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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Cine Especial: CRÍTICA DE CINEMA: Parte 1



Nos dias 21, 28 (hoje) e 4 de agosto. Estarei participando do Curso Critica de Cinema, criado pelo Cena Um e ministrado pelo critico de cinema Marcus Mello. Como dever de casa, os participantes tiveram a missão de assistir aos filmes Má Educação, Mulholland Drive e Bendito Fruto. Abaixo, segue minha pequena critica sobre o filme de Pedro Almodóvar, que era um dos poucos de sua filmografia que eu não tinha visto ainda e o acesso ao link da minha critica sobre  Mulholland Drive que já havia escrito algum tempo.

MÁ EDUCAÇÃO

Sinopse: A trama se inicia quando um diretor de cinema, Enrique Goded (Fele Martínez), imerso em uma crise criativa, recebe a visita de um rapaz que se identifica como Ignacio Rodriguez (Gael Garcia Bernal), um colega de infância com o qual ele descobriu pela primeira vez os segredos do sexo. Este lhe traz um roteiro escrito inspirado à partir destas reminiscências.
 

Má Educação é cinematograficamente puro cinema. A história então se divide em três planos: no tempo presente, relatando a relação de Enrique e Ignacio; no tempo ficcional presente, enquanto Enrique lê o roteiro que narra à história de Zahara, o travesti no qual Ignacio se converteu na idade adulta e que se reencontra com seu amado Enrique; e, por fim, no tempo ficcional passado, abordando o relacionamento de Enrique e Ignacio enquanto crianças, oprimidos por uma rigorosa educação religiosa e tendo de lidar com a pedofilia dos sacerdotes.
Apesar de esta estrutura parecer confusa, Almodóvar consegue montá-la com maestria, coerência e até mesmo tendo tempo em prestar uma homenagem a Alfred Hitchcock: a cena de abertura; alguns momentos na trilha sonora e sobre trocas de identidades, são elementos que me fizeram lembrar rapidamente de Psicose e de Um Corpo que Cai. Má Educação demonstra muito bem porque este diretor pode ser considerado como um dos grandes nomes do cinema até hoje.
Com a excelente atuação de Bernal (NO), este filme se agrega a um momento sempre produtivo do cineasta, com obras badaladas e que caíram nas graças da critica especializada e do público. Uma crítica aos abusos de padres contra crianças e um mergulho no submundo do homossexualismo (menos do que Tudo sobre minha mãe) e no das drogas. E, como se não bastasse, uma surpreendente reviravolta na conclusão da história, revelando a complexidade da personalidade humana.

Leia mais sobre Pedro Almodóvar clicando aqui.  
                            Mulholland Drive  

Leia a minha critica já publicada clicando aqui.

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Cine Dica: Cinema de Horror



O que é um filme de Horror?
Por que as pessoas têm fascínio pelo desconhecido?
Qual a definição de Horror?


Apresentação

Estas e muitas outras perguntas serão respondidas no curso HISTÓRIA DO CINEMA DE HORROR, ministrado por Carlos Primati.

O curso vai fazer um amplo painel de toda a história do horror no cinema, desde o Expressionismo alemão; passando pelas pioneiras experiências da Universal, que "descobriu" o potencial do gênero; seguindo pelo horror gótico inglês; as diversas versões do horror no cinema dos cinco continentes; chegando aos extremos dos atuais filmes de tortura e horror adolescente.

Os clássicos de ontem, que continuam a apavorar as plateias, e os novos clássicos de hoje também serão abordados nas aulas do jornalista e pesquisador Carlos Primati, um especialista no tema.


O curso  HISTÓRIA DO CINEMA DE HORROR  terá a duração de 10 horas / aula (serão 4 encontros).


Objetivos

Apresentar a trajetória do horror nas telas, desde sua origem, nos primórdios do cinema mudo, até os dias de hoje. O curso abordará a constante transformação do gênero e seu papel como reflexo dos medos e angústias de diferentes épocas, passando pela Grande Depressão, as guerras mundiais, a era atômica, as decepções sócio-políticas dos anos 60 e 70, acompanhando a evolução dos efeitos visuais e dos elementos chocantes e o afrouxamento da censura. Também é traçado um panorama do cenário de horror mundial, as diferentes tendências, festivais de cinema e publicações especializadas no tema, analisando a importância da produção industrial de filmes de horror e sua imensa popularidade, sendo o gênero mais prolífico das últimas décadas.


Programação

Aula 1
  • O que diabos é um filme de horror?
  • Origens do horror na literatura, no teatro e no cinema
  • Sombras ameaçadoras: o horror expressionista alemão
  • A estrutura tradicional do filme de horror
  • Universal (I): a casa de todos os monstros
  • Bela Lugosi e Boris Karloff, os primeiros ídolos do horror
  • Universal (II): apogeu e declínio dos monstros
  • Escuridão mortal: o horror psicológico de Val Lewton
  • Veio do espaço: a ficção científica da era nuclear
  • O cinema de exploração e o mercado de drive-in


Aula 2
  • Hammer (I): o ousado e violento horror inglês
  • Peter Cushing e Christopher Lee, os monstros britânicos
  • Os truques de William Castle, o ‘mestre do choque’
  • Psicose (1960): o horror atinge a maturidade absoluta
  • O filme de horror se torna internacional
  • EUA: o ciclo de adaptações de Edgar Allan Poe
  • Vincent Price, carisma e requinte no horror estadunidense
  • Canadá: o corpo transformado de David Cronenberg

  
Aula 3
  • Horror europeu: Itália, Espanha, França e Alemanha
  • Horror asiático: Japão, China, Hong Kong e Filipinas
  • Horror latino-americano: México, Brasil e Argentina
  • Hammer (II): sexo, satanismo e fim de ciclo
  • Amicus: a casa das antologias de horror
  • Fim do mundo: o cinema pessimista e apocalíptico
  • Canibal Holocausto (1980) e os limites éticos do horror 

  
Aula 4
  • Máscaras: a ameaça sem rosto e o monstro interior
  • A proliferação de festivais e publicações de horror
  • Para todos: o cinema arrasa-quarteirão adere ao horror
  • O uso de novas mídias para a difusão do horror
  • O caráter contestador do filme de horror
  • Morte lenta: o horror extremo nos filmes de tortura
  • O mito snuff: o último tabu do cinema de horror
  • O futuro do horror e as novas tendências


Carlos Primati

Jornalista, crítico, historiador e pesquisador dedicado a tudo que se refere ao cinema de horror mundial. Publicou artigos em livros sobre a obra do cineasta José Mojica Marins e sobre o Horror no Cinema Brasileiro. Colaborou no livro Maldito, de André Barcinski e Ivan F  inotti, e co-produziu a Coleção Zé do Caixão em DVD, vencedor do 1º Prêmio DVD Brasil como melhor coleção do ano.
Publicou textos nas edições especiais O Livro do Horror (Herói), O Super Livro dos Filmes de Ficção Científica (Superinteressante) e A História do Rock (Bizz). Criou e editou a revista Cine Monstro, e trabalha na organização de uma monumental enciclopédia sobre filmes de horror.
Colaborador de publicações como O Estado de S.PauloFolha de S.PauloJornal da TardeBizzSetGeneralHeróiConectaDark SideDVD TotalShowtimeMundo EstranhoFlashbackMonet etc. Editou o livro Voivode: Estudos Sobre os Vampiros e escreveu o volume sobre Séries de TV da Coleção 100 Respostas (Mundo Estranho).


Curso
História do Cinema de Horror
de Carlos Primati


* Datas: 19 a 22 de Agosto de 2014 (4 aulas - terça à sexta)
* Horário: 19h30 às 22h
* Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Rua dos Andradas, 1223 - Centro - Porto Alegre / RS)

* Informações: cenaum@cenaum.com / Fone: (51) 9320-2714


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Cine Dica: Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: O Grande Mestre




O mais novo filme de  Wong Kar Wai (Amor a Flor da Pele) tem dividido bastante a critica. Eu sinceramente assisti a mais de uma semana atrás, tarde da noite (com sono, aliás) e infelizmente não capitei muito bem qual era a intenção do cineasta em recriar para as telas a vida do mestre que ensinou as artes marciais para Bruce Lee (Operação Dragão). Pois bem, como eu não me dediquei 100% à obra quando eu assisti, decidi postar aqui duas criticas de duas pessoas confiáveis que assistiram a obra por inteiro e deram a sua opinião, confiram: 

O Grande Mestre

Uma versão oriental de Matrix



Por Thayz Guimarães



O cartaz do cinema avisa: “Inspirado na história verídica de Ip Man, o mestre de Bruce Lee”. Apesar disso, se você não o conhece nem nunca ouviu falar em Ip Man (1893-1972) – difusor do estilo Wing Chung de Kung Fu e o primeiro mestre do astro mundialmente conhecido –, essa informação prévia não faz a menor diferença em O Grande Mestre (The Grandmaster), de Won Kar-Wai (Amor à Flor da Pele). Na linha dos principais longas-metragens já produzidos sobre essa mesma história, o estrelado pelo galã Tony Leung (Amor à Flor da Pele) é o que mais se afasta da tradição de filmes de artes marciais, caminhando a passos largos para uma produção fundamentada nos efeitos especiais e excelência fotográfica.
À frente da coreografia das lutas, o célebre Yuen Wu Ping, também responsável por essa função em O Tigre e o Dragão e Matrix. Talvez, muito devido a isso, O Grande Mestre tenha uma estética de combate tão parecida à destes outros filmes, com cenas que valorizam mais o malabarismo, as firulas e piruetas do que o duelo em si – vide a insistência em sequências de slow motion e planos fechados, especialmente as em primeiríssimo plano. Closes em gotas de sangue e no desembainhar de espadas (quando ouvimos o tilintar do metal) não faltam, assim como batalhas luxuosas na chuva.
Entretanto, os slow motions das cenas dão um caráter heroico exagerado a qualquer ação das personagens. No filme, tudo é grandioso demais (inclusive os cenários, mas, nesse caso, de forma positiva), o que faz com que ele acabe perdendo um pouco da carga dramática, justamente, pelo exagero. Os diálogos, por outro lado, são um capítulo positivo à parte. Com expressões fortes e, às vezes, certa carga poética, carregam os valores chineses de honra e respeito, além de lições de moral bastante metafóricas.
Mas, uma falha. É tão confusa a montagem da história que só com as cartelas explicativas ao final de algumas cenas é possível entender o que acaba de acontecer. Outros trechos, porém, findam sem a compreensão total do espectador. Para onde vai Ip Man, o qual some inexplicavelmente, durante a longa sequência no nordeste da China, 10 anos antes do tempo presente da narrativa? O que aconteceu à sua esposa? Além disso, o enfoque amoroso estabelecido em alguns momentos é desnecessário a ponto de acrescentar um peso melodramático enjoativo à evolução do roteiro.
O Grande Mestre está mais para uma produção que ganha com estética e plástica do que para um filme que se deseja assistir apenas como forma de entretenimento ou informação. Decepciona, em parte, os que esperam pela “verdadeira” história do mestre Ip Man, e irrita aos fãs de efeitos especiais com sua fotografia e seu enquadramento mais conceituais – não à toa, o filme concorreu pelas categorias melhor fotografia e melhor figurino no Oscar 2014. Deixou a festa sem nenhuma estatueta, mas valeu a indicação. Em suma: um filme mais bonito, tecnicamente falando, do que interessante para o grande público. A este, vale uma consulta à trilogia dirigida por Wilson Yip, O Grande Mestre (Yip Man), a partir de 2008.




              Quando uma abordagem diferente não cai bem

Por Adriana Araujo

 

O filme O Grande Mestre, de Wong Kar Wai (Um beijo roubado), conta a história verídica de Ip Man (Tony Leung Chiu Wai), mestre das artes marciais e instrutor de Bruce Lee, na cidade de Foshan (China). Mesmo narrado em tempo cronológico, o longa se perde num roteiro confuso e entediante, no qual surgem personagens aleatórios, que não parecem estar ligados à trama e, se estão, isso não é explicitado.
Apesar de ser uma biografia, acaba perdendo esse ar ao ter a história de Ip dividida com a personagem Gong Er (Zhang Ziyi), filha do mestre que passou o posto ao protagonista. Gong tem tanto destaque que, a partir de certo momento, se tem a impressão de que o enredo é, na verdade, sobre ela.
Mas nem só de aspectos negativos ele é construído. Como ponto positivo, conta-se a bonita fotografia, com muitos closes que chamam a atenção para os pormenores. As cenas de combate não são de tirar o fôlego, ao contrário, surpreendem pelos detalhes dos golpes. Não é um filme sobre luta: as artes marciais fazem parte dos personagens, de sua essência enquanto ser humano. A trilha sonora composta de músicas basicamente instrumentais também dá um tom característico: nada da trilha típica que nos remete à ação a que estamos acostumados em similares já consagrados no cinema.
A história de Ip já havia sido contada anteriormente em dois trabalhos dirigidas por Wilson Yip (Flashpoint), com Donnie Yen (Bater ou correr em Londres) no papel principal. O grande mestre (2008) e a continuação O grande mestre 2 (2010), no entanto, tem uma abordagem diferente da recém-lançada produção; são mais ao padrão hollywoodiano, com sequências  de lutas num ângulo mais parecido com os do gênero já consagrado. 
O Grande Mestre tinha tudo para ser uma bela obra, com um foco bem diferente dos mercadológicos filmes de temática semelhante a que estamos acostumados. O roteiro escorregadio, porém, fez com que o longa-metragem ficasse desinteressante e pouco proveitoso.

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Cine Dica: História no cinema para vestibulandos discute IDADE MODERNA

Próximo História no cinema para vestibulandos discute IDADE MODERNA no CineBancários
O História no cinema para vestibulandos exibe, dia 26 de julho, sábado, às 9h30, o longa Os Três Mosqueteiros deStephen Herek. Logo após a sessão acontece uma palestra com Rivadávia Vieira Jr., mestrando em História Social, e Augusto Machado Rocha, graduando em História, com o foco no conteúdo sobre a Idade Moderna recorrente nos vestibulares.

Baseado na obra homônima de Alexandre Dumas, o filme conta a história do jovem francês D'Artagnan (Chris O'Donnell), que em 1625 parte em direção à Paris com a ideia de seguir os passos de seu falecido pai e tornar-se um Mosqueteiro - um membro da guarda real do rei francês. Entretanto, o Cardeal Richelieu, ministro do rei, desbanda todos os Mosqueteiros alegando que isso ajudaria a França na sua corrente guerra com a Inglaterra. Suas verdadeiras intenções, porém, são muito mais perigosas. D'Artagnan e seus novos companheiros - três mosqueteiros rebeldes, Athos, Porthos e Aramis – empenham-se em impedir os planos do Cardeal.


Idade Moderna
26 de julho (sábado) às 9h30 no CineBancários (General Câmara, 424, Centro - POA)

Os Três Mosqueteiros de Stephen Herek (Austria / Reino Unido / EUA, 1993, 105 minutos)

Palestrantes: Augusto Machado Rocha e Rivadávia Vieira Jr.

ENTRADA FRANCA

Confira a programação completa do HISTÓRIA NO CINEMA PARA VESTIBULANDOS


CineBancários
(51) 34331204 / 34331205
Rua General Câmara, 424, Centro - POA
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