Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
Twitter: @cinemaanosluz
Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: Baby (Glória
Pires) é uma professora de violão, romântica e solitária, que deseja
ardentemente viver uma grande paixão. Com a mudança de Max (Paulo Miklos), um
músico de bar recém-separado, para o apartamento vizinho ao seu, Baby tem a
chance de realizar seu sonho. Mas, para conquistar o amor, ela terá que abrir
mão de seu mais antigo e fiel companheiro, o cigarro.
Anna Muylaert dirige essa
curiosa comédia em que retrata um pouco de um relacionamento inusitado de duas
pessoas presas no passado, que devido a isso irão enfrentar conseqüências, mas
aliado a momentos de humor no bom sentido. O legal do filme é que o apartamento
onde se passa a trama se torna também um personagem de inúmeros detalhes, tanto
que o apartamento de Baby se diferencia dos outros. Vencedor de inúmeros
prêmios, É Proibido Fumar é um pequeno,
mas um delicioso filme que foi me conquistando aos poucos e mais uma pequena
prova da ótima fase do cinema brasileiro.
RETROSPECTIVA
APRESENTA OBRA TRANSGRESSORA DA ALEMÃ ULRIKE
OTTINGER
Em uma parceria entre
o Goethe Institut e a Secretaria da Cultura de Porto Alegre, através de suas
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia e Coordenação de Artes Plásticas, o
público porto-alegrense terá acesso a partir da próxima semana à obra da alemã
Ulrike Ottinger. Uma oportunidade única para entrar em contato com a produção
desta que é uma das cineastas e artistas mais transgressoras surgidas na
Alemanha do pós-guerra. A programação inclui uma mostra de filmes na Sala P. F.
Gastal (Usina do Gasômetro - 3º andar), entre os dias 10 e 17 de outubro, e uma
exposição com 52 fotografias no Porão do Paço Municipal, que pode ser visitada
entre 11 de outubro e 8 de novembro. Ottinger estará presente na sessão de
abertura da mostra de filmes, na qual será exibido seu trabalho mais recente, o
longa-metragem Sob a Neve, rodado no Japão. Toda a programação, incluindo o
coquetel de abertura da mostra de filmes, no dia 10 de outubro, às 19h30, é
aberta ao público e tem entrada franca.
Nascida em 1942, a
cineasta Ulrike Ottinger faz parte da mesma geração dos diretores Rainer Werner
Fassbinder (1945-1982) e Werner Schroeter (1945-2010), dois dos principais
expoentes do cinema alemão do pós-guerra, com os quais sua filmografia costuma
ser associada. A exemplo de seus colegas Fassbinder e Schroeter, Ulrike
Ottinger é autora de uma obra extremamente original, que a colocou entre os
realizadores de vanguarda em seu país a partir da primeira metade da década de
70. Desde seus primeiros filmes, ainda no formato de curta-metragem, Ottinger
atraiu a atenção da crítica por sua peculiar visão de mundo, pela profusão de
referências eruditas e por sua extravagante direção de arte, tornando-se
internacionalmente conhecida através de títulos como Retrato de uma Alcoólatra
(1979), Freak Orlando (1981), Dorian Gray no Espelho da Imprensa Marrom (1984)
e Joana d’Arc da Mongólia (1989).
Entre seus habituais colaboradores, estão as
atrizes Delphine Seyrig (de O Ano Passado em Marienbad) e Magdalena Montezuma,
os atores Eddie Constantine (o Lemmy Caution de Alphaville, de Godard) e Kurt
Raab, a modelo Veruschka von Lehndorff e o compositor Peer Raben (responsável
pela trilha sonora dos principais filmes de Fassbinder).
Ao longo de sua festejada carreira, Ulrike
Ottinger já mereceu retrospectivas em instituições de prestígio como a
Cinemateca Francesa, em Paris, e o Museu de Arte Moderna de Nova York. Além
disso, é presença frequente no circuito de arte contemporânea, tendo
apresentado seus trabalhos na Bienal de Veneza, na Documenta de Kassel e na
Bienal de Berlim.
A obra de Ulrike Ottinger vai da representação
teatral à observação antropológica, da ficção ao documentário. Ao observar suas
imagens, o espectador se desloca: o distante torna-se próximo, o estranho,
familiar. A artista não se propõe a apresentar um retrato fiel da realidade:
seu olhar subjetivo e o foco de sua câmera são perceptíveis em cada um de seus
trabalhos. Espanto, beleza, alegria e questões psicológicas permeiam toda a sua
produção.
Sinopse: José Renato
(Irandhir Santos) tem 35 anos, é geólogo e foi enviado para realizar uma
pesquisa, onde terá que atravessar todo o sertão nordestino. Sua missão é
avaliar o possível percurso de um canal que será feito, desviando as águas do
único rio caudaloso da região. À medida que a viagem ocorre ele percebe que
possui muitas coisas em comum com os lugares por onde passa. Desde o vazio à
sensação de abandono, até o isolamento, o que torna a viagem cada vez mais
difícil.
Nas mãos de Karim
Ainouz e Marcelo Gomes, o conhecido gênero road movie, que dele nasceram obras
como Sem Destino, é reinventado por um
protagonista nunca visto, mas que fica narrando sempre a sua cruzada de auto
descobrimento. O filme levou uma década para ser finalizado, sendo que as
imagens começaram a ser criadas antes mesmo da criação dos filmes de cada um dos
cineastas (de Karim e Marcelo). Reunidas numa caixa cheia de imagens captadas,
elas foram montadas e remontadas inúmeras vezes, mas que aos poucos foi
nascendo algo completamente diferente do que se previa anteriormente.
Numa verdadeira experiência
de montagem e roteiro, Karen Harley fez um trabalho de gênio na montagem,
reunindo na época registros em super-8, 16 mm e digital numa concisão narrativa
que emociona embalada pela trilha sonora de Chambaril e a voz do personagem
principal que, apesar de nunca ser visto, está presente o tempo todo. Ao final
da trama, o objetivo da viagem é sobrepujado pela força da travessia. Travessia
apresentada em exuberantes e delicadas imagens captadas em diferentes suportes,
sendo que um deles imprimindo defeitos nas paisagens, que foram
propositadamente mantidas assim na montagem e que fazem um percurso que vai dos
feixes de rocha do semi-árido nordestino até o ser humano que habita essa
geografia.
Se fossemos resumir a
obra, seria uma espécie de retrato da reação do homem perante a rejeição de um
amor. A vontade de botar o pé na estrada, viajar sem rumo certo, a mentira pra
si mesmo de que tudo está bem, a aceitação do "pé na bunda", o sexo
que não pode parar na figura de diferentes parceiras, a bebida, a música de
amor. Tudo isso sem excluir a lágrima, ou, como diria o poeta, "os sócios
vis do amor: rancor, dor, ódio, solidão" (Antonio Cícero).
O homem sai pelas
estradas do Ceará. Sua voz narra à situação em que vive, sem que sua imagem
apareça. Antes, ela se reflete no cenário vazio, árido e sofrido do sertão
brasileiro: seca, fome e abandono. O filme se inicia com supostas cartas
escritas à amante, como se dele ela ainda fosse. Mente então em uma delas, com
a frase que dá título ao filme.Termina concluindo:
"Viajo porque preciso,
não volto porque ainda te amo."
Sinopse: O novo filme
de Marco Bellocchio faz uma exploração multifacetada da complexa questão da
eutanásia em resposta ao famoso e controverso caso de Eluana Englaro na Itália.
Um senador tem de decidir se quer aprovar uma lei que vai contra a sua
consciência e a linha de seu partido enquanto sua filha Maria uma ativista de
um movimento pró-vida protesta na porta da clínica na qual Eluana está sendo
tratada. Ao lado de seu irmão Roberto é um militante laico um opositor por quem
Maria se apaixona.
A Voz Adormecida
Sinopse: Esta é a
história de duas irmãs, uma tentando ajudar a outra, que está grávida na
prisão. Elas vivem difíceis histórias de amor com dois homens ricos, nos anos
após o final da Segunda Guerra Mundial.
Aposta Máxima
Sinopse: Richie
estudante de Princeton acreditando que está sendo fraudado viaja a Costa Rica
para confrontar o magnata das apostas online Ivan Block. Richie é seduzido pela
riqueza de Block atédescobrir a verdade perturbadora sobre o magnata. Quando o
FBI tenta coagir Richie a ajudá-los a prender Block Richie se encontra na maior
aposta de sua vida: tentar vencer as duas forças que o estão pressionando.
Mato Sem Cachorro
Sinopse: Deco e Zoé
se conheceram quando ele quase atropelou Guto um cachorro que desmaia toda vez
que fica animado. Mas depois de um relacionamento de dois anos Deco leva um pé
na bunda de Zoé que fica com Guto e de sobra arruma um novo namorado. Deco
revoltado tentará tomar as rédeas da situação e com a ajuda do primo Leléo
pegar seu cachorro de volta.
O Capital
Sinopse: Os cidadãos
do século XXI são escravos do capitalismo sofrem com os problemas e celebram os
triunfos. Esta é a história da ascensão de um escravo do sistema que se
transforma em mestre: o executivo Marc Tourneuil se aventura no mundo feroz do
capitalismo tornando-se o CEO de um grande banco. Ele trava uma perigosa luta
contra o conselho de diretores quando começa a ter controle unilateral do poder
demitindo muitos dos funcionários e fechando um acordo corrupto com um fundo de
investimentos americano.
Tá Chovendo
Hamburguer 2
Sinopse: Tá Chovendo
Hamburger 2 começa onde Tá Chovendo Hamburger termina. A genialidade do
inventor Flint Lockwood está finalmente sendo reconhecida quando ele é
convidado pelo seu ídolo Chester V (Will Forte de Saturday Night Live) para
unir-se ao The Live Corp Company onde os melhores e mais brilhantes inventores
do mundo criam tecnologias para o aperfeiçoamento da humanidade. O braço
direito de Chester e uma de suas melhores invenções - é Barb (Kristen Schaal de
Toy Story 3 e 30 Rock) uma orangotango super desenvolvida com um cérebro humano
que também é manipuladora e gosta de usar batom.brO sonho de Flint sempre foi
ser reconhecido como um grande inventor mas tudo muda quando ele descobre que a
sua mais infame invenção que transforma água em comida ainda está funcionando e
agora está criando monstros mutantes feitos de comida. Com o destino da
humanidade em suas mãos Flint e seus amigos devem embarcar em uma
deliciosamente perigosa missão combatendo chimpanzés misturados com camarões
famintos aranhas de queijo com bacon crocodilos feitos de taco e outras
criaturas feitas de comida para salvar o mundo... de novo.
História no cinema
para vestibulandos discute a Guerra do Vietnã no CineBancários
O História no cinema
para vestibulandos apresenta, neste sábado, dia 5 de outubro, às 9h30, o filme
Nascido para Matar, de Stanley Kubrick. Logo após a sessão, Davi Ruschel,
professor do cursinho pré-vestibular Universitário, fala sobre a Guerra do
Vietnã, com foco nas questões de história da prova do vestibular.
Nascido para Matar (Stanley Kubrick, Reino
Unido / EUA, 1987, 116 minutos)
Um sargento (R. Lee
Ermey) treina de forma fanática e sádica os recrutas na intenção de
transformá-los em máquinas de guerra para combater no Vietnã. Após serem
transformados em fuzileiros navais, eles são enviados para o combate, se
deparando com os horrores da guerra.
HISTÓRIA NO CINEMA
PARA VESTIBULANDOS Dia 5 de outubro, ás
9h30, no CineBancários (General Camara, 424 – Centro – POA) Nascido para Matar,
de Stanley Kubrick | Guerra do Vietnã Palestra com Davi
Ruschel, professor do cursinho pré-vestibular Universitário ENTRADA FRANCA.
Documentário que
conta a história de seis importantes Chefs franceses estreia em Porto Alegre
Em cartaz de 8 a 20
de outubro
no CineBancários
Estreia dia 8 de
outubro no CineBancários, “Por que você partiu?” do diretor francês Eric
Belhassen. O documentário reúne, pela primeira vez, seis dos mais destacados
Chefs franceses que atuam no Brasil: Erick Jacquin (La Brasserie Erick
Jacquin), Alain Uzan (Restaurante Avek), Emmanuel Bassoleil (Restaurante Skye),
Frédéric Monnier (Brasserie Rosário), Laurent Suaudeau (Escola de Arte
Culinária Laurent) e Roland Villard (Hotel Sofitel).
Por que você partiu? é a pergunta que permite
ao diretor Eric Belhassen transformar os Chefs em personagens. Para ir além das
respostas “oficiais”, o realizador viaja até a França em busca das origens de
seus personagens e de respostas mais profundas.
Ele percorre mais de 2000 km em uma espécie de
road movie pelas regiões mais gastronômicas da França, onde reencontra os
familiares e histórias do passado que ajudam a entender as razões que levaram
esses franceses a deixarem seu país em busca de uma nova vida no Brasil.
Tanto para os chefs que partiram quanto para
as famílias que ficaram, a separação é tema central do filme: a separação da
família, da pátria e da sua cultura. As razões dos seus exílios, mesmo se
diferentes para cada um, se conectam todas ao exílio do próprio autor do filme,
que se questiona sobre seu próprio partir, e os motivos que o levaram a deixar
a França, 15 anos atrás.
Essa primeira obra do diretor Eric Belhassen
foi selecionada no Festival do Rio, na categoria Panorama mundial, e foi
convidada para abertura do 30th Miami International Film Festival, na categoria
culinária.
Ficha técnica: Por que você partiu? | Brasil |
Documentário | 94 min | Direção: Eric Belhassen | Elenco: Emmanuel Bassoleil,
Erick Jacquin, Laurent Suaudeau, Frédéric Monnier, Alain Uzan, Roland Villard |
Classificação: 10 anos.
Ingressos: R$ 6,00 para público
geral R$ 3,00 para bancários
e jornalistas sindicalizados, idosos, estudantes e clientes do Banrisul.
CineBancários (51) 34331204 /
34331205 Rua General Câmara,
424, Centro - POA blog:
cinebancarios.blogspot.com site:
cinebancarios.sindbancarios.org.br facebook.com/cinebancarios Twitter:
@cine_bancarios.
Sinopse: Leonato
(Clark Gregg) é o governador de Messina e pai da bela Hero (Jillian Morgese).
Quando eles recebem a visita do amigo Don Pedro (Reed Diamond), que retornava
de uma guerra acompanhado do irmão rebelde Don John (Sean Maher) e ainda dois
policiais, Benedick (Alexis Denisof) e Claudio (Fran Kranz), este último se
apaixona perdidamente pela jovem. Enquanto isso, Benedick tenta esconder o
interesse que nutre pela sobrinha do político, Beatrice (Amy Acker), que faz o
mesmo. Enquanto os amigos tentam aproximar os dois, o malvado irmão do nobre
guerreiro arma uma conspiração para atrapalhar os planos de casamento dos
jovens pombinhos Hero e Claudio e parece ter conseguido, mas um fato inesperado
poderá ajudar essa história a ter um final feliz.
No mais novo filme baseado
numa peça de William Shakespeare, ‘Muito Barulho por Nada’, tem a surpreendente
direção de Joss Whedon, aclamado diretor pela superprodução Vingadores, que
aqui também escreveu o roteiro e o produziu em apenas 12 dias. Conhecido antes pelas séries como ‘Buffy, a
caça-vampiros’ e ‘Angel’, o diretor sempre se demonstrou ser fã pelas obras do autor britânico. Os fãs que o acompanham mais
de perto, sempre perceberam a influência shakespeareana em seus roteiros.
Devido a isso, os fãs
de carteirinha do diretor não ficaram muitos surpresos, quando ele próprio revelou,
que uma de suas reuniões com amigos na sua casa, tinha sido produzida um filme
com roteiro adaptado de uma das famosas peças. Salto a vista, ‘Muito Barulho
por Nada’ é uma produção independente, que prova que para se fazer uma boa
historia para tela grande, não é obrigatório ter uma fortuna em mãos, mas sim
com um bom roteiro e um elenco de primeira. Entre os atores que participam
dessa pequena obra, estão inúmeros que Joss Whedon conquistou a amizade ao
longo desses anos de trabalho, pois além de possuir grande talento, ele é sempre
habilidoso na direção de atores.
Nomes como Nathan
Fillion de ‘Buffy’ (que atualmente é estrela de ‘Castle’), Amy Acker de ‘Angel’
e ‘Dollhouse’, AlexisDenisof ‘Buffy’ e ‘Angel’, Fran Kranz de ‘Dollhouse’,
Sean Maher de ‘Firefly’ (e do filme ‘Serenity: A Luta Pelo Amanhã’) e também
Clark Gregg, que atualmente é mundialmente conhecido como o agente Coulson, que
participa dos filmes da Marvel no cinema. Todos eles, reunidos em um filme de
pouco mais de uma hora e meia, mas que surpreendentemente, cada um tem o seu espaço
na trama. Rodado em nenhum estúdio, o
filme simplesmente foi criado na casa de Joss Whedon e foi todo filmado todo em preto e branco, mantendo as falas originais
do texto de William Shakespear, mas jogando a trama nos nossos dias atuais.
Embora já tenhamos
visto obras do autor sendo transportadas para os nossos dias (como Romeu Julieta),
essa adaptação não deixa de passar criatividade do começo ao fim e prova que as
obras do autor britânico funcionam até hoje e provando que ele era um gênio a
frente do seu tempo.