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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 12 de abril de 2012

NOTA: ACOMPANHANDO O CENA UM, EM BREVE NO MEU BLOG......

FINAL DESSE MÊS...
 MÊS DE MAIO...



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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Cine Especial: Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo: Parte 7


Nos dias 14 e 15 de abril, estarei participando do curso “Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo”, realizado no Santander Cultural, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Francis Vogner dos Reis. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei, sobre grandes obras primas, que vieram do outro lado do mundo.

Eros + Massacre
Sinopse: Cinebiografia do anarquista Sakae Osugi (1885-1923), assassinado pela polícia, a partir de seus relacionamentos amorosos. Paralelamente, duas estudantes pesquisam sobre as teorias políticas e as idéias de amor livre que ele defendia.
Obra máxima de Yoshishige Yoshida. O filme é uma análise ousada de sexo, política, revolução e arte no Japão moderno, que se desloca para trás e para frente entre as décadas de 1910 e 1960. Longo e complexo, mas com conteúdo inspirador e cinematografia encantadora. Um dos destaques do cinema do pós-guerra japonês.
Quase por unanimidade, aclamado como obra-prima, por um lado, temos o anarquista 1910 e defensor do amor livre, Osugi Sakae, e seu relacionamento com três mulheres, no outro casal anos 1960 e um dos estudantes radicais. A luta entre a lógica do sexo masculino e feminino e paixão o atrito entre as décadas de 1910 e a realidade da década de 1960 convergem em um instante de massacre. Passado e presente se misturam: os atores andar de um fuso horário para outro. Em vez de uma "realidade rantir uma experiência mais gratificante e fizeram Eros + Massacre em um dos destaques do cinema do pós-guerra japonês. Primeiro filme Yoshida para ser exibido fora do Japão mais do que merecido. 


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Cine Curiosidade: 3D, SESSENTA ANOS DEPOIS


Apesar de estar na moda atualmente, o 3D já é uma ferramenta antiga na historia do cinema, mais precisamente, foi há exatos 60 anos (completados ontem), quando foi lançado o filme Museu de Cera (estrelado por Vincent Price). De lá pra cá, muita coisa mudou, como o famigerado óculos de papel (com as lentes verdes e vermelhas) substituído por óculos de plástico resistentes e que não cansam (dizem) os olhos.
Após o sucesso retumbante de Avatar, o 3D atual já sofreu altos (A invenção de Hugo Cabret) e baixos (Fúria de Titãs). Resta saber, se essa ferramenta antiga, mas aperfeiçoada atualmente, irá resistir nos próximos anos, ou até mesmo nos próximos meses. Confiram abaixo, a minha primeira impressão que eu tive, sobre  Museu de Cera.    

MUSEU DE CERA  (1953)
Leia minha critica, já publicada, clicando aqui.


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terça-feira, 10 de abril de 2012

Cine Especial: Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo: Parte 6

Nos dias 14 e 15 de abril, estarei participando do curso “Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo”, realizado no Santander Cultural, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Francis Vogner dos Reis. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei, sobre grandes obras primas, que vieram do outro lado do mundo.


A Marca do Assassino (1967)
Sinopse: Um assassino quer subir de cargo na máfia, nem que para isso tenha que destruir todos os outros.
Ao fim de  quarenta longa metragens como cineasta, em pouco mais de dez anos de trabalho, Seijun Suzuki foi dispensado da Nikkatsu, cultuada produtora niponica. Os motivos foram justamente por sua obra prima, este A Marca do Assassino (KOROSHI NO RAKUIN), que pela visão da crítica, era uma obra prima, mas visto como incompreensível e não aceito pelo presidente da companhia, Kyusaku Hori. O filme valeu-lhe uma saga no processo judicial pela luta dos direitos das suas obras. Ao fim de três longos anos, Suzuki, mais do que uma vitória merecida, conquistou o estatuto de cineasta de culto no Japão e despertou inúmeras atenções pelo mundo afora. Infelizmente nos anos seguintes, ficou reduzido a trabalhos menos para a televisão.
Revendo Marcas do Assassino, percebesse que Seijun Suzuki, não só bebeu muito da fonte da Nouvelle vague francesa, como também do gênero gangster do cinema americano do inicio dos anos 30. Injetando momentos de humor negro, erotismo e situações incomuns (como a obsessão do protagonista pelo arroz), não é a toa que muitos não compraram a idéia que o diretor quis passar, mas felizmente o tempo provou que estavam errados, e não me surpreenderia que o filme tivesse servido de inspiração para outros cineastas futuramente, como no caso de Tarantino. 


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Cine Dica: Prova de Artista volta a capital


Elogiado documentário do ano passado, ganha nova chance de exibição no Cinebancários.
Sinopse: O dia a dia de cinco jovens músicos em suas audições, estudos e ensaios para orquestras de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo os conflitos, a paixão e a disciplina que precisam ter para seguir a vocação artística.
Curiosidade: José Joffily pesquisou nas principais orquestras sinfônicas do país para encontrar os personagens do documentário.

Mais informações, você confere na pagina da sala clicando aqui. 


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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cine Especial: Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo: Parte 5


Nos dias 14 e 15 de abril, estarei participando do curso “Cinema Japonês: Do Clássico ao Contemporâneo”, realizado no Santander Cultural, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Francis Vogner dos Reis. E enquanto o evento não acontece, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei, sobre grandes obras primas, que vieram do outro lado do mundo.

Contos da Lua Vaga (1953)
SINOPSE: No Japão do século 16, dois oleiros, um ambicionando ficar rico, o outro obcecado por se tornar samurai, levam à perdição suas esposas devotadas por causa de seus sonhos insensatos.
Obra prima do diretor Kenji Mizoguchi (O Intendente Sansho), que embora se vereda para o gênero do fantástico, a trama por vezes soa simples, mesmo quando a trama adentra em situações inexplicáveis. É bem da verdade, que o filme é uma espécie de conto de fadas sombrio nipônico, onde se coloca dois homens em busca de seus sonhos, mas a tal busca, faz com que eles se ceguem de tal forma, que faz esquecer-se de suas mulheres, que ficam a beira da ruína e em meio a uma guerra sem sentido. De um lado, tem o ingênuo homem em busca de realizar o seu sonho de ser samurai, nem que para isso largue tudo, inclusive sua esposa. Do outro, temos um artesão, que na busca de sustentar sua mulher e filho, acaba adentrando num universo cheio de riquezas e luxurias.
Esse segundo alias, é o melhor da historia, onde a trama se encarrega de levantar várias perguntas que ficam no ar, para pessoa que for assistir: Seria os acontecimentos com o personagem algo real? Ou seria tudo fruto de sua imaginação febril? As respostas podem soar um tanto que fáceis, dependendo é claro, se a pessoa que for assistir, tiver uma mente aberta para as inúmeras possibilidades!
Se formos aceitar facilmente tais acontecimentos mostrados na tela, o filme seria muito bem aceito nos dias de hoje, principalmente para aqueles que seguem a doutrina espírita. Ou então, podemos ir para outro caminho, se levarmos em conta que tais acontecimentos, seriam somente momentos abstratos ou algo mais. Podemos ir por esse lado, se lembrarmos dos primeiros segundos da trama, onde a câmera foca um plano aberto, para daí focar um lago, para segundos depois desaparecer sem mais nem menos, dando prosseguimento ao movimento, que termina na família protagonista.
Com essas e outras interpretações, o filme também possui um dos mais belos visuais do cinema japonês de antigamente. Onde a fotografia de produção fala por si, com tons em preto e branco, que podem muito bem ajudar em momentos líricos de paz, como também em momentos de apreensão e suspense sutil.

Curiosidade: Vencedor do Leão de Prata no Festival de Veneza.


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Cine Dica: Diretor Theo Solnik na Capital Gaucha

O cineasta Theo Solnik estará presente, nas duas únicas sessões de seu filme, Anna Pavlova Vive em Berlim, na mostra Arte Doc, que ocorre na Sala P.F Gastal da Usina do Gasômetro.  
Anna Pavlova Vive em Berlim
Sinopse: Anna Pavlova, rainha russa da noite, incorpora como ninguém a felicidade e a tragédia das intermináveis festas da Berlim de hoje. Perdida no limiar entre a insanidade e uma rara lucidez poética, caminhando sozinha pelas ruas da cidade, ela nos leva para o lado escuro da lua da vida noturna. Anti-heroína da civilização, a sua existência é uma tentativa desesperada de viver numa felicidade sem fim, fugindo do mundo que começa quando a festa termina.
Mais informações da mostra, você encontra na pagina da sala clicando aqui.


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