sinopse:George (Colin Firth) é um professor de inglês, que repentinamente perde seu companheiro de 16 anos. Sentindo-se perdido e sem conseguir levar adiante sua vida, ele resolve se matar. Para tanto passa a planejar cada passo do suicídio, mas neste processo alguns pequenos momentos lhe mostram que a vida ainda pode valer a pena.
De um estilista, para um diretor de cinema, Tom Ford começou com o pé direito na indústria de cinema ao criar um drama sobre perdas irreparáveis nas quais um ser humano comum tenta, mas não consegue superar a dor da perda. O filme é visualmente belo com fotografia e edição de arte primorosa ao retratar os anos 60 onde se passa a trama, mas o filme não seria nada se não tivesse um elenco de primeira linha e isso o filme tem e muito, mas basta a interpretação de Colin Firth para o filme ganhar o espectador. Mais lembrado em comédias como o O Diário de Bridget, Colin passa toda a dor insuportavel que sente pela perda do companheiro, tanto que tenta por vezes se matar (cena alias triste e ao mesmo tempo engraçada) mas que em meio a essas tentativas sempre ocorre algo para adiar o ato, como o encontro com determinados personagens como sua ex esposa e atual grande amiga Charley (Julianne Moore fantástica como sempre) ou então com o aluno de faculdade (Nicholas Hoult cada vez mais com cara de Tom Cruise).
Um filme para poucos, mais para aqueles com mente aberta e encara o filme não como um filme gay, mas sim como mais um belo romance de fins trágicos.
Curiosidades: Don Bachardy, companheiro de longa data de Christopher Isherwood, autor do livro o qual Direito de Amar é baseado, participa em uma ponta no filme.
Ao ser contactado Colin Firth não pôde aceitar o papel, devido a conflitos de agenda. Entretanto o filme sofreu um atraso nas filmagens, o que permitiu a participação do ator;
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