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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Cine Especial: Sessão Cine Iberê: Pan-Cinema Permanente



Sinopse: O campo de atuação do produtor, ator, poeta e compositor Waly Salomão e sua natureza teatral permitiram criar um registro único de um personagem multifacetado, que basta ser filmado para começar a atuar.


 

Quando eu participei do curso"O Cinema Independente Brasileiro", ministrado pelo crítico de cinema Daniel Feix, atividade do Cine Um serviu para sintetizar ainda mais o fortalecimento do “cinema verdade”, ou mais precisamente ficções que se alinham a um cinema documental e cuja separação desses dois cenários se encontra apenas numa linha tênue. Ao mesmo tempo, existem cada vez mais documentários que são moldados por fragmentos de diversos outros filmes, formando um ensaio sobre a proposta principal que a obra quer passar para aqueles que forem assistir. Ao ser lançado em 2008, Pan-Cinema Permanente já dava sinais que o cinema brasileiro iria cada vez mais se enveredar para esses cenários na apresentação de uma história e fazendo dos títulos que viriam posteriormente conseguir se esquivar da vala funda do convencional.
Dirigido por Carlos Nader (Homem Comum, 2015), o filme foi na época o grande vencedor do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade de 2008. Pan-Cinema Permanente revela algumas das inúmeras fases do poeta e compositor baiano Waly Salomão (1943-2003). A obra privilegia o poeta e a sua arte. Nadando contra o convencional, o filme de Nader não busca enquadrar Waly Salomão no tropicalismo, como normalmente se faz, aprisionando o autor e a obra em fatos culturais confortáveis e aceitos.
O filme de Nader escapa precisamente dos cenários convencionais dos tempos da arte cinematográfica. No filme de Nader, o tempo se torna poético. Não há legendas bem construidas, os cortes são crus e sem uma linha do tempo convencional. O tempo do filme, aliás, segue a lógica da construção poética que se pretende discutir, e não apresentar. Há, portanto, uma diferença gritante desse filme para outras cinebiografias que, por vezes, caem no esquecimento e é esse esmero da edição, preocupada em manter o filme em aberto para as conclusões de quem assiste. 
Pan-Cinema Permanente recolhe suas manifestações de várias fontes, como as dos filmes em que ele atuou Quilombo (1984), de Cacá Diegues, e Gregório de Mattos, de Ana Carolina. Assim como o surpreendente Homem Comum, Carlos Nader visitou e revisitou Salomão diversas vezes, sendo que muitas cenas são fruto de muita convivência do diretor com o poeta e compositor, que o filmou em mais de dez anos. Também são entrevistados amigos do poeta, como o próprio Caetano Veloso, Antônio Cícero, com quem Salomão escreveu as letras do disco Zona de Fronteira, de João Bosco, Gilberto Gil e seus filhos, Omar e Khalid Salomão. O documentário registra algumas sequências especialmente engraçadas, como a participação de Salomão num programa de TV síria onde, entre inglês e português, o poeta confunde seu entrevistador, que procura manter as regras do jogo.
Revisto hoje, Pan-Cinema Permanente pode ser interpretado como uma espécie de prelúdio da maneira como se faria cinema brasileiro independente em tempos recentes.   
   

NOTA: o filme foi exibido nesse último domingo (26/08/18) às 16h no Cine Iberê e com a participação da professora de cinema Gabriela Almeida que lançou o seu último livro O Ensaio Fílmico – ou o cinema à deriva. Mais informações sobre a obra cliquem aqui. 
Fundação Iberê Camargo: Av. Padre Cacique, 2000 - Cristal, Porto Alegre. Sessões de cinema sempre aos Domingos as 16h.  


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Cine Dica: Em Cartaz: História que Nosso Cinema (Não) Contava



Sinopse: O documentário realiza uma releitura dos anos 1970 no Brasil através apenas de imagens e sons de filmes populares da época, muitos considerados "pornochanchadas", o gênero mais visto e produzido no período.

Mais do que uma retrospectiva, o documentário Cinema Novo de Eryk Rocha era uma forma de prestar, não somente uma bela homenagem para aquele movimento cinematográfico, como também para comprovar que era "o cinema resistência” perante os obstáculos que os realizadores passavam em tempos do pré-golpe de 1964. O tempo, aliás, faz com que voltemos a enxergar determinados períodos de nossa história com uma nova ótica, ao ponto de nascer um novo pensamento com relação aos fatos que antes enxergávamos de uma forma um tanto que errônea. O documentário História que Nosso Cinema (Não) Contava reacende uma nova luz para um dos períodos mais controversos do nosso cinema e constatando o quão estávamos errados em julgarmos o que era nosso.
Dirigido pela estreante Fernanda Pessoa, a obra é uma releitura do nosso cinema da década de 70, mais precisamente num tempo em que a maioria das salas era invadida pela pornochanchadas. Considerado um cinema sem vergonha para alguns ao longo do tempo, essa fase foi reconquistando novos fãs, ao ponto de existir até mesmo estudos sobre esse período. O documentário eleva esse pensamento e qualquer preconceito é então extinto.
Assim como já citado Cinema Novo, o documentário de Fernanda Pessoa é todo moldado por inúmeras cenas daqueles filmes, num total de 27 longas metragens daquele período, sendo que muitos acabaram até mesmo sendo redescobertos ao longo do tempo. Filmes como A História que as nossas babas não contavam, Super Fêmea, Noite das Taras, O Bem Dotado - O Homem de Itue e dente outros, são resgatados, jogados na tela e criando um mosaico em que mostra algo que até mesmo a gente não enxergava na época. Embora tenha surgido nos tempos da censura da ditadura, é curioso observar como esses filmes não sofreram com a tesoura.
No meu entendimento, talvez os censores, dos quais a maioria mamava nas tetas dos ditadores daquele período, acreditavam que a pornochanchada seria algo mais para distrair a massa e da qual fazia com que as pessoas ficassem distraídas e não enxergassem os males daquela época. Porém, através dessa nova abordagem vinda do documentário, se percebe que havia mensagens subliminares, ou até mesmo notórias em algumas obras. Temas como, por exemplo, o avanço desenfreado do capitalismo, a invasão cada vez maior da cultura americana, a propaganda sem vergonha em favor do consumismo e dentre outros assuntos dos quais a maioria pertencem aquele tempo, mas que continuam ainda vivos.
Claro que isso tudo ficou meio que nublado naquele período, principalmente que a principal chamariz da época era a presença de belas atrizes sem roupa alguma, como no caso das belas Adele Fatima, Vera Fischer e tantas outras em início de carreira. Aliás, o modo em que as suas respectivas personagens eram levadas para tela, dificilmente seria algo visto nos dias de hoje, já que a pornochanchada é pertencente num período em que a mulher, na visão dos homens daquele tempo pelo menos, era vistas como objeto de desejo a ser consumido e que hoje não seria nenhum pouco aceito. A violência contra a mulher, por exemplo, era outra coisa muito vista naqueles filmes, ao ponto de cenas violentas como, por exemplo, A Tortura do Sexo, do qual entrava no território sobre as torturas da ditadura, ou seriam vistas por uma nova abordagem, ou jamais seriam filmadas nos dias de hoje.
Portanto, a ponochanchada é algo que hoje não volta mais, já que ela nasceu e morreu no cenário da Boca do Lixo da cidade de São Paulo, mas com o objetivo de, talvez, rirmos das nossas próprias desgraças das quais o povo brasileiro vivia passando. Coincidentemente, após o término da ditadura, a pornochanchada foi aos poucos saindo de cena, dando lugar a um cinema mais explicito, mas que acabou perdendo o seu brilho. Assim como outros períodos de nossa história do cinema, a pornochanchada pertence numa época para ser reavaliada e o documentário História que Nosso Cinema (Não) Contava veio para fortalecer essa ideia. 

Onde assistir: Cinemateca Capitólio Petrobras. R. Demétrio Ribeiro, nº 1085, centro de Porto Alegre. Horário: 18h30min.  
 
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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Cine Curiosidade: Cris Lopes defende Valorização da Mulher no Brasil e na Argentina em Festivais de Cinema com filme sobre violência doméstica e debates.



A atriz vive mulher agredida pelo marido e seu filho sofre psicologicamente com a situação em "MIGUEL" de Natalia Grecco.
"Mais amor, carinho e respeito com Nossas Mulheres" é a campanha que a atriz de cinema Cris Lopes está fazendo junto ao público no Brasil e exterior, defendendo a Valorização da Mulher e a Preservação das Crianças e Jovens que sofrem psicologicamente com a violencia dos pais.
Cris Lopes está apoiando mais um festival de cinema agora no Brasil: 3o. Festival CURTA CANEDO, em GOIÁS a ser realizado de 20 a 22 de setembro 2018 no município de Senador Canedo, incluindo produções brasileiras e filmes latinos convidados para mostra paralela.
A atriz internacional Cris Lopes está divulgando o festival inclusive no exterior que exibirá o filme que a atriz protagoniza com o ator Caue Camargo sobre o tema VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: "MIGUEL" com direção e roteiro de Natália Grecco terá sessão especial no CURTA CANEDO 2018 em Goiás dia 22/setembro - domingo com debate no festival após a exibição do filme, com Mulheres, Movimentos femininos, Jovens e a comunidade assim como convidados de outros estados sobre o tema: "O cinema pelo fim da violência a mulher". O filme já foi exibido na MOSTRA DE DIREITOS HUMANOS no Festival de Cinema de Caruaru/Pernambuco e em São Paulo no Cinefest Votorantim.  Em outubro será exibido na Argentina no cinema em Buenos Aires no Festival de Cine INUSUAL de Buenos Aires 2018, a versão do filme legendado em espanhol.
Cris Lopes que já filmou na Inglaterra, França e longa-metragens: atuou em inglês em "FREER" em lançamento Canadá & USA e mais 12 filmes no Brasil entre eles: "Meio-Irmão" como Delegada em breve nos cinemas; diversasindicações e prêmios "Melhor Atriz" como protagonista do humor negro AGS Agencia Geral de Suicidio exibido na Espanha, Uruguai, Argentina, em breve na tv brasileira; filmou participação especial no longa Bia 2.0 com estréia nacional em setembro na Mostra Livre de Cinema na Competitiva Internacional de Longas em 20 cidades do estado de São Paulo; atuou nas emissoras Record Hora do Faro Especial Dia das Mães; Rede Tv 2005 e 2006:seriado infanto-juvenil Vila Maluca 150 episódios como a Xuxu, indicado a prêmio no Chile; SBT; Band21.
O Festival Curta Canedo - Goiás é organizado pela produtora Cultural Carmelita Gomes, organizadora e idealizadora do Curta Canedo. Co produzido pelo cineasta CleinerMicceno. Com parceiros importantes do cinema como: Rosa Berardo, Itamar Borges, Aline Willik Pires Pimentel, Weslle Fellippe de Araujo, o blog goiano Pipoca com Pequi e agora conta com o apoio institucional da atriz internacional Cris Lopes.  No festival há acesso gratuito a todas as programações e atividades paralelas do Festival;  Patrocínios e apoios para operacionalização do Projeto do Festival; Parceria com a Prefeitura Municipal e Escolas Públicas e Privadas da região visando à participação de estudantes de Ensino Médio e Fundamental nas atividades do Festival;  Capacitar e incentivar a produção audiovisual e estimular o gosto pelo cinema por meio do Projeto #cidadecriativa. Reconhecimento do Festival como atração turística e cultural do Estado de Goiás no Brasil.


Assistir Trailer do filme "Miguel" com Cris Lopes e Caue Camargo no Curta Canedo 2018: https://www.youtube.com/watch?v=eCJiAbD-Ccw
Curtir Fan Page da atriz internacional Cris Lopes (trailers, tv, entrevistas nacionais e internacionais): www.facebook.com/crislopesoficial

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Cine Dicas: Estreias do final de semana (23/08/18)



Te Peguei!

Sinopse: Desde a primeira série na escola, um grupo de cinco amigos têm um hábito curioso que realizam pelo menos uma vez ao ano: brincar enlouquecidamente de pega-pega, correndo em uma competição alucinante para ser o último homem de pé ao final da brincadeira, arriscando seus empregos e relacionamentos. Neste ano, que coincide com o casamento do jogador invicto da trupe, eles tentam de tudo para derrubá-lo nesse momento de vulnerabilidade.


A Memória do meu pai

Sinopse: Depois da morte da mãe, Alfonso, um roteirista de TV de 50 anos, precisa cuidar do seu pai. Os dois nunca se deram muito bem - e a situação agora é pior porque o idoso está perdendo a memória e insiste em encontrar a mulher.


Café com canela

Sinopse: Após perder o filho, Margarida vive isolada da sociedade. Ela se separa do marido Paulo e perde o contato com os amigos e pessoas próprias. Determinado dia, Violeta bate a sua porta. Trata-se de uma ex-aluna de Margarida, que assume a missão de devolver um pouco de luz àquela pessoa que havia sido importante para ela na juventude.


Escobar - A Traição

Sinopse: No começo dos anos 1980, a jornalista colombiana Virginia Vallejo começa um tumultuado caso de amor com o mais poderoso e temido traficante de drogas do mundo - Pablo Escobar. 
 Gauguin – Viagem Ao Taiti

Sinopse: Em 1891, o artista Paul Gauguin decide, por conta própria, ir para o exílio no Taiti. Lá, ele espera reencontrar sua pintura livre, selvagem, longe dos códigos morais, políticos e estéticos da Europa civilizada. Mas, no local, acaba se afundando na selva, enfrentando a solidão, pobreza e a doença. Ele deve se reunir com Tehura, que se tornou sua esposa e o tema de suas maiores pinturas.


Meu Ex é um Espião

Sinopse:As melhores amigas Audrey e Morgan embarcam em uma atrapalhada aventura de espionagem pela Europa depois que o ex-namorado de Audrey revela-se um agente secreto caçado internacionalmente por assassinos.


Slender Man: Pesadelo Sem Rosto

Sinopse: As amigas Wren, Hallie, Chloe e Katie levam uma vida entediante no colégio. Quando ouvem falar em um monstro chamado Slender Man, elas decidem invocá-lo por meio de um vídeo na Internet. A brincadeira se transforma em um perigo real quando todas começam a ter pesadelos e visões do homem se rosto, com vários braços, capaz de fazer as suas vítimas alucinarem. Um dia, Katie desaparece sem deixar pistas, cabendo às três amigas fazerem a sua própria busca, enfrentando a criatura.
 

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