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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Cine Especial:HORROR NO CINEMA BRASILEIRO:Parte1



Sim, o gênero de horror existe no Brasil e ele será tema do próximo curso de cinema, criado pelo Cine Um e ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. O curso ocorre nos dias 29 e 30 de Agosto no Cine Capitólio.  Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os filmes de horror que eu tive o privilegio de assistir, seja em DVD ou no cinema.

 

À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964)



Sinopse: Zé do Caixão, um cruel coveiro, quer gerar um filho para dar continuidade ao seu sangue. Mas sua mulher não consegue engravidar e ele acaba estuprando a mulher do seu melhor amigo, que agora deseja se suicidar para regressar do mundo dos mortos e levar a alma de Zé do Caixão.


Eu cresci assistindo Zé do Caixão na TV, mas não nos seus filmes e sim em programas de auditório com apelo duvidoso e no saudoso Cine Trash da Band. Achava que José Mojica Marins fosse o tempo todo o Zé do Caixão, sendo que somente soube que era um personagem que o marcou completamente quando me dediquei mais na história do cinema. Redescobrindo a partir do seu primeiro grande sucesso em 1964, compreendo porque o filme marcou não só ele como o cinema nacional como um todo.
Justamente num ano em que o povo brasileiro sofria um grande golpe e que desencadearia eventos que fariam com que a gente perdesse o nosso direito de opinião, Mojica lança um personagem polêmico, que embora pareça mais saído de um conto de terror, é na realidade um simples coveiro, mas com opinião própria e que não mede esforços para manter ela. O filme já começa alfinetando, onde se apresenta como uma pessoa ateia, não acreditando nem e Deus, nem no Diabo e que não se freia em comer carne na sexta feira santa. Para piorar, ele cria uma obsessão em sua mente, em que precisa achar a mulher perfeita, para então gerar o seu filho perfeito e dar continuidade ao seu sangue.
Nem precisa ser adivinho para saber que o cineasta teve inúmeros problemas para levar as suas ideias para o personagem para as telas, principalmente perante os setores da igreja católica, que via o filme como uma verdadeira blasfêmia, mas isso não foi o suficiente para que o filme fosse censurado, mesmo numa época tão conservadora. Claro que embora seja perceptível a simplicidade da produção, por sua vez ela possui um visual tenebroso (graça a fotografia em preto e branco), que não deve em nada aos filmes ingleses de terror da Hammer que fazia sucesso na época e as ações imprevisíveis do personagem tornam o filme muito mais angustiante. Cenas de estupro, espancamento e mutilações são uns dos muitos exemplos do que é visto na tela, que até então era pouco visto naquele tempo e ainda hoje impressiona.
Graças ao sucesso de publico, Zé do Caixão não descansaria na sua busca em conseguir alcançar os seus objetivos, mas isso já outra história a ser contada. 

Inscrições para o curso cliquem aqui 

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Cine Dica: Em Cartaz: Adeus à Linguagem



Sinopse: Um homem e uma mulher dividem a intimidade em uma casa, onde mora também um cachorro. Ela é casada, mas não há qualquer informação sobre sua vida fora daquele local. Os dois conversam sobre a questão da linguagem sob o ponto de vista filosófico, enquanto que o cão a tudo observa.



Desde o movimento cinematográfico francês Nouvelle vague, o cineasta Jean-luc Godard sempre criou filmes com um alto grau histórico, político, autoral, e acima de tudo, que diferenciasse do cinema convencional do seu país de origem. Numa verdadeira mistura de dois de seus grandes filmes, como A Chinesa (1968) e Desprezo (1963) como exemplo, se tem Adeus A Linguagem, sendo uma espécie de uma crítica visual com relação ao nosso mundo contemporâneo de hoje, principalmente da forma como as pessoas se comunicam na maioria das vezes. Talvez para o cineasta, a linguagem de ontem está cada vez mais se perdendo em meio ao turbilhão da tecnologia que, faz com que tenhamos cada vez mais informações rápidas, mas se perde as formas como as pessoas se interagiam antigamente e se tornando tudo mais automático e menos humano.
Vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes de 2014, o longa é uma verdadeira aula de som e imagem, aonde as formas e as cores se misturam, num 3D (primeira vez usada pelo cineasta) que se apresenta da forma como realmente essa ferramenta cinematográfica deveria sempre ser: profundidade acentuada, pequenos detalhes que voam aos nossos olhos, numa verdadeira representação da corrida louca de uma sociedade moderna que não vê mais o tempo passar como era antigamente. Devido a isso, o filme se encaminha mais para um longa experimental do que algo convencional, o que pode espantar os cinéfilos desavisados.
Na realidade há praticamente dois protagonistas, que inclui um cachorro (sendo do próprio cineasta), e que por vezes, esse último rouba a cena do filme. Os dois protagonistas são na realidade um casal em crise, pelo fato de eles não conseguirem compreender o que um está querendo dizer para o outro e gerando então um conflito entre os dois. Já o cachorro, sempre surge em momento chave, do qual ele se torna uma representação da ausência dos próprios donos que, não lhe dão atenção, assim como não conseguem administrar a relação de ambos. 
Embora sendo pouco mais de uma hora de duração, Godard prova que cada minuto se torna longo e precioso, pelo fato que, a cada momento, ele criar situações que exige maior intensidade de seus dois atores e gerando situações imprevisíveis. Embora curto, são tamanhas situações acontecendo a todo o momento que, faz com o filme se pareça longo, mas gerando ao mesmo tempo a sensação de que os personagens tiveram o seu tempo de resolverem os seus conflitos em cena.
Vendo o filme como um todo, é impressionante constatar que Godard, mesmo com mais de oitenta anos vida, consiga ter uma sintonia com relação ao mundo que vivemos hoje. Essa sintonia não é diferente de décadas passadas, provando o quão ele se preocupa em corresponder, através da sétima arte, a realidade do qual ele vive. Diferente de outros de sua geração, ele se empenhou em jamais ficar para trás, mesmo criando obras das quais nem todos possam conseguir comprar o que ele quer passar. 
Mesmo com toda sua complexidade, Adeus À Linguagem se torna indispensável, ao mostrar de uma forma simples, o quanto precisamos caminhar para não nos esquecermos do que nós realmente somos, em meio a tamanhos meios de comunicação, que cada vez mais nos deixa menos humanos e verdadeiros.   
     
Leia mais sobre Jean-luc Godard clicando aqui.


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sexta-feira, 31 de julho de 2015

NOTA: NA PRÓXIMA SEMANA NO MEU BLOG....




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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: DEPOIS DA CHUVA



Sinopse: A história, passada no período 1984/1985 em Salvador, tem o jovem Caio como personagem central, um menino de 16 anos que questiona as autoridades e é um líder na escola. Irreverente e rebelde, ele frequenta um casarão com intelectuais anarquistas bem mais velhos.

Eu Nasci em 1980 e, por conta disso, tenho algumas lembranças das Diretas Já, como eu assistindo na TV e vendo inúmeras pessoas carregando uma imensa bandeira em Brasília. Também me lembro claramente do funeral de Tancredo Neves, embora não tinha total noção do porque de tanta tristeza naquele momento que as pessoas estavam passando. No decorrer da década, assisti pela TV o governo de José Sarney definhando e a entrada de Fernando Collor de Mello no poder e gerando uma das maiores crises da nossa história.
Felizmente, isso não fez morrer a década de 80 que, para mim, foi uma das melhores décadas, aonde musica, filmes, séries e programas de TV viviam a sua era de ouro e nos fazia a gente se esquecer dos problemas e das mudanças que estávamos vivendo. Na realidade vivíamos numa transição, onde a Ditadura estava morrendo e dando reinício à república, após vinte anos perdida. O filme Depois da Chuva, dirigido por Claudio Marques e Marília Hugues sintetiza muito bem isso, ao retratar o dia a dia de um grupo de jovens daquele tempo que, estavam adormecidos, mas será que estariam prontos para essa nova realidade?
Ao que dá entender, percebemos que os personagens descobriram uma espécie de ferida aberta, da qual há muito tempo não cicatrizava, mas curá-la não era dos caminhos mais fáceis. Além de focar a história dos jovens daquele tempo, o filme conseguiu, com certa delicadeza, passar uma aura poderosa, nunca deixando cair no banal, ao criar uma teia de eventos que tornam a trama mais prazerosa de se assistir. O uso de arquivos reais daquele período, não só sintetiza aquela transição de mudanças, como também nos faz comparar com a nossa política atual, mídia e propaganda, da qual (em parte) comprova o quanto as coisas mudaram de lá para cá.
O personagem principal Caio (Pedro Maia), estudante secundário, tem 16 anos e mora numa cidade de Salvador. Estamos em 1984, no auge das Diretas Já. Logo no início do filme, um discurso sobre a democratização do país é rapidamente cortado, para nos levarmos a uma escola de classe média, onde a notícia de que finalmente ocorrerão eleições livres na associação estudantil do colégio. Porém, diante de um futuro que trará liberdade e boas possibilidades, seja ela política ou cultural, o protagonista opta pela rejeição desse otimismo, pelo impasse e por não saber definir com relação ao que quer com essa nova realidade. 
Caio se encontra na anarquia, no protesto, na tentativa de fazer o que pensa e passar isso para as pessoas, que ainda se encontram presas numa era que não existe mais naquela escola. Em meio a isso, ele se aprofunda no que gosta, desde a ler, falar e protestar numa rádio pirata, como também se entregar na descoberta de certos prazeres da vida. O público de cá sabe o que aconteceu ao longo dos anos até o nosso presente, mas o ato final passa uma sensação de apreensão, aonde os personagens se encontram de frente com um futuro do qual eles desconhecem totalmente.
Política, cultura, moda e religião vão mudando sempre, mas a incerteza sempre está lá com relação ao amanhã. A história de Depois da Chuva, pode até se passar na metade dos anos 80, mas é o melhor filme brasileiro recente que soube captar essa imparcialidade que o povo brasileiro vive atualmente.  


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Cine Dicas: Estreias do final de semana (30/07/15)

 Adeus à Linguagem

Sinopse: Um homem e uma mulher dividem a intimidade em uma casa, onde mora também um cachorro. Ela é casada, mas não há qualquer informação sobre sua vida fora daquele local. Os dois conversam sobre a questão da linguagem sob o ponto de vista filosófico, enquanto que o cão a tudo observa.
 
 Beijei uma Garota

Sinopse : Homossexual convicto, Jérémie (Pio Marmaï) um dia acorda ao lado de uma bela e sedutora jovem sueca (Adrianna Gradziel), que conheceu em uma noite de bebedeira. A situação o coloca em pânico, já que está prestes a oficializar o casamento com Antoine (Lannick Gautry), seu companheiro há 10 anos. Tentando entender a súbita atração que sente, Jérémie volta a procurá-la e vê a situação se complicar cada vez mais.
 
Dromedário no Asfalto

Sinopse: Depois de perder a mãe, Pedro se sente devastado e determinado a conhecer a identidade de seu pai. A única informação que ele tem é que o homem partiu para o Uruguai para viver recluso. Assim, resolve ele mesmo partir em uma jornada de auto-conhecimento, caminhando por cidades do Brasil, até cruzar a fronteira do país vizinho, Uruguai, a fim de encontrar a pessoa que lhe deu os traços marcantes de uma mente reflexiva e emotiva.
 
Jogada de Mestre

Sinopse: Amsterdã, 1982. Cor (Jim Sturgess), Willem (Sam Worthington), Cat (Ryan Kwanten), Spikes (Mark van Eeuwen) e Brakes (Thomas Cocquerel) são amigos que tentam, de alguma forma, se dar bem na vida. Após fracassarem na tentativa de obter um empréstimo bancário, eles elaboram um plano para sequestrar o milionário Freddy Heineken (Anthony Hopkins) e receber um resgate de US$ 35 milhões. Para tanto o grupo realiza um assalto, de forma a ter a quantia necessária para organizar o cativeiro e todos os detalhes do golpe. Entretanto, após a realização do sequestro, a inevitável tensão decorrente da investigação da polícia faz com que a amizade do grupo, e o próprio golpe, fique por um fio.
 
Magic Mike XXL

Sinopse: Após um tempo fora de cena, Mike (Channing Tatum), se reúne novamente com antigos colegas, como Richie (Joe Manganiello) e Ken (Matt Bomer), em uma "road trip". O destino é Myrtle Beach, em Miami, onde o grupo pretende fazer uma última grande turnê de despedida. 

Sobrenatural: A Origem

Sinopse: Em eventos anteriores aos apresentados em Sobrenatural, Sean Brenner (Dermot Mulroney) e a filha, Quinn (Stefanie Scott), são aterrorizados por entidades misteriosas. A especialista em fenômenos paranormais Elise Rainier (Lin Shaye) se envolve no caso e busca uma forma de livrar a família do demônio.

 

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Cine Dica: Exibição do documentário sobre a Banguela Records na Sala P. F. Gastal

“ A geração mais original, mais rica” do rock brasileiro
ganha seu primeiro documentário 
Nesta sexta-feira, 31 de julho, às 20h30, acontece na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) a exibição única do filme Sem Dentes: Banguela Records e a Turma de 94, de Ricardo Alexandre. A exibição do documentário sobre o selo que lançou bandas como Raimundos e Mundo Livre S/A é uma promoção da rádio web Mínima FM. A entrada é franca.  
O release
Que o ano de 1994 foi especial, ninguém tem dúvida. Foi o ano da estréia dos Raimundos e de Chico Science & Nação Zumbi, o ano em que o Skank lançou Calango para mais de um milhão de compradores, o ano de festivais independentes como Juntatribo, Abril pro Rock e Superdemo, o ano em que revistas e fanzines, programas de rádio e televisão construíram uma cena renovada e forte, o ano em que bandas como Mundo Livre S/A, Planet Hemp e Pato Fu entraram em estúdio para marcar para sempre a história da música pop nacional. Se tudo isso já era sabido, com o lançamento de Sem dentes: Banguela Records e a Turma de 94, novo filme do jornalista Ricardo Alexandre, a história dessa inesquecível geração pode ser finalmente compreendida e celebrada de forma muito mais clara.
O eixo central do filme, como seu nome diz, é a história do Banguela Records, um selo independente criado pelos Titãs ao lado do produtor Carlos Eduardo Miranda, com financiamento e distribuição da gravadora Warner Music. O Banguela teve história curta e marcante, lançando, entre outros, os Raimundos (o primeiro disco de ouro de um selo indie no Brasil), Mundo Livre S/A, Little Quail & The Mad Birds, Maskavo Roots e Graforreia Xilarmônica, além do projeto paralelo dos titãs Branco Mello e Sergio Britto, o barulhentíssimo trio Kleiderman. Ali também se cristalizou a identidade musical daquela geração: o cruzamento de influências brasileiras processadas com o que de mais moderno se fazia no rock internacional. E por suas salas passaram quadrinistas, ilustradores, jornalistas, grafiteiros, produtores de shows e malucos em geral, que criaram a geração “mais original, mais rica que o Brasil havia tido até então”, nas palavras de Miranda.
Desde março de 2014 quando começou a ser rodado, a equipe de Sem dentes fez mais de 20 entrevistas com músicos, produtores, jornalistas e gente que construiu a história do selo e da geração do início dos anos 1990. Imagens raras e inéditas misturam-se a vídeos clássicos da época compondo um mosaico revelador, divertido, informativo e emocionante.
Sem dentes é o quarto documentário do jornalista Ricardo Alexandre, ex-diretor de redação das revistas Bizz, Trip e Época São Paulo, Prêmio Jabuti 2010 pela biografia Nem vem que não tem: A Vida e o Veneno de Wilson Simonal. Além de dirigir o filme, Ricardo assina o roteiro ao lado do também jornalista Alexandre Petillo (diretor do curta As Pulgas da Condessa e autor dos livros A Ira de Nasi e Curtindo Música Brasileira). Veteranos do jornalismo musical brasileiro, os dois se valeram da grande intimidade com os entrevistados e da fartura de material colhido para imprimir um ritmo ágil ao filme. Outra preocupação da dupla desde o início foi fugir tanto quanto possível do tom saudosista que um trabalho como Sem dentes poderia ter. “Estamos muito satisfeitos que todo o filme aponte para o presente e para o futuro, para o que está sendo feito de bom hoje, e use as lições da turma de 1994 como um incentivo para quem quiser revolucionar tudo de novo”, diz Ricardo Alexandre.
 
O serviço:
Sem dentes: Banguela Records e a Turma de 94
Quando: sexta-feira, 31/07, 20h30min
Onde: Sala de Cinema P.F,  Gastal, terceiro andar da Usina do Gasômetro (Av. Pres. João Goularte, 551 – Centro, Porto Alegre)
Quanto: entrada gratuita; as senhas serão distribuídas 15min antes da sessão.
Promoção: Mínima FM
 
SEM DENTES: BANGUELA RECORDS E A TURMA DE 94. Documentário/musical. 121 minutos. Direção: Ricardo Alexandre. Roteiro: Ricardo Alexandre e Alexandre Petillo. Edição: André Pires, Fabio Tintim, Felipe Boy, Rafael Rezende. Produção executiva: Nadia Pontes, Erick Miranda, Alexandre Petillo. Direção de arte: Eduardo Oikawa e Erick Miranda. Fotografia: André Pires. Com: Carlos Eduardo Miranda, Charles Gavin, Dado Villa-lobos, André Forastieri, Fred 04, Gastão Moreira, Fernanda Takai, Nando Reis, Samuel Rosa, Pena Schmidt e outros.
 
 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com