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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 8 de março de 2023

Cine Especial: Próximas Sessões do Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Close' e 'A Porta ao Lado'

 Segue a programação do Clube de Cinema no próximo final de semana.


SESSÃO DE SÁBADO CLUBE DE CINEMA 

Local: Espaço de Cinema, Bourbon Shopping Country

Data: 11/03/2023, sábado, às 10:15 da manhã

"Close"

Bélgica/ França/ Holanda, 2022, 105 min, 12 anos

Direção: Lukas Dhont

Elenco: Emilie Dequenne, Eden Dambrine, Gustav De Waele

Sinopse: Um estudo elegante, poético e empático da juventude, do aclamado escritor e diretor Lukas Dhont. Léo e Rémi, de treze anos, são inseparáveis; melhores amigos, tão próximos como irmãos. No entanto, quando começam um novo ano escolar, as pressões da adolescência florescente desafiam seu vínculo com consequências inesperadas e de longo alcance. Com atuações incríveis dos estreantes Eden Dambrine e Gustav De Waele, o segundo filme de Dhont é uma história de amadurecimento profundamente comovente que terá um impacto duradouro.

Sobre o Filme: Embora seja vendido como um filme infantil é preciso reconhecer que o maravilhoso "Divertidamente" (2015) serve como também de alerta para as pessoas de todas as idades em jamais conter os seus sentimentos, mas sim libera-los para logo em seguida sentir-se bem consigo mesmo. Infelizmente vivemos em meio a uma sociedade em que se vive pelas aparências, como se a pessoa fosse obrigada a sempre tirar uma selfie sorrindo, quando na verdade está morrendo por dentro. "Close" (2022) fala sobre sentimentos amor e dor reprimidos e dos quais provocam consequências irreversiveis uma vez que não são liberados.

Dirigido por Lukas Dhont, acompanhamos  a história de dois super próximos, Leo e Rémi, ambos com 13 anos, acabam tendo a amizade interrompida. Tentando compreender o que aconteceu, Leo fala com Sophie, mãe de Rémi. Mas tudo isso aconteceu quando eles entraram na escola. Seus colegas percebem essa intimidade, comentam e alguns perguntam. Apesar de tudo, Leo parece ser o primeiro a perceber que sua relação com Rémi pode ser ruim para outras pessoas. Ele começa a evitar o contato físico entre eles na escola e também quando estão sozinhos, o que leva a uma luta de quarto que vai um pouco longe demais em uma manhã.

Lukas Dhont já havia explorado um assunto delicado com relação ao transexualismo no seu filme "Girl" (2020). Porém, aqui ele explora uma questão em que muitos irão se identificar pois, indepedente da sua Sexualidade, é um filme em que toca em um assunto espinhoso com relação a sentimentos reprimidos, devido ao medo pelas opiniões dos outros e não sendo feliz e satisfeito consigo próprio. O grande acerto no filme está pelo fato da trama explorar a pré-adolescência, sendo talvez um dos periodos mais complexos com relação a transição da inocência para os primeiros passos para a chegada da vida adulta.

Leo e Rémi são amigos desde sempre, ao ponto que essa amizade começa a se tornar algo a mais, mesmo eles não compreendendo exatamente ainda o que é. Por conta disso a reação por não compreender exatamente o que está passando faz com que ambos se expressam de formas peculiares, desde brigarem fisicamente, como também pelo fato de Leo começar a querer se afastar do seu amigo por medo, não somente pelo que os outros pensariam, mas talvez por não compreender ainda o que está sentido. Tanto  Leo e Rémi como Gustav De Waele estão ótimos em seus respectivos papeis, sendo que o primeiro expressa todos os seus sentimentos através de um olhar cheio de cicatrizes emocionais e das quais tem muito a dizer.

Uma vez que acontece uma determinada tragédia o filme ganha uma nova camada, mas cujo assunto sobre reprimir o que sente continua acentuado e isso irá até o fim do percurso. Os sentimentos de culpa de Leo se tornam uma força da qual busca uma saída, mas do qual o mesmo não deseja libera-los, pois teme pelas consequências que viram no decorrer do tempo. Esse medo é acentuado quando ele procura se abrir com a mãe de Rémi, sendo que ambos na realidade desejam se abrirem, porém, temendo com relação ao que forem ouvir um do outro. Ao final, a verdade precisa ser dita perante a possibilidade de uma nova tragédia, pois o casulo que os personagens se encontram precisa ser quebrado e isso é muito bem sintetizado nos derradeiros minutos finais da trama como um todo.

Vencedor do prêmio pelo Juri no último festival de Cannes e concorrendo ao próximo Oscar de Melhor filme Internacional, "Close" é sobre sentimentos reprimidos, dos quais se encontram assim devido ao medo da opinião dos outros, quando na verdade é preciso libera-los para assim não correr nenhum risco. 

* * * * * 

SESSÃO DE DOMINGO CLUBE DE CINEMA 

Local: Sala Paulo Amorim, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana. Data: 12/03/2023, domingo, às 10:15 da manhã

"A Porta ao Lado" 

Brasil, 2022, 110min, 14 anos

Direção: Júlia Rezende

Elenco: Dan Ferreira, Letícia Colin, Túlio Starling, Bárbara Paz

Sinopse: Mari e Rafa vivem um relacionamento tradicional e estável. O casamento segue tranquilo até o dia em que se muda para o apartamento ao lado o casal Isis e Fred. Os novos vizinhos vivem em uma relação aberta, separam sexo de amor e decidiram não ter filhos. O encontro dos dois casais irá provocar desejos, dúvidas, inseguranças, mentiras e transformações, fazendo com que cada um reavalie suas escolhas.

Atenciosamente, 

Marcelo Castro Moraes

Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do CCPA.

https://cinemacemanosluz.blogspot.com/


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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS 09 a 15 DE MARÇO

 ESTREIAS:

A Porta ao lado

A PORTA AO LADO

Direção: Júlia Rezende

Brasil/ 2022/Drama/ 1h53min

Classificação Indicativa: 16 anos

Sinopse:Em A Porta ao Lado, Rafa (Dan Ferreira) e Mari (Letícia Colin) vivem um relacionamento tranquilo e estável, dentro dos moldes mais tradicionais. Juntos há mais de cinco anos, os dois se acostumaram com a rotina e a monotonia da vida de casados. Mas quando Fred (Túlia Starling) e Isis (Bárbara Paz), um casal que vive um relacionamento aberto, se muda para o apartamento ao lado, Mari acaba sendo levada a questionar seu casamento e considerar outras formas de se relacionar. O encontro entre os dois casais provoca desejos, dúvidas e inseguranças, transformando completamente a vida dos quatro.

Elenco: Letícia Colin,Danilo Ferreira,Bárbara Paz



QUANDO FALTA O AR

Direção: Ana Petta e Helena Petta

Brasil/ Documentário/2022/81min

Classificação Indicativa: 10 anos

Sinopse: O filme registra o trabalho realizado por profissionais do SUS em uma das maiores crises sanitárias da história. Quando Falta o Ar traz a interseção da saúde com a religiosidade, a desigualdade social e o racismo estrutural presentes no país. O documentário aborda a pandemia com foco nos diferentes tempos e dimensões envolvidas no cuidado em saúde, revelando a face humana da luta coletiva contra a COVID 19.



EM CARTAZ:


MATO SECO EM CHAMAS

Direção: Adirley Queirós e Joana Pimenta

Brasil/ Drama/ 2022/153min.

Classificação Indicativa: 14 anos

Sinopse:Léa conta a história das Gasolineiras de Kebradas, tal como ecoa pelas paredes da Colméia, a Prisão Feminina de Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Elenco: Joana Darc Furtado, Lá Alves da Silva, Andréia Vieira, Débora Alencar, Gleide Firmino, Mara Alves.



HORÁRIOS DE 09 A 15 DE MARÇO DE 2023 (Não há sessões nas segundas-feiras):


14h20: MATO SECO EM CHAMAS

17H: QUANDO FALTA O AR

19h: A PORTA AO LADO


Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados, portadores de ID Jovem, trabalhadores associados em sindicatos filiados a CUT-RS e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00.Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

CINEBANCÁRIOS :Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre -Fone: 30309405/Email: cinebancarios@sindbancarios.org.br

terça-feira, 7 de março de 2023

Cine Dica: Em Cartaz - 'Entre Mulheres'

Sinopse: Mulheres em uma colônia isolada lutam para se reconciliar com sua fé após uma série de agressões. 

Embora vivemos em tempos de igualdade é notório que há também um retrocessos cada vez maior em nossa sociedade e do qual aflige principalmente as mulheres. Se existem filmes ou séries como, por exemplo, "Contos da Aia", é porque eles nos dizem que a ficção não está muito distante do nosso mundo real. "Entre Mulheres" (2022) fala sobre tempos não muito distantes, em que um grupo de mulheres procuram decidir qual é o melhor caminho para se trilhar, pois dominadas pelos homens isso é uma coisa que elas não podem mais suportar.

Dirigido por Sarah Polley, além de ser produzido e atuado por Frances McDormand, o filme é baseado no livro homônimo de Miriam Toews e inspirado em eventos reais ocorridos na colônia de Manitoba, na Bolívia, A trama é sobre mulheres de uma comunidade religiosa que lutam para conciliar sua fé com a realidade. Em 2010, as mulheres da comunidade isolada seguem a religião da igreja Menonita, e acabam descobrindo um segredo chocante sobre os homens da comunidade que controlaram suas vidas e fé. É revelado que os homens usaram anestésicos para drogar e estuprar mulheres e meninas durante a noite por muitos anos, às vezes resultando em gravidez.

O filme se torna forte em sua proposta principalmente se você for ir assisti-lo sem nenhuma informação, pois achamos em um primeiro momento que a trama se passa no século 19, quando na verdade ocorre em pleno século 21. Isso acontece porque a trama se passa em uma colônia isolada do mundo, onde a tecnologia quase não existe e fazendo com que a fé se torne a palavra dominante. Por outro lado, a fé em Deus se torna somente uma cortina de fumaça para o mundo dos homens, sendo que eles usam e abusam de suas mulheres e fazendo despertar nas mesmas o desejo de se questionar se aquele mundo ainda vale a pena em se manter nele.

Curiosamente, a presença dos homens é quase nula, sendo que quando eles aparecem são somente de costas ou nas sombras, pois se tornam pela perspectiva das protagonistas como verdadeiros monstros uma vez que praticam tamanho abuso. Somente August, interpretado pelo ator Ben Whishaw, é o que se torna a figura masculina constante, mas sendo alguém cheio de amor, com enorme conhecimento e que usa esses dons para ajudar as suas amigas a todo custo. Uma vez que as atrocidades acontecem elas decidem se reunirem em um celeiro é então que o filme toma forma como um todo.

Vale destacar a esplendida fotografia acinzentada, quase sem vida, como se aquele universo particular não houvesse muito perspectiva de tempos mais dourados. Há, por exemplo, a promessa da vinda como sempre de Jesus Cristo, da qual elas ainda possuem a crença nisso, mas que acabam começando a questionar por que acontece essas coisas quando Deus poderia protegê-las. O filme transita entre a lógica e a fé, onde a crença dá força para aquelas mulheres, mas não significa que ficaram cegas totalmente e abrindo as suas mentes com relação a possibilidade do que fazerem melhor para elas.

Com grande elenco, cada uma das personagens é interpretada por atrizes poderosas, das quais conseguem construir para elas mulheres fortes, mas que não escondem a sua fragilidade e cansaço perante horror que passaram. Destaque para Claire Foy e Rooney Mara, sendo que ambas não escondem a fúria em seus olhares perante a situação em que estão vivendo, mas também procurando a usar a lógica para não se rebaixarem perante os seus algozes. A violência, por sua vez, está sempre presente, mas nunca de forma explicita, mas sim nos revelando as suas consequências.

Vale destacar e muito os diálogos das protagonistas, sendo que eles são extensos, ao ponto de ficarmos nos perguntando qual será a sua conclusão, pois a reunião entre elas provoca desdobramentos impressionantes. Ao final, concluímos que não cabe aos homens decidirem os destinos das mulheres, pois elas próprias têm o poder para isso uma vez que o horizonte está bem na frente para ser explorado. Infelizmente o percurso é árduo, mas que precisa ser enfrentado.

Indicado a dois Oscar, incluindo Melhor Filme, "Entre Mulheres" fala sobre a força das mulheres com relação as suas escolhas e cuja decisão acontece no momento em que todas se unem para obterem novos rumos e abraçar a liberdade.    


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segunda-feira, 6 de março de 2023

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre - 'Belas Promessas'

Nota: Filme exibido para os associados no último sábado (04/03/2023). 

Sinopse: Clémence é a prefeita de uma pequena cidade que trava com Yazid, seu chefe de gabinete, uma dura batalha para salvar o distrito de Bernardins, cidade marcada pela insalubridade e pelos locatários abusivos. Esta será sua última luta antes de passar o cargo na próxima eleição. 

O que mais se destaca no filme “Belas Promessas” são os seus extensos diálogos que dá o que pensar. Claro que isso pode amedrontar os marinheiros de primeira viagem que não estão acostumados a esse tipo de narrativa e cujo cenário é a questão das entranhas da políticas. Porém, não é o caso que acontece aqui no filme de Thomas Kruithof, que através dos seus protagonistas ele demonstra como o cenário político do dia a dia é feito de maneira de grande importância e independente de qual cidade onde ela se encontra.

O que se tem, portanto, é um jogo político, onde as cartas do baralho são as palavras jogadas para fora e das quais podem mudar os rumos desta jogada. Mas isso, logicamente, não seria possível elaborar esse cenário complexo, do qual a maioria das pessoas procura evitar, se não houvesse um roteiro do qual consiga fisgar a pessoa para que a mesma pudesse ficar até o final da sessão. Por mais que fosse explicar passo a passo esse cenário era também importante criar um elo com a pessoa para que ela possa compreender e se identificar até mesmo com alguns personagens.

Por conta disso, a trama escrita também pelo diretor, se destaca pela sua simplicidade entrelaçada pelo emaranhado político. Na trama, uma prefeita (Isabelle Huppert) em final de mandato tenta conseguir com o governo federal a verba para a reforma de um enorme conjunto habitacional ocupado por classes menos favorecidas parisienses. Ela, é claro, terá que usar toda a sua experiência e estratégia para conseguir realizar esse projeto, que já esteve na pauta outras vezes, mas que nunca saiu do papel. Para tal feito, há a ajuda de seu competente e inteligente assessor Yazid (Reda Kateb).

O roteiro, portanto, nos surpreende principalmente pelo fato dos personagens serem muito bem representados pelos seus respectivos atores, principalmente quando focamos em Huppert. A veterana do cinema francês, por sua vez, nos transmite toda elegância de sua personagem, mas ao mesmo tempo transmitindo sinceridade genuína com relação ao que ela realmente deseja. Ao mesmo tempo, por exemplo, é curioso como ela transmite também certa ambiguidade e da qual faz com que ela se torne alguém imprevisível e que pode virar a mesa a qualquer momento.

Mas o seu assessor que nos faz a gente se perguntar quais são as suas reais intenções, já que ele se apresenta como alguém divido no cenário e jogando nos dois lados da moeda o tempo todo.  Em um determinado momento, por exemplo, parece que ele busca somente o poder e se alavancar mais em status para construir para si alguém intocável, mas o que torna a missão impossível principalmente quando ele não consegue esconder os seus próprios sentimentos. Portanto, Reda Kateb nos brinda com um grande desempenho e fazendo com que os momentos mais tensos se tornem os melhores momentos do filme como um todo.

É importante salientar que, graças ao desempenho de Isabelle Huppert e Reda Kateb e alinhado a narrativa principal da trama, o filme nos entrega a ideia principal elaborada pelos seus realizadores. Os dois, portanto, são fortes em suas apresentações vistas na tela e fazendo com que as entranhas políticas, por mais complexas que elas sejam em alguns momentos, faça com que a gente possa compreendê-la. Vale destacar a visão autoral de Kruithof, cuja sua câmera sempre focando as idas e vindas dos seus protagonistas faz com que a mesma se torne uma representação do que nós testemunhamos em determinados momentos.

É curioso observar que o filme como um todo é a representação de uma terra selvagem do universo político, onde os seus representantes parecem que irão se devorar a qualquer momento, mas basta uma proposta convidativa que é lançada para que os dois lados se alinhem em harmonia. Os minutos finais sintetizam muito bem isso, o que não permite que torne tudo no geral mais reconfortante, pois as decisões desses meros mortais é o que mudam os rumos da vida de milhares de pessoas, mas que fazem de as mesmas participarem, mesmo que indiretamente, de um jogo de xadrez e do qual nunca encontra o seu fim.

'Belas Promessas' é uma representação do jogo do cenário político francês, mas cujo tema é universal e seus desdobramentos nos soam familiares principalmente em tempos de conflito.  


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Cine Dica: Escrever para Cinema

Chegou a hora de colocar aquela ideia de filme no papel.

Passo a passo, aprenda os segredos para escrever

um Roteiro para Cinema

 

VAGAS LIMTADAS

Apresentação

A Oficina de Roteiro de Cinema (Turma 20) é uma atividade focada na criação e na redação do roteiro audiovisual para filmes e séries, desde a ideia inicial, passando por suas diversas etapas, sinopse, tratamento, revisão, até a sua conclusão e apresentação às produtoras audiovisuais. Na Oficina serão estudados e exercitados os aspectos teóricos e as ferramentas práticas de um roteirista com foco nas exigências das produtoras. O desafio é: como escrever um roteiro para o mercado audiovisual contemporâneo?

O objetivo da Oficina de Roteiro de Cinema é oferecer aos participantes as ferramentas da profissão que deverão ser aliadas à criatividade para o desenvolvimento da escrita. A proposta é que os participantes desenvolvam individualmente, até o final da Oficina, sinopses, tratamentos, escaletas e até mesmo as páginas iniciais de um roteiro, seguindo as melhores práticas exigidas pelas produtoras do mercado audiovisual nacional e internacional.


Objetivos

A Oficina de Roteiro de Cinema (Turma 20), ministrada pelo roteirista e produtor Flavio de Castro Barboza, desenvolverá aulas teóricas e práticas de desenvolvimento de roteiro para longa-metragens e séries. Serão 7 aulas presenciais semanais ao longo das quais cada aluno terá a oportunidade de desenvolver sinopses, tratamentos, escaletas e até mesmo as páginas iniciais de um roteiro, com supervisão individual do professor durante o curso e focado nas exigências do mercado audiovisual contemporâneo nacional e internacional! As aulas serão ministradas no Espaço Força e Luz (Porto Alegre), aos sábados pela manhã.

A Oficina é aberta a todos os interessados, cinéfilos e iniciantes na arte do roteiro. Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional para participar desta atividade.


* MATERIAL *

Apostila (impressa) + Caneta personalizada

Certificado de participação

* APROVEITE O VALOR PROMOCIONAL PARA OS PRIMEIROS INSCRITOS *

(Parcelado em até 12x)


Ministrante: FLÁVIO DE CASTRO BARBOZA

Roteirista formado na New York Film Academy. Produtor da "Troma Entertainment" de Nova Iorque e Produtor, roteirista e script consulting na "Accorde Filmes", com experiência cinematográfica em filmes nacionais e internacionais e séries de televisão.


Atividade presencial

OFICINA DE ROTEIRO DE CINEMA - Turma 20

de Flávio de Castro Barboza


Início

22 de abril

(7 Encontros aos sábados)


Horário

10h às 12h30


Local

Espaço Força e Luz

(Rua dos Andradas, 1223 / 6º andar - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)


INSCRIÇÕES / INFORMAÇÕES

https://cinemacineum.blogspot.com/2023/03/oficina-de-roteiro-de-cinema-turma-20.html


Realização

Cine UM Produtora Cultural

Apoio

Espaço Força e Luz



sexta-feira, 3 de março de 2023

Cine Especial: Revisitando 'O Maior Espetáculo da Terra'

Sinopse: espetáculo deslumbrante da vida nos bastidores com o Ringling Bros-Barnum and Bailey Circus. Que celebra o extravagante circo com três picadeiros e retrata as cenas apaixonadas de amor e ciúme por trás do maior espetáculo da Terra. 

Ao assistir recentemente "Os Fabelmans" (2022), o mais recente filme de Steven Spielberg e do qual fala um pouco sobre a sua infância, me deparei com uma cena de abertura que logo fez despertar as lembranças de uma parte específica de quando eu era criança. No início do filme os pais levam o pequeno Spielberg para assistir ao clássico "O Maior Espetáculo da Terra" (1952) e do qual o pequeno e futuro cineasta ficou deslumbrado e fazendo com que se apaixonasse e se dedicasse a sétima arte dali em diante. Ao final, me dei conta que o cineasta e eu tínhamos algo em comum.

Embora não seja o meu filme preferido "O Maior Espetáculo da Terra" foi um dos filmes que mais me encantou na minha infância. A primeira vez que eu assisti foi em uma época em que passava grandes filmes na saudosa "Sessão da Tarde" e uma vez que comecei assistir não desgrudei o olho da tela. Era a visão de uma criança de que aquilo era um verdadeiro espetáculo e as mais de duas horas e meia de duração acabei não sentindo em nenhum momento.

Porém, ao longo dos anos eu acabei ouvindo que o filme para muitos é considerado o pior longa a ganhar a principal estatueta do Oscar, sendo que na época o longa ganhou de obras primas do cinema como, por exemplo, "Matar ou Morrer" (1952). Revendo hoje com a mentalidade mais madura, não há como negar que Cecil B. DeMille queria a todo custo lançar nos cinemas o mesmo espetáculo que ele testemunhava ao vivo quando ia assistir aos incríveis números no meio do picadeiro de diversos circos que ele visitou ao longo dos anos. Por conta disso, o filme é uma grande alegoria de luz e cores, com o direito aos diversos números circenses que ocupam boa parte do tempo e fazendo com que alguns arcos dramáticos fiquem em segundo plano.

Nesse último caso, o protagonismo fica por conta de Brad Braden (Charlton Heston) que lidera a todo custo a sua equipe em manter o circo nos trilhos e ganhar lucro que precisa para que o espetáculo continue existindo. Curiosamente, o visual de Heston neste filme me lembrou muito de Indiana Jones e sendo que não me surpreenderia se ele serviu de inspiração para o ícone personagem. Infelizmente ele protagoniza um triangulo amoroso entre o trapezista Sebastian (Cornel Wilde) e a também trapezista Holly (Betty Hutton), sendo essa última fica correndo de um lado para o outro para dois durante toda a projeção e fazendo com que alguns momentos torne a personagem insuportável.

É bem na verdade que o filme envelheceu muito mal em alguns aspectos, sendo que a imagem do circo em si mostrada no filme já não existe mais, principalmente pelo fato de que hoje é proibido o uso de animais nestes eventos. O longa, portanto, vale mais para aqueles que ficavam maravilhados ao irem aos espetáculos, sendo que com o tempo essas lembranças se tornaram mais douradas e o filme fortalece nesta questão de sensação nostálgica. Curiosamente, o personagem de James Stewart, em que ele interpreta um palhaço com um passado misterioso, ainda é a melhor coisa do filme como um todo.

Revendo agora com uma mentalidade crítica reconheço que o filme em si não merecia realmente ter levado Oscar de Melhor Filme, mas não significa que seja o pior exemplo, pois a cerimônia de 1999 ainda não havia acontecido e tão pouco alguém imaginava a existência de "Shakespeare Apaixonado" (1998). Polêmicas à parte, o filme, ao menos, ainda possui cenas que ainda hoje impressionam, como o incrível acidente de trem que ocorre no terceiro ato e que hoje é lembrado no filme "Os Fabelmans". Só por essa cena o filme já vale a pena ser conferido, desde que tenha uma mente aberta, ao aceitar o cenário e os costumes da época.

"O Maior Espetáculo da Terra" talvez não seja o melhor exemplo de Vencedor do Oscar de Melhor Filme, mas diverte e nos faz relembrar de tempos mais inocentes. 


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Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (03/03/2023)

 TÁR

Sinopse: Situado no mundo internacional da música clássica, a cinebiografia centra-se em Lydia Tár (Cate Blanchett). Amplamente considerada uma das maiores compositoras/regentes vivas e a primeira maestrina chefe de uma grande orquestra alemã.


CREED III

Sinopse: Adonis tem prosperado em sua carreira e vida familiar, mas quando um amigo de infância e ex-prodígio do boxe ressurge, o confronto é mais do que apenas uma luta.



DUAS BRUXAS – A HERANÇA DIABÓLICA

Sinopse: A passagem do legado maligno entre uma avó bruxa para sua neta e as terríveis consequências para as pessoas que cruzarem seus caminhos.



PÂNICO VI

Sinopse: Os sobreviventes dos assassinatos de Ghostface deixam Woodsboro para trás e iniciam um novo capítulo na cidade de Nova York.


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