco principal a produção de documentários e séries para TV. É a responsável por Transando com Laerte e TransMissäo, ambas no Canal Brasil. Claudia e Kiko são diretores de vários filmes premiados no Brasil e exterior.


SOBRE O CANAL BRASIL
O Canal Brasil é, hoje, o canal responsável pela maior parte das parcerias entre TV e cinema do país e um dos maiores do mundo, com mais de 300 longas-metragens coproduzidos só nos últimos 10 anos. No ar há duas décadas, apresenta uma programação composta por muitos discursos, que se traduzem em filmes dos mais importantes cineastas brasileiros, e de várias fases do nosso cinema, além de programas de entrevista e séries de ficção e documentais. O que pauta o canal é a diversidade e a palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.

PRÊMIOS
Melhor Documentário - Teddy Awards - Festival de Berlim / Alemanha
Melhor Direção - Festival de Cartagena / Colômbia
Prêmio Gio Stajano - Lovers Film Festival Torino / Italia
Premio de Inovação - Inside Out Festival Toronto / Canada
Melhor Filme e Premio da Audiência - Mostra La Ploma Valencia / Espanha
Premio da Audiência - Mostra Fire Barcelona / Espanha
Menção Especial do Juri - DocumentaMadrid / Espanha
Menção Especial do Juri - MIX Milano / Italy
Melhor Documentário - GAZE LGBT IFF / Ireland
Prêmio da Audência - Melhor Doc - Festival de Brasília
Melhor Trilha Sonora - Festival de Brasília
Melhor Momento do Festival de Brasília 2018 - Prêmio Saruê (Jornal Correio Braziliense)

Melhor Documentário - Biarritz LatAm FF
Melhor Documentário - Luststreifen Film Festival - Basel
Menção Especial - NewFest LGBTQ FF - USA
Melhor Documentário (Young Film Critics) - Gender Bender Festival - Itália
Menção Jurado - FrontDoc - Itália
Melhor Documentário (Premio Audiência) - Mix Brasil
Melhor Documentário - Cheries-Cheries Paris LGBT FF
Melhor Documentário - Merlinka FF (Sérvia) 

Instagram: @arteplexfilmes
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Telefone: (11) 3289-0781
Margarida Oliveira | margo@trombonecomunica.com.br

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331205

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD: 'Grass' - Embriagados no amor

Sinopse: Enquanto uma escritora escreve em um canto de um bar-café, ela observa as idas e vindas de casais que se sentam no local e começam a dialogar sobre as suas relações e amores não correspondidos.  

Hong Sang-Soo se tornou nestes últimos tempos aquele típico cineasta que todos nós já temos uma nítida ideia do que esperar de seu próximo filme autoral. Transitando entre temas que vai desde ao amor como também ao cinema, o cineasta constrói uma trama que se resume em diálogos afiados e cujo o cenário pode ser resumido em uma mesa de um café qualquer da cidade grande. Em "Grass" ele novamente usa esses mesmos ingredientes e os fãs só agradecem.
O filme se passe em um pequeno café, onde uma jovem (Kim Min-hee), senta-se com frequência na mesa do canto e parece estar sempre digitando em seu laptop. A autora busca inspiração nos diálogos que acontecem ao seu redor, dando continuidade a eles e até mesmo intervindo nas conversas dos clientes. Seria ela responsável pelos dramas dos relacionamentos?
Os primeiros minutos me chamaram atenção por me lembrar do filme "Os Belos Dias de Aranjuez" (2017), do diretor Wim Wenders, já que em ambos os casos temos um personagem que é escritor e fica observando a distância personagens dialogando sobre diversos assuntos. Mas se naquele filme víamos o escritor testemunhar os seus próprios personagens dialogando, por aqui, Hong Sang-Soo logo já nos deixa claro que a escritora, interpretada pela atriz Kim Min-hee, observa realmente personagens reais, mas dos quais ela busca inspiração no que escreve no canto do bar-café.
Aliás, basicamente o filme se passa nesse único cenário, onde vemos personagens entrando e saindo, se sentando e dialogando sobre relacionamentos. Cada dupla em cena possui uma história distinta uma da outra, mas fazendo com que se interliguem com os demais personagens que vão surgindo na tela. Uma vez apresentado todos, testemunhamos um microcosmo criado pelo diretor e do qual nada mais é do que, novamente, falar sobre a sua pessoa e do seu modo de enxergar a vida e relacionamentos não correspondidos.
Assim como em seus filmes anteriores, Hong Sang-Soo usa a sua câmera, por vezes, em movimento e nunca se desviando dos seus principais protagonistas. Curiosamente, a fotografia aqui faz um pequeno, porém, belo jogo de sombras, principalmente em uma cena chave onde quase não vemos um rosto de um personagem, mas do qual o mesmo se revela de uma forma surpreendente. Na minha opinião, de todos os personagens vistos na tela, esse é o mais próximo do que seria Hong Sang-Soo como pessoa no mundo real, mesmo que talvez nunca tenhamos certeza afinal.
Embora curto, "Grass" é mais um filme imperdível para os fãs do cineasta Hong Sang-Soo e cuja a sua maneira de enxergar o mundo só aumenta a nossa ansiedade para assistirmos ao seu próximo projeto.  


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