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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 19 de abril de 2023

Cine Dica: Streaming - 'Noites Brutais'

Sinopse: Uma jovem descobre que a casa que alugou já está ocupada por um estranho. Contra seu melhor julgamento, ela decide passar a noite, mas logo percebe que há muito mais a temer do que apenas um hóspede inesperado. 

Recentemente eu assisti há dois filmes de terror completamente diferentes um do outro que foram "Sorria" e "Você Não Estará Só". Se o primeiro consegue usar os clichês básicos do gênero para criar algo criativo, por outro lado, o segundo surpreende ao transitar entre o gênero fantástico e ao mesmo tempo explorar assuntos bastante abordados nestes últimos tempos dentro do subgênero "Pós-Terror". Por outro lado, "Noites Brutais" (2022) se destaca ao usar todos esses ingredientes em um só e agradando tanto aquela plateia que aprecia o básico como também aquela que procure algo que desafie a sua perspectiva.

Dirigido por Zach Cregger, o filme começa quando uma jovem (Georgina Campbell) vai para uma cidade para obter uma entrevista de emprego. Ela aluga uma casa em um determinado bairro para somente descobrir que o local foi reservado por engano e um homem estranho (Bill Skarsgård) já está hospedado lá. Contra seu melhor julgamento, ela decide passar a noite de qualquer maneira, mas logo descobre que há muito mais a temer na casa do que o outro hóspede.

O filme começa já com um clima mórbido, com uma noite chuvosa e cuja a trilha ecoa vozes e gritos de pessoas aparentemente desesperadas. O cenário principal parece uma espécie de versão alternativa do clássico "Psicose" (1960) e logo de cara já tememos pelo destino da protagonista, já que o ator que interpreta o rapaz misterioso que se encontra no local é figura conhecida dos filmes de terror pois basta a gente se lembrar dele como o palhaço demoníaco de "IT - A Coisa"(2017). Porém, o filme vai se enveredando para situações que fogem de nossa perspectiva e elevando a nossa tensão na medida em que a trama avança.

O cenário, aliás, é cheio de surpresas, onde cada camada descascada se revela algo que nos faz a gente montar um verdadeiro quebra cabeça e quando achamos que descobrimos o grande segredo, eis que nos damos conta que fomos bastante ingênuos. Zach Cregger surpreende ao quebrar por um momento a linha narrativa, ao nos apresentar uma nova subtrama e com um novo personagem, mas que somente faz com que esse mesmo acabe caindo no cenário principal da história. Como se não bastasse eis que temos uma volta no tempo brusca e revelando que o grande segredo daquele cenário já se encontrava vivo muito antes do que nós imaginávamos.

Tudo isso embalado por fórmulas já usadas dentro do gênero, mas que para nossa surpresa nos soa fresco, principalmente por saber brincar com as nossas previsões que se encontravam erradas até aquele momento. Para a minha surpresa, o filme nos passa uma crítica ácida com relação a própria sociedade norte americana, que desde sempre quer nos passar que possuem uma realidade perfeita, quando na verdade podem esconder terríveis segredos por detrás da porta. Não deixa também de ser interessante, por exemplo, a questão do machismo explorado na história, já que ao longo do tempo diversas mulheres são abusadas por homens aparentemente simples, mas que se revelam verdadeiros monstros e sendo responsável por criar um cenário caótico.

O ato final é surpreendente ao saber jogar isso no nosso colo sem medo, ao ponto de não faltar até mesmo um retrato peculiar das forças que se dizem ser as nossas protetoras, quando na verdade se encontram atualmente cada vez mais alienadas e pouco se importando com a vida humana. Nada mal para um filme cujo o projeto foi recusado por diversos estúdios, pois eles não tinham uma noção do grande potencial que nasceria disso.

"Noites Brutais" é um exemplo sobre criatividade muito bem alinhada com os velhos recursos e ideias do gênero de horror, mas que sendo bem conduzida acabam nos surpreendendo e isso já um grande feito. 

Onde Assistir: Star+

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Cine Dica: Próxima Sessão do Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Terceira Guerra Mundial'

 Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana.

SESSÃO CLUBE DE CINEMA

Local: Sala Paulo Amorim, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana

Data: 22/04/2023, sábado, às 10:15 da manhã

"Terceira Guerra Mundial" (World War 3 / Jang-e jahani sevom)

Irã, 2022, 117 min, 16 anos


Direção: Houman Seyyedi

Elenco: Mohsen Tanabandeh, Neda Jebraeili, Mahsa Hejazi, Navid Nosrati

Sinopse: Shakib é um operário sem-teto que não consegue superar a perda de sua esposa e filho em um terremoto anos atrás. Nos últimos dois anos, ele passou a se relacionar com Ladan, uma mulher surda e muda. O canteiro de obras em que ele trabalha serve de cenário para um filme sobre as atrocidades cometidas por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Inesperadamente, ele recebe um papel no filme, uma casa e a chance de um recomeço.

Atenciosamente,

Carlos Eduardo Lersch

Diretor de Programação CCPA.

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terça-feira, 18 de abril de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Babilônia'

Sinopse: Decadência, depravação e excessos escandalosos levam à ascensão e queda de vários sonhadores ambiciosos na Hollywood dos anos 1920. 

Damien Chazelle se tornou em pouco tempo um dos cineastas autorais mais promissores da Hollywood atual. Nunca me esquecerei da grande energia que eu senti quando testemunhei "Whiplash - Em Busca da Perfeição" (2015), ou da bela homenagem que o realizador faz com relação ao universo do cinema em "La La Land" (2017). Portanto, assistir "Babilônia" (2022) é novamente uma grande experiência, da qual o realizador presta uma bela homenagem a essa arte, mas desta vez de uma forma mais crua, mas não menos do que fantástica.

O filme conta história sobre grandes atores do cinema mudo no final da década de 1920, justamente quando o cinema passa a ser falado. Em 1926, o imigrante mexicano Manny (Diego Calva), ajuda a transportar um elefante para a festa do executivo da Kinoscope Studios. Lá, conhece a atriz Nellie LaRoy (Margot Robbie) e também a atriz Jane Thornton. Durante a festa, Manny passa a ver outros atores em suas versões menos glamorosas. Nellie acaba sendo recrutada para substituir Thornton na Kinoscope e rapidamente começa a ser a nova "it girl" de Hollywood, aparecendo em inúmeros filmes e sendo a mais amada. Porém, tanto ela como também o astro Jack Conrad (Brad Pitt), sentem na pele os ventos da mudança com a chegada do cinema falado.

Com o título inspirado em "Apocalipse 18:2-3", o filme é uma verdadeira subida ao paraíso para logo depois descer ao verdadeiro inferno na terra. É preciso avisar que para assistir ao filme deve estar consciente que não estará assistindo algo qualquer, mas sim uma obra autoral de um realizador que usa e abusa da edição de uma forma vertiginosa e cuja sua câmera é quase que frenética do começo ao final dela. Imagine "Whiplash" em doses cavalares e terá uma verdadeira montanha russa em sua frente e da qual sintetiza toda a luxuria, festas, drogas e riquezas em abundância da época do cinema mudo.

Abertura, aliás, acontece de tudo um pouco, desde o surgimento de um elefante dentro de uma festa bestial, como também a mesma estar ocorrendo muito sexo, dança, luzes, bebida e como se não houvesse amanhã para aqueles seres inquietantes. Em meio a isso, acompanhamos os primeiros passos do sucesso da protagonista Nellie, interpretada de forma estupenda por Margot Robbie e cuja mesma está à vontade em colocar para fora toda a sua loucura que havia construído para sua versão como Arlequina. Quanto ao personagem Brad Pitt nada mais é do que a representação de muitos astros daqueles tempos, mas que já estava sentindo os tempos mudando.

Damien Chazelle não poupa esforços em retratar como se fazia um filme naquela época, já que eram tempos em que se fazia tudo com a mão na massa e sendo de uma forma esplendorosa. Em um determinado momento, por exemplo, vemos uma guerra campal sendo filmada, mas ao mesmo tempo a trilha sonora está sendo tocada ao vivo e muitos figurantes sendo feridos o tempo todo. Em meio a esse redemoinho, Nellie LaRoy dá os seus primeiros passos como atriz, onde Damien Chazelle consegue obter o melhor desempenho da carreira Margot Robbie e ao mesmo tempo sendo uma bela representação do cinema autoral perfeccionista daqueles tempos.

Ao menos durante duas horas o filme é basicamente isso, uma edição frenética onde acontece algo a todo momento e fazendo de o tempo correr de uma forma tão rápida que eu somente havia testemunhado algo parecido no filme "Cassino" (1995) de Martin Scorsese. Além disso, os planos-sequências que o realizador elabora é a cereja do bolo da parte técnica, já que ela possui inúmeros detalhes escondidos enquanto os personagens são acompanhados pela câmera e fazendo com que a gente exige de si mesmo uma atenção redobrada. Edição de arte e fotografia muito bem alinhadas, além de um figurino que faz jus aos anos mais libertadores daqueles artistas.

Contudo, o filme também é uma verdadeira crítica ácida com relação a própria Hollywood, da qual a mesma constrói os seus grandes astros, porém, basta qualquer deslise vinda dos mesmos para que sejam descartados pela toda poderosa fábrica dos sonhos. Isso é ainda mais acentuado quando é retratado a transição do cinema mudo para o falado e do qual arruinou a carreira de vários astros. Se isso já havia sido revisitado no clássico "Cantando na Chuva" (1952), ou mais recentemente em "O Artista" (2011), aqui é retratado de uma forma ainda mais dura, mas não poupando um humor acalorado, principalmente na cena em que a protagonista tenta se reajustar com o novo mundo.

Infelizmente o realizador tira o pé do acelerador perto da uma hora final, mas isso é justificável principalmente da forma em que os protagonistas se encontram, onde cada um está naquele momento enfrentando os seus próprios demônios. É interessante observar que, embora seja um retrato da transição do cinema mudo para o falado, não deixa de ser um filme que fala sobre as metamorfoses que o cinema vive enfrentando ao longo da história para continuar existindo, mas tendo diversas baixas ao longo do percurso. Portanto, ao vermos o personagem de Brad Pitt se dar conta que o seu tempo passou nós não estamos diante somente de uma atuação, mas sim do próprio astro falando sobre si próprio perante a Hollywood do século vinte um e da qual a mesma se encontra em uma metamorfose ainda indefinida, mas da qual irá traçar o próprio futuro do cinema.

Portanto, Damien Chazelle cria um paralelo do cinema de ontem e hoje, do qual sobrevive em meio a tantas mudanças, onde astros vivem e morrem devido a sua arte, mas ficando eternizados na tela grande. O tempo é o maior Juiz com relação a isso e os minutos finais talvez sejam um dos mais sublimes do cinema recente, onde o realizador presta uma homenagem a essa arte tão fantástica, mas da qual sofre em meio a ganância de produtores gananciosos enquanto a massa que vai ao escurinho do cinema curtir um belo filme e mal tendo consciência sobre isso. Um final corajoso para dizer o mínimo, mas que ganhou o meu total respeito.

"Babilônia" é uma lúcida carta de amor que Damien Chazelle faz ao cinema, cuja arte vem de altos e baixos ao longo de mais de cem anos, mas resistindo perante as mudanças inevitáveis que vão acontecendo. 

Onde Assistir: Apple TV, Google Play Filmes e Youtube.  


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segunda-feira, 17 de abril de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Os Cinco Diabos'

Sinopse: Vicky, uma garota solitária, possui um dom mágico e vive com seus pais na província francesa. Quando a irmã de seu pai entra na vida deles após ser libertada da prisão, sua presença traz de volta o passado de forma violenta.  

A viagem no tempo, ou o multiverso, são assuntos que vão sendo explorados com cada vez mais frequência dentro do cinema. Enquanto os grandes estúdios como a Marvel usam e abusam da fórmula, o recente e premiado "Tudo, Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo" (2022) prova que o clichê de uma ideia alinhado com criatividade pode render sim algo que vai muito além de sua proposta. Algo parecido acontece com "Os Cinco Diabos" (2022), filme com uma pegada realista, mas que transita dentro do gênero fantástico com certa elegância.

Dirigido por Léa Mysius, o filme conta a história de Vicky, uma menina mestiça de oito anos que tenta se refugiar dos abusos que sofre na escola, desenvolvendo grande poder sobrenatural: Vicky tem um olfato incrível que não só lhe permite identificar qualquer tipo de cheiro, mas também permite que ela viaje no tempo. Sua rotina relativamente calma é interrompida pelo aparecimento de sua tia, uma mulher rejeitada não apenas por toda a comunidade da pequena cidade dos Alpes franceses onde ele mora, mas também por sua própria mãe. Para descobrir o que está acontecendo, Vicky usa seu poder de viajar perigosamente no tempo, para a adolescência de seus pais e de sua tia, a fim de entender o que está acontecendo no presente.

Com uma abertura enigmática, nós somos levados para uma trama cuja explicações sobre o dia a dia dos personagens são reveladas aos poucos, ao ponto que fotografias e objetos falam muito mais sobre essas pessoas do que elas em si. Em diversos momentos, por exemplo, testemunhamos aquela realidade através do olhar da pequena Vicky, da qual não somente possui um sentido do olfato aguçado, como também obtém a possiblidade de viajar no tempo para compreender quem são realmente os seus pais. É aí que mora a verdadeira beleza da obra como um todo.

Diferente do cinema norte americano, aqui as transições entre o passado e o presente acontecem de forma fluida, como se a quebra das leis da natureza fosse colocada em prática de uma maneira fácil e pelas mãos de uma criança. Porém, de inocente Vicky não tem nada, ao ponto de ela possuir um olhar crítico com relação ao que ela testemunha no passado de seus pais e ao mesmo tempo provocando até mesmo medo para uma das personagens centrais. Curiosamente, a mesma Vicky é alguém que sofre preconceito na escola, mas cuja mesma nem percebe que está pondo em prática um outro tipo de preconceito, mas do qual ainda precisa compreendê-lo e de como isso é errado.

É bem da verdade que o filme oscila até mesmo para momentos de suspense e terror, ao ponto que algumas passagens fizeram me lembrar de "Corra!" (2017) e "Nós" (2019), ambos do diretor Jordan Peele. Se alguém dúvida do que eu estou falando aguarde para as cenas que uma determinada personagem vive se assustando com algo que ela enxerga e que simplesmente não consegue explicar sobre o que exatamente vê, mas que lhe atormenta até a alma. Tudo culmina para uma pequena tragédia e que pode mudar a vida daquelas pessoas.

Como sempre, Adèle Exarchopoulos interpreta uma personagem não muito diferente de outras de sua carreira, onde os seus desejos de ser como ela realmente é são interrompidos pelo preconceito, mas ao mesmo tempo por uma situação inesperada. Já a novata Swala Emati surpreende com sua personagem Julia, da qual surge de uma forma enigmática, mas que aos poucos se revela uma verdadeira personagem trágica da trama. Mas o filme pertence mesmo a pequena Sally Dramé, que faz de sua personagem Vicky alguém que tememos pelas suas ações e provocando em nós conflitos internos sobre a sua pessoa.

Em sua reta final, o quebra cabeça começa ser todo alinhado e tudo começa a fazer sentido. Porém, quando achamos que todas as pontas soltas haviam sido amarradas, eis que os segundos da reta final da trama nos brindam com um dos encerramentos mais enigmáticos do ano e cabe cada um interpretá-lo do seu jeito. "Os Cinco Diabos" é uma prova que o cinema francês sabe muito bem lidar com o gênero fantástico e podendo alinhá-lo com um mundo real não menos complexo.   

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domingo, 16 de abril de 2023

Cine Especial: Próximo Cine Debate - 'Adoráveis Mulheres'

 Sobre o Filme: 

"Adoráveis Mulheres" de 1994 se tornou um pequeno clássico daquela década, ao retratar a união de quatro irmãs perante as adversidades do dia a dia. Porém, mesmo com uma trama se passando no século 19, é preciso que aja uma forma do público feminino atual se identificar com as personagens, o que não aconteceria se o mesma versão daquele ano, ou de outras adaptações passadas, fossem levadas agora nas telas do cinema. Felizmente, "Adoráveis Mulheres" de 2019 tenta dialogar com a força do feminismo atual, mesmo que em alguns momentos descarrilhe para o convencional.

Dirigido por Greta Gerwig, do filme "Lady Bird - A Hora de Voar" (2017), e baseado na obra de Louisa May Alcott, a trama se passa durante a Guerra Civil, onde uma mãe com 4 filhas passa por graves problemas financeiros, enquanto o marido está na frente de batalha. A mais intelectualizada das irmãs, que sonha ser escritora, é cortejada por um rico vizinho, mas quando este se declara ela o rejeita e vai morar em Nova York, onde se envolve com um professor. Mas quando chega a notícia de que o estado de saúde de uma de suas irmãs piorou consideravelmente, ela retorna para casa.

Confira a minha crítica completa já publicada clicando aqui e participe do próximo Cine Debate nesta Quarta-Feira.


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sábado, 15 de abril de 2023

Cine Especial: Próxima Sessão do Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Belchior - Apenas um Coração Selvagem'

 SESSÃO DE DOMINGO CLUBE DE CINEMA 

Local: Sala Eduardo Hirtz, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana.

Data: 16/04/2023, domingo, às 10:15 da manhã


"Belchior - Apenas um Coração Selvagem"

Brasil, 2022, 90 min, 14 anos

Direção: Natália Dias, Camilo Cavalcanti

Elenco: Belchior, Silvero Pereira, Elis Regina

Sinopse: Antonio Carlos Belchior Fontenelle Fernandes (1946 – 2017), mais conhecido como Belchior, ganha um autorretrato que mergulha no coração selvagem do poeta, cantor e compositor cearense. Com suas canções geniais e suas ideias cortantes, ele marcou e ainda marca a vida de muita gente.

Sobre o Filme: Determinado artista do universo da música é tão talentoso que os seus dons não são o suficiente para se manter em um único corpo. No caso do artista Belchior é um dessas histórias que se sobressaem se for compará-las a qualquer ficção, pois todo ser humano que se preze tem o dom de ir muito além do que é predestinado a ser. "Belchior - Apenas Um Coração Selvagem" (2022) é uma colagem de inúmeras fases desse talento, mas todos sendo com ele em foco e revelando o seu verdadeiro ser por dentro.

Dirigido por Camilo Cavalcanti e Natália Dias, o filme fala sobre Antônio Carlos Belchior Fontenelle Fernandes (1946 – 2017), mais conhecido como Belchior, que ganha um autorretrato que mergulha no coração selvagem do poeta, cantor e compositor cearense. Com suas canções geniais e suas ideias cortantes, ele marcou e ainda marca a vida de muita gente. 


Confira a minha crítica completa já publicada clicando aqui. 

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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Cine Dica: Programação 14 a 26 de abril na Cinemateca Capitólio

A partir desta sexta-feira, 14 de abril, a Cinemateca Capitólio recebe a décima nona edição do Fantaspoa, festival de cinema fantástico de Porto Alegre.

Serão exibidos 172 filmes, entre curtas e longas-metragens, a grande maioria inédita no Brasil, e o evento receberá mais de 70 convidados brasileiros e estrangeiros, que participarão de 39 sessões comentadas com o público. Além das sessões de exibição, serão realizadas atividades paralelas, como sete palestras, oito sessões musicadas, três festas, o já tradicional Madrugadão Fantaspoa, entre outras. Novamente, a realização do festival esse ano será híbrida, com parte da programação ficando disponível online, exclusivamente para usuários em território brasileiro.

O festival será realizado entre os dias 13 e 30 de abril de 2023 em quatro diferentes espaços culturais de Porto Alegre: Cinemateca Capitólio, Casa de Cultura Mário Quintana, Sala Redenção e Instituto Ling.


Os ingressos para as sessões respeitarão os preços dos locais de exibição, detalhados no link: https://www.fantaspoa.com/ingressos

A programação completa está no site do Fantaspoa: https://fantaspoa.com/programacao


GRADE DE HORÁRIOS

14 a 26 de abril de 2023


Sexta-Feira, 14 de abril

13:00 Próxima Saída

14:45 Vesper

16:30 Ainda Estamos Aqui

18:15 Bad City

20:30 Orféa Apaixonada – Sessão Comentada


Sábado, 15 de abril

13:00 Engolidos

14:45 Linóleo

16:30 A Tartaruga de Pedra

18:15 Orféa Apaixonada

20:30 Espaço Seguro – Sessão Comentada


Domingo, 16 de abril

13:00 Espaço Seguro

14:45 O Tio

16:30 Convenience Story

18:15 Give me an A – Sessão Comentada

20:30 A Incrível Elisa – Sessão Comentada


Terça-Feira, 18 de abril

13:00 A Incrível Elisa

14:45 Give me an A

16:30 Bom Garoto

18:15 Bad City

20:30 Jogo de Bruxas – Sessão Comentada


Quarta-Feira, 19 de abril

13:00 Jogo de Bruxas

14:45 A Tartaruga de Pedra

16:30 O Tio

18:15 Próxima Saída

20:30 Os Espectadores – Sessão Comentada


20/04 Quinta

13:00 Os Espectadores

14:45 Ainda Estamos Aqui

16:30 Engolidos

18:15 Linóleo

20:30 Soft & Quiet – Sessão Comentada


21/04 Sexta

13:00 A Balada de Piargy

14:45 Convenience Story

16:30 Um Porcento

18:15 Ju-On: O Grito – Sessão Comentada

20:30 Centenas de Castores – Sessão Comentada


22/04 Sábado

13:00 Soft & Quiet

14:45 Aberração

16:30 Vesper

18:15 Secadores – Sessão Comentada

20:30 Derretimento: A Jornada de uma Família Nuclear à Doideira Total – Sessão Comentada

23:00 Madrugadão Fantaspoa


23/04 Domingo

13:00 Derretimento: A Jornada de uma Família Nuclear à Doideira Total

14:45 Secadores

16:30 Sirene

18:15 Velhos – Sessão Comentada

20:30 Comando para Matar – Sessão Comentada


25/04 Terça

13:00 Velhos

14:45 Mad Cats

16:30 A Balada de Piargy

18:15 Satanic Hispanics – Sessão Comentada

20:30 A Mesa da Sala de Jantar – Sessão Comentada


26/04 Quarta

13:00 A Mesa da Sala de Jantar

14:45 Satanic Hispanics

16:30 Jardim Lunar

18:15 Centenas de Castores

20:30 Era uma Vez no Futuro: 2121 – Sessão Comentada