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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cine Especial: ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS

Por traz do espelho:
Quem foi a verdadeira Alice??
Nota: (O  texto abaixo é estraido da revista Preview 8 ja nas bancas, escrito por Suzana Uchoa Itiberê).

Livro escrito por Melanie Benjamim, Eu sou Alice mescla historia e ficção para contar a vida da verdadeira Alice.

Seu nome era Alice Liddel e a primeira vez que a escritora Melanie Benjamim soube de sua existencia foi em uma exposição de fotografias de Charles Lutwidge Dodgson (1832 - 1898), o homem por traz do famoso pseudonimo Lewis Carroll. Chocada pelas imagens de meninas em poses provocantes, Melanie decidiu investigar a historia daquela garotinha de 7 anos que seria a fonte de inspiração para Alice no Pais das Maravilhas.
 Eu sou Alice (Planeta, 352 paginas, R$ 39.90), ela insinua que o autor do clássico era um pedófilo e que a pequena Alice fora sua obsessão na época que lecionava matematica na escola regida pelo pai dela, em Oxford, na Inglaterra.
Na trama, uma octagenária Alice olha para o passado a fim de compreender como a amizade com um sujeito 20 anos mais velho borrou o seu futuro com cores sombrias. O que para ela era apenas fruto de seu espirito aventureiro se revelou um foco de polemica na puritana sociedade inglesa, a ponto de mais tarde, prejudicar seu romance com o principe Leopold, filho da rainha Vitória. É fato que a familia de Alice rompeu a amizade com o professor de forma misteriosa e repentina, Em que se pese que autora transita entre a ficção e a realidade, o livro lança intrigante questões acerca do comportamento do romantista. E, a maior parte delas, lhe é pouco lisonjeira.

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