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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Cine Dica: Humor carioca na Sala Redenção

 Vai Trabalhar, Vagabundo! (1973)

A Sala Redenção traz às telas, na próxima semana de outubro, o cotidiano da vida carioca pelas lentes de Hugo Carvana (1937-2014), na mostra A Crônica Malandra, em homenagem aos cinco anos da morte do diretor. A produção do cineasta é conhecida por transparecer com exatidão a realidade do trabalhador pobre, em uma busca incessante pela verdade nua. Nas ruas periféricas da cidade maravilhosa, Carvana optava por atuar diretamente com os pedestres, na integralidade das suas aparências, ao invés de figurar um personagem-estereótipo carioca. Essa característica revela com excelência os costumes do Rio de Janeiro da década de 70, bem representados nas três obras selecionadas para a mostra: Vai Trabalhar, Vagabundo! (1973), Se Segura, Malandro! (1977) e Bar Esperança (1983). As sessões ocorrem nos dias 07 a 11 de outubro, às 16h e 19h. Confira ao final a programação completa.
Em uma sessão especial, no dia 10 de outubro, às 19h, a Sala Redenção, em ação conjunta com o Consulado Geral do Reino da Bélgica em São Paulo, o Consulado Honorário do Reino da Bélgica no Rio Grande do Sul e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, promove a exibição de Tango Livre (2012). O filme, com direção de Frédéric Fonteyne, reúne nacionalidades da França, Bélgica e Luxemburgo para contar a história do casal interpretado por François Damiens e Anne Paulicevich. Ele, guarda penitenciário, conhece a moça numa aula de tango. O reencontro acontece na prisão em que JC trabalha, quando ela vai visitar o marido detido. E, então, o guarda acaba adentrando na complicada vida amorosa da mulher.
Para além das comédias de Hugo, o Cinema Universitário promove no dia 08 de outubro, às 19h, o suspense do diretor americano, Paul Leni, em O Homem que Ri (1928), baseado na obra do escritor francês, Victor Hugo. Provocando uma reflexão sobre a aparência versus essência, o personagem de Gwynplaine vivencia o drama do palhaço de circo com o sorriso macabro, após ter tido o rosto desfigurado quando garoto. No dia seguinte, às 16h, ocorre a pré-estreia do filme Luna, com direção de Cris Azzi. Haverá debate pós-sessão. 
Ainda nessa semana, o Cinema dá continuidade à série CineDHebate Direitos Humanos, uma parceria entre a Liga dos Direitos Humanos da Faculdade de Educação da UFRGS e a Sala Redenção. Nessa edição, o filme de Tate Taylor conta a história de Rachel, interpretada por Emily Blunt, em A Garota do Trem (2016). Deprimida e alcoólatra, a personagem segue sua rotina monótona no trajeto de trem. Desiludida com o fim do casamento, Rachel fantasia sobre a vida de um jovem casal que vigia pela janela. Até que um dia, se depara com uma cena chocante e mais tarde descobre que a mulher está desaparecida. Num ato de desespero, a protagonista recorre a polícia e se vê completamente envolvida no caso. O desfecho dessa história será exibido no dia 09 de outubro, às 19h, e terá, na sequência, um debate com a participação de convidados.

Veja a programação completa no site oficial clicando aqui. 

domingo, 6 de outubro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'Predadores Assassinos' - Filme Com "B" Maiúsculo

Sinopse: Jovem e seu pai ferido ficam presos pelas águas da enchente em sua casa durante um furacão. Com a tempestade aumentando, eles logo descobrem uma ameaça ainda maior do que a água: um ataque implacável de um bando de jacarés gigantes. 

Na esteira do sucesso do clássico "Tubarão" (1975) surgiram muitos filmes similares posteriormente, mas dos quais muitos foram filmes "B" bem duvidosos para dizer o mínimo. O mais lembrado dessa leva, principalmente para os brasilerios, foi sem dúvida "Alligator" (1980), filme que passava com frequência em tardes longínquas do SBT. Eis que "Predadores Assassinos" me fez relembrar dessa pérola trash, mas contornando altas doses de horror com o melhor do gênero filme catástrofe.  
Dirigido por Alexandre Aja, do filme "Amaldiçoado" (2013), a trama se passa na Flórida, onde a cidade começa a sofrer devido a um imenso furacão e levando todos os habitantes a evacuarem o local. Mesmo assim, a jovem Haley (Kaya Scodelario), do recente "Ted Bundy", se recusa a sair de casa enquanto não conseguir resgatar o pai e que se encontra gravemente ferido. Aos poucos, o nível da água começa a subir, Haley também se fere e tanto ela quanto o pai precisam enfrentar inimigos inesperados: gigantescos crocodilos que chegam com as águas.
Nas mãos e qualquer outro diretor o filme poderia facilmente ser desastroso, porém, Alexandre Aja até que consegue fazer milagre em um filme que tinha tudo para dar errado. Para começar, há uma boa construção na relação entre pai e filha, mesmo quando isso seja somente para fisgar a nossa simpatia. Logicamente, principalmente em um filme como esse, há sempre a questão sobre superação perante os obstáculos e isso faz obter a nossa atenção mesmo sendo piegas em alguns momentos da projeção.
O ápice do filme, logicamente, é quando os protagonistas se veem presos dentro do porão e tendo que lidar com a possibilidade de serem devorados por grandes crocodilos a qualquer momento. Alexandre Aja capricha na tensão, ao ponto do cenário se tornar bastante claustrofóbico e se tornando, por vezes, tão pior quanto os próprios animais que se encontram tanto lá dentro como no lado de fora da casa. Esses crocodilos, aliás, metem bastante medo em algumas ocasiões, mesmo quando o efeito CGI incomoda quando não deveria ocorrer.
É claro que para quem é fã do gênero catástrofe muitas coisas que acontecem ali acabam se tornando previsíveis. A figura do cachorro fiel aos donos, por exemplo, é algo típico desse gênero, principalmente pelo fato de possuir a façanha de conseguir sobreviver perante a uma enrascada absurda diversas vezes. Se você ama cachorro não se preocupe, esse aqui é tão duro de matar quanto Bruce Willis.
"Predadores Assassinos" é um filme "B" divertido e cujo os absurdos do roteiro acabam se tornando o seu maior ponto positivo. 


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sábado, 5 de outubro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'Ad Astra' - Rumo Às Estrelas

Sinopse: Roy McBride é um astronauta que sempre viveu à sombra do pai. Este também se aventurava pelas estrelas e ficou conhecido por desaparecer após uma viagem espacial. Quando um colapso de energia na Terra indica possíveis sobrecargas vindas de outro planeta, Roy é convocado para retraçar os passos do pai. 

Nos últimos anos tem estreado, ao menos, um ou dois filmes de viagem espacial por ano. Tanto "Gravidade" (2013) como "Interestelar" (2014), são filmes que exploram a jornada do homem em busca por respostas sobre o seu papel neste universo infinito. "Ad Astra - Rumo Às Estelas" vem novamente para explorar esses conceitos e alimentar ainda mais o lado verossímil dentro desse gênero. Dirigido por James Gray, do filme "Z - A Cidade Perdida" (2016), o filme conta a história de Roy (Brad Pitt), astronauta bem-sucedido, mas que vive pela sombra do pai (Tommy Lee Jones) que foi pioneiro nas viagens espaciais.  Quando o planeta terra sofre um colapso de energia vindo de uma sobrecarga de outro planeta, Ray recebe a missão de descobrir o que está acontecendo. Para a sua surpresa, ele não só descobre que o seu pai está vivo, como também ele está diretamente ligado ao evento.  

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Diferente de outros filmes do gênero, James Gray nos apresenta um filme fora do convencional, onde se destaca mais o lado do enfrentamento que o protagonista tem consigo mesmo. Durante boa parte do filme, acompanhamos o protagonista em sua cruzada, mas, ao mesmo tempo, ouvindo em narração off os seus pensamentos e dos quais sintetiza o seu laço que tem com o seu parentesco. Brad Pitt novamente nos brinda com um papel forte, onde mostra um homem em uma luta interna, tanto no desejo de rever o seu pai, como também na possibilidade de cortar finalmente o cordão umbilical e assim prosseguir na vida independente do que aconteça.    
Em termos de ritmo, é interessante como o filme nos prende do seu começo ao fim, mesmo quando ele vai contra as expectativas daqueles que esperam um show de efeitos visuais. É graças ao seu visual, por exemplo, que a produção nos fisga de imediato, principalmente em momentos em que as situações realmente soam verossímeis aos nossos olhos. Aliás, a cena de ação em que ocorre na lua expande a ideia do real visual do que seria a superfície do satélite natural da terra e que já havia impressionado no ano passado com o filme "O Primeiro Homem".  
Curiosamente, o personagem fictício Roy tem muito em comum com o personagem histórico visto no filme de Damien CHazeelle. Em ambos os casos, são protagonistas que partem para essa missão, não para adquirir sucesso, mas sim para obter respostas sobre nós mesmos. O espaço infinito é um terreno fértil para diversos questionamentos que o homem enfrenta ao longo dos anos e é justamente por isso que a fórmula não tem, por enquanto, se desgastado nestes últimos tempos.    
Acima de tudo, é um filme que fala sobre a jornada do homem por respostas, mas que das quais não são fáceis de serem encontradas. A figura do pai, por exemplo, é vista como algo que precisa ser superada, para assim o protagonista obter a chance de prosseguir com a sua jornada e em busca de sua identidade própria. O filme, portanto, dialoga com essa crise existencial atual que alguns convivem atualmente, mas que é preciso se livrar dela e assim seguir em frente.  
"Ad Astra - Rumo Às Estelas" é uma ótima superprodução com conteúdo e que tanto faz falta no cinema atual Hollywoodiano.    

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sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: 'O Fim da Viagem, O Começo de Tudo' - Mensagem Universal

Sinopse: Yoko, repórter de um programa de variedades da TV japonesa, inicia uma jornada repleta de desafios e interações com uma cultura a ela estranha. 

Kiyoshi Kurosawa tem chamado atenção da crítica especializada pela sua versatilidade em filmes distintos um do outro. Se por um lado "Creepy" (2016) era um cinema policial psicológico, "Antes Que Tudo Desapareça" (2017), por sua vez, era sobre invasão alienígena e moldada sobre significados do que nos faz humanos. Ao chegarmos em seu mais recente filme, "O Fim da Viagem, O Começo de Tudo", concluímos que o cineasta fala sobre as adversidades da comunicação e de como é difícil nos livrarmos das amarras que nos impede de sermos o que estávamos sendo predestinados.
O filme conta a história Yoko (Atsuko Maeda), uma repórter itinerante de um programa de variedades da TV japonesa, visita o país do Uzbequistão, na região central da Ásia. Ela se torna autoconsciente através de sua jornada repleta de desafios e interações com uma cultura na qual não está habituada. Yoko registra todas as experiências que mudaram sua percepção sobre o mundo.

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Assim como o já clássico "Encontros e Desencontros" (2003) de Sofia Coppola, o cineasta Kurosawa propõe em testemunharmos a história através da perspectiva dos personagens principais, mais precisamente da personagem Yoko e da qual não esconde uma certa inocência perante ao novo mundo que ela vai testemunhando. Se por um lado a própria molda uma personagem na frente da câmera quando ela está trabalhando, por outro, enxergamos uma pessoa que busca entender aquela realidade até então inédita para os seus olhos. Curiosamente, em algumas ocasiões, o cineasta coloca a câmera atrás da protagonista, como se ela fosse a nossa guia e fizesse com que a gente compreendesse o seu posicionamento de insegurança perante o que ocorre em sua volta.
Insegurança, aliás, é a palavra que molda a personagem ao longo de sua cruzada, já que ela é submissa em algumas situações do seu trabalho. Se por um lado ela é xingada por um machista no início da projeção, do outro, ela aceita passar por um grande sacrifício em uma cena em que ela experimenta um brinquedo perigoso em um parque de diversões. A cena, por sua vez, sintetiza a dimensão de desconforto em que ela sente naquele momento e que voltará a sentir ao longo do tempo.
Não que essa realidade em que ela convive durante a projeção tenha algo contra ela, muito pelo contrário, já que essa opressão, talvez, seja algo que ela acredite vindo do seu íntimo. Observamos, por exemplo, as cenas em que as pessoas daquela região estão olhando para ela, mas que talvez seja algo que a própria esteja enxergando e sentindo de forma precipitada e criando assim inúmeros receios perante a realidade em sua volta. Além disso, Yoko é alguém que possui muitos sonhos, mas que talvez não consiga abraça-los por temer o fracasso e receio pelo que se encontra a frente de sua cerca mental que a prende como um todo.
Falando nisso, a cena em que ela deseja libertar uma cabra da região é simbólica, já que ela pode ser interpretada como uma forma de representar os seus desejos de liberdade e realização. É nesses momentos, aliás, Kiyoshi Kurosawa propõe uma abordagem mais poética na projeção e colocando a protagonista em uma situação incomum. Não deixa de ser lírica, por exemplo, a cena em que ela se enxerga cantando e sendo um momento que se repetirá logo a seguir.
O ato final reserva momentos até mesmo tensos, onde ela terá que enfrentar os seus temores e buscar algo muito além do que os seus olhos podem ver. Acima de tudo, é um filme sobre perseverança contra momentos complicados, mas que ao mesmo tempo podem ser driblados.  Em tempos em que há falta cada vez maior de diálogo entre os povos, o filme cumpre com louvor o ensinamento de que todos nós somos pertencentes do mesmo mundo.
"O Fim da Viagem, O Começo de Tudo" é um filme que fala sobre nós mesmos e de como temos tanto aprender e abraçar os nosso reais objetivos. 


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Cine Dica: Próxima Atração do Clube de Cinema de Porto Alegre: "Chicuarotes"



Boa noite pessoal;
Segue a programação do Clube de Cinema para o próximo sábado:
Local: Sala Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana
Data: 05/10/2019, sábado, às 10:15 da manhã
Filme: "Chicuarotes", de  Gael García Bernal
1h35min

Sinopse e Detalhes: 
Não recomendado para menores de 16 anos
Cagalera (Benny Emmanuel) e Moloteco (Gabriel Carbajal) são dois amigos adolescentes que vivem em San Gregorio, bairro periférico da Cidade do México. Insatisfeitos com sua difícil situação financeira e status social, eles acabam se envolvendo com o mundo do crime ao executar pequenos delitos, na esperança de uma nova vida em outro lugar. Além das consequências de seus atos, os jovens precisam lidar com a falta de perspectiva na região e parentes abusivos que tornam a convivência no lar ainda mais problemática.
A primeira cena de Chicuarotes, segundo trabalho de Gael García Bernal como diretor, é também a mais sintomática da problemática que se propõe a abordar. Dois amigos, Cagalera (Benny Emmanuel) e El Moloteco (Gabriel Carbajal), se vestem de palhaço e se apresentam dentro de um ônibus na esperança de arrecadar o suficiente para ter independência financeira. Frustrados com a recusa dos passageiros em colaborar com dinheiro, eles anunciam que não têm outra escolha a não ser roubá-los. "Tentamos ser legais, mas vocês não quiseram", diz um deles, enquanto saca o revólver. Ao terminar o assalto, os dois divergem sobre o ocorrido.

Meia entrada para o público em geral: R$ 7,00.
Associados do Clube de Cinema não pagam.

Até lá, 
Abraços
Márcio

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Cine Dicas: Estreias Do Final De Semana (03/10/19)

Coringa
Confira a minha crítica já publicada clicando aqui. 

A Fera na Selva 

Sinopse: Um homem e uma mulher se reencontram e constroem uma vigília por um grande e extraordinário acontecimento que os arrebatará. 

A Turma do Pererê.Doc

Sinopse: Marcada como a primeira revista em quadrinhos brasileira totalmente em cores, A Turma do Pererê é considerada uma influência gigante para diversos autores.

Angry Birds 2

Sinopse: Pássaros e porcos, arqui-inimigos, precisam viabilizar uma trégua quando bolas de gelo gigantes começam a cair do céu.

As Loucuras de Rose

Sinopse: Rose-Lynn Harlan é uma cantora de Glasgow, na Escócia, que sonha em se tornar estrela da música country em Nashville, no Tennessee, EUA.

De Peito Aberto 

Sinopse: O aleitamento materno proporciona grandes transformações na vida das mães e dos bebês. Seis mulheres de diferentes realidades socioculturais relatam suas experiências durante os primeiros 180 dias após darem à luz.

Ela Disse, Ele Disse 

Sinopse: Rose e Léo estão passando quase pelas mesmas coisas ao entrar para uma escola nova. Ambos precisam descobrir como fazer novos amigos e enfrentar esse ambiente que pode ser ótimo.

Encontros

Sinopse: Vizinhos que não se conhecem, Rémy e Melánie estão na casa dos 30 anos e enfrentam severas crises pessoais. Sozinhos na capital francesa, ambos tentam vencer as angústias como podem.

O Homem Ideal?

Sinopse: Jaume e Raquel, casal exemplar, organizam um encontro às cegas com Rubén, um amigo neurótico e depressivo, separado há dois anos. 

O Homem Que Cuida 

Sinopse: Juan mora isolado no pequeno povoado de pescadores de Palmar de Ocoa, onde trabalha como caseiro na propriedade de uma família endinheirada da capital. 

Onde Quer Quer Você Esteja 

Sinopse: Várias histórias de pessoas desaparecidas passam pelo programa Onde Quer que Você Esteja, que vai ao ar todas as sextas-feiras na rádio Cidade Aberta. 

Paulo de Tarso e a História do Cristianismo Primitivo 

Sinopse: Um dos principais apóstolos, Paulo de Tarso também ficou conhecido como Saulo antes de seguir o Cristianismo.

Um Dia Para Susana 

Sinopse: Susana Schnarndorf, nadadora profissional, se encontra diante de um complicado dilema após ser diagnosticada com Atrofia de Múltiplos Sistemas. 

Confira também: Minha crítica já publicada sobre "Clube dos Canibais". 
 "Domingo" chega no Cinebancários. 


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Cine Dica: 'Matheus Schmidt - Um Caso de Amor pelo Brasil' em Cartaz



O filme "Matheus Schmidt - Um Caso de Amor pelo Brasil", dirigido por Márcia Schmidt e Rogério Brasil Ferrari, entra em cartaz na 5ªfeira 03 de outubro às 19h30min na Sala Norberto Lubisco da Cinemateca Paulo Amorim (Casa de Cultura Mario Quintana - Rua dos Andradas, 736). Duração: 90 minutos. O documentário permanece em exibição, sempre na sessão das 19h30min da Sala Lubisco, até o dia 09 de outubro (exceto na segunda-feira, quando não há sessões na Cinemateca). 

Ingressos: De terça a quinta, R$ 12; de sexta a domingo, R$ 14.

Meia-entrada: comprando com cartão do Banrisul e para estudantes e maiores de 60 anos.
Premiado “Melhor Documentário no 9º Latinuy - Festival Latinoamericano de Cinema 2017, em Montevideo, no Uruguay, o filme “Matheus Schmidt - Um Caso de Amor pelo Brasil” narra 60 anos da história do Brasil através das vivências do político Matheus Schmidt (1926-2010), um dos protagonistas na luta pela democracia ao lado de Leonel Brizola. Pelo caminho, ele enfrentou duas prisões, um exílio, resistiu a duro embate com a ditadura militar, denunciou prisões e desrespeitos aos direitos humanos, foi para a rua defender estudantes e trabalhadores nos confrontos com a polícia. Com narrativa vibrante e cheia de emoção, o filme resgata episódios turbulentos e estruturantes da história do Brasil, como a Era Vargas, a Campanha da Legalidade, o golpe de 64 e o AI-5, a ditadura e a redemocratização, a Nova República, ao lado de Brizola, Darcy Ribeiro e outras lideranças, até os dias atuais. Sempre pela perspectiva dos protagonistas dos fatos, nas ideias, palavras e ações de Matheus e seus companheiros de luta, na linha de frente da resistência pelas liberdades democráticas, pelo trabalhismo e pela soberania nacional. Ético e coerente, Matheus deixa como legado às novas gerações a certeza de que é possível fazer política voltada ao bem comum.

Ficha Técnica
Direção: Márcia Schmidt e Rogério Brasil Ferrari.
Roteiro e Produção Executiva: Márcia Schmidt.
Cinematografia: Eduardo Izquierdo; João Seggiaro; Rogério Brasil Ferrari; Paulo Soccol.
Trilha Musical: Marcelo Fornasier.
Montagem: Rogério Brasil Ferrari.
Elenco: Pablo Medina (como Matheus Schmidt).
Depoimentos: Flávio Tavares, David Lerer, Almino Afonso, Paulo Brossard, Miro Teixeira, Carlos Bastos, Carlos Lupi, Alceu Collares, Carlos Araújo, Mauri Panitz, Emílio Neme, Idalmir Nicolini, Luiz Carlos Brum, Luiz Carvalho Bernardes, Luiz Fernando Schmidt, Walter Ries, Suelly Schmidt, José Nelson Gonzales, Conceição Ubirici da Silva.

Confira a minha crítica sobre o filme já publicada clicando aqui.