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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo (2012/16)



Demônio de Neon 

Sinopse: Em mundo em que a beleza é a coisa mais importante e também viciante, uma jovem (Elle Fanning) cresce com o sonho de ser uma modelo badalada. Mas nesse universo em que a aparência é tudo, o sonho pode ganhar contornos sombrios.

Qual é o custo da beleza e do sucesso? Este é o tema central do filme Demônio de Neon, produção dirigida pelo diretor Nicolas Winding Refn, um diretor que tenta demonstrar o seu lado autoral (basta ver o filme Drive como exemplo), mas aqui talvez ele tenha exagerado um pouco na dose.
O filme possui um visual artístico curioso, onde cada cena fosse pensada para ser moldurada num quadro, mas que, por vezes, ficamos nos perguntando qual o seu significado. Assim como em Drive, o cineasta cria uma montagem elegante, do qual se casa muito bem com a sua fotografia e edição de arte. Plasticamente é um filme belamente para ser visto, mas que talvez muitos não venham a compreender num primeiro momento o seu propósito de nascimento. 
Elle Fanning (Malévola) começa bem e mantém a qualidade da atuação em boa parte do filme, salvo alguns poucos momentos em que exprime pouco esforço em ser convincente, momentos esses cruciais para mostrar o desenvolvimento da personagem de forma competente. A atriz conta ainda com o reforço de Keanu Reeves (Constantine), que embora surja em pouco tempo em cena, acaba nos convencendo como um personagem peculiar. Atriz Jena Malone (Sucker Punch: Mundo Surreal e Jogos Vorazes: Em Chamas), mostrando, mais uma vez, seu grande potencial artístico, mas que ainda não chegou a sua definitiva consagração. 
É um filme que prende a atenção mais pelos truques de fotografia e iluminação do que pelo enredo. Contudo, pode ser interpretado como uma grande propaganda contra o universo da moda, que cada vez mais exige das modelos a perfeição e gerando então um embate entre elas pelo sucesso.   


Florence – Quem é Essa Mulher?

Sinopse: Florence Foster Jenkins (Meryl Streep) é uma herdeira milionária que tem uma vida fabulosa na companhia do marido, St Clair Bayfield (Hugh Grant). Mas ela sente que falta algo na sua vida. Ela sonha em ser cantora de ópera, mas o problema é que ela não tem o mínimo de talento para isso.
A trama tem o roteiro bem humorado e com belas atuações e faz questão de deixar percebível nos primeiros minutos de produção. Mesmo nos fazendo acreditar que seria apenas uma comedia romântica, desfrutou bem de cenas e diálogos dramáticos. A fotografia é bem clara, vemos um pouco do tom sépia em algumas cenas para dá ainda mais realismo ao passado e somando com o figurino e a direção de design que cumpriu bem com o trabalho. As trilhas sonoras não aparecem muito, mas são bem reproduzidas e, em momentos especiais.
O filme cumpriu bem o papel de entreter, é aceitável e leve. Faltou um pouco de aproveitamento e desenvolvimento do personagem Cosmé e sua personalidade durante o longa-metragem, de outro lado, sua atuação rendeu boas cenas e muito humor.

 

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Cine Curiosidade: Cris Lopes na Argentina: mais cinema em 2017

A atriz de cinema Cris Lopes passou as últimas semanas na Argentina, onde esteve com amigos, preparou jantar com vinho e passeou de barco pelo Delta do Tigre. Cris também participou de reuniões sobre longa metragem argentino que foi convidada para atuar em espanhol em 2017.
Cris está contente com o resultado dos filmes que estrelou em 2016, com destaques para o longa canadense FREER do Diretor Giordana a ser lançado no Canadá e Estados Unidos no próximo ano, que atuou em inglês como uma executiva de finanças (bank manager) e o premiado filme AGS - Agence Générale du S... de Rodney Borges, que viveu uma madame francesa que deseja encomendar sua morte com glamour em uma agência de suicidio, além de um longa-metragem brasileiro em produção, que atuou como delegada, em breve nos cinemas, entre outros filmes.
Cris Lopes também marcou presença em festivais de cinema no Brasil nas exibições dos filmes selecionados que atuou e nas cerimônias de premiações do filme AGS que levou 04 prêmios este ano: 03 no estado de São Paulo e 01 em Minas Gerais na pré-estréia em cinema, além de ter sido exibido na Espanha, o filme AGS teve exibição em 10 festivais em 2016 e continua concorrendo no circuito internacional em 2017.


Canal Youtube Cris Lopes Oficial - Trailers Cinema Tv https://m.youtube.com/c/CRISLOPES_Atriz_Apresentadora_Artista_Actress/videos
Facebook @crislopesoficial
Twitter @crislopesOFC 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: Sully - O Herói do Rio Hudson



Sinopse: Cinebiografia conta a história do piloto Chesley Sully Sullenberger (Tom Hanks). Ele ficou mundialmente famoso quando fez um ato de heroísmo em uma de suas viagens. Após enfrentar problemas num voo, Sully consegue pousar o avião com lotação máxima no Rio Hudson, em Nova York, e todos escapam ilesos.
Às vezes o mundo real é mais surpreendente do que qualquer ficção. Seja ela em maior ou menor grau, existem histórias das quais que, mesmo havendo provas, duvidamos até mesmo de sua veracidade. É pensando desta forma que, talvez, Clint Eastwood tenha se interessado em levar os eventos do dia 15 de Janeiro de 2009 para as telas, já que a situação fez com que os EUA e o mundo parassem na frente da TV, pois tudo era deveras surpreendente.
Baseado em fatos verídicos, acompanhamos o piloto Sully Sullenberger (Tom Hanks), que vive uma fase de herói nacional, já que conseguiu o que muitos pilotos na história nem sonhavam em conseguir. Durante uma viagem de vôo, seu avião é atingido por um grupo de pássaros e fazendo com que um dos motores da aeronave ficasse comprometido. Sem muita opção em pouco espaço de tempo, Sully toma uma medida arriscada: pousar o avião com 155 passageiros a bordo e justamente nas águas do Rio Hudson. 
Após o feito, passageiros e tripulantes são resgatados todos com vida e tanto Sully, como o seu companheiro co-piloto (Aaron Eckhart) são reconhecidos como heróis. Contudo, Sully começa a ter conflitos internos com relação a sua façanha, pois sabe que a sua escolha poderia também desencadear um trágico evento. Ao mesmo tempo, os donos da empresa de aviação acreditam que Sully pode ter cometido um erro e o que faz dele um alvo a ser questionado.
Sem muitas pretensões, Clint Eastwood não faz da figura de Sully um herói da pátria, mas sim o retrata na tela como uma pessoa comum, do qual participou de uma situação incomum e que agiu com profissionalismo para o bem dos passageiros dos quais ele levava. Não há também no filme a pretensão em transformar as figuras daqueles que acusam Sully em vilões, mas sim retratar homens que são presos pela burocracia e que, assim como o protagonista, são também seres humanos cheios de dúvidas. Portanto não há heróis ou vilões na trama, mas sim humanos que tentam saber administrar uma situação poucas vezes vista e sentida.
Embora o incidente tenha acontecido em pouco espaço de tempo, podemos facilmente colocá-lo dentro do gênero “filme catástrofe”, pois Eastwood consegue explorar alguns dos passageiros do avião através de flashback. É claro que isso é um artifício para fazer com que nos identifiquemos com algum dos personagens apresentados, mas meio que ele soa um tanto que deslocado, pois pelo que é entendido, estamos vendo um flashback de Sully, mas se é assim como ele poderia ter acompanhado o que os passageiros estavam fazendo minutos antes de embarcarem? Um momento de pouca verossimilhança e que somente serve para dar mais dramaticidade à trama, mesmo que de uma forma um tanto que equivocada.
O filme funciona mais graças à presença do sempre competente de Tom Hanks e que, apesar de não possuir uma caracterização semelhante com o verdadeiro Sully Sullenberger mostrada no filme, sua interpretação é eficaz. É genial, por exemplo, quando o seu personagem encara dentro de si as inúmeras possibilidades das quais poderiam ter surgido e que causariam um verdadeiro desastre. É nessas cenas que Hanks passa todo o seu potencial, mesmo numa trama da qual não exija muito dele.
Vale destacar o ato final da trama, pois é colocado em pratica o lado humano perante uma situação da qual nem a própria tecnologia pode realmente explicar.  Se a tecnologia diz o que é para se fazer, não significa que colocá-la em prática numa situação crítica irá dar realmente certo. O milagre do Rio Hudson talvez tenha acontecido até mesmo por inúmeros fatores, mesmo em poucos segundos e que tudo poderia ter dado errado.
Sem nenhum pingo de pretensão, Sully - O Herói do Rio Hudson é apenas uma pequena reconstituição de um grande feito alcançado pelo profissionalismo e pelo desejo de salvar inúmeras vidas a bordo.   
 

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Cine Curiosidade: ÉPICO DE AÇÃO DE CHRISTOPHER NOLAN, DUNKIRK GANHA NOVO TRAILER E PÔSTER

Tom Hardy e Mark Rylance integram o elenco do longa com estreia prevista para julho de 2017 no Brasil
A Warner Bros. Pictures divulga os novos materiais legendados (links abaixo) de Dunkirk, épico de ação dirigido por Christopher Nolan (“Interestelar”, “A Origem”, trilogia “O Cavaleiro das Trevas”). O trailer mostra cenas da batalha que mudou o mundo e o pôster mostra a destruição causada por ela. O longa tem estreia prevista para 27 de julho no Brasil.

Assista ao trailer clicando aqui 

Sobre o filme
Dunkirk começa com centenas de milhares de tropas britânicas e aliadas cercadas por forças inimigas. Encurralados na praia e com o mar em suas costas, eles enfrentam uma situação impossível à medida que os inimigos se aproximam.
O longa é estrelado por um prestigiado elenco, incluindo Tom Hardy (“O Regresso”, “Mad Max: Estrada da Fúria”, “A Origem”), Mark Rylance (“Ponte dos Espiões”, série “Wolf Hall”), Kenneth Branagh (“Sete Dias com Marilyn”, “Hamlet”, “Henrique V”) e Cillian Murphy (“A Origem”, trilogia “O Cavaleiro das Trevas”), além do estreante Fionn Whitehead. O elenco também inclui Aneurin Barnard, Harry Styles, James D’Arcy, Jack Lowden, Barry Keoghan e Tom Glynn-Carney.
         O filme está sendo produzido por Nolan e Emma Thomas (“Interestelar”, “A Origem”, trilogia “O Cavaleiro das Trevas”), com produção executiva de Jake Myers (“O Regresso”, “Interestelar”, “Jack Reacher – O Último Tiro”).
         A equipe criativa nos bastidores inclui o diretor de fotografia Hoyte van Hoytema (“Interestelar”, “007 Contra Spectre”, “O Vencedor”), o designer de produção Nathan Crowley (“Interestelar”, Trilogia “O Cavaleiro das Trevas”), o editor Lee Smith (trilogia “O Cavaleiro das Trevas”, “Elysium”), o figurinista Jeffrey Kurland (“A Origem”, “Tiros na Broadway”) e o supervisor de efeitos visuais Andrew Jackson (“Mad Max: Estrada da Fúria”).
         Warner Bros. Pictures distribuirá Dunkirk mundialmente. O filme tem estreia prevista no Brasil para julho de 2017.  

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: ROGUE ONE – UMA HISTÓRIA STAR WARS

Sinopse: Situado antes dos eventos de Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança (1977), a história se passa após a fundação do Império Galáctico, quando um grupo rebelde de combatentes de juntam para uma missão desesperada: roubar os planos da temida Estrela da Morte. 


Quando de Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança foi lançado no final da década de 70, os EUA viviam em tempos nebulosos: derrota no Vietnam, crise econômica, escândalo de Watergate, racismo, intolerância e aumento da criminalidade em grandes cidades como Nova York. O filme veio para dar uma levantada na moral, onde o povo assistia um grupo de rebeldes contra um grande império, do qual trazia somente perseguições e mortes para inúmeras pessoas em toda a galáxia. Depois de duas trilogias, e mais o começo de uma  iniciada com O Despertar da Força no ano passado, chega a vez de  Rogue One - Uma História Star Wars, do qual trás novamente idéias já exploradas do filme de 1977, mas que de uma forma surpreendente, corresponde com diversos assuntos atuais, principalmente com relação ao fascismo que está cada vez aumentando, tanto nos EUA, como também no Brasil e no mundo.
Dirigido por Gareth Edwards (Jurassic World) o filme acompanha a história de Jyn Erso (Felicity Jones), que vê sua mãe sendo morta na sua frente e seu pai Galen (Mads Mikkelsen) sendo levado pelo império galáctico e sendo forçado a construir uma incrível arma de destruição, ou seja, a Estrela da Morte. Anos se passam e Erso se torna uma rebelde fora da lei, mas logo é resgatada (a contra gosto) pela aliança rebelde, que lhe dá a missão de chegar até o guerrilheiro Saw Gerrera (Whitaker), que aparentemente recebeu uma mensagem secreta enviada por Galen através do piloto Bhodi Rook (Ahmed). A partir daí, a relutante heroína ganha à companhia do rebelde Cassian Andor (Luna), do monge-guerreiro Chirrut Îmwe (Yen) e seu companheiro Baze Malbus (Wen) e do droide K-2SO (Tudyk), que foi reprogramado para ajudar aqueles que se opõem ao Império.
Embora a trama esteja inserida em uma saga vasta, cujo seu universo já se espalhou tanto por games, séries, gibis e livros, Rogue One é uma história que possui começo, meio, fim e não faz com que você se veja obrigado a ter que assistir a outros filmes para entender a trama. Aliás, embora com toda a sua riqueza de informações, a trama é aparentemente simples, mas ao mesmo tempo madura e que explora situações até então inéditas dentro da franquia. É como se você revisitasse uma velha casa conhecida, mas nunca havia percebido alguns detalhes nela, dos quais poderiam ter sido mais bem explorados.
É claro que sempre havia um temor em se criar uma trama isolada e sem a participação dos personagens principais da franquia. Porém, havia sempre aquela curiosidade em explorar situações das quais haviam apenas sido citadas anteriormente, como no caso das missões de outros rebeldes contra o império. Felizmente os roteiristas foram habilidosos ao criarem uma galeria de personagens onde cada um possui uma personalidade distinta e que foram muito bem exploradas.
Mas, embora com inúmeros personagens interessantes, a alma do filme se encontra mesmo na personagem Jyn Erso, cuja sua personalidade forte, faz então com que ela se torne relutante perante a situação da qual ela se meteu. Mesmo com a possibilidade de reencontrar com o seu pai, a sua rebeldia em não se meter na causa se torna um dos grandes charmes da trama, pois ela aos poucos vai mudando, conforme vai testemunhando os horrores que o império criou a sua volta. Claro que muito dessa complexidade da personagem se deve muito ao empenho da atriz Felicity Jones, cujo ápice da sua interpretação é quando ela dá de encontro com a imagem de uma gravação do seu pai e faz com que sua personagem revele outra faceta de sua pessoa até então escondida dentro dela.
Dos demais personagens, se por um lado Cassian Andor (Diego Luna) é um personagem apenas “ok” com relação a sua conduta em favor da causa, o droide K-2SO  acaba sendo um pequeno, porém, eficaz alivio cômico durante a trama graças ao seu humor sarcástico. O mesmo não se pode dizer do rebelde Bhodi Rook (Ahmed), cujo seus poucos momentos em cena não fazem com que tenhamos simpatia por ele o suficiente.
Do restante do grupo, acabamos realmente nos importando mesmo com a dupla formada pelo monge-guerreiro Chirrut Îmwe (Yen) e seu companheiro Baze Malbus (Wen), cuja suas teorias com relação à Força trazem a tona uma discussão sobre fé e descrença em meio ao caos. Aliás, Chirrut Îmwe é um personagem que os fãs da franquia irão guardar na memória com muito carinho, pois embora não seja um jedi, sua fé faz com que tome decisões imprevisíveis e emocionantes no decorrer da trama. Fé, aliás, era algo que quase não foi muito explorado durante a franquia, sendo que o único vislumbre disso era através das palavras do mestre Yoda lá atrás no Império Contra Ataca. 
Falando em personagens clássicos, alguns deles surgem no decorrer da história, mesmo que de forma rápida. Se por um lado RD2 e C3PO aparecem em poucos segundos, temos uma surpreendente participação de Darth Vader em duas cenas chaves que, aliás, a segunda é genuinamente assustadora e imprevisível. E como se bastasse isso, os efeitos visuais tiveram papel fundamental para recriar a presença do ator Peter Cushing através de um dublê e trazer de volta em cena o maléfico Governador Tarkin que havia aparecido pela primeira vez em Uma Nova Esperança. 
Falando em efeitos visuais, alguns que forem assistir podem até dizer que a presença deles é discreta aqui, mas isso colaborou para não desvirtuar o lado retro que o filme possui e que se encaixa com o visual visto na trilogia original. Porém, toda ação e parte técnica dos efeitos se concentraram mais no grande ato final, onde os rebeldes liderados Jyn Erso tentam dar a última cartada contra o império para então roubar os planos com relação à Estrela da Morte. Aqui, o cineasta Gareth Edwards consegue a proeza de injetar um grau de verossimilhança poucas vezes visto na franquia e fazendo a batalha, tanto no espaço como na superfície se tornarem cruas, violentas e realistas.
Claro que para a maioria dos fãs que tem no mínimo algum conhecimento da história da franquia, pode até tirar uma base de como a trama termina, mas para a maioria do público ela poderá até mesmo soar trágica e imprevisível. Não tinha como ser diferente, mas ao mesmo tempo é uma prova de como os seus realizadores foram corajosos em sua proposta e dando um exemplo de como a saga pode sim ainda criar histórias originais e que das quais nos emocionem. Se até então o universo expandido de Star Wars era para mim algo descartado, aqui ele me provou que, se for bem conduzido, pode ser sim bem apreciado. 
Com um final que termina exatamente aonde começa Episódio IV: Uma Nova Esperança, Rogue One - Uma História Star Wars acerta em cheio ao se corresponder com a nossa realidade atual, da qual se encontra cada vez mais se afundando num fascismo de proporções mundiais, mas nos passando a lição de que nunca é tarde para redescobrirmos a esperança que há dentro de todos nós. 


 
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