Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
Me acompanhem no meu:
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Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com
Sinopse: A relação entre o
sanfoneiro Luiz Gonzaga (1912-1989) e seu filho, o cantor e compositor
Gonzaguinha (1945-1991), dois artistas, dois sucessos. Um do sertão nordestino,
o outro carioca do Morro de São Carlos; um de direita, o outro de esquerda.
Encontros, desencontros e uma trilha sonora que emocionou o Brasil. Esta é a
história de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha, e de um amor que venceu o medo e o
preconceito e resistiu à distância e ao esquecimento.
Breno Silveira pegou o gosto de
fazer filmes que reconstituem a vida de celebridades do universo musical, sendo
que Gonzaga: De Pai para Filho se fecha
uma espécie de trilogia iniciada com 2 Filhos de Francisco e A Beira do Caminho.
Com a chegada do centenário do Rei do Bailão, era uma questão de lógica que
houvesse uma adaptação sobre a vida do cantor, que felizmente nas mãos de Silveira, consegue fazer com competência e sem cair num lugar comum. Para o
ponto de partida,o cineasta foi engenhoso na criação da trama, se baseando nas gravações
de áudio gravadas por Gonzaguinha no inicio dos anos 80, onde se ouve a
conversa que ele teve com o seu pai e na sua tentativa de ambos se entenderem.
Nesta viagem no tempo, o cineasta
constrói minuciosamente a trajetória da criação do mito, que por sua sorte, soube
bem escolher os três interpretes que dariam vida a Gonzaga no decorrer do
filme. Adélio
Lima, Land Vieira e Chambinho do Acordeon estão ótimos interpretando Gonzaga em
determinadas épocas especificas, porém, é Julio Andrade que da um verdadeiro
show de interpretação, ao passar para o espectador, toda a dor que Gonzaguinha
sentia em não se entender com o seu pai. Embora Gonzaga seja o foco principal,
me pergunto se não seria interessante ter um filme sobre a trajetória solo de
Gonzaguinha e novamente com Julio de Andrade. Já que Silveira pegou o gosto de
fazer esses tipos de filmes e com empenho, um filme derivado desse seria
questão de lógica e muito bem vinda.
Com uma boa reconstituição de época, embalada com as mais
belas paisagens do nosso país, Gonzaga: De Pai para Filho, é um bom filme sobre
a redenção de duas gerações, que embora diferentes, tem muito mais em comum do
que se possa imaginar.
A Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar) lança na sexta-feira, 2 de novembro (Dia de Finados), o longa gaúcho de horror Porto do Mortos. Escrito e dirigido por Davi de Oliveira Pinheiro (que divide a produção com Isidoro B. Guggiana), Porto dos Mortosacompanha a jornada pós-apocalíptica do Policial (Rafael Tombini), personagem que caça um assassino serial místico conhecido como Passageiro (Adriano Basegio).
Vencedor de dois prêmios internacionais e selecionado para mais de 30 festivais, entre eles o espanhol Festival de Cinema de Sitges (considerado o mais importante festival de cinema fantástico do mundo), Festival de Cinema Latino de Chicago e Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano (Cuba), Porto dos Mortos (Beyond the Grave no exterior) alcançou status de filme de culto entre festivais de cinema “underground” e críticos de Internet ao redor do mundo. Em produção desde 2007 e rodado em HD na cidade de Porto Alegre (RS) e arredores, o filme tem orçamento estimado em 300 mil reais. Porto dosMortos também pode ser assistido instantaneamente no serviço por assinatura Netflix em todo o Brasil, Estados Unidos e América Latina. Maiores informações podem ser encontradas na página do filme no Facebook:www.facebook.com/portodosmortosoficial
Porto dos Mortos marca aestreia na direção de longa-metragem de Pinheiro (33 anos), que também escreve e produz essa mistura de horror, road movie existencial e western spaghetti. "O primeiro filme estabelece sempre quem o cineasta é, qual sua personalidade. Talvez ainda não enxergue claramente, mas com a distância pode ser que eu veja todas as sementes de meus futuros filmes nesse primeiro momento criativo", acredita o diretor. A história de Porto dos Mortos acompanha a caçada de um policial a um maníaco sobrenatural por entre paisagens desoladas e estradas vazias povoadas apenas por mortos vivos. O policial encontra em seu caminho outros sobreviventes como o casal adolescente Atirador (Ricardo Seffner) e Nina(AmandaGrimaldi), o amistoso Franco (Alvaro Rosacosta), a grávida Adriene (Luciana Verch) e o truculento Ashley (Leandro Lefa), entre outros. "Criar Porto dos Mortos foi um processo que aconteceu em Porto Alegre. É um filme daqui, da nossa terra, e após circular durante esse tempo pelo mundo, é emocionante ver o filme voltar à cidade e o dispor ao olhar dos meus conterrâneos. Foi uma longa jornada para chegar até aqui", avalia Pinheiro.
Informações e horário das sessões vocês conferem na pagina da sala clicandoaqui.
Sinopse: O vazamento
de dados confidenciais revela a posição de diversos agentes infiltrados em
células terroristas, colocando suas vidas em risco. O próprio James Bond
(Daniel Craig) é um dos afetados e precisa demonstrar sua lealdade a M (Judi
Dench) para ajudá-la a resolver o problema. Logo ele passa a investigar quem
está por trás do ataque ao MI6 e percebe que o responsável está bastante
familiarizado com o modo de funcionamento da agência de espionagem britânica.
Dirigido por Sam Mendes e com Javier Bardem, Ralph Fiennes, Albert Finney,
Helen McCrory e Ben Whishaw no elenco.
Quando se vai com
muita sede ao pote há de sempre se decepcionar. Não que o gosto seja ruim, mas
ele não se parece com nada com que a gente imaginava anteriormente. Essa foi a
minha sensação com Cavaleiro das Trevas Ressurge desse ano, que embora tenha
fechado com chave de ouro a trilogia do homem morcego, o filme não se casava com a
minha expectativa que estava a mil e o mesmo acontece com a mais nova aventura do agente
secreto inglês. Não que o filme seja decepcionante, muito pelo contrario, sendo
que ele é bem superior ao filme anterior que ficou devendo, mas a propaganda que a MGM fez para vender o seu peixe foi tão positiva, que eu esperava ver algo no mínimo nunca antes
visto.
O filme explora sim situações
que antes o protagonista nunca passou, como o fato dele se sentir uma verdadeira peça
de museu perante o mundo novo de hoje, desde alta tecnologia, a vilões cada vez
mais imprevisíveis. Embora seja bem vinda essa proposta, é interessante que ela
contradiz com o primeiro filme desse reboot do personagem, já que lá, James
Bond a recém estava ingressando como agente e aqui ele já sente o peso da idade. Se por um lado isso possa parecer um furo dos grandes, por
outro, tudo é muito bem orquestrado sem ser
muito forçado e isso graças à mão segura de Sam Mendes.
Vindo de filmes mais
autorais (como o genial Soldado Anônimo), Mendes não se intimida em fazer
belas cenas de ação bem verossímeis. E diferente do que foi visto aventura
anterior, as cenas de ação surgem sempre para agilizar, mas nunca deixar a trama
incompreensível, tanto para os fãs como para o marinheiro de primeira viagem.
Além disso, o cineasta é hábil na direção do elenco, que mesmo alguns
apresentando suas limitações, ele consegue tirar melhor proveito de cada um deles.
Mesmo ainda mantendo a
cara de gelo imutável, Daniel Craig se mostra cada vez mais a vontade com o
personagem, que para a surpresa de muitos, solta até mesmo piadas que nos fazem
nos lembrar dos 007 de antigamente. Para alguém que antes mesmo do primeiro
filme era considerado como uma escolha errada, ele está fazendo muito bem o seu
dever de casa. Mas o que dizer de Judi Dench, que mesmo depois de 17 anos
dentro da cine série interpretando a superiora de Bond, consegue novamente nos
surpreender com a sua personagem, que luta para se manter firme como uma
verdadeira dama de ferro, mas terá que encarar as conseqüências dos seus atos,
que embora eles sejam a serviço de um bem maior, sempre acontece de haver seqüelas.
Uma delas é o próprio
vilão da trama, Raoul Silva,
interpretado de uma forma extraordinária por Javier Bardem, que mesmo possuindo
desejos de vingança previsíveis, eles tem uma certa lógica e compreendemos as suas motivações.
Bardem ainda nos brinda com um personagem cheio de camadas, sendo a mais
explicita, quando ele se apresenta pela primeira vez na trama para Bond, com umas atitudes nem um pouco suspeitas digas se de passagem. O dialogo de ambos nesta
cena é riquíssimo e desde já esta entre os melhores momentos de toda a cine
série.
Com todos os piões no
lugar, o jogo da trama se envereda para alguns lugares até então nunca
explorados na vida do protagonista perto do final da trama, que se num primeiro
momento possa parecer nenhum pouco espantoso, isso acabou por fazer do personagem
mais humano e que nos faz agente compreender um pouco mais do porque dele embarcar neste mundo de espionagem. Com um ato final cheio de tensão (e emoção), o filme
encerra de uma forma satisfatória esse circulo que se iniciou com Cassino Royale,
mas que ao mesmo tempo traz de volta a tona velhos elementos tão bem conhecidos
pelos antigos fãs. Eis que então paira a pergunta: para continuar firme e forte
neste mundo atual, 007 deve se abraçar a velhos hábitos? Talvez nunca seja
demais olhar um pouco para traz!
O curso sobre os cinqüenta anos
de 007 no cinema já começou, portanto encerro essas postagens especiais sobre
os filmes do personagem e só voltando a falar novamente quando eu escrever a
minha critica sobre o mais recente filme.
Leia sobre os últimos filmes
de 007 estrelados por Daniel Craing clicando aqui.
Não tem como negar:
esse final de semana será todo para 007. Além do mais novo filme chegando aos
cinemas, o herói inglês está comemorando cinqüenta anos de vida, com vinte e três
filmes na bagagem e inúmeros imitadores. Nada mal para uma série que começou discretamente, mas rapidamente se tornou num sucesso instantâneo. Fora isso tudo, ainda estou
participando do curso sobre os cinqüenta anos de 007 no cinema, ministrado pelo
critico Roberto Sadovski, que por sinal, está sendo muito divertido em
revisitar alguns filmes do personagem.
Mas cinema não se
vive somente de espionagem, sendo que Gonzaga: De Pai para Filho será uma ótima
pedida para os fãs do cantor. No meu caso, estarei amanha participando de uma
sessão especial do filme, com debate ministrado pelo cine Clube Zero Hora. Por
fim, para todos eu desejo um ótimo final de semana e boas sessões para todos.
007 - Operação
Skyfall
Sinopse: Na trama
dirigida por Sam Mendes, a lealdade de Bond à M (Judi Dench) é testada quando o
passado volta para atormentá-la. Com a MI6 sendo atacada, o agente 007 precisa
rastrear e destruir a ameaça, sem se importar o quão pessoal será o custo
disto.
Gonzaga - de Pai para
Filho
Sinopse: O longa retrata a
relação entre o sanfoneiro de enorme apelo popular Luiz Gonzaga (1912-1989) e
seu filho, o cantor e compositor Gonzaguinha (1945-1991), que nunca foi
valorizado como artista pelo pai. Um pai e um filho. Dois artistas e dois
sucessos. Um do sertão nordestino, o outro carioca do Morro de São Carlos. Um
de direita, o outro de esquerda. Apesar de tantas diferenças, um ponto em
comum: a música que emociona o Brasil até hoje.
E se Vivêssemos Todos
Juntos?
Sinopse: Cinco velhos
amigos decidem morar juntos para fugir da dependência dos filhos.
Selvagens
Sinopse:Laguna Beach,
Califórnia. Ben (Aaron Johnson) e Chon (Taylor Kitsch) são grandes amigos que
dividem a mesma namorada, Ophelia (Blake Lively), e cuidam de um negócio
próprio de plantio e distribuição de maconha. A vida do trio segue de vento em
popa até o surgimento de um perigoso cartel mexicano, que lhes oferece
sociedade. Como Ben e Chon não aceitam a proposta, Ophelia é sequestrada. O
resgate equivale a toda a grana que eles ganharam nos últimos cinco anos. Os
amigos aceitam pagar a quantia, mas elaboram um plano alternativo para que
possam ficar com Ophelia e o dinheiro.
Evento acontecerá na cidade de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, entre os dias 20 e 25 de novembro
Estão abertas as inscrições para os interessados em participar do IV Festival Internacional de Cinema da Fronteira, previsto para acontecer de 20 a 25 de novembro de 2012 na cidade de Bagé, Rio Grande do Sul. A programação deste ano contará com duas mostras competitivas, uma regional e outra internacional, ambas de curtas-metragens. A seleção local envolverá produções das cidades de Bagé, Hulha Negra, Candiota, Aceguá, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Lavras do Sul, Pinheiro Machado, Alegrete, São Borja, Itaqui, Uruguaiana, São Gabriel, Jaguarão e Livramento. Mais detalhes sobre o regulamento e sobre como se inscrever podem ser conferidos no site oficial do evento, no endereço http://www.festivaldafronteira.com/inscricoes/.
Território de intercâmbio cultural, onde se visualiza uma identidade própria, observada nos ritos, nos mitos, na fala, nas festas populares, nas expressões corporais e na religiosidade, a cidade de Bagé, na fronteira Brasil – Uruguai, é palco anual do Festival Internacional de Cinema da Fronteira. O potencial econômico de um polo de cinema na região confirmou-se com a escolha da cidade como principal locação do longa-metragem O Tempo e o Vento, de Jayme Monjardim, promovendo uma movimentação econômica e turística sem precedentes na cidade. Em 2012 a Associação Pró-Santa Thereza assina a realização do evento ampliando e redimensionando as potencialidades do Festival.
O Festival Internacional de Cinema da Fronteira destaca-se pelo forte caráter de formação do olhar e expressão audiovisual. Oficinas de cinema gratuitas são promovidas, ao longo do ano, pela Prefeitura Municipal de Bagé através do Programa Cinema da Fronteira e Projetos de Extensão das instituições de ensino apoiadoras, como a UNIPAMPA (Universidade Federal do Pampa) e o IFSul (Instituto Federal Sul-rio-grandense), fomentando, assim, a produção para a Mostra Competitiva Regional do Festival. No ano de 2012 o Festival congrega dois eventos acadêmicos dentro de sua programação: a I Jornada de Estudos de Cinema realizada pela UNIPAMPA e o Seminário Internacional de Cultura Visual promovido pelo IFSul, fomentando assim a formação acadêmica voltada para o cinema.
Pode-se dizer com isso que o Festival de Cinema da Fronteira é o ponto de conjunção dos trabalhos realizados nas oficinas de formação cinematográfica e dos projetos pedagógicos das instituições de ensino. É o momento em que os realizadores locais e demais apreciadores do cinema têm a oportunidade de compartilhar experiências com realizadores de outras regiões do país e estrangeiros, além de entrar em contato com a produção latino-americana e lusófona, ampliando assim o horizonte da linguagem audiovisual. No entanto, o caráter de formação do Festival abrange não apenas a formação do olhar audiovisual e a reflexão sobre o tema, mas também a própria forma de fazer um festival de cinema ao envolver a comunidade no processo de construção e organização do evento. Esse caráter experimental é a tônica do Festival Internacional de Cinema da Fronteira, um organismo vivo em processo contínuo de transformação.
Festival Internacional de Cinema da Fronteira
Desde 2009 artistas, ativistas e amantes da sétima arte se encontram em Bagé, cidade do interior do Rio Grande do Sul e próxima à fronteira com o Uruguai. Nos dois primeiros anos foram realizadas mostras não competitivas de curtas-metragens, com o apoio da prefeitura municipal e de realizadores independentes. Desde 2011, no entanto, o evento se tornou maior e mais ousado, com duas mostras competitivas, uma regional e outra internacional. Todas as atividades são gratuitas e possuem uma proposta de incontestável relevância para toda a região Sul do país. O Festival Internacional de Cinema da Fronteira é uma promoção da Prefeitura Municipal de Bagé – Secretaria Municipal de Cultura, com produção da Primeiro Corte Produções. O apoio é da Unipampa, Ifsul, Urcamp e Cabanha da Maya.
Nos dias 25 e 26 de Outubro, haverá o curso sobre James Bond: 50 anos de Cinema, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Roberto Sadovski (ex editor da saudosa SET).
Enquanto os dois dias não chegam, vamos voltar no tempo e relembrar um pouco
dos primeiros e últimos grandes filmes desse ícone da sétima arte.
Leia sobre os filmes Estrelados
por Timothy Dalton clicandoaqui.
Leia também: Dos filmes
estrelados por Pierce Brosnan clicando
aqui.