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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cine Especial: Dentro do Planeta dos Macacos: Parte 2

Com a chegada de Planeta dos Macacos: A Origem, que foi sucesso de publico e critica nos EUA, aproveito aqui para relembrar os primeiros filmes dessa serie de ficção científica que conquistou inúmeras pessoas de todo o mundo desde o final dos anos 60.


Fuga do Planeta dos Macacos
Sinopse: Dois cientistas símios, Cornelius (Roddy McDowell) e Zira (Kim Hnter) - na verdade havia mais um, Milo (Sal Mineo), que morreu acidentalmente - retornam no tempo e chegam no século XX, em Los Angeles. Quando eles revelam sua habilidade para falar primeiramente são tratados como curiosidade, mas depois como uma grande ameaça, quando o governo crê na história que a Terra .
Pode não ser o melhor, mas é o filme que mais tenho carinho por focar no casal Cornelius (Roddy McDowell) e Zira (Kim Hnter) que antes personagens secundários, (mas que roubavam a cena nos filmes anteriores), desta vez são os protagonistas no passado onde os humanos ainda dominavam a terra. Os momentos em que os personagens contracenam e são paparicados no mundo dos humanos são as melhores partes do filme, mas ao mesmo tempo, a trama não foge do lado mais serio dos filmes anteriores. O final é trágico e talvez o mais triste da serie, mas como sempre, deixa uma luz esperança futura e ao mesmo tempo uma desculpa para dar continuidade a série cinematográfica.


A Conquista do Planeta dos Macacos
Sinopse: Uma praga exterminou os cães e os gatos da face da Terra, o que fez com que os macacos se tornassem animais de estimação. Eles são tratados como escravos, o que revolta Caesar (Roddy McDowell), o filho de Cornelius e Zira, que perdeu os pais ainda cedo e foi criado pelo dono de um circo. Ele passa a liderar uma rebelião dos macacos contra os humanos.
O mais violento filme da serie, tanto que muitos consideraram violento demais para ser assistido por certos jovens, mas se a intenção era mostrar os macacos dominando a terra e derrotando uma humanidade sem escrúpulos, não havia como ser diferente. Principalmente que os filmes da serie Planeta dos Macacos caminhavam um pouco com a realidade do que estava acontecendo e quando essa quarta parte foi lançada (1973) havia um numero cada vez maior de atos de violência, rebeldia, protestos e a luta cada vez maior pelo direito de expressão do lado discriminado como no caso a comunidade negra. Visualmente o filme lembra por alguns momentos Fahrenheit 451 (de François Truffaut) que era a mais recente referencia em retratar um futuro opressor onde os governantes que comandavam com mão de ferro. Roddy McDowell, que antes havia feito Cornelius nos filmes anteriores, aqui era mais do que lógico interpretar o seu filho Cesar que se levanta contra os humanos e liderara os macacos para um futuro melhor para a sua raça, e aqui, consegue obter uma de suas melhores interpretações de toda a série.

Curiosidades: A Conquista do Planeta dos Macacos traz a primeira aparição de Natalie Trundy como macaca. Nos filmes anteriores ela foi vista como humana. A cena da batalha final sofreu cortes da 20th Century Fox, devido à violência. A intenção era obter uma censura mais branda para o filme.


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