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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Cine Especial: Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70: Parte 4




Nos dias 23 e 24 de abril, estarei participando do mais novo curso do Cine Um, intitulado Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70, que será ministrado pelo escritor e critico de cinema César Almeida que, por sua vez, já ministrou outros cursos como Mestres & Dragões: A Era de Ouro das Artes Marciais no Cinema e Sam Peckinpah – Rebelde Implacável.
Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes desse subgênero que, posteriormente, influenciou futuros cineastas como Spike Lee e Quentin Tarantino.

Sweet Sweetback's Baadasssss Song (1971

Sinopse: Depois de impedir o linchamento de um jovem negro pertencente aos Panteras Negras, as mãos de dois policias racistas brancos. Sweetback’s um prostituto negro, passa a integrar a lista dos mais procurados, e apenas pode contar com ajuda da comunidade do ghetto para escapar.
Um filme independente, experimental e que ia de contra mão do que era feito no cinema norte americano daquele tempo. Muito embora o filme pertença não somente ao principio do nascimento do subgênero Blaxploitation que, estava acontecendo no início dos anos 70, como também é pertencente ao “novo cinema americano” que começou a dominar o circuito a partir de 1967. O lado rebelde e sem papas na língua é o que realmente salvou o cinema americano do previsível, que não poderia somente viver de sua arte de uma forma corriqueira e plasticamente artificial. 
O filme foi dirigido por Mario Van Peebles que, segundo registros, foi um dos primeiros realizadores negros a trabalhar no cinema americano e neste filme ele próprio é uma produção como um todo, já que escreveu, protagonizou e compôs sua própria trilha sonora. O filme é de tudo um pouco: consciência social, thriller psicodélico, parte soft pornô (ousado digas se de passagem).
Assistindo a obra, ou você o descarta por passar uma forma de apresentar uma trama de um jeito completamente diferente do convencional, ou então aceita e irá se deleitar com algo original e que não possui regrar na forma que nos apresenta a sua trama. Um filme que foi um verdadeiro Vanguardista em muitos aspectos quer ao nível da narrativa, da cinematografia, e especialmente da crítica social em abundância. Como eu disse acima, foi um dos primeiros do subgênero Blaxploitation, mas com certeza um dos mais corajosos e que configura facilmente entre os filmes mais importantes da história do cinema (sendo destaque no livro 1001 Filmes para ver Antes de Morrer).
O filme custou meros 120 mil dólares para ser concluído, mas arrecadou em torno de 15 milhões, se tornando então um dos mais bem sucedidos da história.  




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Cine Curiosidade: STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA :: Lançamento do trailer

 Brasileiros poderão acompanhar pelas redes sociais tudo o que
ocorre num dos maiores eventos dedicados ao universo Star Wars


São Paulo, abril de 2015 - Entre os dias 16 e 19 de abril, em Anaheim, Califórnia, ocorre o Star Wars Celebration. O evento reúne celebridades, autores, artistas e diretores ligados ao universo de Star Wars.

 Os fãs e todos os brasileiros interessados na saga e no  filme poderão acompanhar em tempo real pelo Twitter e Facebook toda a programação e bastidores do Star Wars Celebration. Numa iniciativa especial a Disney Brasil terá um war room em São Paulo com quinze profissionais de comunicação e especialistas na franquia, que farão a cobertura – a partir do dia 15 - com todos os detalhes da convenção. Um correspondente in loco também irá colaborar nas redes sociais com textos, fotos e vídeos exclusivos sobre diversos aspectos do evento, como a presença de atores, assuntos relacionados à moda, comportamento e cosplay.

 O painel de abertura do evento, marcado para o dia 16 de abril às 16h (horário de Brasília-DF), com J.J. Abrams e Kathleen Kennedy - respectivamente, diretor e produtora de "Star Wars: O Despertar da Força" - será transmitido em live streaming pela fã-page https://www.facebook.com/StarWars.br.  Os fãs poderão enviar previamente suas perguntas para pelo Twitter utilizando a #ODespertarDaForça ou marcando o perfil oficial @StarWarsBr

 Além de dividir todas as novidades do Star Wars Celebration para quem já é fã, a ação tem também como objetivo trazer outros aspectos da franquia para os novos públicos e gerar grande expectativa sobre o lançamento de “Star Wars: O Despertar da Força” – que será lançado mundialmente nos cinemas em dezembro deste ano.





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Sobre a Lucasfilm Ltd.

Lucasfilm Ltd., uma subsidiária integral da The Walt Disney Company, é líder mundial em cinema, televisão e produção de entretenimento digital. Além da produção para cinema e televisão, as atividades da empresa incluem efeitos visuais e pós-produção de áudio, animação digital de última geração, software de entretenimento interativo e gestão das atividades globais de propaganda para as suas propriedades de entretenimento, incluindo as lendárias franquias de STAR WARS e INDIANA JONES. A Lucasfilm Ltd. está sediada no norte da Califórnia.
Lucasfilm, o logotipo Lucasfilm, STAR WARS e propriedades relacionadas são denominações comerciais e/ou marcas registradas de Lucasfilm Ltd. e/ou seus afiliados. TM & © 2013 Lucasfilm Ltd. Todos os direitos reservados. Todas as outras denominações comerciais e marcas registradas são propriedades de seus respectivos titulares.



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quinta-feira, 16 de abril de 2015

Cine Especial: Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70: Parte 3



Nos dias 23 e 24 de abril, estarei participando do mais novo curso do Cine Um, intitulado Blaxploitation – O Cinema Negro Americano dos Anos 70, que será ministrado pelo escritor e critico de cinema César Almeida que, por sua vez, já ministrou outros cursos como Mestres & Dragões: A Era de Ouro das Artes Marciais no Cinema e Sam Peckinpah – Rebelde Implacável. 
Enquanto os dias da atividade não chegam, irei postar por aqui sobre os melhores filmes desse subgênero que, posteriormente, influenciou futuros cineastas como Spike Lee e Quentin Tarantino.

BLÁCULA



Sinopse: Um decorador de interiores compra um caixão do príncipe africano Manuwalde mordido pelo Conde Drácula séculos atrás e o traz para Los Angeles, em 1972. Dois colecionadores de antiguidades abrem o caixão e libertam Blácula na cidade. O vampiro encontra Tina, que é a reencarnação de sua esposa Luva, e passa a fazer de tudo para conquistá-la. Um amigo de Tina, Dr.Gordon, descobre que Blacula é um vampiro e resolve caçá-lo.

Em Blácula o tema do vampirismo ficou perfeito ao se misturar com os ícones da cultura negra e foi uma excelente integração alcançada pela produtora, Warner Brothers. A ideia de um representante negro, entre os vampiros foi criada pelo diretor William Craim e o roteiro escrito por Joan Torres e Raymond Koening e quase todas as partes deste filme foram rodadas em Watts, gueto negro da periferia da cidade de los Angeles, exatamente em locais onde já houveram muitos problemas de origem racial e não faltou precaução nesta produção. 
O ator principal William Marshall, possuía uma poderosa presença devido a sua estatura alta, ombros largos e vasto repertório de atuação em peças de Shakespeare, o que elevou a ter  boa dignidade ao interpretar o vilão e conseguir introduzir um personagem como esse até então inédito no universo do subgênero blaxploitation. O filme segue um bom roteiro de terror, aliás muito bom para a época em que foi produzido e exibido, explorando bem a agitada e badalada vida noturna dos guetos negros das grandes cidades norte-americanas e a trilha sonora (composta por Wally Homes) mistura bem o ritmo soul com a atmosfera noturna do terror, deixando visível a idéia central da película, que era mesmo mostrar a cultura e a consciência negra destes bairros poucos conhecidos no mundo.
Embora com criticas mistas, o filme foi um sucesso de bilheteria e rendendo sequências, mas sem o mesmo impacto. 


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Cine Dicas: Em Cartaz: Vicio Inerente e Noites Brancas no Píer



NOTA: Devido a falta de tempo e por estar me dedicando em escavar os filmes do subgênero  blaxploitation, para estar preparado para o próximo curso do Cine Um, alguns filmes não tive tempo para escrever minhas criticas. Porém, deixo a opinião de dois críticos confiáveis sobre filmes que valem muito à pena serem vistos no cinema.

 VICIO INERENTE 

Critica por Daniel Feix (Zero Hora) Clique aqui.


Noites Brancas no Píer


Site Filmes do Chico. Clique aqui.   

   
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