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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Cine Dica: Sala Redenção - Cinema Universitário exibe 31 vídeos que discutem questões da antropologia

Coco Antes de Chanel

A programação da próxima semana na Sala Redenção trará a Mostra de Videos Etnográficos com 31 produções audiovisuais realizadas em diferentes partes do Brasil e da América do Sul. A mostra é uma das atividades da Reunião de Antropologia do Mercosul, um dos maiores congressos de antropologia da América Latina e que dará início a sua 13ª edição na próxima segunda-feira, 22 de junho, no campus central da UFRGS. Com sessões nos dias 23, 24 e 25 de junho, os videos apresentados transitam por diferentes temáticas estudadas pelas ciências sociais, como os mitos do imaginário gaúcho, a luta indígena por seus territórios, o universo simbólico da fé e as relações das pessoas com os ambientes urbanos.
O primeiro filme a ser exibido no dia 23, terça-feira, é A Poeira do Tempo: figuras e lendas da fundação da terra gaúcha, um documentário audiovisual que reúne registros de narrativas biográficas e da memória coletiva de mulheres e homens durante anos de trabalho de campo em viagens pelo Estado do Rio Grande do Sul e pela região metropolitana de Porto Alegre. Já De Mitos a Bichos, dirigido por  Cinthia Creatini da Rocha e Kátia Klock, será exibido na quinta-feira, 25 de junho, e abordará as narrativas de um líder espiritual Mbyá Guarani sobre o processo de transformação entre “ser gente” e “ser bicho”. Tal transformação retrata valores e características humanas e não-humanas e que são centrais na construção sociocultural dos indígenas. Todas as sessões são gratuitas e abertas ao público. 
Além dos videos etnográficos, a Sala dá continuidade a Mostra Cinema Pelo Mundo, em que os filmes exibidos tratam sobre relações familiares tensionadas por questões políticas e de convivência. Obras do Uruguai, da França e dos Estados Unidos compõem a programação do ciclo. O Cinema Universitário exibe, ainda, na quarta-feira, 24 de junho, Coco Antes de Chanel, o longa que conta a história da famosa estilista francesa Coco Chanel. A sessão é uma parceria da Sala Redenção com o Zenit-Parque Científico da UFRGS e integra a programação mensal da Mostra Inovação nas Telas, que traz longa sobre pesquisa, inovação e empreendedorismos. Após o filme, o público poderá participar de um debate com integrantes do projeto e convidados. 

Veja a programação completa no site oficial clicando aqui. 

domingo, 21 de julho de 2019

Cine Especial: O melhor da Oficina de Crítica de Cinema

Pulp Fiction

Neste último sábado (20/07/19) ocorreu no Farol Santader de Porto Alegre a "Oficina de Crítica de Cinema" e da qual foi ministrada pelo crítico de cinema Roberto Sadovski. Durante quatro horas, Sadovski falou da importância da crítica escrita, do papel das mídias digitais de hoje e de como é importante nós sempre olharmos para trás e revisitar o bom e velho cinema. É por esse angulo que o crítico fez umas pequenas analises sobre os grandes clássicos e quem compareceu só teve que agradecer.  
Confira abaixo as cenas que foram analisadas e das quais geraram um bom bate papo ao longo das horas.   


Abertura - "Marca da Maldade" (1958)
 Dirigido por Orson Welles, o filme possui uma intrigante abertura, onde acompanhamos em um plano-sequência uma inevitável tragédia.  

A Surpresa - "Intriga Internacional" (1959) 
Dirigido pelo mestre de suspense Alfred Hitchcock, o filme foi pioneiro ao nos apresentar uma das grandes cenas de ação do cinema e que muitos ficam se perguntando se Cary Grant sabia ou não sobre o que aconteceria com ele em cena.  

O bom, o feio e o mal - "Três Homens e um Conflito"(1966) 
O duelo final orquestrado pelo mestre Sergio Leone se torna ainda mais fascinante graças a trilha sonora orquestrada pelo mestre Ennio Morricone. 

O Resgate de Lois Lane - "Superman" (1978) 
Para salvar Lois Lane (Margot Kidder) Superman (Christopher Reeve) se revela pela primeira vez para os olhos do mundo e o cinema jamais foi o mesmo. Richard Donner cumpriu o que queria e nos fez acreditar que um homem poderia voar.  

Quer Creme? - "Apertem os Cintos o Piloto Sumiu"(1980) 
Em tempos de hoje politicamente corretos, esse clássico da comédia nos faz relembrar de piadas adultas, imprevisíveis e que, na nossa maior inocência, ouvíamos em plena luz do dia. 

Eu Sei - "Star Wars: O Império Contra-Ataca" (1980) 
No melhor capítulo da franquia, Han Solo (Harrison Ford) comprova ser um verdadeiro canalha, mas de bom coração, e que não se esquece de deixar a sua marca antes do seu, aparentemente, derradeiro final.  

CORRA - "Os Caçadores da Arca Perdida" (1980) 
Junto com o filme "O Império Contra-Ataca", Harrison Ford faz dobradinha no mesmo ano, ao interpretar o personagem que se tornaria sinônimo de aventura.  

Saiam todos da sala - "O Enigma de Outro Mundo" (1980) 
"O Monstro do Ártico" (1951) é um ótimo filme, mas a sua refilmagem, comandada por John Carpenter, é um espetáculo de gore e de imprevisibilidade.  




Hasta la vista, baby - "O Exterminador do Futuro 2:  Julgamento Final" (1991)   
A união de velhos recursos e com efeitos visuais revolucionários, culminou em um dos melhores filmes de ação e ficção cientifica do início da década de 90. A cena em que o Exterminador (Arnold Schwarzenegger) solta uma famosíssima pérola contra vilão T1000 (Robert Patrick) fez as plateias dos cinemas da época irem abaixo.    

Eu quero dançar - "Pulp Fiction" (1994) 
Se inspirando no clássico francês "Bando a Parte" (1964), de Jean Luc Godard, o cineasta Quentin Tarantino realiza um dos grandes momentos da história do cinema e dos quais muitos, incluindo eu, pagariam o maior mico imitando essa dança inesquecível 

O que há na Caixa?  - Seven (1995) 
Acreditem, mas eu assisti esse grande clássico nos tempos da escola, pois tínhamos que fazer um trabalho sobre os sete pecados capitais. Muitas meninas foram assistir por causa de Brad Pitt, mas saíram horrorizadas ao encarar um dos finais mais imprevisíveis da história do cinema.  


Resgatando Morpheus - "Matrix" (1999) Em um dos melhores anos do cinema, as irmãs Wachowski lançam uma produção revolucionária, criativa e que mudaria a cara do cinema na virada do século.  

A Queda de Gandalf - "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel" (2001) 
No início da trilogia que mudaria os alicerces do cinema fantástico, o cineasta Peter Jackson transporta do livro para o cinema personagens carismáticos, humanos e dos quais sentimos uma tremenda dor quando acreditamos que um dos mais queridos poderia ter perecido. 

TESTEMUNHE - "Mad Max: Estrada da Fúria" (2015)
Segundo as próprias palavras Roberto Sadovski, "Mad Max: Estrada da Fúria" ainda é um dos melhores filmes desde o ano de 2015. George Miller criou um dos filmes mais extraordinários do cinema recente, com imprevisíveis cenas de ação e que presta até mesmo uma homenagem aos tempos da era  de ouro do cinema.  


E foi assim. Uma tarde inesquecível, da qual me fez desejar escrever ainda mais sobre cinema e da qual é uma arte que sempre amarei de coração. 
Roberto Sadovski e eu após o encerramento da atividade. 

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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'O Rei Leão' - A Nostalgia Está no Ar

Sinopse:  Traído e exilado de seu reino, o leãozinho Simba precisa descobrir como crescer e retomar seu destino como herdeiro real nas planícies da savana africana. 

Tá certo que alguns anos antes a Disney já havia readaptado os seus clássicos em uma nova roupagem, como no caso, por exemplo, de "101 Dálmatas" (1996). Porém, foi a partir de "Alice no País das Maravilhas" (2010) que a ideia começou a ficar mais atraente e culminando em sucessos como "Malévola" (2014) e "Mogli: O Menino Lobo" (2016). Após outras readaptações de sucesso, finalmente chegamos ao novo "O Rei Leão", filme que não supera a obra prima de 1994, mas também não significa que isso a torne dispensável.  
Dirigido por Jon Favreau, do filme "Homem de Ferro" (2008), o filme reconta a saga do pequeno Simba, do qual um dia irá suceder o seu pai Mufasa no posto como rei. Porém, o leão Scar, irmão de Mufasa, arma um golpe que faz o reino cair em desgraça. Cabe Simba saber quem ele é e abraçar o seu destino como verdadeiro rei.  
Sabendo do vespeiro que estavam se metendo, tanto o diretor Jon Favreau, como os demais realizadores, opinaram em não mudar a forma da roda, mas sim prestar uma homenagem a ela. Com isso, o filme é basicamente um replay do grande clássico do estúdio, mas moldado com as últimas tecnologias de ponta e tornando tudo mais realístico e verossímil. Vale destacar que é um erro dizer que seja uma versão live action, já que não há atores ou animais realmente vivos em cena, mas sim personagens digitais super-realistas.  
Ao não se arriscar em incrementar algo de novo dentro da trama, testemunhamos as mesmas passagens do clássico do cinema. O prólogo, por exemplo, é praticamente igual ao filme original, porém, não tendo a mesma carga emocional. É aí que adentramos ao principal problema do filme.  
Se por um lado os realizadores opinaram em criar um filme super-realista, do outro, isso também impediu de enxergarmos o lado expressivo e emocional dos seus respectivos personagens principais. Se a gente testemunhava a dor no olhar do pequeno Simba, do qual era pincelado pelo bom e velho desenho tradicional da época, o mesmo não ocorre aqui e fazendo um dos momentos mais trágicos e emocionais da história perder um pouco do seu impacto. É claro que nem tudo está perdido.  
Vale destacar que todos os números musicais que fizeram uma geração inteira cantarolar estão todos lá. É impressionante como os realizadores conseguiram encaixa-las dentro da proposta realista dessa obra e fazendo nós, os saudosistas, agradecer. Aguarde para rever Hakuna Matata e  fazendo a gente sentir saudade de tempos mais inocentes.  
Falando nessa música, é preciso destacar Timão e Bumba que, assim como visto na versão clássica, roubam a cena. Aliás, de todos os personagens digitais vistos em cena, é por eles que nos desperta um sentimento, que é nos fazer rir e fazendo disso o maior trunfo do filme.  Vale destacar também a personagem Nala, que aqui ela é ainda mais independente e ganhando até mesmo algumas passagens novas dentro da trama.  
Assim como no seu prólogo, o epílogo também é praticamente uma cópia vista do original. Após o encerramento, ficamos com aquela sensação de não sabermos ao certo como administrar o que testemunhamos e ficamos nos perguntando se essa nova versão, por mais que ela seja extraordinária visualmente, era realmente necessária. Assim como outros grandes filmes que vem e vão, somente o tempo dará essa resposta.  
"O Rei Leão" é uma obra visualmente impecável, mas que, por enquanto, fará com que uma nova geração tenha interesse em conhecer o grande clássico de 1994. 

Leia também a minha analise sobre “O Rei Leão” de 1994 no site Cinesofia clicando aqui.

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Cine Dica: Estreias do Final de Semana (19/07/19)

O Bar Luva Dourada 

Sinopse: Na década de 1970, os habitantes da cidade de Hamburgo sofreram quando os jornais começam a noticiar o desaparecimento sucessivo de vários cidadãos seguindo um padrão específico. 


A Jornada da Vida 

Sinopse: Um ator francês de ascendência senegalesa faz uma viagem à África para promover seu novo livro. No local, descobre que um de seus maiores fãs é Yao, garotinho que fez sozinho uma longa viagem apenas para vê-lo. 


Palace II: Três Quartos Com Vista para o Mar 
 
Sinopse: No dia 22 de fevereiro de 1998, o conhecido prédio Palace II sofreu um desabamento inesperado, deixando 8 mortos e quase 200 famílias desabrigadas. 

A Busca da Cerveja Perfeita 

Sinopse: Durante uma viagem de mais de 10.000 km, o diretor Heitor Dhalia explora o universo cervejeiro com o objetivo de responder a pergunta "Existe uma cerveja perfeita?". 


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