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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Cine Especial: “Liv & Ingmar – Uma História de Amor”: FINAL


Amanhã, irei participar da ultima sessão do ano do CineclubeZH, no qual irão exibir o documentário Liv e Ingmar – Uma Historia de Amor, sobre a vida amorosa e profissional do cineasta Ingmar Bergman, com a sua musa, linda e talentosa Liv Ullmann. Enquanto o dia não chega, postarei aqui durante a semana os melhores filmes em que Bergman filmou e que Ullmann deu um show de interpretação.

CENAS DE UM CASAMENTO

Sinopse: O casamento de Marianne e Johan parece perfeito. Quando, por causa de outra mulher, Johan abandona Marianne, eles começam a viver um inferno conjugal, revelando os seus verdadeiros sentimentos.

Uma das mais fortes analises feitas pelo cinema, sobre o relacionamento conjugal e suas crises. Mas diferente do que muitos imaginam, o projeto foi a principio, apresentado como uma mini serie para a TV Sueca, mas habilidoso como Bergman era na montagem, editou os seis capítulos para que se tornasse um único filme e se tornasse acessível para o cinema e o publico em geral. A chave do sucesso da produção, esta nas interpretações extraordinárias do casal central (Ullmann e Josephson),e com isso, Bergman conseguiu mais uma perola de sua impecável filmografia.

Curiosidade: Segundo Ingmar Bergman, após a exibição de Cenas de um Casamento na TV da Suécia houve um aumento substancial no número de divórcios e também na procura por consultores de casamento.


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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cine Especial: “Liv & Ingmar – Uma História de Amor” Parte 4



No próximo sábado, irei participar da ultima sessão do ano do CineclubeZH, no qual irão exibir o documentário Liv e Ingmar – Uma Historia de Amor, sobre a vida amorosa e profissional do cineasta Ingmar Bergman, com a sua musa, linda e talentosa Liv Ullmann. Enquanto o dia não chega, postarei aqui durante a semana os melhores filmes em que Bergman filmou e que Ullmann deu um show de interpretação.

Sonata de Outono
Sinopse: Depois de ser uma mãe negligente por anos, a famosa pianista Charlotte visita sua filha Eva em sua casa, onde descobre que Helena, outra filha sua, mentalmente deficiente, também lá mora. Aos poucos a tensão entre Charlotte e Eva vai crescendo.

Outro grande momento da carreira do diretor sueco, que obteve da sua compatriota Ingrid Bergman (na única vez que trabalharam juntos) e da sua atriz favorita Liv Ullmann desempenhos extraordinários, onde ouso dizer, estão entre os melhores desempenhos das duas atrizes. Pois chega a um momento, em que realmente da a entender, que elas podem ser mãe e filha realmente e que chegaram a um momento da vida, em por o cartas na mesa. Bergman foi isso, arrancava o melhor de cada ator e atriz que trabalhava, doa o que doer.

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Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O DITADOR


Leia minha critica já  publicada clicando aqui.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Cine Especial: “Liv & Ingmar – Uma História de Amor” Parte 3



No próximo sábado, irei participar da ultima sessão do ano do CineclubeZH, no qual irão exibir o documentário Liv e Ingmar – Uma Historia de Amor, sobre a vida amorosa e profissional do cineasta Ingmar Bergman, com a sua musa, linda e talentosa Liv Ullmann. Enquanto o dia não chega, postarei aqui durante a semana os melhores filmes em que Bergman filmou e que Ullmann deu um show de interpretação. 

Vergonha

Sinopse: Para fugir da guerra, um casal de violinistas vive isolado numa ilha. Essa existência idílica acaba quando a casa deles é invadida por um grupo de soldados. Agora, eles terão de se defrontar com as misérias, a destruição e os horrores da guerra.

De uma forma simples, sem muitos recursos, Bergman cria sua visão sobre a guerra, não importando em que parte do mundo ela aconteça, ela sempre mostrara o lado mais sombrio do ser humano. O filme é surpreendente ao mostrar o casal central (Liv Ullmann e Max von Sydow, ótimo como sempre) nos seus respectivos papeis e suas características e que vão, ambos aos poucos, mudando gradualmente, devido os efeitos devastadores da guerra iminente. O filme é uma analise do comportamento humano perante o horror e também uma espécie de retrato da guerra interna do ser humano, que acaba por vezes se perdendo no meio do percurso. O filme é uma espécie de segunda parte da trilogia Da Violência que o diretor começou em A Hora do Lobo e terminou com A Paixão de Ana. Apesar de Gostar bastante do primeiro, devo reconhecer que essa segunda parte vai muito mais longe, principalmente pelo fato de certa suspeita ser levantada durante o filme, mas que curiosamente é respondida no terceiro filme.
  
A PAIXÃO DE ANA

Sinopse: Andreas, um homem que sofre pelo fim de um recente casamento e por seu isolamento emocional, fica amigo de um casal que também passa por um momento delicado. É então que ele conhece Anna, que está superando uma tragédia que ocorreu com sua família. Andreas e Anna iniciam um relacionamento, porém para ambos é difícil esquecer o que aconteceu anteriormente em suas vidas. Enquanto isso, a comunidade em que vivem está aterrorizada por vários animais que estão sendo encontrados brutalmente assassinados.

Encerrando sua visão particular sobre a violência, tanto interna como externa do ser humano, A Paixão de Ana é um filme mais contido dos três, mas não menos chocante, ao mostrar o que acontece quando simples gestos são responsáveis por nos levar a um caminho, por vezes, sem volta. Andreas (Max von Sydow) ao ter sua vida pacata  mudada, a partir de um encontro com Ana (Liv Ullmann, extraordinária) o filme entra num território sobre os desejos internos do ser humano e seu desejo em satisfizer certas coisas, mesmo que com elas, despertem situações desagradáveis e que acabam por descascar camada por camada da personalidade humana.
Apesar de serem historias diferentes, pode-se dizer que A Paixão de Ana é uma continuação de Vergonha, pelo fato que a personagem Ana, em determinada parte do filme, começa a ser assombrada por estranhos pesadelos, e quando Bergman nos apresenta uma seqüência de um desses sonhos, somos surpreendidos com uma seqüência de cenas que é na realidade uma continuação direta do final do filme anterior. Ou seja: Vergonha era uma historia dentro dos sonhos de Ana, que talvez representasse sua dor interna, mesmo que os fatos que ocorreram nestes determinados sonhos (ou seja, do filme anterior) não tenha nada haver com sua dor externa que sente.
Assim como em seus filmes anteriores (como Persona) que por vezes deixam mais perguntas no ar do que respostas, Bergman novamente surpreende, na sua forma de contar historias, de uma maneira diferente e única.

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Cine Dica: Bar Esperança no Raros



PROJETO RAROS EXIBE
BAR ESPERANÇA, O ÚLTIMO QUE FECHA

 O projeto Raros da Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro – 3º andar) realiza na sexta-feira, 7 de dezembro, às 20h, sua última sessão do ano, apresentando Bar Esperança, o Último que Fecha, de Hugo Carvana. A sessão tem o apoio da Programadora Brasil, projeto de difusão de filmes brasileiros do Ministério da Cultura.

Realizado em 1983, em pleno período de transição democrática no Brasil, o filme de Hugo Carvana retrata com sensibilidade extrema os dilemas no universo da classe média carioca de então. Nesse contexto, um bar chamado Esperança é o epicentro da vida de seus frequentadores, por onde circulam as primeiras gerações criadas no divórcio, filhos de uma classe artística constantemente dividida entre seus desejos de criação e a necessidade de ganhar a vida. Ganhador dos prêmios de melhor filme no Festival de Havana e de melhor atriz (Marília Pêra), atriz coadjuvante (Sylvia Bandeira) e roteiro no Festival de Gramado, o terceiro longa dirigido por Carvana é dos mais exatos retratos de seu lugar e de seu tempo.
A sessão de Bar Esperança, o Último que Fecha será comentada pelo cineasta e crítico de cinema Fabiano de Souza. A entrada é franca.
 Bar Esperança, o Último que Fecha, de Hugo Carvana. Brasil, 1983. Com Marília Pêra, Hugo Carvana, Sylvia Bandeira, Paulo CésarPereio e Antônio Pedro. Duração: 119 minutos. Exibição em DVD.

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cine Especial: “Liv & Ingmar – Uma História de Amor” Parte 2


 No próximo sábado, irei participar da ultima sessão do ano do CineclubeZH, no qual irão exibir o documentário Liv e Ingmar – Uma Historia de Amor, sobre a vida amorosa e profissional do cineasta Ingmar Bergman, com a sua musa, linda e talentosa Liv Ullmann. Enquanto o dia não chega, postarei aqui durante a semana os melhores filmes em que Bergman filmou e que Ullmann deu um show de interpretação.  
  
A HORA DO LOBO

Sinopse: Pintor e sua esposa vão morar em uma ilha bastante afastada da sociedade. Lá, em meio a intensos conflitos psicológicos, o casal conhece um misterioso grupo de pessoas que passam a trazer angústias ainda maiores às suas vidas, levando-os a relembrar fatos passados e questionar a própria lucidez.

Uma historia de amor distorcido, um impressionante retrato da loucura vivida é o que salta os olhos neste trabalho, sombrio e instigante. Uma das melhores parcerias de Bergman com a sua dupla de atores fetiches, Max Von Sydow e Liv Ullmann. O filme já começa de uma forma completamente diferente da forma que os filmes naturais começam. Pois ouvimos, em uma imagem escura, o barulho dos bastidores do filme, sendo que até ouvimos Bergman falando por alguns momentos. O barulho para e imediatamente surge à primeira cena, sendo Ullmann fazendo sua personagem, mas ela vai até nos e começa a conversar com a gente sobre acontecimentos do passado e que nos iremos assistir em seguida. É interessante essa cena, pois da uma sensação que personagem e atriz se misturam, pois na época das filmagens, Ullmann estava grávida de Bergman. Portanto, sinto uma ligeira influencia sobre isso na sua interpretação, que é sempre fenomenal.
São vários momentos antológicos como esse e de outros durante a projeção, que fazem desse filme o meu preferido de Bergman. Atenção para uma cena de Max Von Sydow com um jovem na praia, no qual podemos interpretar de varias formas, mas qualquer resposta seria inútil, pois é difícil descrever tal cena, assim com varias durante a projeção  dessa obra prima.

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Cine Dica: Mostra Dedicada a Billy Wilder na Sala P. F. Gastal


BILLY WILDER GANHA
MOSTRA NA SALA P. F. GASTAL

O diretor de origem austríaca Billy Wilder (1906-2002), autor de uma das mais notáveis filmografias da era de ouro de Hollywood, ganha uma pequena retrospectiva na Sala P. F. Gastal a partir de terça-feira, 4 de dezembro. A mostra lembra os 10 anos da morte do diretor, falecido em 2002, e reúne oito títulos: Mauvaise Graine, Crepúsculo dos Deuses, A Montanha dos Sete Abutres, Inferno nº 17, Sabrina, O Pecado Mora ao Lado, Se Meu Apartamento Falasse e Irma la Douce.
A programação tem o apoio da distribuidora MPLC e da locadora E o Vídeo Levou.
 Informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui.

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