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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Cine Dica:Yonlu, Takara e Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava em cartaz (19 a 26 de setembro)

YONLU, TAKARA E HISTÓRIAS QUE NOSSO CINEMA (NÃO) CONTAVA EM EXIBIÇÃO NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS

Yonlu

A partir de 19 de setembro, a elogiada produção gaúcha Yonlu, de Hique Montanari, entra em cartaz na Cinemateca Capitólio Petrobras. Takara – A Noite em que Nadei e Histórias Que Nosso Cinema (Não) Contava seguem em exibição até o dia 26 de setembro. O valor do ingresso para os filmes em cartaz é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

A mostra Capitólio em Cena, em diálogo com a programação do Porto Alegre Em Cena, segue em exibição até o dia 23 de setembro. O valor do ingresso para as sessões da mostra é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos.

FILMES DA SEMANA

YONLU
(Brasil)
2017, DCP, 90 minutos
Direção: Hique Montanari
Distribuição: Lança Filmes

Vinícius Gageiro (Thalles Cabral), mais conhecido como Yonlu, é um jovem poeta, músico e desenhista, fluente em quatro idiomas. Apesar de talentoso, ele decidiu dar fim à sua vida depois de ingressar em uma comunidade virtual de assistência para potenciais suicidas.

TAKARA – A NOITE EM QUE NADEI
(Takara - La nuit où j'ai nagé)
um filme de Damien Manivel & Kohei Igarashi
78 min., 2017, França/Japão, DCP
Distribuidora: Zeta Filmes

Toda noite, um homem sai de casa para trabalhar no mercado de peixe da cidade. Na casa silenciosa, Takara, seu filho de seis anos, não consegue dormir e desenha um peixe e coloca em sua mochila. De manhã, ainda sonolento, o caminho de Takara para a escola se transforma em uma aventura inesperada em direção à cidade, nas montanhas nevadas do Japão

HISTÓRIAS QUE NOSSO CINEMA (NÃO) CONTAVA
Brasil, 2017, 79', DCP
Direção e roteiro: Fernanda Pessoa
Classificação indicativa: 16 anos
Distribuição: Boulevard Filmes

O documentário realiza uma releitura dos anos 1970 no Brasil através apenas de imagens e sons de filmes populares da época, muitos considerados "pornochanchadas", o gênero mais visto e produzido no período.

GRADE DE HORÁRIOS
19 a 26 de setembro de 2018

19 de setembro (terça)
14h - Takara - A noite em que nadei
16h - Yonlu
18h - Barbara
20h - Severina

20 de setembro (quarta)
14h - Histórias Que o Nosso Cinema (Não) Contava
16h - Yonlu
 18h - Insolação
20h - Isabelle Huppert, Atriz Eternamente

21 de setembro (quinta)
14h - Takara - A noite em que nadei
16h - Yonlu
18h - Severina
20h - Barbara

22 de setembro (sexta)
14h - Histórias Que o Nosso Cinema (Não) Contava
16h - Yonlu
18h - Olmo e a Gaivota
20h - Isabelle Huppert, Atriz Eternamente

23 de setembro (sábado)
14h - Takara - A noite em que nadei
16h - Yonlu
18h - O Rei da Vela

25 de setembro (terça)
14h - Histórias Que o Nosso Cinema (Não) Contava
16h - Yonlu
18h – O Cinema de Ira Sachs (divulgação em breve)
20h – O Cinema de Ira Sachs (divulgação em breve)

26 de setembro (quarta)
14h - Takara - A noite em que nadei
16h - Yonlu
18h – O Cinema de Ira Sachs (divulgação em breve)
20h – O Cinema de Ira Sachs (divulgação em breve)

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: Camocim

Sinopse: A cada quatro anos, o cotidiano calmo e tranquilo de Camocim de São Félix, pequena cidade do interior do Pernambuco, é chacoalhado. Durante a campanha municipal, a cidade se divide em duas, e todas as vidas parecem orbitar em torno da política. No meio deste mercado eleitoral, Mayara, 23 anos, tenta fazer uma campanha “limpa” para eleger seu candidato e amigo César.

Em tempos atuais, a política vem se tornando uma espécie de partida de futebol, ou até mesmo desavença de religião, onde as pessoas começam a ficar divididas de um lado para o outro e se esquecendo do que é realmente importante a ser debatido. Em meio a isso, não faltam pessoas para passar as suas ideias em prol do povo, mesmo quando tudo começa a se tornar um verdadeiro circo. Camocim é uma trama em que se passa numa pequena cidade de Pernambuco, mas que representa muito bem esse pensamento. 
Dirigido por  Quentin Delaroche, a trama se passa Camocim de São Félix é um município pernambucano marcado pelas  disputas em época de eleições. A cidade se divide em duas cores, vermelho e azul, onde as mortes faziam parte do enredo em tempos não muito distantes. Nesse local, o diretor Quentin Delaroche encontra uma jovem que se  chama de Mayara Gomes, coordenadora da campanha limpa para eleger o seu amigo César como vereador da cidade. 
Embora seja um documentário, Quentin Delaroche procura não se interagir com os personagens vistos na tela, mas sim seguindo eles e testemunhando os desdobramentos das duas campanhas que vão se alastrando na cidade. Curiosamente, não há um aprofundamento sobre os nomes dos partidos, ou temas com relacionados a direita e a esquerda, mas sim se criando um pequeno retrato de pessoas comuns perante um período onde sempre se há promessas mas das quais algumas não são compridas.  Em meio esses conflitos, moldado por propaganda e dinheiro, o idealismo forte acaba sendo representado com a presença da  Mayara Gomes.
Embora o cineasta opte em apresentar os dois lados da moeda, é pela presença da jovem idealista que o filme ganha forma. Convicta em suas ideias , Mayara é uma pequena força da natureza em meio a uma sociedade cada vez mais alienada com relação a politica, mas onde ela tenta com suas forças passar as suas ideias como coordenadora da campanha do seu amigo César. Os momentos de humor, aliás, são representados quando a dupla se encontra juntos em cena e fazendo da presença de Mayara algo ainda muito mais forte com relação ao seu profissionalismo perante as engrenagens que moldam os  tempos políticos. 
Embora simples, Quentin Delaroche cria belos plano-sequência, onde a sua câmera, por exemplo, segue a sua jovem protagonista em meio a bandeiras azuis e vermelhas e testemunhando momentos até mesmo de tensão com brigas de ambas as partes. Por outro lado, há momentos singelos, tanto nos momentos em que Mayara tenta convencer as pessoas a votarem, como também de um jovem que opta em votar nulo e explicando o porque disso. Ao seu final, vemos então as mesmas figuras com opiniões distintas em meio a esse circo, mas continuando dialogando com relação as ideias vindas dos seus pensamentos. 
Camocim é sobre um pequeno mas forte idealismo em meio a um circo político e que nunca é demais em ser ouvido. 

Onde assistir: CineBancários. Rua General Câmara, nº 424, centro de Porto Alegre. Horário: 17horas.


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Cine Curiosidade: Vencedores do Emmy 2018

 Game of Thrones

Sinceramente não acho que a última temporada de Game of Thrones merecia ganhar o prêmio da noite, pois ela mais parecia um grande prólogo para a última e tão esperada 8ª temporada. Mas enfim, confira a lista completa dos vencedores. 

Melhor Série de Drama:
 Game of Thrones

Melhor Série de Comédia
The Marvelous Mrs. Maisel

Melhor Telefilme : 
Black Mirror - USS Callister

Melhor Minissérie ou Série Limitada : 
The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story

Melhor série animada : 
Rick and Morty

Melhor Ator em Série de Drama :
 Matthew Rhys (The Americans)

Melhor Atriz em Série de Drama :
 Claire Foy (The Crown)

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama:
 Peter Dinklage (Game of Thrones)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama:
Thandie Newton (Westworld)

Melhor Ator Convidado em Série de Drama:
 Ron Cephas Jones, This Is Us

Melhor Atriz Convidada em Série de Drama:
Samira Wiley, The Handmaid's Tale

Melhor Ator em Série de Comédia:
 Bill Hader (Barry) 

Melhor Atriz em Série de Comédia:
Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)

Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia:
 Henry Winkler (Barry)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia:
Alex Borstein (The Marvelous Mrs. Maisel)

Melhor Ator Convidado em Série de Comédia:
 Katt Williams, Atlanta

Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia:
Tiffany Haddish, Saturday Night Live

Melhor Ator em Série Limitada ou Telefilme:
Darren Criss (erThe Assassination of Gianni Versace:
American Crime Story)

Melhor Atriz em Série Limitada ou Telefilme:
Regina King (Seven Seconds)

Melhor Ator Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme:
Jeff Daniels (Godless)

Melhor Atriz Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme:
Merritt Wever (Godless)

Melhor Direção em Série de Drama:
The Crown, Stephen Daldry

Melhor Direção em Série de Comédia:
The Marvelous Mrs. Maisel, Amy Sherman-Palladino

Melhor Direção em Série Limitada ou Telefilme:
Ryan Murphy (The Assassination of Gianni Versace:
American Crime Story)

Melhor Roteiro em Série de Drama:
The Americans, Joel Fields e Joe Weisberg

Melhor Roteiro em Série de Comédia:
The Marvelous Mrs. Maisel, Amy Sherman-Palladino

Melhor Roteiro em Série de Limitada ou Telefilme:
USS Callister (Black Mirror)

Melhor programa de variedades ao vivo:
Jesus Christ Superstar Live In Concert

Melhor programa de variedades de esquete:
Saturday Night Live

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: O Banquete

Sinopse: No fim da década de 1980, apesar de ter retornado à democracia, o Brasil ainda vive uma época de extrema instabilidade política e incerteza geral. Em meio a este clima de desconfiança, uma jornalista descobre segredos podres sobre o presidente do país, que ameaçarão ainda mais o frágil equilíbrio da nação.

O Deus da Carnificina (2012), Qual o nome do Bebê?(2013) e o recente A Festa, são filmes dos quais nos lembram uma espécie de teatro filmado, mas que a arte cinematográfica prevalece em meio as limitações do cenário. Isso garante até mesmo momentos de tensão, pois as discussões colocadas em pauta nas obras rendem situações que beiram ao imprevisível, porém, realístico. O Banquete segue essa premissa, mas usando um cenário familiar vindo do passado mas que ecoa em nossos tempos contemporâneos.
Dirigido por Daniela Thomas (Vazante), o filme acompanha os preparativos para um jantar, do qual será reunido amigos para se fazer uma determinada  comemoração. Porém, a reunião desencadeia revelações surpreendentes e das e quais se coloca os ânimos a flor da pele. Aos poucos a harmonia se desfaz e revelando uma outra faceta daquelas pessoas em cena.
O início já deixa muito claro do que podemos esperar desse filme, Já que Daniela Thomas já tinha demonstrado ares de perfeccionismo em Vazante, mesmo com todas as polêmicas em que a cineasta teve que carregar nas costas devido aquele filme. Nos deparamos, por exemplo,  com uma flor carnívora devorando uma mosca e já sinalizando que esse jantar pode ser uma armadilha  ou para se colocar as cartas na mesa. A cineasta não tem pressa em colocar isso em pauta de imediato, mas deixando os pensamentos do cinéfilo aflorarem aos poucos.
Gradualmente vamos conhecendo cada uma dessas peças desse tabuleiro cinematográfico, dos quais vão se apresentando sobre o que fazem, o que querem e revelando suas verdadeiras raízes em meio as mudanças em que o país vivia naquela fase. Estamos na era Collor, onde a redemocratização ainda era nova, mas ainda carregando resquícios dos tempos da ditadura. Com isso, descobrimos que aquelas figuras são da classe média esquerdista bem sucedida, mas se esquecendo sobre o que é preciso exatamente para se  enfrentar um autoritarismo corrupto que ainda persistia naqueles tempos longínquos e que agora surge  em tempos contemporâneos.
Com isso, Daniela Thomas cria um retrato de um país de ontem e hoje, onde é preciso acordar perante os eventos que andam acontecendo, antes que a lama venha a transbordar como um todo. Mas independente das questões políticas, o filme ainda possui  questões a serem debatidas nas entrelinhas, desde o papel da mulher,  casamento e fidelidade perante o próximo. É aí que os personagens começam a se descascarem e revelando suas principais fragilidades e medos interiores.
Dito isso, o cenário do jantar começa a se tornar sufocante, tanto para os protagonistas como também para aqueles que assistem. Aliás, é notório que o espelho, por exemplo,  com suas linhas retangulares e do qual se encontra a frente do banquete, se torne a representação de uma gaiola em que se encontra aqueles personagens.  Uma vez presos não tem como fugir das verdades vindo a tona e tão pouco de uma realidade batendo a sua porta.
Daniela Thomas foi feliz na escolha do seu elenco, onde cada um coloca para fora a sua força para moldar os seus respectivos personagens. Se por um lado Caco Ciocler (Elis) e Rodrigo Bolzan (Pendular), interpretam personagens que se veem algemados perante as suas próprias escolhas, Drica Moraes (Getúlio) e Mariana Lima (Sudoeste) interpretam mulheres também presas as suas, mas não escondendo o desejo de quebrar as algemas e tornando o ato final da trama num duelo verbal em que as levam num caminho sem volta. Embora em pouco tempo de cena, Bruna Linzmeyer (A Frente Fria que a Chuva Traz), dá  novamente um show de interpretação, cujo o diabo que ela coloca pra fora se sobressai perante aos seus colegas de cena.
O Banquete usa um pequeno cenário para se discutir  sobre os anseios de um país que  deseja cada vez mais se desvencilhar do lado hipócrita de uma parte da sociedade que finge em ser cega, surda e muda. 


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Cine Curiosidade: Lideres femininas em debate no Brasil "O cinema pelo fim da Violência a Mulher" no Curta Canedo 2018 Goiás

Exibição de Filme com debate com as melhores líderes de Goiás tem presença da protagonista atriz internacional Cris Lopes, com Produção cultural de Carmelita Gomes

A produtora cultural Carmelita Gomes convidou a atriz de cinema Cris Lopes para exibir no Brasil o Filme Miguel como convidada especial do 3o. Festival de Cinema Curta Canedo 2018, que será realizado de 20 a 22/setembro das 09h às 22:30h na Praça Criativa do Jardim das Oliveiras em Senador Canedo - Goiás. "O filme trata da violência doméstica, mas, resolvemos abranger o tema, porque acreditamos que as artes podem ser uma ferramenta de luta". Diz a produtora e diretora do festival Carmelita Gomes.
Para debaterem este tema urgente em nossa sociedade além da conceituada atriz internacional Cris Lopes foram convidadas as melhores líderes de Goiás que tem em seus históricos, a luta pelo fim da violência e da discriminação de qualquer natureza. Líderes femininas que aceitaram o convite e estarão presentes no Curta Canedo "pelo fim da violência a mulher".
Atriz Cris Lopes comenta: "Estou debatendo e divulgando o tema Valorização da Mulher no Brasil e no exterior e o convite do festival de cinema Curta Canedo é uma honra para mim, estar ao lado de mulheres empreendedoras nesta mesa de debates, líderes de destaque na sociedade de movimentos femininos que diariamente defendem as mulheres e lutam pela igualdade. Discutiremos esse tema com os jovens, homens e mulheres porque precisamos do comprometimento de todos e #JUNTOSSOMOSFORTES!"
Convidadas que participam da mesa de debates "O cinema pelo fim da violência a mulher" que será no último dia do festival Curta Canedo: dia 22/09 - sábado às 09h manhã:


Alice Fátima Martins: Doutora em Sociologia, Mestre em Educação, Licenciada em Artes Visuais. Professora na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás e no Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual. Pesquisadora do CNPq. Autora dos livros “Saudades do Futuro: a ficção científica no cinema e o imaginário social sobre o devir”, e “Catadores de sucata da indústria cultural”.

Ana Rita MarceloProfessora ANA RITA MARCELO DE CASTRO, graduada em História, pela Universidade Federal de Goiás, Mestre em Ciências da Religião pela Pontíficia Universidade Católica de Goiás. É professora da Educação Básica, do Ensino Superior e Pós Graduação. Atualmente preside o Conselho Estadual da Mulher de Goiás - CONEM GO Coordenou o NEABI - Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas da Faculdade Alfredo Nasser, conselheira titular do Conselho Estadual da Mulher de Goiás, Assessora da Pastoral da Juventude do Meio Popular, foi dirigente do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás- SINPRO-GO, integra o Fórum Goiano de Mulheres. Secretária Municipal de Política de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura de Goiânia de 2013 a 2015. É militante feminista, presidiu o Conselho Estadual da Mulher do Estado de Goiás, de 2009 à 2012, foi Vice-presidenta do Conselho Municipal de Educação de Goiânia, no período de 2010 à 2012.

Cris Lopes – Atriz internacional de cinema : Protagonista do filme "Miguel" sobre violência contra a mulher que será exibido e abre o debate do Curta Canedo 2018: Cris Lopes atua em diversos idiomas, já filmou na Inglaterra (Pinewood Studios de 007), França ("Une journeé a Paris") e longa-metragens entre eles: atuou em inglês em "FREER" em lançamento Canadá & USA (breve na Netflix) e mais 12 filmes no Brasil: longa "Meio-Irmão" como Delegada em BREVE nos CINEMAS, direção de Eliane Coster; diversas indicações e prêmios "Melhor Atriz" como protagonista do humor negro "AGS Agencia Geral de Suicidio" exibido na Espanha, Uruguai, Argentina, em breve na tv brasileira; participação especial no longa "Bia 2.0" com estréia nacional este mês de setembro na Mostra Livre de Cinema na Competitiva Internacional de Longas em 20 cidades do estado de São Paulo; Filme "A Última Cena" sobre atriz perseguida na ditadura, direção Rodney Borges selecionado na Itália e Uruguay; na tv brasileira atuou nas emissoras Record Hora do Faro Especial Dia das Mães; Rede Tv 2005 e 2006:seriado infanto-juvenil Vila Maluca 150 episódios como a Xuxu, indicado a prêmio no Chile; SBT; Band21. 


Patrycya Marques: Policial Militar, Graduada em Direito.

Cida Alves: Psicóloga, Doutora em Educação e Adm. do Blog “Educar Sem Violência”

Marileia Ferreira da Silva: Conselheira do CONEM. Dirigente do movimento Agô. 
*Vai falar sobre a violência doméstica e sexual.

Sidiana Soares: Presidenta do Centro Popular da Mulher/UBM-GO
Presidenta do Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres de Goiânia

Glacia Maria Teodoro Reis: Doutora em Direito Civil pela Universidade Buenos Aires. Ex Secretária Estadual de Política para as Mulheres e Promoção da Igualdade Racial. (2011 a 2014). Superintendente Executiva da Mulher e Igualdade Racial da Secretaria Cidadã,

Lucilene Vitório: Coordenadora da CONEN( Coordenação Nacional de Entidades Negras), Coordenadora da (CONNGO ) Coordenação de Negras (os) de Goiás. Membro da Diretoria do Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado, Conselheira do COMPIR) CONSELHO MUNICIPAL DE IGUALDADE RACIAL SC, Conselheira do CONEM) CONSELHO ESTADUAL DA MULHER.

Yordanna Lara: Historiadora pela Universidade Federal de Goiás; Em formação psicanalítica pelo DPG/ Goiás ; Mestranda em Antropologia Social/UFG; Membro pesquisadora do Trans/UFG, Membro fundadora do Coletivo TransAção/UFG; Pesquisadora do Sertão/UFG, Membro dos Advogados Amigos da Diversidade/Goiás e ativista dos movimentos de mulheres pretas, transexuais e travestis no Brasil.

Cirlene Pereira J. Santos: Representante do Cineclube Bandidas.

Alyne Schaglia: Policial Civil


Ana Claudia de Paula: Gerente Municipal de Promoção da Igualdade e de Atenção á Mulher.

Yane Ribeiro: GerenteMunicipal da Diversidade Sexual e de Gênero

Shyrley Cristina: Especialização na UFG - em metodologia do Ensino Fundamental, diversidade e inclusão social. Iniciei minha carreira em Senador Canedo com 18 anos, em 1999. Fui professora, Coordenadora Escolar, Coordenadora da Escola Aberta (educação rural) Diretora em Goiânia onde também sou concusada, Superintendente da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania em Senador Canedo e atualmente estou na coordenação da Secretaria Municipal de Educação. Professora - Secretaria Municipal e Estadual de Educação.

Carlita Macedo: Projetista, escritora, Livro: AMOR PROPRIO MULHER Conceito e consequências de violência física e psicológicas contra as mulheres. Pós graduada Informática Aplicada à Educação UFG. Graduada Sistemas da Informação Ueg

Silvana Silva: Cineasta. Diretora, roteirista e fotógrafa.
Camila Nunes: Cineasta.

Fatima Soares: Presidente da Liga de Mulheres de Senador Canedo.
Carmelita Gomes: Produtora Cultural - Conselheira Municipal de Promoção da Igualdade Racial e Diretora do festival Curta Canedo 2018.

Programação completa do festival com oficinas e filmes das mostras competitivas: www.facebook.com/curtacanedo
JUNTO AO EVENTO ACONTECE A FEIRA CRIATIVA CURTA CANEDO - COM MULHERES EMPREENDEDORAS DO MOVIMENTO AGO E ARMAZEM NORDESTINO.

Assistir Trailer do filme "Miguel" com Cris Lopes e Caue Camargo no Curta Canedo 2018: https://www.youtube.com/watch?v=eCJiAbD-Ccw

Curtir Fan Page da atriz internacional Cris Lopes (entrevistas nacionais e internacionais, trailers, tv): www.facebook.com/crislopesoficial
Crédito Fotos: Mulheres Líderes de Goiás : Imprensa Criativa - Carmelita Gomes
Atriz de cinema Cris Lopes em Paris/França  : Imprensa CL @crislopesoficial

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: O Predador (2018)

Sinopse: Um menino ativa o retorno dos predadores, agora mais fortes e inteligentes do que nunca, para a Terra. Ex-soldados e uma cientista se juntam para lutar contra essa ameaça e proteger o futuro da raça humana.

O grande clássico O Predador de 1987 serviu para inserir  novo sangue ao subgênero "exercito de um homem só", onde filmes de ação protagonizados por homens casca grossas, dos quais dizimavam um exercito inteiro, dominavam os cinemas da época. No caso do filme dirigido por John McTiernan (Duro de Matar), havia um super grupo de soldados, onde praticamente quase todos eram atores que se destacavam nos filmes de ação da época e liderados pelo até então astro Arnold Schwarzenegger. Com uma direção perfeccionista, suspense na medida certa, além de cenas de ação muito bem filmadas, o filme se tornou um sucesso instantâneo  e de forma merecida.
Claro que não demorou muito para o estúdio Fox querer investir ainda mais no caçador alienígena e logo veio O Predador 2 que, embora não seja superior ao primeiro, deixava um gancho curioso para eventuais sequências. Mas é aí que vieram os problemáticos  Alien X Predador (2004 - 2007), cujo os  filmes nada mais eram do que puro caça níqueis e que nada acrescentaram ao personagem. Robert Rodriguez (Sin City), na época como produtor, até que tentou fazer um bom filme com Predadores (2010), mas a obra nada mais era do que uma releitura do clássico e perdendo assim sua personalidade própria.
Quando se achava que não haveria mais nenhum Predador a ser levado para o  cinema, eis que a Fox novamente surpreende ao insistir em sua pepita de ouro. Contrata o diretor e roteirista Shane Black, conhecido mais pelos roteiros da quadrilogia Maquina Mortífera, ter feito uma participação como um dos soldados do primeiro Predador e ter embarcado na direção em filmes como Beijos e Tiros e Homem de Ferro 3. Com esse curriculum Black cria em O Predador de 2018 um filme que não se esquece da obra original, onde remete sobre os tempos mais simples da década de 80, mas dando um passo em falso em fazer da obra um produto mais para ser degustado do que fazer um filme com personalidade própria e dizer para que veio.
Em tempos de nostalgia com relação aos anos 80, Shane Black segue essa tendência, não só fazendo a gente se lembrar a todo momento do clássico, como também inserindo elementos que nos faz lembrar de outros filmes daquele tempo. Isso ele já havia feito em Homem de Ferro 3, mas aqui ele meio que exagera, principalmente ao colocar, novamente, uma criança super dotada (Jacob Tremblay, de Extraordinário) e peça chave da trama. Nada contra a presença de jovens  talentos, porém, a sensação que me deu quando surgia o pequeno protagonista era como se eu estivesse assistindo a outro filme e dando a entender que essa  ideia foi incrementada no roteiro em última hora.
Com relação a ala adulta, Boyd Holbrook (Logan) até que se sai bem em meio aos efeitos visuais, correria e tiroteios, principalmente por carregar um ar de anti herói dos velhos tempos. Falando nisso, a trupe de mercenários que acabam caindo de para quedas na  história, rende alguns momentos engraçados e fazendo com que nos importemos com os seus destinos. O problema é aquele velho discurso de soldado herói dos anos 80, que aqui é usado a todo momento e soando inverossímil demais em tempos contemporâneos.
Mas tudo isso fica ainda pior mesmo no terceiro ato final da trama, onde ação remete elementos tanto do primeiro, como do segundo filme e gerando uma sensação de dejà vu no mal sentido. Para piorar, há praticamente dois finais nítidos na reta final da trama, sendo que o epílogo é uma proposta escancarada para que a franquia seguir novos rumos no cinema, mas soando também repetitiva e cansativa. Em tempos em que o cinema cada vez mais se sustenta com franquias sem fim, essa aqui se torna dispensável para não dizer esquecível.
O Predador (2018) pode até ser divertido em sua proposta mas que sofre da enorme sombra criada pelo grande clássico dos anos 80.