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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 16 de abril de 2019

Cine Dica: Guy Maddin, Alfred Hitchcock e Rouzbeh Rashidi (18 a 24 de abril)

A Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta duas sessões especiais na primeira semana da mostra A Vertigem do Cinema Moderno.

Na quarta-feira, 17 de abril, às 20h, a sessão de abertura apresenta o curta Vertigo Rush, do diretor austríaco Johann Lurf e A Névoa Verde, dos canadenses Guy Maddin, Galen Johnson, Evan Johnson, que revisita o enredo do clássico de Hitchcock através de uma colagem de imagens encontradas e reaproveitadas de filmes antigos e programas de televisão rodados em San Francisco. A sessão será comentada pelo crítico, professor e montador Milton do Prado.
No sábado, 20 de abril, às 18h, o crítico e pesquisador Luiz Carlos Oliveira Jr, autor da tese Vertigo, a teoria artística de Alfred Hitchcock e seus desdobramentos no cinema moderno, participa de um debate após a exibição de Um Corpo que Cai. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

CINEMA DE ROUZBEH RASHIDI NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
No sábado, 27 de abril, às 20h, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta o longa-metragem Phantom Islands (2018), do cineasta experimental Rouzbeh Rashidi. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
A sessão faz parte da mostra Panorama Internacional: videoarte e cinema experimental, que traz a Porto Alegre uma seleção de filmes do cineasta experimental Rouzbeh Rashidi. A edição especial do evento tem curadoria de Muriel Paraboni e conta com parceria entre a Pinacoteca Ruben Berta e a Cinemateca Capitólio Petrobras. Na sexta-feira, 26, às 19h serão exibidos 6 curtas do diretor no auditório da Pinacoteca, em sessão com entrada gratuita e comentada por Flávio Guirland Vieira, da Revista Teorema.
Rouzbeh Rashidi é iraniano radicado na Irlanda. Estudou New Media no Dublin Institute of Technology e é fundador da Experimental Film Society. Desde 2000, dedica-se à realização intensiva de filmes experimentais, trabalhando ao largo das principais concepções tradicionais de cinema. Em vez disso, enraíza seu estilo numa interação poética entre imagem e som, concebendo o filme como exploração. Também fotógrafo, desenhista de som e responsável pela pós-produção da maioria de seus filmes, Rashidi é um autêntico cineasta da era digital, explorando tecnica e esteticamente todas as possibilidades abertas pelas novas tecnologias.
No longa-metragem Phantom Islands (2018), o cineasta parece realizar uma síntese de seu próprio exercício estilístico, que se coloca nos limites do documentário e da ficção. O filme segue um casal à deriva na paisagem deslumbrante das ilhas da Irlanda. No entanto, esse romance deliberadamente melodramático é constantemente questionado por uma abordagem cinematográfica provocativa que, em última instância, resulta em uma investigação hipnótica e visceral da própria possibilidade de objetividade documental. Phanton Islands foi premiado como melhor filme no Istambul Experimental Film Festival e participou de importantes festivais ao redor do mundo, entre os quais o Festival Internacional de Cinema de Dublin, na Irlanda, e o Festival du Novean Cinéma, em Montreal, no Canadá.
O Panorama Internacional teve sua primeira edição em dezembro do ano passado na Pinacoteca Ruben Berta, trazendo 12 filmes de artistas de 9 países. O objetivo da mostra é fazer uma seleção periódica de filmes artísticos e experimentais de destaque no circuito internacional, fomentando a produção local com obras relevantes e inéditas. Os encontros contam geralmente com bate-papos após a sessões, discutindo com realizadores, professores, críticos e público sobre os aspectos estéticos, de linguagem e inovação trazidos pelos filmes exibidos. A segunda edição da mostra está prevista para o segundo semestre.
A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras – programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.

GRADE DE HORÁRIOS
17 a 24 de abril de 2019

17 de abril (quarta-feira)
14h – Tito e os Pássaros
16h – Paul Sanchez Está de Volta
18h – Um Corpo que Cai
20h – Vertigo Rush + A Névoa Verde e debate com Milton do Prado

18 de abril (quinta-feira)
14h – Tito e os Pássaros
16h – Paul Sanchez Está de Volta
18h – Férias de Amor
20h - A Lenda de Lylah Clare

19 de abril (sexta-feira)
14h – Tito e os Pássaros
16h – Paul Sanchez Está de Volta
18h – Sortilégio de Amor
20h – Dublê de Corpo

20 de abril (sábado)
14h – Paul Sanchez Está de Volta
16h – Férias de Amor
18h – Um Corpo que Cai + debate com Luiz Carlos Oliveira Jr.

21 de abril (domingo)
14h – Paul Sanchez Está de Volta
16h – Sortilégio de Amor
18h – Blow-Up – Depois Daquele Beijo
20h – Prelúdio Para Matar

23 de abril (terça-feira)
18h – Um Corpo que Cai
20h – Efeitos Especiais

24 de abril (quarta-feira)
18h – Dublê de Corpo
20h - Sem Sol

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: "Los Silencios" - O Silêncio dos Outros

Sinopse: Amparo precisa lidar com o desaparecimento da filha e do marido. Enquanto isso, espera seus documentos para passar pela fronteira entre o Brasil, a Colômbia e o Peru, fugindo dos conflitos armados na região. 

Uma coprodução entre Brasil, Colômbia e França e da qual nasceu para sintetizar um problema universal. O filme é uma espécie de denúncia contra as guerras civis que acontecem nas fronteiras desses países e que, infelizmente, os governos locais ignoram e a mídia em si dá pouco crédito. Um filme, não só consciente sobre os fatos, como também carregado de poesia e de questões sociais a serem discutidos.
Para representar esse conflito, nada melhor do que a trama focar em poucos personagens, mas basicamente em uma família e que vive numa encruzilhada de mazelas. Temos, então, Amparo (Marleyda Soto), cujo o seu marido brasileiro se encontra desaparecido e atualmente tem que se virar sozinha para sustentar os seus dois filhos. Amparo vive de alguns bicos, enquanto pede ajuda para outros morados que, infelizmente, se encontram em situações semelhantes.
É pela cruzada de sua personagem principal que o filme retrata esse universo escondido para o resto do mundo e do qual clama por ajuda. O título, aliás, sintetiza o posicionamento dos próprios moradores que, por vezes, optam em se preocupar consigo mesmos do que ajudar o próximo. Porém, isso não é muito diferente dos poderosos que surgem em cena, mas que nada mais são do que pessoas gananciosas e que somente querem tirar proveito próprio da situação daquele mundo esquecido por Deus.
Tecnicamente o filme possui uma trilha vinda do ambiente e que merece grande destaque. Os realizadores foram eficazes em registrar cada ruído do ambiente, desde o mais pequeno inseto, como também o som dos ventos da floresta uivando. Isso faz, portanto, com que mergulhemos naquele universo verde de uma maneira muito mais fácil e sem o uso de recursos de ponta necessários.
Ao mesmo tempo, a fotografia obtém um grande sucesso ao captar toda a sua sujeira do ambiente, do qual os moradores convivem em seu dia a dia, mas que para nós se torna um mosaico de detalhes peculiares. Esse quadro, aliás, sintetiza o clima mórbido que os habitantes convivem, mas que tentam sempre contornar essa situação. Na reta final, por exemplo, há um encontro entre os habitantes, do qual a fotografia consegue representar o estado de espírito de cada um deles e tornando esse efeito o melhor momento do filme.
Por outro lado, é um filme que exige dos pensamentos do cinéfilo que assiste, já que o conflito político que levou esses habitantes a se isolarem nesse ponto do mundo quase nunca aparece. Porém, a ideia com relação aos fatos acaba se tornando muito mais poderosa do que qualquer outra imagem explicita, principalmente pelo fato de que, boa parte da trama, ela é sim verídica e isso só já basta. Em tempos em que documentário e ficção transitam em harmonia, o filme é mais um de uma lista de títulos desse subgênero que merecem ser conferidos.
"Los Silencios" constrói uma experiência bem detalhada e da qual nos convida para mergulharmos nela. A mensagem da diretora Beatriz Seigner é vista com clareza e em momentos de total potência.  Em tempos de crise imigratória em diversas partes do mundo, o filme vem numa hora mais do que acertada.  

NOTA: O filme vem acompanhado do curta metram "Kairo". Em uma escola na periferia de São Paulo, a Assistente social Sônia precisa retirar o garoto Kairo, de nove anos, da sala de aula para ter uma conversa difícil.

"Kairo" é o segundo curta-metragem do diretor Fábio Rodrigo.


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Cine Dica: A Vertigem do Cinema Moderno


De 17 a 28 de abril, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta a mostra A Vertigem do Cinema Moderno com filmes de diferentes períodos e momentos da história do cinema que estabelecem diferentes diálogos com Um Corpo que Cai, a obra-prima de Alfred Hitchcock. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.
A programação apresenta a cópia restaurada de Um Corpo Que Cai e mais quinze longas-metragens, incluindo Blow-Up – Depois Daquele Beijo, de Michelangelo Antonioni, Sem Sol, de Chris Marker, Dublê de Corpo, de Brian De Palma, A Estrada Perdida, de David Lynch, e Você e os Seus, de Hong Sang-soo.
A sessão de abertura, no dia 17 de abril, às 20h, apresenta o curta Vertigo Rush, do diretor austríaco Johann Lurf e A Névoa Verde, dos canadenses Guy Maddin, Galen Johnson, Evan Johnson, que revisita o enredo do clássico de Hitchcock através de uma colagem de imagens encontradas e reaproveitadas de filmes antigos e programas de televisão rodados em San Francisco. A sessão será comentada pelo crítico, professor e montador Milton do Prado.
A inspiração da mostra é a pesquisa Vertigo, a teoria artística de Alfred Hitchcock e seus desdobramentos no cinema moderno, de Luiz Carlos Oliveira Jr, que investiga a recorrência do filme em toda a história moderna do cinema. O pesquisador participa de um debate após a exibição da obra de Hitchcock no dia 20 de abril, às 18h. 
Luiz Carlos Oliveira Jr. é crítico e pesquisador de cinema. Autor do livro ‘A mise en scène no cinema: Do clássico ao cinema de fluxo’ (Papirus, 2013). Doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Já colaborou para as revistas Bravo!, Cult, Interlúdio, Paisà e Foco e para o Guia Folha – Livros, Discos e Filmes. Ministrou cursos e oficinas em espaços como Centro Cultural Banco do Brasil, CineSESC, Cine Humberto Mauro e Fundação Getúlio Vargas. Foi editor da revista eletrônica Contracampo. Foi curador das mostras Vincente Minelli - Cinema de Música e Drama e Jacques Rivette - Já Não Somos Inocentes.
Na sessão de encerramento, 28 de abril, às 18h30, integrantes do grupo de estudos Aurora debatem os diálogos contemporâneos com a obra de Hitchcock após a sessão de Você e os Seus, filme realizado pelo sul-coreano Hong Sang-soo, inédito em Porto Alegre.
A Cinemateca Capitólio Petrobras conta, em 2019, com o projeto Cinemateca Capitólio Petrobras – programação especial 2019 aprovado na Lei Rouanet/Governo Federal, que será realizado pela FUNDACINE – Fundação Cinema RS e possui patrocínio master da PETROBRAS. O projeto contém 26 diferentes atividades entre mostras, sessões noturnas e de cinema acessível, master classes e exposições.

FILMES

Um Corpo que Cai
(Vertigo)
Estados Unidos, 1958, 120 minutos, HD
Direção: Alfred Hitchcock
O detetive aposentado 'Scottie' sofre de um terrível medo de alturas. Certo dia, encontra um antigo conhecido que para ele seguir sua esposa, Madeleine.

O Retrato Inacabado
(Le portrait Inachevé)
França, 1910, 18 minutos, digital
Direção: Léonce Perret
A morte da esposa deixa um marquês desesperado. Anos depois, ele encontra Madeleine, uma mulher idêntica à morta.

Férias de Amor
(Picnic)
Estados Unidos, 1955, 115 minutos, HD
Direção: Joshua Logan
Um viajante errante chega em uma pequena cidade do Kansas, para visitar e tentar conseguir emprego com um rico colega de faculdade. Lá ele se apaixona pela linda namorada do amigo interpretada por Kim Novak.

Mas Allá del Olvido
Argentina, 1956, 92 minutos, digital
Direção: Hugo del Carril
Após a morte de sua esposa, um homem encontra uma mulher idêntica e torna-se obcecado pelo o amor perdido. Adaptação do romance “Bruges, a morta” de Georges Rodenbach, que inspirou o roteiro de Um Corpo que Cai.

Sortilégio de Amor
(Bell Book and Candle)
Estados Unidos, 1958, 106 minutos, HD
Direção: Richard Quine
A feiticeira mais sedutora de Greenwich Village conhece seu novo vizinho, noivo de uma antiga amiga de faculdade. Filme protagonizado por Kim Novak e James Stewart, realizado no mesmo ano de Um Corpo que Cai.

Blow-Up – Depois Daquele Beijo
(Blow-Up)
Itália/Reino Unido, 1966, 111 minutos, DCP
Direção: Michelangelo Antonioni
Um fotógrafo bon vivant fica obcecado com um aparente assassinato revelado em uma fotografia. 

A Lenda de Lylah Clare
(The Legend of Lylah Clare)
Estados Unidos, 1968, 130 minutos, digital
Direção: Robert Aldrich
Kim Novak é uma jovem atriz parecida com uma estrela dos anos 1930 que morreu de forma trágica e misteriosa. Ela ganha a chance de interpretá-la numa biografia dirigida pelo próprio marido da mulher morta.

Prelúdio para Matar
(Profondo Rosso)
Itália, 1975, 126 minutos, HD
Direção: Dario Argento
Pianista presencia o assassinato de uma paranormal e passa a investigar o crime.

Sem Sol
(Sans Soleil)
França, 1983, 100 minutos, HD
Direção: Chris Marker
Acompanhamos num transe quase hipnótico a narração das cartas de um homem que viaja pelo mundo. Meditação sobre o tempo e a memória, do Japão a Guiné-Bissau, da Islândia aos Estados Unidos (a São Francisco de Um Corpo que Cai).

Dublê de Corpo
(Body Double)
Estados Unidos, 1984, 114 minutos, HD
Direção: Brian De Palma
Morando no apartamento de um amigo, um fracassado ator de filmes b presencia estranhos acontecimentos com uma vizinha e passa a persegui-la.

Efeitos Especiais
(Special Effects)
Estados Unidos, 1984, 101 minutos, HD
Direção: Larry Cohen
Diretor de cinema mata uma jovem aspirante a atriz, usa o marido dela como o bode expiatório e tenta encontrar uma sósia para desempenhar o papel da falecida.

Instinto Selvagem
(Basic Instinct)
Estados Unidos, 1992, 127 minutos, HD
Direção: Paul Verhoeven
A investigação de um assassinato leva o detetive de polícia de San Francisco a uma bela e rica escritora. Seu jeito insinuante e aparentemente fatal deixa o homem obcecado.

Blackout – Sentiu a Minha Falta?
(The Blackout)
Estados Unidos, 1997, 98 minutos, HD
Direção: Abel Ferrara
Astro de Hollywood se envolve com drogas e arruína a carreira depois de ficar obcecado por uma mulher. Um ano depois, tenta refazer sua vida e procura novamente seu paradeiro.

A Estrada Perdida
(Lost Highway)
Estados Unidos, 1997, 135 minutos, HD
Direção: David Lynch
Um saxofonista é acusado de assassinar sua esposa. No corredor da morte, algo misterioso acontece.

A Prisioneira
(La Captive)
França, 2000, 118 minutos, digital
Direção: Chantal Akerman
Simon ama Ariane perdidamente. Ele a interroga, a espia, a persegue. Ele a mantém reclusa na prisão dourada de seu luxuoso apartamento parisiense.

Vertigo Rush
Áustria, 2007, 19 minutos, HD
Direção: Johann Lurf
Na interação da natureza e da máquina (ótica), o oculto se torna visível.

Você e os Seus
(Dangsinjasingwa dangsinui geot)
Coréia do Sul, 2016, 86 minutos, HD
Direção: Hong Sang-soo
Um jovem pintor não consegue achar sua namorada de jeito nenhum.

A Névoa Verde
(The Green Fog)
Estados Unidos/Canadá, 2018, 62 minutos, DCP
Direção: Guy Maddin, Evan Johnson e Galen Johnson
​Em um estúdio de cinema, um homem algemado é mantido sob a mira de um revólver enquanto observa as imagens na tela. Um mapa pode ser visto com um dedo apontando para São Francisco. Repórteres ficam em frente a um prédio, prontos para transmitir as notícias; o público espera com medo. A ponte Golden Gate aparece, banhada por uma luz verde; começa uma tempestade, as ruas íngremes da cidade estão desertas. A estrutura deste filme é uma homenagem a Um Corpo que Cai, de Hitchcock: um conjunto vertiginoso de imagens constrói uma fantasia cinematográfica que atrai o espectador.

GRADE DE HORÁRIOS

17 de abril (quarta-feira)
18h – Um Corpo que Cai
20h – Vertigo Rush + A Névoa Verde e debate com Milton do Prado

18 de abril (quinta-feira)
18h – Férias de Amor
20h - A Lenda de Lylah Clare

19 de abril (sexta-feira)
18h – Sortilégio de Amor
20h – Dublê de Corpo

20 de abril (sábado)
16h – Férias de Amor
18h – Um Corpo que Cai + debate com Luiz Carlos Oliveira Jr.

21 de abril (domingo)
16h – Sortilégio de Amor
18h – Blow-Up – Depois Daquele Beijo
20h – Prelúdio Para Matar

23 de abril (terça-feira)
18h – Um Corpo que Cai
20h – Efeitos Especiais
24 de abril (quarta-feira)
18h – Dublê de Corpo
20h - Sem Sol + debate

25 de abril (quinta-feira)
17h – Efeitos Especiais
21h – Instinto Selvagem
26 de abril (sexta-feira)
17h - Blow-Up – Depois Daquele Beijo
21h – Projeto Raros Especial (O Retrato Inacabado + Mas Allá del Olvido)

27 de abril (sábado)
16h – Blackout - Sentiu a Minha Falta?
18h - A Prisioneira
28 de abril (domingo)
16h - A Estrada Perdida
18h30 - Você e os Seus + debate

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (11/04/19)

BORDER

Veja a minha analise já publicada no site Cinema e Movimento clicando aqui. 

AFTER

Sinopse:  Tessa Young é uma jovem de 18 anos com vida simples: ótimas notas na escola, muitos amigos e um namorado doce. Todos os próximos passos de sua vida estão planejados, mas as coisas desandam quando conhece um rapaz rebelde e rude, dono de segredos sombrios que mudam sua vida.

AYKA

Sinopse: Ayka é uma jovem de origem cazaque que vive ilegalmente em Moscou. Ela dá à luz num hospital local, mas abandona o filho por medo de ser descoberta e deportada. Logo depois, enfrenta complicações pós-parto, além de fome, solidão, falta de emprego e a perseguição da máfia local, a quem deve dinheiro.

De Pernas Pro Ar 3

Sinopse: O sucesso da rede de lojas Sexy Delícia faz com que Alice rode o mundo, visitando os mais diversos países em uma correria interminável. Sem tempo para se dedicar à família, quem assume a casa é o marido, João, que cuida também dos dois filhos. Cansada de tanta agitação, Alice decide se aposentar e entregar o comando dos negócios à mãe, Marion. Porém, o surgimento de Leona, uma jovem competidora, faz com que mude seus planos.

EM TRÂNSITO

Sinopse: Quando Georg tenta fugir da França após a invasão nazista, ele assume a identidade de um autor falecido cujos documentos estão em seu poder. Preso em Marselha, conhece Marie, uma jovem que está desesperada para encontrar seu marido desaparecido, o mesmo homem que ele assumiu a identidade. Quando acaba se apaixonando por ela, as coisas se complicam ainda mais.

Horácio 

Sinopse: Horácio é um excêntrico contrabandista de 80 anos que precisa fugir por causa de um juiz que decretou a sua prisão. Ele se esconde no Bixiga, um bairro tradicional de São Paulo, e tranca Petula, sua filha de 40 anos, num quarto, deixando-a acorrentada numa cama. Enquanto ela tenta fugir com o amante, Horácio fantasia uma relação com Milton, seu capanga predileto, que, por sua vez, está apaixonado por uma mulher jovem e misteriosa. Ao perceber que o cerco está se fechando e que pode ser preso, o malandro tenta convencer o rapaz a fugir para o Paraguai e começarem, juntos, uma vida nova.

MEDITATION PARK

Sinopse: Maria, uma dedicada esposa, mãe e avó, imigrou de Hong Kong para o Canadá há 39 anos. Ela veio acompanhada pelo marido, com o objetivo de criar uma vida melhor para seus filhos. Após suspeitar de uma traição amorosa do companheiro de tantos anos, busca reconstruir sua própria existência.

PRIMEIRO ANO

Sinopse: Antoine começa seu primeiro ano de Medicina pela terceira vez. Benjamin chega diretamente do ensino médio, mas ele rapidamente percebe que esta não será uma jornada tranquila. Em um ambiente altamente competitivo, com aulas e noites difíceis dedicadas a revisões e estudo em vez de festas, os dois alunos terão que trabalhar duro para encontrar o equilíbrio certo entre as dificuldades de hoje e as expectativas de amanhã.


SUPERAÇÃO: O MILAGRE DA FÉ

Sinopse: John Smith, um menino de 14 anos, brincava com amigos no congelado Lago St Louis, no Missouri, quando, acidentalmente, sofreu uma queda e se afogou. Chegando ao hospital, ele foi considerado morto por mais de 60 minutos até que sua mãe, Joyce Smith, juntou todas as suas forças e pediu a Deus para que o filho sobrevivesse.

SUSPIRIA: A DANÇA DO MEDO

Sinopse: Susie Bannion, uma jovem bailarina americana, vai para a prestigiada Markos Tanz Company, em Berlim. Ela chega assim que Patricia desaparece misteriosamente. Tendo um progresso extraordinário, com a orientação de Madame Blanc, Susie acaba fazendo amizade com outra dançarina, Sara, que compartilha com ela suas suspeitas obscuras e ameaçadoras.



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Cine Dica: Em Blu-Ray - DVD – VOD: Halloween (2018)

Leia a minha analise já publicada clicando aqui. 


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quarta-feira, 10 de abril de 2019

Em Blu-Ray - DVD – VOD: Infiltrado na Klan

Leia a minha crítica já publicada clicando aqui. 


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Cine Dica: Cine Dica: PREMIADO EM CANNES, CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS ESTREIA NO CINEBANCÁRIOS DIA 18 DE ABRIL

PREMIADO EM CANNES, CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS ESTREIA NO CINEBANCÁRIOS NAS SESSÕES DAS 15H E 19H A PARTIR DE 18 DE ABRIL

SINOPSE: Ihjãc é um jovem da etnia Krahô, que mora na aldeia Pedra Branca, em Tocantins. Após a morte do pai, ele recusa-se a se tornar xamã e foge para a cidade. Longe de seu povo e da própria cultura, Ihjãc enfrenta as dificuldades de ser um indígena no Brasil contemporâneo. Prêmio Especial do Júri na Mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes.


FICHA TÉCNICA
Com: Henrique Ihjãc Krahô, Raene Kôtô Krahô e os habitantes da aldeia Pedra Branca – Terra Indígena Krahô Direção: João Salaviza, Renée Nader Messora Produção: João Salaviza, Renée Nader Messora, Ricardo Alves Jr., Thiago Macêdo Correia, Karõ Filmes, Entrefilmes, Material Bruto Imagem: Renée Nader Messora Montagem: João Salaviza, Renée Nader Messora, Edgar Feldman Desenho de som: Pablo Lamar Mixagem: Ariel Henrique Som direto: Vitor Aratanha Direção de produção: Isabella Nader Distribuição Brasil Embaúba Filmes World première – Mostra Un Certain Regard – Festival de Cannes 2018 (Prêmio Especial do Júri)

SOBRE O FILME
O filme fez sua estreia mundial na última edição do Festival de Cannes, onde ganhou o Prêmio Especial do Júri da mostra Un Certain Regard. Rodado ao longo de nove meses na aldeia Pedra Branca (Terra Indígena Krahô, no Tocantins), em negativo 16mm, o filme acompanha Ihjãc, um jovem Krahô, que após um encontro com o espírito do seu falecido pai, se vê obrigado a realizar sua festa de fim de luto. Rejeitando seu dever e com o objetivo de escapar do processo de se transformar em xamã, ele foge para a cidade, onde enfrentará a realidade de ser um indígena no Brasil contemporâneo. As filmagens foram precedidas por uma longa relação de Renée com o povo Krahô, que se iniciou em 2009. Desde então, a diretora (também fotógrafa do filme) trabalha com a comunidade, participando na mobilização do coletivo de cinegrafistas indígenas Mentuwajê Guardiões da Cultura. O trabalho do grupo é focado na utilização do audiovisual como instrumento para a autodeterminação e o fortalecimento da identidade cultural. Em 2014, João Salaviza conheceu os Krahô e, juntos durante longas estadias na aldeia, começaram a imaginar o que viria a ser o filme.

PRINCIPAIS FESTIVAIS E PRÊMIOS
Cannes Int. Film Festival (Prêmio Especial do Júri - Un Certain Regard) Mar del Plata Int. Film Festival (Prêmio Especial do Júri) Festival do Rio (Melhor Direção / Melhor Fotografia) Lima Film Festival (Melhor Filme / Melhor Fotografia) La Orquidea Film Festival (Melhor Primeira Obra) Minsk Int. Film Festival Listapad (Melhor Filme) Panorama Internacional Coisa de Cinema (Prémio IndieLisboa) Fidocs Int. Documentary Festival Santiago Chile (Menção Especial do Júri) London BFI Film Festival Munich Int. Film Festival Viennale Int. Film Festival Torino Film Festival Vancouver Int. Film Festival Santa Barbara Int. Film Festival Film Fest Gent Lincoln Center Neighboring Scenes New Horizons Int. Film Festival Mostra Internacional de Cinema de São Paulo Göteborg Film Festival Gijón Int. Film Festival Marrakech Int. Film Festival Havana Film Festival Athens Film Festival Istambul Film Festival Cork Film Festival Belgrade Auteur Film Festival Festival Márgenes Forumdoc Belo Horizonte Cine Esquema Novo Praga Febiofest Festival Int. Pachamama Cinema de Fronteira Festival Int. Pontevedra Novos Cinemas Joburg Film Festival Wales One World Film Festival Semana de Cine Portugués Buenos Aires Frames Festival Estocolmo

SOBRE OS DIRETORES
RENÉE NADER MESSORA Nascida em São Paulo, em 1979. Formada em Direção de Fotografia pela Universidad del Cine, em Buenos Aires. Por 15 anos, trabalhou como assistente de direção no Brasil, Argentina e Portugal. Em 2009, Renée Nader Messora conheceu os Krahô e, desde então, ela trabalha com a comunidade, contribuindo na organização de um coletivo de jovens cinegrafistas. O foco do trabalho do grupo Mentuwajê Guardiões da Cultural é usar as ferramentas audiovisuais para o fortalecimento da identidade cultural e a autodeterminação da comunidade. CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS é seu primeiro longa-metragem
JOÃO SALAVIZA Nascido em Lisboa em 1984. Formado na ESTC, em Lisboa, e na Universidad del Cine, em Buenos Aires. Seu primeiro longa-metragem, MONTANHA, teve estreia mundial na Semana da Crítica do Festival de Veneza, em 2015. Veio na sequência de uma trilogia de curtas formada por RAFA (Berlinale Golden Bear 2012), ARENA (Palme d’Or no Festival de Cannes 2009) e CERRO NEGRO (Rotterdam em 2012). Recentemente voltou ao Festival de Berlim com os curtas ALTAS CIDADES DE OSSADAS e RUSSA (co-dirigido com Ricardo Alves Jr). CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS, co-dirigido com Renée Nader Messora, é seu segundo longa-metragem.

HORÁRIOS CINEBANCÁRIOS DE 18 a 24 DE ABRIL:
(não há sessões nas segundas-feiras)

Dia 18 de abril:
15h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS
17h - LOS SILENCIOS + curta: Kairo
19h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS

Dia 19 de abril:
15h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS
17h - LOS SILENCIOS + curta: Kairo
19h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS

Dia 20 de abril:
15h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS
17h - LOS SILENCIOS + curta: Kairo
19h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS

Dia 21 de abril:
15h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS
17h - LOS SILENCIOS + curta: Kairo
19h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS

Dia 23 de abril:
15h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS
17h - LOS SILENCIOS + curta: Kairo
19h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS

Dia 24 de abril:
15h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS
17h - LOS SILENCIOS + curta: Kairo
19h - CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS

Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com. Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados,portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

C i n e B a n c á r i o s 
Rua General Câmara, 424, Centro 
Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 
Fone: (51) 34331204