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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS DE 14 a 20 de NOVEMBRO DE 2024

 ESTREIAS:

BLACK RIO BLACK POWER

Brasil/Documentário/75min.

Direção: Emilio Domingos

Sinopse:O filme revela o impacto dos bailes soul e do movimento Black Rio na música, na cultura e na luta por justiça racial no Brasil dos anos 70. 

Entrevistados: Dom Filó, Agenor Neto, Carlos Dafé, Carlos Alberto Medeiros, Virgilane Dutra, Salvador Gomes, DJ Nennén, Neia Souza, José Reinaldo Marques, Rômulo Costa e Marquinhos de Oswaldo Cruz



MAPUTO NAKUZANDZA

Brasil-Moçambique/ ficção/ 92min.

Direção: Ariadine Zampaulo

Sinopse: Amanhece na capital de Moçambique. Jovens saem de uma festa e nos quintais senhoras iniciam o dia. Um homem corre, uma mulher chega de viagem, um turista passeia, um trabalhador apanha o transporte público e a rádio Maputo Nakuzandza anuncia o desaparecimento de uma noiva.


EM CARTAZ:

A FESTA DE LÉO

Brasil/Drama/ 86 min.

Direção: Luciana Bezerra e Gustavo Melo

Sinopse: Moradora do morro do Vidigal, uma das favelas mais famosas do Rio, Rita é uma vendedora ambulante que trabalha na praia e há meses vem economizando dinheiro para dar ao seu filho Léo uma festa de aniversário. Até que descobre que todo o dinheiro foi roubado pelo seu próprio marido, Dudu, que contraiu uma dívida perigosa com os moradores locais e precisa pagar de maneira urgente para preservar sua vida. A partir dessa desilusão, Rita precisa correr contra o tempo para descobrir formas de viabilizar o dinheiro para salvar A vida do pai de seu filho e finalmente poder comemorar o aniversário de Léo.

Elenco:Cíntia Rosa, Jonathan Haagensen, Arthur Ferreira, Mary Sheyla, Neusa Borges, Babu Santana,Jonathan Azevedo,Luciano Vidigal,Márcio Vito,Roberta Rodrigues,Thiago Martins


HORÁRIOS DE 14 A 20 DE NOVEMBRO(não há sessões nas segundas):

15h: MAPUTO NAKUZANDZA

17h: A FESTA DE LÉO

19h: BLACK RIO BLACK POWER


Ingressos: Os ingressos podem ser adquiridos a R$ 12 na bilheteria do CineBancários. Idosos (as), estudantes, bancários (as), jornalistas sindicalizados (as), portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6. São aceitos cartões nas bandeiras Banricompras, Visa, MasterCard e Elo. Na quinta-feira, a meia-entrada é para todos e todas. EM TODAS AS QUINTAS TEMOS A PROMOÇÃO QUE REDUZ O VALOR DO INGRESSO PARA TODOS E EM TODAS AS SESSÕES PARA R$ 6,00.


CineBancários/ Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre/ (51) 3030.9405 ou pelo e-mail cinebancarios@sindbancarios.org.br

C i n e B a n c á r i o s 

Rua General Câmara, 424, Centro 

Porto Alegre - RS - CEP 90010-230 

Fone: 51- 30309405

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Cine Especial: Clube de Cinema - 'Deixe-me'

Nota: Filme exibido para os associados no dia 10/11/24.

Sinopse: Claudine, mãe de um filho deficiente, vai a um hotel para se encontrar com homens de passagem. 

No clássico "A Bela da Tarde" (1967) vemos a personagem de Catherine Deneuve como uma dona de casa infeliz que decide passar as tardes em um bordel para se satisfazer. Não é de hoje, portanto, que vemos protagonistas femininas adentrar a esse mundo para obter algum significado em seu dia a dia, mas que pode ocorrer em algum momento uma mudança de rota. "Deixe-me" (2024) é um retrato complexo de uma mulher em busca pelo prazer, mas que acaba experimentando algo que vai contra as suas expectativas.

Dirigido por Maxime Rappaz, o filme conta a história de Claudine, interpretada por Jeanne Balibar, que vive como costureira e tendo a responsabilidade de cuidar do seu filho especial em casa. Porém, todas as terças a tarde ela vai em hotel nos Alpes Suíços para se entregar aos homens que estão de passagem por lá. Porém, um deles, interpretado por Thomas Sarbacher, decide retornar ao local após tê-la conhecido e fazendo com que Claudine conheça o outro lado desse jogo de sedução.

Curiosamente, o longa explora a imagem da Princesa Diana, já que a trama se passa nos anos noventa e o filho da protagonista vive colecionando fotos dela. Ao meu ver, o diretor faz um paralelo entre as duas mulheres, já que ambas procuravam fugir de um sistema cheio de regras e buscavam uma forma de se sentirem realmente vivas. Se na vida real Diana pagou um alto preço por isso, ao menos nesta trama vemos Claudine procurar saber administrar esse novo cenário com a  sensação de amar já há muito tempo esquecido.

Veterana do cinema francês, Jeanne Balibar constrói para si uma personagem com uma  presença forte, por vezes, peculiar e carrega boa parte do filme nas costas. Sua Claudine é uma mulher como todas as outras, mas que no passado talvez tenha se desapontado o suficiente para querer se satisfazer no presente de outras maneiras e se dedicando ao trabalho e ao seu filho. Neste último caso, por exemplo, é curiosa as cenas em que ela lê para ele cartas vindas de um suposto pai, mas que talvez nunca tenha existido em suas vidas.

Visualmente o filme nos brinda com belas paisagens naturais dos Alpes Suíços, do qual enche a tela como um todo e enriquecendo os nossos olhos. Ao mesmo tempo é curioso o retrato da Usina Hidrelétrica, sendo apontado por muitos como a maior da Europa e nos dando uma dimensão de sua magnitude. O diretor Maxime Rappaz parece querer nos passar aqui um casamento perfeito entre a natureza e o progresso do homem, mas da qual infelizmente não é eficaz na maioria das vezes.

Do segundo ao terceiro ato o filme se envereda para uma história de amor intensa, mas da qual requer duras escolhas a serem tomadas. É nesses momentos que Jeanne Balibar desconstrói a sua personagem e fazendo com que a própria baixe a sua guarda e revelando um ser frágil ao se dividir entre sua rotina para uma nova vida. A cena final em que ela coloca para fora tudo o que ela sentia talvez seja o momento em que ela se encontra finalmente plena e tendo a chance de seguir um novo caminho na vida.

"Deixe-me" é uma complexa história sobre voltar a saber amar mesmo quando a vida lhe impede de poder abraçar.  

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Cine Dica: CINEMATECA CAPITÓLIO PROGRAMAÇÃO 14 a 20 de novembro de 2024

PRÉ-LANÇAMENTO DA 1ª MOSTRA DE CINEMA NEGRO NA ESCOLA

O premiado documentário Othelo, O Grande, de Lucas H. Rossi, terá sessão especial em Porto Alegre seguida de painel com a presença do historiador e pesquisador da obra de Grande Otelo, Orson Soares. A projeção será realizada no dia dezoito de novembro, segunda-feira, às 19h, na Cinemateca Capitólio, com entrada franca e distribuição de senhas a partir das 18h. A exibição marca o pré-lançamento da 1ª Mostra de Cinema Negro na Escola. Será a primeira ação do Programa do Programa de Alfabetização Audiovisual voltada para estudantes desde o retorno do projeto à sala de cinema.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/novidades/7906/pre-lancamento-da-1a-mostra-de-cinema-negro-na-escola/


CONTINENTE EM CARTAZ

A partir de quinta-feira, 14 de novembro, a Cinemateca Capitólio exibe Continente, o mais novo filme do diretor porto-alegrense Davi Pretto. O valor do ingresso é R$ 16,00.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/7829/continente/


MOSTRA DE FILMES KINO BEAT

Festejando os quinze anos do Kino Beat na Cinemateca Capitólio, a mostra de filmes destaca títulos que fizeram parte da história do evento e obras contemporâneas que criam diferentes conexões entre música e cinema, incluindo estreias em Porto Alegre, como Terror Mandelão, de Felipe Larozza e GG Albuquerque, e Rewind and Play, de Alain Gomis, e um foco da diretora Paula Gaitán. No encerramento, será realizada uma sessão à meia-noite do lendário filme-concerto dos Talking Heads, Stop Making Sense. Entrada franca.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/novidades/7884/mostra-de-filmes-kino-beat/


GRADE DE HORÁRIOS

14 a 20 de novembro de 2024


14 de novembro (quinta-feira)

15h – Longe do Paraíso

17h – Continente

19h – Mato Seco em Chamas


15 de novembro (sexta-feira)

15h – Longe do Paraíso

17h – Continente

20h – Terror Mandelão


16 de novembro (sábado)

15h – Ostinato

16h30 – Sutis Interferências

18h – Ornette: Feito na América

19h30 – Rewind & Play


17 de novembro (domingo)

15h – A Loucura do Ritmo

17h – A Festa Nunca Termina

19h30 – Nascidas em Chamas


18 de novembro (segunda-feira)

19h – Othelo, o Grande


19 de novembro (terça-feira)

15h – Longe do Paraíso

17h – Continente

19h – Noite


20 de novembro (quarta-feira)

15h – Longe do Paraíso

17h – Continente

19h – É Rocha e Rio, Negro Léo

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Cine Especial: Clube de Cinema - 'As Diabólicas'

Nota: Filme exibido para os associados no dia 09/11/24

Quando eu penso no cinema francês logo me vem à mente "Nouvelle Vague", movimento cinematográfico que mudou o cinema de lá para sempre. Por conta disso, é comum a maioria de nós esquecermos que antes disso havia um outro tipo de cinema francês, sendo que muitos títulos antes desse movimento merecem ser redescobertos. É o caso por exemplo de "As Diabólicas" (1955), obra à frente de sua época e que serviu de modelo para diversos filmes de suspense que viriam logo em seguida.

Dirigido por Henri-Georges Clouzot, a trama é sobre Christina (Vera Clouzot), que é casada com o estupido Michel Delassalle (Paul Meurisse). Sendo uma mão de ferro como diretor do colégio que a pertence, ele sempre a humilha, maltrata alunos e funcionários e é odiado por todos. Porém, Christina e Nicole (Simone Signoret), amante de Michel, decidem matá-lo e na sequência jogam o cadáver na suja piscina da escola. Uma vez que o local é esvaziado logo se percebe que não há corpo e fazendo com que as duas percam o controle de tudo.

Reza a lenda que o mestre Alfred Hitchcock queria comprar os direitos do livro que deu origem ao filme anos antes. O que não é nenhuma surpresa, já que a obra foi escrita por   Pierre Boileau e Thomas Narcejac, sendo que a dupla foi responsável também pelo livro que originou "Um Corpo que Cai" (1958). Em uma realidade alternativa fico me perguntando como teria sido a adaptação nas mãos de Hitchcock, já que pelas mãos de Henri-Georges Clouzot ela já surpreende do começo ao final da projeção.

Com um belíssimo preto e branco, o filme remete aos bons tempos do cinema Noir norte americano, mas ao mesmo tempo já nos dando pistas do que seria o cinema de horror psicológico que começaria na década seguinte é justamente a partir de "Psicose" (1960). Os personagens aqui são peculiares, cada um com motivações pessoais que os levam para um caminho tortuoso e sem nenhum retorno. A escola por si só se torna uma espécie de castelo mal assombrado, mas onde não há fantasmas por trás das sombras, mas sim somente olhares intimidadores e peculiares.

Vera Clouzot e Simone Signoret interpretam as típicas damas fatais do cinema policial de antigamente, sendo que a última, visualmente, remete à articuladora protagonista de "Pacto de Sangue" (1944). A cena do crime, por sua vez, é muito bem filmada, mas ao mesmo tempo nos dando pequenos indícios sobre o que realmente está por trás desse crime aparentemente perfeito. A partir do momento que o corpo desaparece o filme se envereda para diversas camadas de teorias que faz com que criemos para nós, mas cujo final constatamos que todas estavam erradas.

O final por sua vez é surpreendente, fazendo entender cada vez mais do porque Alfred Hitchcock queria adaptar essa obra. Se em "Psicose" o realizador criou uma das mais famosas cenas de assassinato dentro de um banheiro, o que então ele faria na cena crucial da trama em que também se passa neste local. Porém, Henri-Georges Clouzot filma como ninguém e que serviu até mesmo de modelo para o mestre do suspense.

Curiosamente, eu só sabia desse filme por cima através de sua refilmagem americana "Diabolique" (1996) hoje completamente esquecida. Revisto hoje se percebe o quanto o longa envelheceu bem e sendo um belo representante do cinema pré Nouvelle Vague Francês. "As Diabólicas" é um cinema de suspense de primeira e serviu de modelo para um terror mais psicológico e verossímil.   

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Cine Especial:  Festival Varilux de Cinema Francês - 'Madame Durocher'

Sinopse: Em 1816 Madame Durocher chegou jovem ao Brasil com sua mãe, uma modista francesa. A loja de sua mãe acabou não indo bem e após sua morte, Durocher decide aprender a função de parteira.

Por muito tempo o papel da mulher na sociedade era sempre reduzido a dona de casa, ser mãe e servir ao seu marido mesmo quando o próprio poderia ser um monstro. Foi preciso uma batalha árdua para as mulheres obterem a sua liberdade mas que mesmo nos dias de hoje sempre correm o risco de perdê-la novamente. "Madame Durocher" (2024) é apenas a história de uma mulher, porém, é também uma síntese da força de vontade perante um sistema Patriarcado insano e que tratavam as mulheres como mero gado.

Dirigido por  Dida Andrade e Andradina Azevedo, o filme é uma cinebiografia de uma mulher à frente de sua época e que enfrentou um sistema conservador e preconceituoso. O filme fala sobre a primeira mulher a receber o título de parteira no Brasil e a ser reconhecida como membro da Academia Imperial de Medicina no século XIX. Essa foi Marie Josephine Mathilde Durocher (Sandra Corveloni) que após a perda da mãe e de seu marido ela decide seguir no que acredita e se tornar uma parteira e futura médica mesmo perante os olhares preconceituosos da época.

Co-produção francesa com o Brasil, o filme nos convida para testemunharmos essa história um tanto que obscura pela maioria dos brasileiros, mas que nunca é tarde para essas novas gerações descobrirem fatos que não podem ser esquecidos. Mathilde Durocher foi alguém que enfrentou o preconceito de frente, além de um machismo aflorado e que espantaria até mesmo os conservadores de hoje que desejam certos retrocessos. O filme, logicamente, possui um discurso que faz um paralelo com os dias atuais e faz a gente constatar o quanto a humanidade ainda precisa evoluir.

Tecnicamente o filme possui um orçamento visivelmente limitado, principalmente com os seus enquadramentos no primeiro ato que procuram esconder as suas limitações nos cenários. Em contrapartida, o filme obtém a nossa atenção graças ao esforço do seu grande elenco, cujo primeiro ato é comandado pelo ótimo desempenho da atriz Marie José Croze e que aqui faz o papel da mãe da protagonista. Uma vez saindo de cena, Jeanne Boudier se sai bem como a jovem Mathilde Durocher e que usará todas as suas forças para ser a primeira de muitas mulheres que exercem a medicina.

Contudo, o filme pertence à atriz Sandra Corveloni ao interpretar  Madame Durocher em sua fase mais sábia e da qual já testemunhou todas as situações absurdas da vida. Vale destacar que o longa faz um cuidadoso retrato sobre a situação das escravas da época, na maioria estupradas pelos seus senhores e tendo que dar a luz para crianças que posteriormente elas jamais veriam novamente. Neste último caso, isso é muito bem representado pela personagem Clara, interpretada de forma sublime pela atriz Isabel Fillardis e cujas revelações do seu passado para a protagonista se tornam o ponto alto do filme como um todo.

No final das contas, Madame Durocher foi alguém que perdeu as pessoas que ela mais  amava no decorrer de sua vida, mas enfrentando a dor da perda através de sua força em ajudar pessoas necessitadas e das quais eram ignoradas pelo restante da sociedade. É através do conhecimento, portanto, que ela obteve motivações para continuar vivendo e usando isso como um meio para fazer a diferença para todos. Um exemplo a ser lembrado e que não pode sucumbir ao obscurantismo.

"Madame Durocher" é um pequeno retrato de uma grande mulher que fez a diferença em uma época em que o machismo não tolerava certos avanços para o mundo. 

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Cine Dica: 12ª Semana da África na UFRGS apresenta mostra de cinema

Em novembro, o Departamento de Educação e Desenvolvimento Social (DEDS – UFRGS) realiza a 12ª Semana da África na UFRGS. Partindo da temática “Tecnologias, Política e Poéticas Africanas”, o evento inclui diversas atividades, como mesas de discussão, oficinas e apresentações artísticas. Integrando a programação, a mostra de cinema “O Sentido da Liberdade em Filmes de Diretores Africanos” acontece de 11 a 14 de novembro, na Sala Redenção, com sessões às 16h e às 19h.

Entre 2023 e 2024, o cineasta senegalês Ousmane Sembène (1923-2007) e o líder político guineense Amílcar Cabral (1924-1973) completariam 100 anos. Inspirada na vida e obra desses dois ativistas, a mostra de cinema busca refletir sobre os sentidos e significados da liberdade, tanto durante como após o período das independências africanas, perpassando pelas dimensões de classe, gênero e raça.

A mostra traz produções da Guiné-Bissau, da República Centro Africana, do Zimbabué, do Senegal e de Burkina Faso, em um panorama que apresenta os diferentes contextos de cada país, ao mesmo tempo que registra as marcas compartilhadas por eles. A seleção conta com filmes de ficção como Nha Fala (Flora Gomes), Flame (Ingrid Sinclair), Nome (Sana Na N’Hada) e Wendemi (Pierre Yameogo); e com os documentários Nós, Estudantes! (Rafiki Fariala) e Espectro de Boko Haram (Cyrielle Raingou).

Destaque da programação, o filme Mandabi (Ousmane Sembène) ganha exibição na segunda-feira, dia 11, às 19h, sendo acompanhada de um bate-papo com o Mestre em Estudos Africanos Márcio Paim.A programação tem entrada franca e é aberta à comunidade em geral. O cinema da UFRGS está localizado no campus central da Universidade, com acesso mais próximo pela Rua Eng. Luiz Englert, 333.

Confira a programação completa no site oficial clicando aqui. 

domingo, 10 de novembro de 2024

Cine Especial: Próximo Cine Debate - ‘Relatos Selvagens’

Imagine uma pessoa em seu escritório, que fica na sua e leva o seu serviço a sério. O problema que na sala ao lado tem duas secretárias, que quando o chefe não se encontra, começam a conversar em demasia e falar de coisas por vezes alienadas. Isso acaba estressando-o, ao ponto dele desejar matá-las das mais diversas formas possíveis.

Claro que todo ato há consequências e por mais que a pessoa deseja botar pra fora a raiva que sente, sempre terá algo em seu interior para frear. Mas o que aconteceria se a pessoa dissesse “dana-se o mundo” e colocasse para fora o seu lado mais obscuro? A resposta se encontra no mais novo filme argentino Relatos Selvagens!

Dirigido por Damián Szifrón (Tempos de Valente), o filme apresenta seis seguimentos: passageiros de um avião começam a descobrir que todos têm ligação com o piloto, que por sua vez os culpa devido ao seu passado traumático; garçonete descobre que seu cliente foi alguém que arruinou o seu passado; dois motoristas se cruzam, se desentendem na estrada e a relação nada amistosa os leva para um caminho sem volta; engenheiro de implosões se revolta com as multas que ele vive levando; para salvar o filho, milionário tenta colocar um falso culpado em cena de atropelamento; noiva descobre justamente na festa de seu casamento, que o seu noivo tem uma amante.

Confira a minha crítica publicada na época clicando aqui e participe do próximo Cine Debate. 

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