Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
‘Boyhood – da Infância à Juventude’ e ‘A Teoria de Tudo’ são premiados no Globo de Ouro
Lançado em outubro de 2014 no Brasil, o drama “Boyhood – da Infância à Juventude” foi o grande campeão da 72ª edição do Globo de Ouro,
com o prêmio de Melhor Filme de Drama do ano. Com direção de Richard
Linklater, a produção ainda foi premiada em outras duas categorias:
Melhor Diretor e Melhor Atriz Coadjuvante pela atuação de Patricia
Arquette.
Ainda inédito no Brasil, “A Teoria de Tudo”
- que retrata a história do físico britânico Stephen Hawking – também
foi premiado e levou pra casa os prêmios de Melhor Ator de Drama, para
Eddie Redmayne, e de Melhor Trilha Sonora. Dirigido por James Marsh, o
longa tem como base a autografia de Jane Wilde, com quem Hawking foi
casado por mais de 20 anos e de quem se separou em 1991. A estreia no
Brasil está marcada para 29 de janeiro.
Em um dos inúmeros documentários
sobre Star Wars que eu assisti,Harrison Ford contou como havia se
entusiasmado com o sucesso do primeiro filme da franquia, pois a partir daquele
filme, na opinião dele, começaria a ganhar outros inúmeros convites para outros
projetos. Não há como negar que as adaptações de HQ de super heróis, ou heróis
criados especialmente para o cinema tenham alavancado a carreira de inúmeros
atores e atrizes, que hoje são verdadeiros astros de cinema. Porém, nem sempre
é assim, oscilando para o previsível e trágico esquecimento.
Recentemente o filme favorito
para o Oscar, Birdman, de Alejandro González (Babel), apresenta a
historia de um ator que, se encontra fracassado, tentando dar a volta por cima
na carreira, mas vive sob a sombra de um dia ter sido um super herói no cinema
e não consegue desvencilhar dessa imagem. Embora eu ainda não tenha assistido a
obra, com certeza é uma corajosa critica sobre o cinemão americano atual que,
lançam inúmeros filmes de super heróis a cada ano e, fazendo das obras na
maioria dos casos, uma verdadeira fonte de consumismo.
Como fica o interprete? Isso
depende de cada um, da forma que for administrar a carreira em meio a esse
espetáculo de luz e cor! Uns se dão bem, mas outros caem num beco sem saída e
levando para o ostracismo. Pensando nisso, me vieram à mente alguns nomes do
passado e do presente que viveu e vivem na corda bamba após o seu momento de
glória cinematográfica. Abaixo segue a lista:
Johnny
Weissmuller (1904 – 1984)
Antes de ingressar para o
cinema, Weissmuller era desportista, tendo conquistado cinco medalhas de ouro
nos jogos olímpicos de 1924 e 1928. Não demorou muito para os produtores de
Hollywood ficar de olho nele e oferecendo um papel no qual ele ficaria
mundialmente conhecido. Ao ser escalado para ser Tarzan em 1934, nascia ali um
dos primeiros grandes heróis do início do cinema falado. Os primeiros quatro
filmes são verdadeiras obras primas, mas os filmes seguintes foram caindo de
qualidade, rendendo no total 12 filmes.Weissmuller ainda seria astro em outra franquia,
atuando na série de filmes Jim das Selvas entre 1948 e 1955, num total de 16
filmes de média metragem.
A série foi transferida para
a TV, mas não tendo mais o mesmo frescor e Weissmuller mostrando já sinais de
velhice e obesidade. Nos anos 60, já aposentado, o ator vivia sendo convidado
para promover os outros filmes do personagem e sendo interpretado por outros
atores. Morreu em 1984 de edema pulmonar.
Leonard Nimoy
Dispensa
apresentações. Ator, cineasta, poeta, pintor e fotógrafo, Nimoy sempre será lembrado
como Spock, talvez o personagem mais querido da franquia Star Trek. Embora talentoso,
Nimoy nunca conseguiu fazer outro personagem que pudesse desvencilhar de sua
imagem do personagem vulcano, mas não foi por falta de persistência. Quando a Paramount
decidiu levar a série para o cinema, Nimoy não queria de forma alguma participar
da produção, pois acreditava que não havia mais nada a explorar no personagem.
No segundo (e melhor) filme da franquia para o cinema, Nimoy somente reprisou o
seu personagem se caso ele morresse no final e foi o que aconteceu. Mas
já era tarde, pois os fãs queriam a ressurreição e Nimoy não somente retornou
ao personagem nos dois filmes seguintes como também veio a dirigi-los. O ator
voltaria a ser o personagem até o sexto filme para aí sim largar o personagem, Porém,
eis que Nimoy retorna a esse universo no novo Star Trek numa participação importantíssima.
Atualmente o interprete está aposentado e embora venha sempre ser lembrado por
um único personagem, ele atualmente leva isso na esportiva.
Mark Hamill
Mais
do que um grande sucesso, Star Wars - Episódio IV - Uma Nova Esperança mudou a
cara do cinema de entretenimento para sempre, gerando imitadores e fazendo com
que os estúdios se voltassem para o lado mais aventureiro que pouco existia nos
anos 70. De status a desconhecido, Mark Hamill viu seu rosto estampado em todos
os lugares, desde as camisetas há figurinhas de chiclete. Infelizmente o
destino lhe provocou uma peça: pouco antes das filmagens do episódio V, hamill
sofreu um acidente de carro, o que lhe provocou sérios machucados no rosto.
Após
o término da trilogia, Mark Hamill não obteve boa sorte no cinema e se limitou em
apenas atuar nas peças da Broadway. No inicio dos anos noventa, ele veio a ser
convidado pelos estúdios Warner para fazer a voz do Coringa na animação para TV
de Batman que, para muitos fãs, é considerado a melhor encarnação do personagem
na época. Mark Hamill voltará a ser Luke Skywalker novamente ainda esse ano na
nova trilogia.
Christopher Reeve (1952 – 2005)
Talvez
um dos casos mais tristes. Reeve foi à escolha perfeita para ser Superman em
1978, mesmo quando os produtores queriam alguém mais famoso para a época.
Porém, Richard Donner bateu o pé e manteve Reeve para o papel, criando não
somente uma das melhores adaptações de HQ para o cinema, como também nos
brindou com o melhor casamento entre interprete e personagem naquele tempo. Entre
o segundo e terceiro filme, Reeve surpreenderia numa ótima atuação no maravilho
Em Algum lugar do passado. Infelizmente
em 1995, Reeve sofreu uma queda do seu cavalo fazendo com que ficasse tetraplégico.
Um ano depois, foi aclamado em pé na cerimônia do Oscar. A partir daí passou a
lutar por pesquisas com células-tronco e criou a Christopher Reeve Paralysis
Foundation, visando a melhorar a condição de vida de pessoas como ele, vítimas
de algum tipo de paralisia. Em 27 de janeiro de 1996, foi condecorado com a
Ordem Bernard O'Higgins, como reconhecimento à defesa pública que fez dos
atores chilenos durante a ditadura de Pinochet. Em setembro de 2003, ganhou o
Prêmio Lasker. Reeve
viria a falecer em 10 de outubro de 2004 aos 52 anos de uma grave infecção, em
virtude do seu estado de saúde.
Sam J. Jones
Somente
pelo nome ninguém se lembra, mas Jones foi ninguém menos que Flash Gordon na super produção de Dino de Laurence
de 1980. Antes disso ele era apenas um jogador de futebol americano. Embora o
filme seja cultuado até hoje, Jones jamais faria outra coisa mais
significativa, a não ser interpretando ele mesmo na comédia TED.
Michael Keaton
Antes
do estrelato, Keaton atuava apenas em comédias mornas, até se consagrar em Os
Fantasmas se Divertem de Tim Burton. Com o mesmo diretor, ele estrelaria o
filme que marcaria o encerramento dos anos 80: Batman, super produção que deu
início á inúmeras tentativas dos estúdios levarem super heróis de HQ para o
cinema e gerando um enorme Marketing.
Mas
nem tudo foram flores na época, pois Keaton nunca foi visto com bons olhos
pelos fãs do personagem, gerando inúmeras cartas de protesto contra o estúdio,
alegando que o ator não tinha nada haver com o herói. Ele viria atuar novamente
no segundo filme, mas depois disso, vendo que os estúdios estavam mais pensando
em dinheiro do que criar uma boa historia, tanto o ator como diretor caíram fora
das produções seguintes. Durante toda a década de noventa, o ator foi tentando
atuar em bons papeis, sendo a sua participação mais significativa foi no filme Jack
Brown de Quentin Tarantino.
Atualmente,
Keaton deu a volta por cima, atuando em Birgman, cujo filme tem muito haver com
a sua carreira do que se possa imaginar.
Val Kilmer
Embora tenha atuado em
alguns filmes conhecidos (vide Top Gun e Willow), Kilmer somente se destacou interpretando
o lendário Jim Morrison, vocalista e compositor da
banda The Doors, no filme "The Doors", de Oliver Stone, lançado em
1990. Quando a Warner queria mudar tudo na franquia de Batman a partir do
terceiro filme, o estúdio escolheu o ator para interpretar o personagem,
acreditando que ele tinha mais porte de herói. Batman Forever foi uma produção
complicada nas mãos de Joel Schumaker e piorou ainda mais quando Kilmer começou
a dar dor de cabeça durante as gravações. Isso lhe custou à participação no quarto (e pior) filme da franquia.
Embora tenha escapado de uma bomba, Kilmer passou a ser lembrado com o Batman
mais sem sal dos filmes e de uma forma direta ou indireta, acabou lhe
prejudicando ao longo dos anos. O ator pode ser visto no recente filme de Coppola,
intitulado Virginia.
Tobey Maguire
Antes do estrelado, Maguire já era meio conhecido, atuando em filmes
mais autorais como Regras da Vida, A Vida em Preto e Branco e Garotos Incríveis.
O ator era perfeito para atuar em Homem Aranha, filme que alavancou a onda de adaptações
de HQ para o cinema e que dura até hoje. Em meio ao primeiro e segundo filme Maguire
ainda atuaria em Alma de Herói. Infelizmente após o terceiro filme 2007, o estúdio
decidiu não prosseguir mais com Maguire e tão pouco com o diretor Sam Raimi. Neste meio tempo, o ator só voltaria se destacar em 2013 no filme O Grande Gatsby ao lado de Leonardo Dicaprio.
O futuro do ator, por enquanto é ainda incerto.
Hayden Christensen
Embora
tenha interpretado um dos personagens mais importantes da historia da ficção científica
do cinema, Christensen jamais convenceu muito como o jovem herói Anakin
Skywalker (futuro da Darth Vader) recebendo duras criticas dos fãs da saga até
o ultimo filme de 2005. O ator até prosseguiria num outro filme intitulado Jumper,
mas o universo criado por Jorge Lucas e a resposta negativas dos fãs, foram tão
ruins para ele, que ele veio a decidir se afastar do mundo da fama.
Brandon Routh
Após
a morte de Christopher Reeve, a Warner decidiu de uma vez por todas retomar os
filmes do herói para o cinema em 2006. Chamaram Brian Singer (X-Men) para direção e
escolheram um completo desconhecido, mas que, segundo eles, tinha a cara do
falecido astro. Brandon Routh até que tentou convencer como Superman, mas o seu
problema foi à total falta de expressão e de um filme que não possuía identidade
própria. Atualmente, Brandon Routh ganha uns trocos atuando na série de TV Arrow.
Universal Pictures divulga cartaz nacional de ‘Hacker’, de Michael Mann SUSPENSE TEM ESTREIA EM 5 DE MARÇO NO BRASIL
O astro de “Thor” e “Os Vingadores” é destaque no cartaz oficial de “Hacker”(Blackhat), nova produção da Universal Pictures que estreia no Brasil em 5 de março. Para fazer o download do cartaz, clique aqui: http://migre.me/o0PLB Com
direção de Michael Mann, de “Colateral” e “Inimigos Públicos”, o
suspense retrata o mundo do cibercrime e acompanha o ex-prisioneiro e
gênio da codificação Nicholas Hathaway durante uma investigação de alto
nível. Liberado pela polícia para auxiliar nas investigações, Hathaway
inicia uma caçada a uma rede de criminosos por Chicago, Los Angeles,
Hong Kong e Jacarta. A produção ainda conta com Viola
Davis, Tang Wei e Wang Leehom no elenco principal e tem roteiro assinado
por Morgan Davis Foehl e Mann.
COM A CHEGADA DE O
PREDESTINADO PARA LOCAÇÃO, RELEMBRAMOS AQUI SOBRE O PRIMEIRO GRANDE FILME DOS
IRMÃOS E CINEASTAS SPIERIG
Sinopse: Um
misterioso vírus se espalha pela Terra, transformando quase toda a população em
vampiros. Agora, as grandes cidades ganham vida quando o sol se põe e o sangue
humano é o principal alimento da população. Enquanto os poucos humanos que
ainda restaram são caçados e aprisionados numa espécie de fonte de alimento,
toda a esperança está nas mãos do cientista Edward Dalton (Ethan Hawke), um
vampiro que não quer se entregar à escuridão e luta para manter o lado humano
que ainda existe dentro dele. Ed terá que enfrentar sua própria espécie em uma
batalha mortal que irá decidir o futuro da raça humana.
Já houve inúmeros
filmes que retratassem o futuro da humanidade em diversas formas, seja caótica
ou super avançada e quando se acha que idéias originais se esgotaram
totalmente, eis que a dupla de irmãos Michael e Peter Spierig criam uma trama
pra lá de genial. O início do filme já e de uma originalidade única ao mostrar
resumidamente o dia a dia (ou noite) dos vampiros dominando todo o planeta, mas
seguindo suas vidas de uma maneira comum, desde indo trabalhar e comendo seu
fast food de sangue. O grande acerto do filme é de possuir um roteiro que faz
uma critica ao consumismo do mundo atual através do consumo de sangue de
humanos na trama e com isso, os vampiros passam fome em todo o globo quando os
humanos começam a desaparecer de forma acentuada.
Fora o fato de ser um filme
de terror com toques de ficção para adultos, a trama possui todos os elementos
que atrai as grandes massas como boas cenas de ação, suspense e terror. Até
hoje me pergunto por que esse filme demorou tanto para sair da gaveta, já que a
produção foi feita em 2007 e estreou somente em 2009 e por aqui nem sequer
chegou as nossas salas. Ou seja, mais um erro das distribuidoras brasileiras e
que posteriormente se repetiu com o genial O Predestinado.
Ethan Hawke, Sam Neill e
Willem Dafoe são as estrelas conhecidas do elenco e cumprem bem seus
respectivos papeis, mas pela historia, a criação desse universo gótico a “lá
Blade Runner” eu acho que o grande destaque mesmo fica para os cineastas e irmãos
Michael e Peter Spierig que com pouco dinheiro, criam um filme que dá de dez a
zero para algumas super produção de grande orçamento, mas que no fim desapontam
nas bilheterias.
Whiplash - Em Busca da Perfeição Leia a minha critica já publicada clicando aqui. Sinopse: O
solitário Andrew (Miles Teller) é um jovem baterista que sonha em ser o
melhor de sua geração e marcar seu nome na música americana como fez
Buddy Rich, seu maior ídolo na bateria. Após chamar a atenção do
reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (JK Simmons),
Andrew entra para a orquestra principal do conservatório de Shaffer, a
melhor escola de música dos Estados Unidos. Entretanto, a convivência
com o abusivo maestro fará Andrew transformar seu sonho em obsessão,
fazendo de tudo para chegar a um novo nível como músico, mesmo que isso
coloque em risco seus relacionamentos com sua namorada e sua saúde
física e mental. Acima Das Nuvens
Sinopse: No auge da carreira Maria Enders é convidada para atuar numa remontagem da peça que a tornou famosa há 20 anos. Naquela primeira versão ela atuou no papel de Sigrid uma jovem sedutora que leva sua chefe Helena ao suicídio. Agora no entanto ela é convidada para o outro papel o de Helena. Maria viaja com sua assistente para ensaiar em Sils Maria uma região remota dos Alpes. O papel de Sigrid é dado a uma jovem estrela em ascensão em Hollywood com uma inclinação para polêmicas. Loucas pra casar Sinopse: Depois de ser deixada no altar e descobrir que o noivo fez a mesma coisa com outras duas mulher procura as outras vítimas para criar um plano de vingança contra o sedutor.