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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Cine Especial: CINEBANCÁRIOS EM NOITE ALUCINANTE: Parte 1



Aproveite  pessoal, pois no dia 4 de setembro, às 19h30, o CineBancários de Porto Alegre, terá sessão especial (com entrada franca) do o filme Uma Noite Alucinante 2, comentada por André Kleinert, diretor de Programação do Clube de Cinema da capital e autor do blog Antidicas de Cinema, e Cristian Verardi, crítico de cinema e autor do blog Cinema Ex-machina. Lembrando, que a trilogia completa do cineasta Sam Raimi, será exibida na sala nos dias 04 á 09 de setembro.
Mas enquanto o dia 04 não chega, relembremos um pouco, cada filme desse cultuado diretor, que fortaleceu o termo “terrir”dentro do gênero de terror.   

Uma Noite Alucinante:
 A Morte do Demônio

Sinopse: Cinco estudantes da Universidade de Michigan decidem passar um final de semana em uma casa isolada. Lá eles encontram o livro dos mortos, um documento que data da época da Babilônia e que está relacionado ao livro dos mortos egípcio. Enquanto vasculham a casa os amigos gravam em fita alguns encantamentos demoníacos, escritos no livro. A partir de então eles são possuídos por espiritos, um a um. O primeiro alvo é Cheryl (Ellen Sandweiss), brutalmente estuprada pelas forças do mal. Ash (Bruce Campbell), seu irmão, resolve levá-la a uma cidade próxima, mas descobre que a única ponte que leva ao local está destruída. Logo a transformação de Cheryl em demônio é concluída, resultando em seu ataque aos amigos.

Com pouco mais de US$ 350 mil no bolso, e com amigos da faculdade (dentre eles Bruce Campbell), Sam Raimi inaugurou, o que acabou se tornando conhecido como filmes de terror “terrir”, onde o filme (mesmo sendo terror) possuía pitadas de humor negro ao estremo que, na maioria das vezes, o publico soltava gargalhadas. Muito embora, esse primeiro filme da trilogia é um pouco mais serio e bem mais perturbador, com cenas de violência ao extremo e muito sangue jorrando. Mesmo com um orçamento apertado, Raimi surpreendeu a todos com o uso da câmera, aonde ela ia para todos os lugares, desde o giro de 360º graus e cenas em que ela esta correndo  atrás de alguém por exemplo. Tudo de uma maneira vertiginosa, contagiante e que viria a se tornar sua marca registrada na maioria dos seus filmes.
Com cenas fortes, o filme ficou proibido em alguns países, sendo que na Alemanha, foi lançado nos cinemas e em vídeo no mesmo dia, devido a problemas com a censura local. O filme foi posteriormente proibido de ser exibido nos cinemas, mas permaneceu no top 10 local durante algumas semanas. Com o sucesso alcançado, o filme gerou mais duas sequências, e deu enorme prestigio ao diretor, que um dia viria a dirigir a trilogia bilionária do Homem Aranha.

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Cine Dica: Em Cartaz: O DITADOR



Sinopse: Sacha Baron Cohen roteirista/ator indicado ao Oscar e vencedor do Globo de Ouro e criador de personagens indeléveis como Ali G Borat e Bruno agora veste o paletó cheio de condecorações do General Haffaz Aladeen um ditador que arrisca a vida para assegurar que a democracia nunca chegue ao país que ele oprime tão carinhosamente em O Ditador.

Num mundo atual politicamente correto (e enjoativo), Sacha Baron Cohen se torna um dos mais corajosos do cinema do nosso tempo, ao fazer um humor escrachado, mas ao mesmo tempo critico, com relação ao mundo atual em que nos vivemos onde ele não poupa ninguém de suas piadas. Assim como Borat e Bruno, Sacha interpreta um personagem fictício (mais precisamente um Ditador de um país árabe fictício), para tirar sarro de ditadores atuais como Saddam Hussein, Muammar Gadaffi, Kim Jong-Il e Ahmadinejad. Contudo, Sacha não poupa nem mesmo o ocidente, como por exemplo, seu personagem Haffaz compra favores sexuais de estrelas de Hollywood, com o direito de uma cena hilária com Megan Fox (Transformes) em que se resume essa piada certeira.    
Mas diferente dos seus antecessores, O Ditador deixa um pouco de lado o gênero “documentário fictício”, e parte para Nova York, onde o personagem fica em maus lençóis, ao ser substituído por um sósia (também Sacha Baron Cohen), devido uma artimanha do seu braço direito ((Ben Kingsley, demonstrando verdadeira veia cômica da sua maneira) e acaba ficando aos cuidados Zoey (Anna Faris, da franquia Todo Mundo em Pânico), uma feminista, amante de produtos orgânicos e pacifista de carteirinha. Tudo isso, serve unicamente para Sacha descer a lenha em tudo e a todos, não poupando raça ou credo e aproveitando para criticar as grandes corporações que exploram petróleo nos países árabes e fazendo uma crítica contundente em seu final da farsa autoritária a manipuladora que existe por trás das chamadas grandes democracias ocidentais.
Embora o filme não mantenha as piadas no mesmo pique dos filmes anteriores (Borat continua insuperável), O Ditador da de dez a zero para qualquer comédia besteirol que é lançada hoje em dia no cinema americano atual. E se os inspetores dos bons costumes se incomodam com o humor critico do astro, que eles façam tratamento para recuperar o bom humor dos velhos e bons tempos do politicamente incorreto.  

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: FINAL


 007 - Cassino Royale
                       
Sinopse: 007 - Cassino Royale apresenta James Bond antes de obter sua licença para matar. Mas Bond não está menos perigoso e, após executar dois assassinatos com muito profissionalismo e rapidez, ele é elevado ao status de "00". M (Judi Dench), chefe do Serviço Secreto Britânico, envia o recém promovido 007 à sua primeira missão que o leva a Madagascar, Bahamas e eventualmente a Montenegro para enfrentar Le Chiffre, um cruel financista que está sendo ameaçado por seus clientes terroristas e que pretende recuperar seus fundos de investimento em um jogo de pôquer de altas apostas no Cassino Royale. M coloca Bond sob a atenta supervisão da oficial do Tesouro Vesper Lynd. Cético a princípio quanto ao que Vesper pode contribuir com a missão, o interesse de Bond nela se aprofunda à medida que enfrentam perigos juntos. A perspicácia e crueldade de Le Chiffre recaem sobre eles de maneira que Bond nunca poderia imaginar e ele aprende sua lição mais importante: não confie em ninguém.
  
Em um mundo pós 11 de setembro, e com os sucessos de 24 horas e a trilogia Bourne no cinema, era mais do que na hora da franquia 007 inovar, mas a pergunta era como fazer isso?
A resposta veio mais precisamente em 2005, quando Batman Begins estreou, fazendo um grande sucesso de publico e critica e gerando o mais novo termo de sucesso no cinema que era o reboot. Vendo que a ideia poderia dar como certa, os produtores imediatamente convocaram novamente Martin Campbell, que anos antes havia ressuscitado a franquia em 95 em GoldenEye, mas para o espanto de todos, convocou Daniel Craing para ser o protagonista.
Na época, choveram opiniões negativas, alegando que o ator em si, não tinha nada haver com James Bond. Porém, o ator a recém havia começado a ganhar prestigio, após um bom desempenho em Munique e era a chance de nos enxergarmos um 007 diferente de tudo que agente tinha visto antes. Como se tratava de um reboot, e baseado no primeiro livro da saga, a trama nos apresenta um 007 ainda inexperiente, mesmo tendo adquirido todo o treinamento que conseguiu, mas que não está imune a erros e fraquezas.
O grande trunfo do filme é nos apresentar os motivos que levaram o personagem ser tão frio em alguns aspectos, como por exemplo, não se envolver emocionalmente com as mulheres que ele conhece durante as suas missões e a respostas para tudo isso, está direcionado na personagem de Eva Green. Green, aliás, é sem sombra de duvida a mais bonita e talentosa protagonista feminina de todos os filmes do agente, e o ato final ela simplesmente arrasa, em momentos sufocantes e inesperados.
Com uma abertura eletrizante, onde o protagonista está em uma fantástica perseguição a pé, e um ato final inesperado e que da um belo gancho para a próxima aventura, 007 - Cassino Royale  é sem sombra de duvida uma das melhores e mais corajosas aventuras do agente no cinema. Provando que não custa arriscar em renovação, desde que seja feita com empenho e tendo consciência do que está mexendo.     
  
007 - Quantum of Solace

Sinopse: Traído por Vesper, a mulher que amou, 007 luta contra o impulso de tornar pessoal sua última missão. Em sua determinação de descobrir a verdade, Bond e M interrogam Mr. White que revela que a organização que chantageou Vesper é muito mais complexa e perigosa do que seria possível imaginar. Informações forenses vinculam um traidor do Mi6 a uma conta bancária no Haiti, onde um erro de identidade apresenta a Bond a bela e agressiva Camille, uma mulher que já possui sua vendeta particular. Camille leva Bond diretamente a Dominic Greene, um empresário cruel e importante peça da misteriosa organização.

A primeira vista, podemos enxergar tanto esse filme, como anterior, como uma única historia dividida em dois filmes, já que essa segunda aventura do agente se passa minutos depois após o termino do filme anterior. Em busca de vingança, pela perda de seu amor (e ao mesmo tempo se sentido traído), Bond vai ao encalço dos vilões para buscar respostas, mas não fica imune de ficar ainda cometendo erros devido aos seus impulsos. O que vemos, é um 007 a beira do descontrole e tendo que receber sempre uma dura de sua chefe M (Judi Dench).
Embora o filme não traga o mesmo frescor de novidade do filme anterior, a produção segue a risca a nova proposta criada no universo desse personagem, e se por um lado não agradaram alguns, houve outros que se sentiram satisfeitos com o resultado final. Mas apesar do sucesso, uma nova aventura do agente ficou emperrada por alguns anos, devido a problemas de estúdio e outros empecilhos, mas agora em novembro chega mais uma nova aventura e vamos ver se a qualidade fala mais alto do que nunca. Ficamos na torcida.

EM BREVE: 007 - Operação Skyfall

Sinopse:A lealdade de 007 a M (Judi Dench) é testada quando o passado desta volta para atormentá-la. Com a MI6 sendo objeto de inúmeros ataques, James Bond (Daniel Craig) precisará rastrear e destruir a ameaça, não importando o quão pessoal será o custo da nova missão. O elenco conta ainda com as presenças de Ralph Fiennes, Javier Bardem, Albert Finney, Helen McCrory e Ben Whishaw. A direção é de Sam Mendes.


Leia também: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA, partes 1,2,3,4,5,6 e 7

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domingo, 26 de agosto de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: VOU RIFAR MEU CORAÇÃO


Sinopse: Assinado por Ana Rieper, o documentário Vou Rifar Meu Coração utiliza a obra dos principais nomes da música popular romântica - também conhecida como música brega - para falar sobre o imaginário romântico, erótico e afetivo do brasileiro.

O grande acerto desse documentário de Ana Rieper, foi ter escolhido as pessoas certas, acertar no tom das declarações dessas pessoas que vai do bem humorado ao mais puro desabafo. O documentário tem inicio focando as origens da musica brega, mais precisamente sobre os cantores e suas motivações que os levaram a cantar esses tipos de musicas. De todos os entrevistados, Vando é o que mais não se intimida em explicar, sobre as origens de suas musicas de sucesso, sendo que elas estão ligadas a sua vida amorosa do passado, que de uma forma ou de outra acaba em amor não correspondido ou traição.
Alias, Vando é de um grupo de geração de cantores, que decidiram não somente criar musica que contavam suas vidas amorosas, como também era uma forma de laçar o publico em geral que iria se identificar com elas. Mesmo reconhecendo que a musica não é aquelas coisas ou simplesmente brega, as pessoas entrevistadas reconhecem que se vêem em varias letras famosas e não tendo nenhum tipo de vergonha de ter ouvido e chorado junto com elas. O grande acerto da cineasta foi fazer a transição sobre as origens da musica brega, para focar os depoimentos de pessoas, cuja suas vidas poderiam gerar outras melodias semelhantes, através de suas historias de corações partidos e de uma grande bagagem para contar. O que vemos na tela, são pessoas humildes, humanas, sem papas na língua e não tendo nada para esconder. A sorte da diretora, foi ter pegado como exemplo, o depoimento do ex prefeito Osmar, que mesmo tendo tido uma relação fora do casamento durante 33 anos, e ter gerado filhos e netos do outro lado, ele ainda tenha a capacidade de chamar a outra nesta altura do campeonato de amante e focar a esposa como a sua prioridade.   
O que vemos, é a declaração de um ser humano reconhecendo os seus erros, que não deseja que outros façam o mesmo e que sente no fundo o sofrimento das suas mulheres que surgem na tela com as marcas das dores do passado que ainda as assombram. São momentos como esse e outros, que o publico em geral se vê na tela, compreendendo as pessoas que surgem, com seus erros e acertos e sem poder julgá-las se estão certas ou erradas. Pois no final das contas, há de todos nos cometermos erros semelhantes, mesmo quando não admitimos abertamente para outras pessoas. Para um documentário, cujo ponto de partida era descobrir as origens das musicas bregas, a proposta foi muito mais longe do que se poderia imaginar, e nos meros mortais com nossos inúmeros erros e defeitos, temos mais do que agradecer.


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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cine Dicas: Estreias no final de semana (24/08/12)


O final de semana ta na área, com algumas estreias significativas, mas são as sessões especiais que dominam a área. Eu por exemplo, estarei participando da sessão de cinema da Usina do Gasômetro, na exibição do filme   WR: Mistérios do Organismo, um filme polemico e que faz parte dessa nova edição da Sessão Aurora de cinema. Portanto quem puder me acompanhar na sessão, venham, pois promete ser imperdível.   
Já no Instituto NT, ocorrera a nova sessão do Cine Divã, com a exibição e analise do imperdível Medianeiras, que em minha opinião, é um dos melhores representantes dessa nova fase do cinema Argentino. E por fim, acontece a  mostra Babelsberg – 100 Anos de Cinema Alemão, que dentre os filmes exibidos, estão os clássicos do cinema expressionista alemão como Fausto e o Gabinete do Doutor Caligari. As sessões acontecem no Cine bancários, Cine Santander (Santander Cultural) e Eduardo Hirtz (Casa de Cultura Mário Quintana).   
Desejo a todos, um ótimo final de semana e boas sessões de cinema. Confiram as estreias: 


Sessões Especiais:
Mostra Babelsberg – 100 Anos de Cinema Alemão
Informações sobre o evento, você confere na pagina oficial clicando aqui.

 Cine Divã:
Mais informações sobre a sessão você confere na pagina da sala clicando aqui.

Sessão Aurora de Cinema:
Mais informações sobre a sessão você confere na pagina da sala clicando aqui.

ESTREIAS: 
O Ditador

Sinopse: Comédia sobre um ditador árabe (Sacha Baron Cohen) que tenta fazer de tudo para que a democracia não chegue ao seu país. Durante uma reunião da ONU, nos Estados Unidos, ele conhece um sósia e acaba se apaixonando pela dona de uma loja de alimentos.

  
Fanaa

Sinopse: Fanaa conta a história de Zooni (Kajol) uma rapariga cega que pela primeira vez viaja sem os pais, vai actuar na cerimónia da comemoração da Independência em Delhi.Em Delhi conhece Rehan (Aamir Khan), um guia turístico e apesar dos avisos das amigas acerca dele ela acaba por se apaixonar por ele, no dia do seu regresso Rehan "rapta" Zooni e com a bênção dos amigos começam a viver juntos.Rehan encoraja Zooni a fazer uma operação que lhe poderá devolver a visão e no dia da operação Rehan é morto num atentado bombista.

  
Marighella

Sinopse: Carlos Marighella foi o maior inimigo da ditadura militar no Brasil. Este líder comunista e parlamentar foi preso e torturado, e tornou-se famoso por ter redigido o Manual do Guerrilheiro Urbano.

  
Rock of Ages - O Filme

Sinopse: “Rock of Ages: O Filme” conta a história de uma garota interiorana, Sherrie, e de um garoto da cidade, Drew, que se conhecem no Sunset Strip enquanto buscam seus sonhos em Hollywood. O romance ‘rock and roll’ é contado em clássicos e canções emocionantes de Def Leppard, Joan Jett, Journey, Foreigner, Bon Jovi, Night Ranger, REO Speedwagon, Pat Benatar, Twisted Sister, Poison, Whitesnake e muito mais.



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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cine Dica: Em DVD: Elvis e Madona

Leia minha critica já publicada clicando aqui.

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Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: Parte 7


007 contra goldeneye

Sinopse: Quando Quando um agente do MI6 (Sean Bean) decide passar-se para o lado do inimigo e planeja dominar o mundo com uma aterrorizante arma localizada em um satélite, Bond precisa perseguir seu ex-aliado em Cuba, Monte Carlo, Suíça e até na Rússia, esquivando-se durante todo o tempo de uma sexy e mortal perseguidora (Famke Janssen) que não se deterá perante nada para "agarrar" o intrépido espião!

Depois de seis anos ausente nas telas, desde 007: Permissão Para Matar, com Timothy Dalton, Bond retorna na figura do irlandês Brosnan, com mais disposição para a ação e com a ironia fina que o personagem tinha nas mãos de Sean Conney. Neste episódio, ambientado na Inglaterra, Rússia, Mônaco e Caribe, as mulheres tem participação mais importante na trama.
O filme também é muito lembrado por dois fatores importantes: um foi o fato de o cineasta Martin Campbell ter criado uma trama, que soubesse ser vendida para uma nova geração de cinéfilos, que não conheciam muito bem o personagem desde o principio e ao mesmo tempo em que respeitava os velhos fãs da série cinematográfica. E o segundo motivo, é a estréia da oscarisada Judi Dench, interpretando a chefona M, que desde então, permanece na serie, mesmo quando ela foi rebootada apartir 007 - Cassino Royale  e permanece no posto de superiora do herói.        

 007 - O Amanhã Nunca Morre

Sinopse: O famoso espião James Bond (Pierce Brosnan) deve desmascarar o bilionário Elliot Carver (Jonathan Pryce), que planeja criar uma intriga política de nível internacional para, assim, aumentar o seu já extenso poder. Para isso, ele contará com o auxílio de duas lindas moças: Paris Carver (Teri Hatcher), com quem tivera um envolvimento no passado, atual esposa do bilionário; e Wai-Lin (Michele Yeoh), uma agente chinesa envolvida no mesmo caso.

Com o sucesso do filme anterior, a cine serie se entrega neste, no que podemos dizer de filme que segue na risca a formula. Todos os ingredientes que fizeram do personagem querido pelo publico estão lá, desde as bugigangas essenciais que salvam o herói na hora certa, como também seu carro hiper equipado onde ele controla tudo pela mão. Como são novos tempos, as mulheres de Bond começam a se tornar mais mortíferas e Michele Yeoh (O Tigre e o Dragão) da o recado, em cenas em que intimidaria qualquer brutamonte.
Com começo, meio e fim onde o publico já espera tudo o que irá acontecer, esse segundo filme estrelado por Brosnan oferece uma trama nada original, mas felizmente  é uma das mais divertidas.    

007 - O Mundo Não é o Bastante

Sinopse: James Bond é encarregado de proteger uma herdeira de um bilionário dos petróleos. Só que tanta fortuna acaba chamando a atenção de um terrorista imune à dor, que já a havia seqüestrado anteriormente, mas que dessa vez parece ter planos ainda mais macabros para a jovem...

Mesmo com a diversão e sucesso do filme anterior, os produtores tentaram inovar um pouco neste, começando pela abertura, com quase 15 minutos de ação incessante, para só depois ser apresentado o titulo. O filme marcaria também a despedida do veterano Desmond Llewelyn, que durante todos os filmes da cine serie, interpretou o simpático Q e dando lugar ao novo Q, John Cleese. Judi Dench também teria participação muito maior no filme, principalmente depois de ter ganhado um Oscar naquele tempo (pelo insosso Shakespeare Apaixonado).
Embora com inúmeras surpresas, no qual faz o herói ficar em maus lençóis, o filme é prejudicado em alguns momentos, devido a algumas interpretações insossas do elenco, principalmente de Denise Richard, que embora tenha uma incrível beleza, sua interpretação era zero e equivocada. Com tudo isso, o filme é “mais do mesmo”, mas que mesmo assim, garantiu a passagem do herói para mais uma aventura.      

 007 - Um Novo Dia Para Morrer

Sinopse: James Bond, o agente secreto mais conhecido do mundo, ataca novamente atrás de Gustav Graves e Zao, que pretendem explodir uma bomba de proporções castastróficas entre as duas Coréias. Com a ajuda de Jinx e Miranda, Bond embarca nessa explosiva aventura que irá lhe surpreender.

Assim como no filme anterior, as novidades prosseguem como no fato do herói ser pego pelos vilões e ser torturado em inúmeras formas no inicio do filme, enquanto a musica de Madonna explode durante as cenas. Por ser o vigésimo filme da série, existe muitas homenagens no decorrer do longa, como na cena em que Ralle Berry sai dentro d’água, fazendo uma homenagem (ou plagio) descarada de Ursula Andress no primeiro filme da série (Dr. No).
De todos os filmes, esse com certeza é o de ação mais ininterrupta, onde simplesmente não da chance para os personagens respirarem ou deixar com que o espectador tente avaliar o que esta acontecendo na tela. Se a intenção era inovar, ou voltar às raízes do personagem, vá saber hoje atualmente. Mas talvez, algo estivesse acontecendo nos bastidores sobre possíveis mudanças sobre o destino da série.
Fazia pouco mais de um ano que havia acontecido os atentados do 11 de setembro, que desde então, o mundo já era outro, onde se exigia mais pé no chão no cinema, mesmo no cinemão do entretimento. O primeiro a dar a largada para novos rumos do gênero espionagem contra terrorismo começou não no cinema, mas sim na TV com a serie 24horas. Logo em seguida, viria a trilogia Bourne, que deu novo significado aos filmes de ação e espionagem na telona e tornando a franquia de 007 algo envelhecido para alguns olhos.     
007 - Um Novo Dia Para Morrer marcou enfim, o fim de uma era e o inicio de uma hora, mas isso fica para o próximo post.   


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