Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 24 de março de 2015

Cine Especial: Ficção Científica dos Anos 50: Parte 1


Para mim será agora que 2015 começa, pois em início de abril, eu estarei retornando para as atividades do Cena Um (agora Cine Um). Nos dias 06, 07,08 e 09 de abril participarei do curso de cinema Ficção Científica dos anos 50, que será ministrado pelo Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial Carlos Primati. Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes que melhor sintetizaram o temor e a paranoia da civilização nos anos 50.



 GODZILLA (1954)


MESMO COM MAIS DE 60 ANOS, GODZILLA DE 1954 CONTINUA SENDO UMA OBRA PRIMA DO CINEMA JAPONÊS.

  
Sinopse: Um gigantesco réptil mutante surge em virtude de testes nucleares. A monstruosa criatura cria um rastro de destruição no seu caminho até Tóquio, que corre o risco de ser totalmente destruída se o dinossauro não for detido.


O clássico do cinema japonês criado por Ishirô Honda merece ser redescoberto por essa nova geração cinéfila. Quando eu conheci Godzilla, foi somente quando eu vi as suas continuações que reprisava alguns anos atrás no SBT, mas eu não tinha nenhum contato com o primeiro filme e nem ao menos interesse em ir atrás. Talvez isso se deva de eu ter me acostumado a continuações tão medíocres e uma versão americana de 1998 mais medíocre ainda e com isso, esperava algo parecido no primeiro filme, que foi um grande engano da minha parte. Redescobrindo o clássico de 1954, percebemos como a ideia da criação da criatura foi de um momento mais que propicio, que infelizmente acabou sendo que banalizada nas continuações. Na época que a produção foi lançada, á recém se fazia dez anos que o Japão sofreu um golpe duro pelas costas, que foi a bomba de Hiroshima e ao mesmo tempo o mundo vivia com medo com relação às bombas atômicas.
O monstro em si, é uma metáfora desse medo em que os japoneses estavam vivendo, como também representava a força da natureza incontrolável e que nada pode ser feita contra ela. Algo parecido no que se vê até hoje, para quem mora no Japão, depois de desastres como terremotos e tsunamis. Em contrapartida, a trama representa muito bem a força e a união do povo japonês perante as dificuldades, em cenas em que mostra a dor, mas a perseverança e coragem desse povo. Não é a toa que o filme fez um tremendo sucesso de publico e critica, gerou varias continuações (tendo sido criado uma versão americana dois anos depois) e ter gerado a mania de monstros de seriados japoneses.
Do elenco, destaque para o veterano Takashi Shimura, figura bastante conhecida nos clássicos filmes de Akira Kurosawa (Viver). Embora o filme tenha envelhecido em alguns aspectos, deve-se notar que é uma produção muito bem cuidada e bem pensada, tanto na fotografia, como em efeitos especiais que se tinha há oferecer na época, mas é na trilha sonora em que a parte técnica realmente se destaca. Criada pelo compositor Akira Ifukube, a trilha possui seis temas, sendo que, “Main Title’’ é a melodia que personificaria a lembrança do Godzilla ao público em geral. Basta ouvir os primeiros acordes do tema inicial, que associação ao mostro é imediata, sendo que ela voltaria em todas as continuações do personagem. 
Revendo esse clássico, não é a toa que até hoje Godzilla é considerado o rei dos monstros e que serviu de fonte para a criação de outros filmes (como o medo pós "11 de setembro" usado como metáfora no filme Cloverfield).


Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dica: Paramount Pictures divulga primeiro trailer de “Missão:Impossível – Nação Secreta”




Quinto filme da franquia estreia dia 13 de agosto no Brasil
"Missão:Impossível - Nação Secreta" ("Mission:Impossible - Rogue Nation") tem primeiro trailer divulgado pela Paramount Pictures, além de imagens inéditas. No quinto filme da franquia, que chega dia 13 de agosto de 2015 aos cinemas brasileiros, o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) e o seu time enfrentam a missão mais impossível de todas, erradicar o "Sindicato", uma organização criminosa internacional, tão habilidosa quanto eles, comprometida em destruir a IMF (Impossible Mission Force).
Dirigido por Christopher McQuarrie ("Jack Reacher: O Último Tiro"), o longa foi rodado em Viena, Marrocos e Londres. Além de Cruise no papel do agente Hunt, retornarão à franquia Simon Pegg, como Benji; Jeremy Renner, como Brandt; e Ving Rhames, como Luther. O elenco conta ainda com a participação de Alec Baldwin e Rebecca Ferguson.
O quarto filme, "Missão:Impossível - Protocolo Fantasma", atingiu a marca de quase US$ 700 milhões em todo o mundo e se tornou a produção de maior arrecadação de Tom Cruise. Os quatro filmes da série já somam mais de US$ 2 bilhões em bilheteria, tornando-se uma das franquias de maior sucesso da história do cinema.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Cine Dica: Lançamento da Sessão Plataforma de 2015




FILME DE JEM COHEN NA SESSÃO PLATAFORMA #15

Na próxima terça-feira, 24 de março, às 20h30, Sessão Plataforma inicia seu terceiro ano na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro com Horas de Museu, recente filme de Jem Cohen, importante realizador nascido no Afeganistão e radicado nos EUA, autor de filmes como Chain (2004), Instrument (2003), ambos exibidos no cinema da Usina do Gasômetro (3º andar). Sessão Plataforma começa 2015 de cara nova e com muita vontade de seguir trazendo à Porto Alegre recentes filmes importantes e sem distribuição no Brasil, muitos deles que foram exibidos apenas em raros festivais no nosso país e que são difíceis de encontrar mesmo na internet. Museum Hours foi exibido por importantes festivais internacionais como Locarno (onde fez sua estreia mundial na competição oficial e ganhou Prêmio Art Cinema), Toronto, London, Vancouver, Viennale, entre muitos outros, mas não havia sido exibido em nenhum festival no Brasil até então. Nossa sessão será a premiere brasileira do filme. Sinopse: Johann é vigilante no Museu de História de Arte em Viena. As suas horas de trabalho fazem-se da observação discreta e atenta dos visitantes que atravessam as salas do museu e se detêm diante das obras de arte expostas. Johann depara-se com a presença enigmática de Anne, uma visitante estrangeira que veio de emergência a Viena ver uma amiga hospitalizada, e que, sem conhecer a cidade, procura refúgio no museu. Um filme sensível e inteligente sobre o cruzamento misterioso entre a vida, os espaços e as obras de arte, aberto a tantas leituras quantas se queiram fazer. (IndieLisboa 2013)
Serviço:
MUSEUM HOURS (Horas de Museu) dir: Jem Cohen, 107 min, EUA/AUS, 2012.
Sessão única 24 de março (terça) - 20h30 na Sala P F Gastal.
Ingresso: R$ 4,00
Projeção: Bluray com legendas em português
Sessão Plataforma é realizada pela Tokyo Filmes em parceria com a Coordenação de Cinema e Video da Prefeitura de Porto Alegre.
Nota: A partir de agora, não haverá mais cerveja após as sessões. Para nós, a prioridade sempre foi e seguirá sendo os filmes. Para os mais animados, sempre tem a opção de ir com o pessoal para um bar mais próximo. O próprio café da Sala P.F Gastal vende cerveja. Sessão Plataforma é produzida por poucas pessoas, o que inviabiliza algumas demandas. Todo nosso esforço está para trazer bons filmes e produzir cópias de projeção de alta qualidade.


Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133

sexta-feira, 20 de março de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: Mapa Para as Estrelas



David Cronenberg continua sendo uma pessoa que vai ao extremo. Depois de destrinchar terras tão distintas  quanto o body horror (gênero do qual ele é um dos grandes cultores, desde pelo menos Calafrios [1975]), clássicos da literatura outré (Mistérios e Paixões, de 1991, e Crash – Estranhos Prazeres, de 1996) e uma recente mudança pelo universo da moral e tentativa da pratica do bem (Marcas da Violência, Senhores do Crime), o diretor agora se envereda pelo lado obscuro do mundo da celebridade, com Mapas para as Estrelas. 
Um dos filmes mais corajosos do ano que passou, Mapas possui uma critica forte sobre figuras imprevisíveis, mas que jamais escondem o seu lado frágil. Havana Segrand (Julianne Moore, numa interpretação espetacular) é uma atriz, cujo brilho se encontra desgastado, vivendo assombrada pela imagem de sua mãe já falecida (Sarah Gadon), de quem guardou apenas lembranças ruins e pecaminosas. Agatha (Mia Wasikowska) tem o corpo marcado por cicatrizes, e chega a Hollywood com um passado obscuro e que irá confrontá-lo de frente. Já Benjie Weiss (Evan Bird) é uma espécie de Justin Bieber caricato e mimado, sendo filho de um casal que oculta a rotina oprimente sob uma aparência de sofisticação (John Cusack e Olivia Williams).
Pouco que eu descrevi acima mal dá para sintetizar o teor dramático e o humor negro em doses cavalares que permeiam todo o decorrer do filme. Há humor, mas não rimos e sim nos espantamos, já que Mapa para as Estrelas acrescenta mais uma incomoda investigação pessoal, da qual o diretor minuciosamente disseca desde os anos 1960 sobre a natureza mais escura do ser humano. 
Cronenberg, porém, consegue isso de uma forma ainda refinada, com uma abordagem mais pelo lado do terror psicológico (estilo visto em filmes como Cisne Negro), longe da violência explícita que tornaram seu cinema cultuado nos anos 70 e inicio dos 80. Aqui, o que começa como uma apresentação do lado mais fútil das celebridades vai se transformando numa trama tensa, chocante e enveredando para um final que com certeza irá dividir a opinião das pessoas que assistirem. Eu conhecendo como ninguém Cronenberg, esse final não poderia ser diferente.
O elenco é a chave do sucesso para o filme: Julianne Moore entrega mais uma vez um desempenho brilhante, num ano que comoveu plateias e a Academia de Hollywood, como a professora com Alzheimer de Para Sempre Alice. John Cusack parece que finalmente decidiu voltar a atuar de verdade, como o manipulador Dr. Weiss. E Evan Bird, da série de tv  The  Killing – Além de um Crime, é uma revelação, enfrentando um dos personagens mais desagradáveis do filme com perfeição. Difícil falar dos demais – Mia Wasikowska, de Alice no País das Maravilhas, e Robert Pattinson, da série Crepúsculo, também possuem desempenhos convincentes, assim como o lado técnico da obra. A fotografia de Peter Suschitzky, parceiro habitual do cineasta, e a trilha de Howard Shore, ambas são irretocáveis. 
Infelizmente devido ao seu teor forte (com direito até mesmo de incesto) Mapas para Estrelas esta sendo exibido em poucos cinemas do circuito. Porém, é um filme que irá sobreviver com o tempo na memória de todos os cinéfilos, mesmo para aqueles com o estômago frágil.    

Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dicas: Estreias do final de semana (20/03/15)



Mapas para as Estrelas


Sinopse: Agatha Weiss (Mia Wasikowska) acabou de chegar a Los Angeles e logo conhece Jerome Fontana (Robert Pattinson), um jovem motorista de limusine que sonha se tornar ator. Eles começam a sair juntos e flertar um com o outro, por mais que Agatha mantenha segredo sobre seu passado. Não demora muito para que ela comece a trabalhar para Havana Segrand (Julianne Moore), uma atriz decadente que está desesperada para conseguir o papel principal da refilmagem de um sucesso estrelado por sua mãe, décadas atrás. Paralelamente, o garoto Benjie Weiss (Evan Bird) enfrenta problemas ao lidar com seu novo colega de elenco, já que é a estrela principal de uma série de TV de relativo sucesso. Entretanto, como esteve internado recentemente, está sob a atenção especial de sua mãe (Olivia Williams) e dos produtores da série, que temem um escândalo.

  


A série Divergente - Insurgente - 3D

 

Sinopse: Sequência de Divergente (2014) filme de ficção científica baseado no romance homônimo de Veronica Roth. A trama segue a aventura de Tris em um mundo distópico onde ele deve esconder o fato de não pertencer a nenhuma facção oficial.

  


Duas Irmãs, Uma Paixão


Sinopse: O filme acompanha a história do triângulo amoroso das irmãs Caroline (Hannah Herzsprung) e Charlotte (Henriette Confurius) com o escritor Friedrich Schiller (Florian Stetter). As irmãs sempre foram muito próximas e amigas uma da outra, e partilhavam de um coração e alma muito interligados. Com a chegada de Schiller, as duas se veem presas a um mesmo amor, e são levadas pelo escritor, que se apaixona pelas duas igualmente. Carolline é casada, mas vive uma vida infeliz com o marido, e encontra em Schiller seu conforto. Já Charlotte vivia sonhando com um bom marido, e vê igualmente em Schiller o homem de sua vida. Os três começam a viver um romance juntos, mas os laços das irmãs podem não ser tão fortes para sustentar essa situação.

 

Insubordinados

 

Sinopse: Janete tem 32 anos e sua vida está em suspenso. Com o pai um coronel da PM reformado internado em estado terminal ela não faz mais nada além de passar os dias ao lado dele no hospital. Enquanto espera o fim inevitável dessa jornada dolorosa Janete escreve sem parar às vezes no laptop às vezes num caderno. Ao longo dos dias Janete cria uma trama policial que a ajuda a entrar em contato com seus medos e desejos mais profundos uma válvula de escape que revela muito do que ela é e de como ela enfrenta essa situação tão dura. Uma história sobre a vida após a morte de quem amamos.





Grandes Amigos

 

Sinopse: Walter Orsini adora a pesca, a gastronomia e os bons vinhos. Ele gosta muito de seus amigos de infância, Paul e Jacques, mas ama acima de tudo sua própria filha, Clémence, de 20 anos. A única coisa que Walter detesta é a mentira. Ele sempre acreditou que em todos os casos, a melhor coisa a se fazer é dizer a verdade. Logo, ele vai perceber que está errado.



O Duelo

 

Sinopse: O comandante Vasco Moscoso de Aragão grande desbravador dos mares se muda para uma vila onde conquista os moradores com suas histórias de aventura. Porém tantas histórias acabam causando a desconfiança de Chico Pacheco. Baseado na obra Os velhos marinheiros de Jorge Amado.



Terceira Pessoa

Sinopse: O filme conta três histórias de amor paixão confiança e traição. As tramas se passam em Nova York Paris e Roma.

Me sigam no Facebook, twitter e Google+