Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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No final do recente Rogue One: Uma História de Star Wars, a sua personagem surge para dizer uma única palavra: "esperança". Pode até parecer simples, mas num momento em que o mundo vive a merce de um futuro incerto, essa palavra significa muita coisa e essa sempre foi a principal mensagem da saga Star Wars.
Você foi o simbolo de uma geração e provou que princesas não precisam ser indefesas, mas sim aventureiras e que não se abaixam perante o mundo opressor. Você e sua personagem sentiremos uma dura saudade mas que guardaremos a sua imagem em nossos corações dos quais sempre a respeitaram.
Aonde quer que esteja, que a Força esteja com você princesa Carrie Fisher.
Se foi complicado para mim selecionar o melhor do nosso cinema nacional num top 10, com relação aos filmes de fora não foi diferente, pois esse ano tivemos bons títulos estrangeiros que falaram muito de si. Se o cinema americano sofre com falta de originalidade atualmente, pelo menos, tanto autores veteranos como Quentin Taratantino, como caras novos como Denis Villeneuve provam que ainda há vida inteligente em território americano. Mas quando não há, o cinema latino, italiano, Coreano e dentre outros dão conta do recado e criando obras que vão muito além do que um mero entretenimento.
Sem enrolar muito, solto abaixo os 10 melhores filmes estrangeiros de 2016 na minha opinião. Lembrando que quem quiser saber mais sobre cada filme, basta clicar nos títulos.
Mesmo com a presença da crise,
retaliação, preconceito, ou até mesmo golpismo desenfreado, isso tudo não
impediu que o nosso cinema brasileiro deixasse de nos brindar com o melhor que
ele tem a nos oferecer. Num ano marcado pela quase extinção do Ministério da
Cultura, os nossos realizadores da sétima arte nos brindaram com o cinema da resistência,
da crítica e do sem medo perante o fascismo e a intolerância, da qual nos quer
cegar para não enxergar o que temos de mais precioso em nossa cultura. Que o
nosso cinema brasileiro de hoje resista ao amanhã incerto e os sem cultura que
não valorizam o que nós temos que caiam no esquecimento.
Abaixo vejam o meu top 10 do
melhor do cinema nacional 2016.
Nota: Para lerem as minhas
críticas de cada filme escolhido basta clicar nos títulos.
Sinopse: O filme
conta a história do coala Buster Moon, que está prestes a ver seu teatro ir à
falência e, por isso, decide criar um concurso musical com o intuito de
alavancar as vendas.
A vantagem de estar
no fundo do poço é que daí lhe resta somente subir. Essa frase já havia sido
usada em alguns filmes, como no caso da comédia Missão Madrinha de Casamento,
em que os sonhos são estilhaçados, mas nunca é tarde para reaprender com os erros
e dar a volta por cima. Buster Moon
(Matthew McConaughey) é um sonhador, mesmo em temos difíceis, mas é a sua força
de vontade que move Sing – Quem Canta seus Males Espanta, uma das agradáveis
surpresas desse final de ano.
Na trama, Moon se apaixonou pelo show business ainda
criança, quando seu pai o levou ao teatro pela primeira vez, desde então, com a
ajuda do pai, persegue seu sonho de ser bem sucedido fazendo o que ama:
produção musical. Acontece que seu teatro está falido e é preciso agir rápido
para recuperá-lo. Com o apoio de sua assistente Dona Kiki (Garth Jennings),
Moon tem a ideia de um concurso musical para devolver os dias de glória ao seu
empreendimento.
Afinal, quem não
gosta de um reality show musical? Mas,
Dona Kiki é uma iguana já velhinha e pode ter cometido um pequeno erro quando
imprimiu o material de divulgação com o valor do prêmio: U$ 100.000. A novidade
se espalha pela cidade e aí, vamos conhecendo os outros simpáticos personagens,
através de um plano seqüência sensacional do filme, onde acabamos tendo uma
panorâmica de toda a cidade .
A porca Rosita (Reese Witherspoon) é uma
talentosa cantora, mas abandonou seus sonhos para criar seus 25 porquinhos e é
constantemente negligenciada por seu marido, o workaholic Norman (Nick
Offerman). A elefante Meena(Tori Kelly) possui um vozeirão, mas tem muito medo
de se apresentar em público. O rato Mike (Seth MacFarlane) é um músico de rua
com talento de Frank Sinatra, mas não consegue fazer muito dinheiro.
Já o talentoso gorila
Johnny (Taron Egerton), é filho de um bandido que quer que ele siga seus passos
no mundo do crime. Ash (Scarlett Johansson), uma porca-espinho adolescente faz
dupla com seu namorado Lance (Beck Bennett), que é crítico ferrenho de seu estilo
e limita seu talento. Destaco todos esses personagens, pois quando eles se
juntam ao palco do Teatro Moon é quando o filme ganha alma própria. Com muitos
hits do mundo pop, a animação funciona muito bem como comédia e musical,
fazendo com que você tenha muita vontade de cantar e dançar junto com cada um
dos personagens, como no caso do porco, fã de Lady Gaga, Gunther (Nick Kroll).
Mesmo com os talentos
distintos de cada um dos seus eleitos, Moon enfrenta muitos obstáculos a fazer
com que o show seja um sucesso. O personagem chama a atenção por sua
persistência e grande carinho com a memória do pai. Quando as coisas não saem
do jeito que imaginava, mesmo desanimado, há ainda forças para levar tudo
adiante, afinal, “quando se chega ao fundo do poço, o único lugar que se pode
ir é para cima”.
É muito bacana que
durante o filme, você vai se identificando com cada personagem, pois são
histórias muito próximas da nossa realidade, que trazem uma reflexão, mas de
forma bem leve. Além disso, mostra que o incentivo à cultura é algo totalmente
relevante para qualquer sociedade, seja ela animal ou não. Sing – Quem Canta
Seus Males Espanta tem tudo para ser uma
animação de sucesso, da qual vale muito
a pena conferir nessa época de final de ano e com toda a família reunida.