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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Cine Especial: CINEBANCÁRIOS EM NOITE ALUCINANTE: Parte 3



Aproveite pessoal, pois no dia 4 de setembro, às 19h30, o CineBancários de Porto Alegre, terá sessão especial (com entrada franca) do o filme Uma Noite Alucinante 2, comentada por André Kleinert, diretor de Programação do Clube de Cinema da capital e autor do blog Antidicas de Cinema, e Cristian Verardi, crítico de cinema e autor do blog Cinema Ex-machina. Lembrando, que a trilogia completa do cineasta Sam Raimi, será exibida na sala nos dias 04 á 09 de setembro.
Mas enquanto o dia 04 não chega, relembremos um pouco, cada filme desse cultuado diretor, que fortaleceu o termo “terrir”dentro do gênero de terror.  

UMA NOITE ALUCINANTE 3

SINOPSE: Ash é acidentalmente enviado para o século XIII, quando foi profetizado que alguém viria para encontrar o Necronomicon, o Livro dos Mortos. Essa pessoa lideraria a batalha dos humanos contra os Deadites, seres da Escuridão que também estão atrás do livro. Este filme fecha a trilogia Evil Dead com muito humor e situações bizarras, numa mistura de comédia, terror e aventura.  

O último da trilogia foi concretizado mais pelo desejo, e a insistência dos fãs do que pela vontade do diretor Raimi. Campbell, agora na idade média, luta contra bruxas e demônios alados. Produzida pela Universal, esta fita é a mais suave da série, se comparada aos capítulos anteriores, com uma violência menos explícita e realizada em tom mais aventuresco.
Esse tom de aventura aumenta ainda mais, quando o herói tem que encarar inúmeros soldados esqueletos, fazendo uma clara referencia ao clássico  Jasão e os Argonautas onde o velho e bom stop motion comanda o espetáculo.
Este filme também poderia se chamar "Os Três Patetas encontram a Morte Demoníaca", não fosse uma ou outra seqüência onde a violência é exagerada. O mais caro de toda a série (custou 13 milhões de doláres), só foi realizado depois do sucesso de Darkman, Vingança Sem Rosto porque a Universal estava com receio de por em prática as idéias um tanto malucas do diretor Raimi. Graças aos lançamentos em DVD, os fãs tiveram conhecimento de dois finais diferentes, dando a entender, que o final conhecido visto nos cinemas (bem mais esperançoso), foi uma exigência dos produtores. Já o final que Raimi queria, colocava o nosso herói numa situação muito mais nebulosa e mais com a cara do cineasta.    


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Cine Dica: Em Cartaz: Perro Muerto (Cachorro Morto)



Sinopse: Uma jovem mãe solteira, que vive com o pequeno filho na casa que pertenceu á bisavó do menino. Quando o avô decide vender a casa, a protagonista precisa procurar onde morar e enfrentar um dilema: arcar com as responsabilidades de ser mãe ou aproveitar a vida adolescente.

A estréia desse filme Chileno abre também uma iniciativa que pretende incentivar a produção cinematográfica na America Latina. A programação é organizada pela distribuidora Latinopolis, e vai mostrar um longa Latino Americano por mês, até maio do ano que vem.
Se for dar certo ou não essa iniciativa, para valorizar mais o cinema latino, só o tempo irá dizer, mas a meu ver, já começa bem ao apresentar um filme em que o publico se identifica rapidamente. A jornada difícil para a transição da fase adulta é muito bem explorada na trama, onde vemos a jovem protagonista, divida em vários dilemas, onde o principal é ter maior responsabilidade com o seu filho, e consigo mesma, ou abraçar uma vida livre, mas com um futuro um tanto que indefinido e nebuloso.
Por inúmeros momentos, ficamos tentados em julgar mal a protagonista, mas acabamos por ter que encarar situações, que talvez nos mesmos, se estivéssemos naquela situação, faria igual ou não. Como, por exemplo, quando ela se livra do cão do seu filho, para então depois perceber que poderia agir de uma forma diferente nesta decisão, assim como outras que ela terá que tomar ao longo do percurso. O filme também aumenta numa dramaticidade caprichada, onde a trama começa à explorar mais na relação conflituosa entre a jovem e seu sogro, onde que acaba gerando inúmeras reflexões e nos faz compreender mais aquele universo em que eles vivem.
Do diretor Camilo Becerra, é um filme pequeno, sem muitas ambições, mas que retrata muito bem os conflitos internos do ser humano. 

Em Cartaz: Sala P. F. Gastal.‎ Avenida Presidente João Goulart, 551 - Marcílio Dias
Porto Alegre. 


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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: O VINGADOR DO FUTURO (2012)



Sinopse: Bem-vindo à Rekall, companhia que pode transformar seus sonhos em memórias reais. Para um operário de fábrica como Douglas Quaid (Colin Farrell), embora tenha uma bela esposa, Lori (Kate Beckinsale), que ama, a viagem pela mente soa como as férias perfeitas de sua rotina frustrante - memórias reais de uma vida como espião podem ser exatamente o que ele precisa. Mas, quando a operação dá errado, Quaid se torna um homem caçado. Perseguido pela polícia - controlada por Vilos Cohaagen (Bryan Cranston), líder do mundo livre -, Quaid alia-se à rebelde Melina (Jessica Biel) para encontrar o líder da resistência do submundo Kuato (Bill Nighy) e derrotar Cohaagen.

Fazer uma nova versão de um filme que já deu certo, principalmente de um clássico, acaba se tornando uma tarefa das mais ingratas, e quando o resultado final fica mais do mesmo, a situação se torna completamente mal sucedida. Quando anunciaram uma nova versão de O Vingador do Futuro, muitos (como eu) acreditaram que seria uma adaptação mais próxima ao conto de Philip K. Dick, mas o que vemos na tela é um verdadeiro xerox de muitas situações vistas no filme de 1990, onde somente a trama se casa com um novo contexto mas não muito bem elaborado.   
Dirigido pelo cineasta Len Wiseman (Anjos da Noite), a produção começa bem, principalmente que os criadores capricharam nos efeitos visuais, para a criação das imagens que representam, tanto a Colônia, como a Federação, sendo que os seus visuais rapidamente remetem a outros filmes (também baseados na obra de Philip K. Dick), como Blade Runner e Minority report. À primeira vista, Colin Farrell até demonstra estar bem à vontade no papel de protagonista, mas rapidamente se perde no meio do caminho, por não possuir nenhum carisma e que faz com que agente não consiga se identificar com ele em nenhum momento. Outro fator que prejudica a produção é o fato da insistência em manter alguns pontos que faziam sentido na produção de 1990, mas que aqui, não faz nenhum sentido estar. Como no caso da aparição da mutante de três peitos, que estava no filme original, mas que lá fazia todo o sentido, pois existia mutantes em marte, mas aqui, tanto marte como os mutantes são riscados do roteiro, e fazendo desse e outros momentos não fazerem sentido algum.       
O filme poderia sair ganhando, se aprofundasse mais no questionamento em que o protagonista vive, se o que ele está vivenciando é real ou um mundo de fantasia que ele desejava, no inicio da trama. Mas em vez disso, o filme se encarrega de disparar inúmeras cenas de ação, uma atrás da outra, e que existem unicamente para entreter, mas que se perde no meio do caminho, principalmente por elas sempre nos lembrar de outros filmes, como o já citado Monority Report e Eu, Robô.
 Por outro lado, é preciso dar credito ao esforço da ala feminina, que foi muito bem representada pelas atrizes Kate Beckinsale e Jessica Biel. Á primeira alias, é carinha conhecida do universo de filmes de ação, principalmente da cine serie Anjos da noite (também comandada por Len Wiseman), e aqui, ela faz a mesma personagem que pertenceu a Sharon Stone no filme original, mas com uma participação bem maior e não se intimidando em diversas seqüência de ação.Já Biel, por mais esforçada que seja, ainda não é dessa vez que atuou num filme que a fizesse se consagrar, como a mais nova atriz de filmes de ação (ela busca isso desde Blade: Trinity). Quem sabe da próxima vez e com mais sorte é claro.
Com um ato final dos mais previsíveis e que restringe qualquer momento de se fazer uma reflexão ou questionamento junto com o personagem pelo que ele está vivendo, O Vingador do Futuro é um filme divertido, mas facilmente descartado quando se sai da sala do cinema, e por incrível que pareça, fez do clássico dirigido por  Paul Verhoeven, um filme mais filosófico e pensativo. Isso e muito mais, mesmo estrelado por um brucutu (mas com carisma) como  Arnold Schwarzenegger.       

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: VINGADORES

Leia minha critica já publicada clicando aqui.

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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cine Especial: CINEBANCÁRIOS EM NOITE ALUCINANTE: Parte 2



Aproveite pessoal, pois no dia 4 de setembro, às 19h30, o CineBancários de Porto Alegre, terá sessão especial (com entrada franca) do o filme Uma Noite Alucinante 2, comentada por André Kleinert, diretor de Programação do Clube de Cinema da capital e autor do blog Antidicas de Cinema, e Cristian Verardi, crítico de cinema e autor do blog Cinema Ex-machina. Lembrando, que a trilogia completa do cineasta Sam Raimi, será exibida na sala nos dias 04 á 09 de setembro.
Mas enquanto o dia 04 não chega, relembremos um pouco, cada filme desse cultuado diretor, que fortaleceu o termo “terrir”dentro do gênero de terror.   
  
Uma Noite Alucinante 2
  
Sinopse: Uma espécie de meio-termo entre seqüência e refilmagem de A Morte do Demônio. Ash continua aprisionado na floresta perseguido pelo espírito maligno do primeiro filme. Ele deverá fazer de tudo para sobreviver mais uma noite no inferno dentro da floresta, enquanto faz de tudo também para não enlouquecer.

Inovador, com movimentos de câmera surpreendentes. Diferente do que muitos imaginam esse filme não é uma seqüência do filme original e sim uma recriação da mesma trama, com a diferença do prólogo ser um tanto diferente, um orçamento mais generoso e mais voltado para o lado do humor negro (a parte que o protagonista tenta matar a sua própria mão é hilário). Muito embora, podemos interpretar o inicio do filme, como uma espécie de resumo do filme anterior, e o que vemos a seguir, são eventos posteriores do dia seguinte.
Com mais dinheiro, Sam Raimi em nenhum momento desacelera, e nos proporciona seqüências inesquecíveis e que desafiam a própria lógica do absurdo. Talvez tenha sido um dos últimos grandes filmes da década de 80, a usar o stop motion, que começaria a sair de cena conforme os anos fossem passando (o diretor voltaria a usar bastante em Uma noite Alucinante 3). É claro, que quando se fala nestes filmes de Raimi, todo mundo se lembra de sua câmera vertiginosa, acelerada, sem limites e que nos faz agente ficar nos perguntando como ele teve a capacidade de fazer certas cenas. Bom exemplo disso é quando a câmera (representando a entidade demoníaca) corre em meio à floresta, chegando à cabana, atravessando ela, para então finalmente pegar Ash e o fazer parecer uma espécie de boneco de papelão girando no ar.
É claro que, fora toda a proeza do cineasta, o sucesso de Uma Noite Alucinante se deve muito  também ao seu companheiro de longa data Bruce Campbell. Dono de uma cara debochada, e cheia de carisma, o ator nunca demonstrou certa versatilidade na carreira, mas sempre transbordou sua veia cômica que lembra muito o estilo dos Três Patetas. Mesmo num filme que era para gerar puro medo, sua interpretação como Ash, gera momentos em que o publico não para de rir, mesmo nas situações mais grotescas horripilantes.
Com um final que da um belo gancho para a seqüência seguinte, Uma Noite Alucinante 2 é o meu filme preferido, dessa “trilogia terrir” sem nenhuma igual, que gerou imitadores, mas jamais foi superada e muito menos será num (infelizmente) possível  remake.

Curiosidades:O autor Stephen King é um grande fã de Uma Noite Alucinante – A Morte do Demônio, tendo convencido o produtor Dino De Laurentiis a produzir sua continuação durante um jantar. Foi considerada a possibilidade de que Uma Noite Alucinante 2 fosse uma refilmagem do original. Como não foi possível conseguir os direitos para exibir algumas cenas, o início da história foi recriado.


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Cine Especial: INGRID BERGMAN



Há exatos 30 anos, o mundo perdia uma das mais belas e talentosas atrizes do cinema, Ingrid Bergman. No principio, sempre quando eu ouvia o nome da atriz, imediatamente me lembrava do clássico Casablanca, mas ao decorrer dos anos, quando me aprofundei mais e mais na historia do cinema, acabei me dando conta que ela foi muito mais longe do que poderia se imaginar.
Abaixo, deixo os meus cinco filmes preferidos estrelados por essa inesquecível atriz.

CASABLANCA

Sinopse: Casablanca é a rota obrigatória de quem está fugindo dos nazistas na Segunda Guerra Mundial. É lá que Rick (Humphrey Bogart) vai reencontrar Ilsa (Ingrid Bergman), anos depois de terem se apaixonado e se perdido em Paris.

Clássico dos clássicos de 1942, o filme possui um dos finais mais conhecidos da historia. Cinema do mais alto nível, romance, intriga, suspense, a inesquecível As Time Goes By, cantada por Dooley Wilson e um ótimo elenco. Um clássico para ver e rever sempre. Oscar de melhor filme, roteiro adaptado e direção.

Curiosidades: Durante a seqüência em que o Major Strasser desembarca no aeroporto, os oficiais vistos de cima foram interpretados por anões, para que a pista parecesse maior.Casablanca custou US$ 900 mil aos cofres da Warner Bros. Sua estréia estava inicialmente prevista para junho de 1943, mas como em novembro de 1942 os Aliados desembarcaram no norte da África e libertaram a verdadeira Casablanca, a Warner resolveu por lançar o filme imediatamente.
  
Quando Fala o Coração

Sinopse: A dra. Constance Petersen (Ingrid Bergman) trabalha como psicóloga em uma clínica para doentes mentais. O local está prestes a mudar de direção, com a substituição do dr. Alexander Brulov (Michael Chekhov) pelo dr. Edward (Gregory Peck). Ao chegar o dr. Edwards surpreende os médicos locais pela sua jovialidade e também por seu estranho comportamento. Logo Constance descobre que ele é na verdade um impostor, que perdeu a memória e não sabe quem é nem o que aconteceu com o verdadeiro dr. Edwards.

Delirante alegoria que teve a preciosa colaboração de Salvador Dalí nas cenas de sonho. Há uma arrepiante cena de violência contra um garoto durante uma cena de  flashback Trilha sonora envolvente de Miklos Roza, premiado com um Oscar.

INTERLÚDIO

Sinopse: Um agente do governo (Cary Grant) estadunidense chantageia a filha de um nazista (Ingrid Bergman), para forçá-la a espionar um agente alemão que mora no Rio de Janeiro.

Com a linguagem cinematográfica ainda moderna, Hitchock concilia tensão e romantismo de maneira peculiar e expressiva, embora algumas situações do roteiro de Bem Hecht tenham envelhecido dramaticamente. Marcantes desempenhos de Claude Rains e principalmente de Bergman que oferece uma provocante sensualidade, ousada para os padrões da época.

Curiosidades: Em Interlúdio tradicional aparição do diretor Alfred Hitchcock surge com aproximadamente uma hora de filme, em meio à festa realizada na mansão de Alexander Sebastian. Em muitas das cenas em que contracenou com Ingrid Bergman, o ator Claude Raines estava sobre um caixote, para dar a impressão que ele era bem mais alto que a atriz.

Sonata de Outono

Sinopse: Depois de ser uma mãe negligente por anos, a famosa pianista Charlotte visita sua filha Eva em sua casa, onde descobre que Helena, outra filha sua, mentalmente deficiente, também lá mora. Aos poucos a tensão entre Charlotte e Eva vai crescendo.

Outro grande momento da carreira do diretor sueco, que obteve da sua compatriota Ingrid Bergman (na única vez que trabalharam juntos) e da sua atriz favorita Liv Ullmann desempenhos extraordinários, onde ouso dizer, estão entre os melhores desempenhos das duas atrizes. Pois chega a um momento, em que realmente da a entender, que elas podem ser mãe e filha realmente, e que chegaram a um momento da vida, em por o cartas na mesa. Bergman foi isso, arrancava o melhor de cada ator e atriz que trabalhava, doa o que doer.

O Médico e o Monstro (1941)

Sinopse: Londres, século XIX. O médico e pesquisador Harry Jekyll (Spencer Tracy) crê que bem e mal existam em todas as pessoas. Jekyll tem muita determinação para provar sua teoria, que é criticada por quase todos que conhece, inclusive Charles Emery (Donald Crisp), o pai de sua noiva Beatrix (Lana Turner). Após trabalhar incansavelmente em seu laboratório, Jekyll elabora uma fórmula. Não querendo colocar em risco a vida de ninguém, ele mesmo a bebe. Como resultado seu lado demoníaco é revelado, que ele chama de Mr. Hyde. Mas o pior ainda estava por vir, pois inicialmente Jekyll acreditava poder controlar as aparições de Hyde, mas logo ele veria que estava totalmente enganado.

Mal havia se passado dez anos da obra original, e os estúdios da MGM haviam decidido fazer uma refilmagem. Essa produção é ainda lembrada, levando em conta principalmente as interpretações de Spencer Tracy e Ingrid Bergman, principalmente ela, sendo que aqui, ela  cria a melhor versão da personagem Ivy. Contudo, por ter sido feito numa época em que as produções de cinema eram mais afetadas pela censura, esse filme é um tanto que mais contido que a obra anterior,  não causa tanto impacto, e a imagem do médico para o monstro não é das melhores mas que ganha algum ponto levando em conta o grande esforço de Spencer Tracy.

Curiosidades: A MGM inicialmente escalou Ingrid Bergman para interpretar a personagem Beatrix Emery, com Lana Turner interpretando Ivy Peterson. Foi Ingrid Bergman quem convenceu os produtores a trocar os personagens das atrizes, já que acreditava que a personagem Ivy era mais desafiadora.


 
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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cine Especial: CINEBANCÁRIOS EM NOITE ALUCINANTE: Parte 1



Aproveite  pessoal, pois no dia 4 de setembro, às 19h30, o CineBancários de Porto Alegre, terá sessão especial (com entrada franca) do o filme Uma Noite Alucinante 2, comentada por André Kleinert, diretor de Programação do Clube de Cinema da capital e autor do blog Antidicas de Cinema, e Cristian Verardi, crítico de cinema e autor do blog Cinema Ex-machina. Lembrando, que a trilogia completa do cineasta Sam Raimi, será exibida na sala nos dias 04 á 09 de setembro.
Mas enquanto o dia 04 não chega, relembremos um pouco, cada filme desse cultuado diretor, que fortaleceu o termo “terrir”dentro do gênero de terror.   

Uma Noite Alucinante:
 A Morte do Demônio

Sinopse: Cinco estudantes da Universidade de Michigan decidem passar um final de semana em uma casa isolada. Lá eles encontram o livro dos mortos, um documento que data da época da Babilônia e que está relacionado ao livro dos mortos egípcio. Enquanto vasculham a casa os amigos gravam em fita alguns encantamentos demoníacos, escritos no livro. A partir de então eles são possuídos por espiritos, um a um. O primeiro alvo é Cheryl (Ellen Sandweiss), brutalmente estuprada pelas forças do mal. Ash (Bruce Campbell), seu irmão, resolve levá-la a uma cidade próxima, mas descobre que a única ponte que leva ao local está destruída. Logo a transformação de Cheryl em demônio é concluída, resultando em seu ataque aos amigos.

Com pouco mais de US$ 350 mil no bolso, e com amigos da faculdade (dentre eles Bruce Campbell), Sam Raimi inaugurou, o que acabou se tornando conhecido como filmes de terror “terrir”, onde o filme (mesmo sendo terror) possuía pitadas de humor negro ao estremo que, na maioria das vezes, o publico soltava gargalhadas. Muito embora, esse primeiro filme da trilogia é um pouco mais serio e bem mais perturbador, com cenas de violência ao extremo e muito sangue jorrando. Mesmo com um orçamento apertado, Raimi surpreendeu a todos com o uso da câmera, aonde ela ia para todos os lugares, desde o giro de 360º graus e cenas em que ela esta correndo  atrás de alguém por exemplo. Tudo de uma maneira vertiginosa, contagiante e que viria a se tornar sua marca registrada na maioria dos seus filmes.
Com cenas fortes, o filme ficou proibido em alguns países, sendo que na Alemanha, foi lançado nos cinemas e em vídeo no mesmo dia, devido a problemas com a censura local. O filme foi posteriormente proibido de ser exibido nos cinemas, mas permaneceu no top 10 local durante algumas semanas. Com o sucesso alcançado, o filme gerou mais duas sequências, e deu enorme prestigio ao diretor, que um dia viria a dirigir a trilogia bilionária do Homem Aranha.

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