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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Cine Dicas: Em Blu-Ray - DVD – VOD:

Missão Impossível - Efeito Fallout 
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Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas
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Christopher Robin - Um Reencontro Inesquecível
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Os Invisíveis
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A Freira 
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sábado, 5 de janeiro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: WiFi Ralph: Quebrando a Internet

Sinopse: Ralph, o mais famoso vilão dos videogames, e Vanellope, iniciam mais uma arriscada nova aventura. 

Detona Ralph foi uma espécie de Uma Cilada Para Roger Rabbit para o século 21, mas que, ao invés de personagens clássicos dos desenhos animados, eram inúmeros personagens de vídeo games populares que contracenavam uns com os outros. Com começo, meio e fim bem amarrados, uma continuação não era necessária, mas sempre existindo uma legião de fãs imaginando uma nova aventura. Não demorou muito, portanto, para que a Disney lançasse WiFi Ralph: Quebrando a Internet, do qual não somente expande o universo dos games, como também explora as inúmeras possiblidades do universo da internet.
Dirigido por Rich Moore e Phil Johnston, a trama se inicia não muito depois dos eventos da aventura anterior. Ralph e Vanellope precisam entrar no universo da Internet para obter o volante do jogo de vídeo game dela antes que ele seja levado embora da loja de fliperama. Lá, eles dão de encontro com um universo cheio de possibilidades, mas também trazendo outros problemas e dilemas para serem enfrentados.
O filme já começa bem ao fazer um belo resumo sobre o que ocorreu na aventura anterior e fazendo com que o marinheiro de primeira viagem se situe facilmente naquele universo dos vídeos games. Porém, os personagens clássicos dos games ficam em segundo plano por aqui e dando espaço aos novos que surgem quando a dupla central invade o mundo da internet. Mas, se por um lado sentimos falta de alguns daqueles personagens populares da aventura anterior, do outro, isso é compensando pelos novos que vão surgindo e que conseguem conquistar a nossa atenção de uma maneira facil.
Um dos trunfos do filme é da maneira em que é retratado o universo da internet e da forma em que as pessoas se interagem por lá. Não faltam marcas conhecidas pelo público que vão pipocando na tela, desde ao facebook, Google e até mesmo o twitter, sendo que esse último é simplesmente engenhoso a maneira como os roteiristas inventaram a forma em que os usuários são retratados usando a rede social do passarinho. Como se isso não bastasse, aguardem para conhecer o carismático personagem que representa um buscador da internet e que é simplesmente hilário.
Mas como o filme nos traz um assunto de peso que é a internet, a trama fala tanto sobre os benefícios que ela nos dá, como também nos trazer magoas e nisso os roteiristas foram corajosos ao escancarar o lado inconsequente das pessoas dentro das redes sociais. Em meio a isso, amizade de Ralph e Vanellope é posto à prova, já que a última vive num momento em ter que escolher suas novas etapas na vida.  Essa transição dela, aliás, não só se fortalece pela presença da interessante personagem Shank (voz de Gal Gadot) como a inserção das princesas da Disney na trama, que é sem sombra de dúvida um dos melhores e mais deliciosos momentos do longa.
Infelizmente o ato final se perde um pouco ao se estender por demais sobre o destino da amizade entre Ralph e Vanellope, mas nada que comprometa a proposta principal da trama, da qual ensina aos pequenos (além dos marmanjos) de que a vida muda, mas amizade verdadeira irá sempre prevalecer.  Com um belíssimo visual e bem colorido, WiFi Ralph: Quebrando a Internet é diversão e reflexão sobre o mundo virtual em que vivemos e do qual estamos sempre conectados. 


quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Cine Dica: Em Cartaz: O MANICÔMIO

Sinopse: Um grupo de youtubers entra ilegalmente na área de cirurgia de um manicômio abandonado para um desafio de 24 horas, na esperança de registrar manifestações fantasmagóricas. Com tempo coisas sinistras começam acontecer.  

O gênero de horror vive uma nova onda de sucesso, onde alguns filmes como Corra, por exemplo, dão um novo passo para agradar de forma positiva, tanto o público como também a crítica. Porém, ainda há aqueles filmes que tentam se sustentar pelas velhas fórmulas de sucesso, mas que, na maioria dos casos, acabam por perder a sua própria identidade. O Manicômio é um desses bons exemplos, onde a premissa é interessante, mas se perde em artifícios que mais soam como uma espécie de déjà vu.
Produção alemã, e dirigida pelo cineasta estreante Michael David Pate, o filme conta a história de um grupo de Youtubers que entram de forma ilegal num manicômio que, há quem diga, serviu de experimentos durante a Segunda Guerra Mundial. Conforme os anos foram passando o local foi colecionando rumores de que era assombrado e despertando o interesse dos jovens que tem a ambição de registrar e viralizar o vídeo pela internet.
O filme até que começa de uma forma bem-humorada e colorida, pois há uma boa apresentação sobre cada um dos seus respectivos personagens principais, para que assim conheceremos as suas motivações e termos a chance de identificarmos com alguns deles. Se por um lado há aqueles personagens que usam o poder do Youtube para divulgar situações banais que, de forma surpreendente, conseguem sucesso, do outro, há aqueles que usam a ferramenta para algo mais promissor, mas que não conseguem o sucesso esperado. Essa apresentação, aliás, se torna eficaz, pois já dá as cartas sobre quais deles a gente irá torcer para sobreviverem no inevitável horror que eles irão embarcar.
Quando eles chegam ao local dos acontecimentos, é inevitável que títulos de sucesso do gênero venham em nossas mentes. Isso se deve pelo estilo de filmagem com câmera na mão e a perspectiva de quem está filmando, do qual se tornou conhecido como found footage, que tomou forma com o horror Holocausto Canibal no início dos anos 80 e pegou muita gente desprevenida no final dos anos 90 com o fenômeno A Bruxa de Blair. Por conta disso, parece que o realizador acreditou que poderia conquistar uma fatia do público com fórmulas já manjadas, mas se esquecendo de fazer algo que se sustentasse sozinho e perdendo a chance de obter uma identidade própria.
Uma vez que começa ocorrer o terror dentro do local, algumas situações até que nos assustam, mas nada que nos pegue de forma desprevenida, pois já estamos mais do que preparados a elas. Porém, na reta final, o roteirista nos prega uma peça até que bem engenhosa, já que tudo que a gente acreditava até aquele momento vai por terra e tornando um ponto a favor a obra. Mas é aí que os minutos finais acontecem, onde a sensação de déjà vu novamente surge e concluindo o filme como uma espécie de monstro do Frankenstein movido por pedaços de outros filmes do gênero.
O Manicômio até que poderia ter ido mais longe, mas ficará pelo caminho devido sua pretensão e pela falta de esforço dos realizadores pela criação de algo mais original.  


Cine Dicas: Estreias do final de semana (03/01/19)

WiFi Ralph: Quebrando a Internet 

Sinopse: Ralph, o mais famoso vilão dos videogames, e Vanellope, iniciam mais uma arriscada nova aventura.

A Nossa Espera 

Sinopse: Esposa abandona a família. Por conta disso Olivier tem que aprender a administrar o trabalho e a necessidades dos filhos. 


Meu Querido Filho 


Sinopse: ​Riadh está se aposentando como operador de empilhadeira. A vida com a mulher, Nazli, gira em torno do filho único do casal, Sami, que está se preparando para os exames do ensino médio.

Lizzie 

Sinopse: Em 1892, Lizzie Borden, uma mulher provocante do que a maioria das moças de sua época. Íntima de sua empregada, Bridget Sullivan, a jovem tem um lado  desconhecido, mas quando um duplo homicídio acontece na família, ela se torna suspeita.

O Mamicônio 

Sinopse: Um grupo de youtubers entra ilegalmente na área de cirurgia de um manicômio abandonado para um desafio de 24 horas, na esperança de registrar manifestações fantasmagóricas. Com tempo coisas sinistras começam acontecer.  


Dragon Super Broly: O Filme

Sinopse: Percebendo que o universo ainda tem muitas pessoas poderosas, Goku passa todos os seus dias treinando para atingir níveis ainda mais altos. Então um dia, Goku e Vegeta são confrontados por um Saiyajin chamado Broly, que eles nunca viram antes. 



Cine Dica: Nouvelle Vague Indiana no Raros e Favoritos dos Cinéfilos (8 a 16 de janeiro)

MOSTRA APRESENTA FILMES FAVORITOS DE CINÉFILOS
NOUVELLE VAGUE INDIANA NO PRIMEIRO RAROS DE 2019
The Rocky Horror Picture Show


A partir de terça-feira, 8 de janeiro, a Cinemateca Capitólio Petrobras apresenta a mostra Dez Cinéfilos, Dez Filmes, com obras escolhidas por alguns dos frequentadores mais assíduos da Capitólio desde a sua reabertura, em 2015. O valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos. Na sexta-feira, 11 de janeiro, a Cinemateca  Capitólio Petrobras realiza a primeira edição de 2019 do Projeto Raros com a exibição de Duvidha (1973, 82 minutos), de Mani Kaul, uma das principais obras-primas da Nouvelle Vague Indiana. A sessão será comentada pelo diretor e pesquisador Bruno Carboni. Exibição em HD com legendas em português. Entrada franca. 

OBRA-PRIMA DA NOUVELLE VAGUE INDIANA NO PROJETO RAROS
Duvidha, de Mani Kaul, é um capítulo essencial da história do cinema indiano. O diretor disse, certa vez, que conseguiu se curar da doença chamada realismo com dois mestres: Robert Bresson e Ritwik Ghatak (seu professor de cinema e um dos mais importantes realizadores modernos indianos). Apropriando-se de uma história fantástica em seu terceiro longa-metragem, o realizador intensifica a ruptura com as duas correntes máximas que dominavam a produção nos anos 1960, a dos grandes espetáculos melodramáticos, realizados especialmente na indústria de Bombaim, e a do realismo poético, representado em seu esplendor pelos filmes de Satyajit  Ray, o autor da Trilogia de Apu e outras obras-primas.  Ambientado em uma área rural do Rajastão, Duvidha é baseado em uma história do poeta Vijayadan Detha, que relata um conto popular da região sobre o filho de um comerciante, Krishanlal (Ravi Menon), cuja relação com sua jovem noiva, Lachhi (Raisa Padamsee), é frustrada por duas razões: as viagens de trabalho e a aparição de um fantasma. Com um trabalho  radical no uso do som e forte influência das pinturas em miniatura de Kangra e Basholi na construção visual, Duvidha ganhou reconhecimento imediato, alcançando o status de obra-prima do cinema de vanguarda dos anos 1970. Para o ensaísta indiano Amit Chaudhuri, “em Duvidha, Kaul torna-se o primeiro artista a dar uma expressão cinematográfica consciente ao fato de que a Índia moderna, desde a metade do século dezenove, foi atraída pela iconografia religiosa ou folclórica não por motivos relacionados à busca por uma essência ou tradição indiana, mas porque essa iconografia contém em si um jogo livre de abstração, forma e sinédoque”.
Mani Kaul nasceu em Jodpur, Rajastão. Graduou-se no Film and Television Institute of India em Pune, onde foi aluno de Ritwik Ghatak e, posteriormente, acabou lecionando. Seu primeiro filme, Pão Cotidiano, explora novas formas de expressão definindo o que viria ser a Nouvelle Vague Indiana. Sua elaborada teoria sobre a prática estética contemporânea, “Seen from Nowhere”, foi publicada no livro Conception of Space: Ancient and Modern. Morreu em 2011, aos 66 anos. 
Duvidha Índia, 1973, 82 minutos, HD
Direção: Mani Kaul
Elenco: Raisa
Padamsee, Ravi Menon

DEZ CINÉFILOS, DEZ FILMES
Com clássicos e obras cultuadas, a seleção da mostra Dez Cinéfilos, Dez Filmes foi feita por espectadores de diferentes gerações que frequentam a Cinemateca Capitólio Petrobras desde a sua reabertura, em 2015: Aida  Ferraz (Tempos Modernos, de Charles Chaplin), Leandro Hardt (The Rocky Horror Picture Show, de Jim Sharman), Marcos Newton Pereira e Gisela Schuler (O Sol por Testemunha, de René Clement), Eric Pedott (Céline e Julie Vão de Barco, de Jacques Rivette), Pedro Juan (Harakiri, de Masaki Kobayashi), Carla Oliveira (Crônica
de Anna Magdalena Bach, de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub), Luiz Carlos Lisboa (A Roda da Fortuna, de Vincente Minnelli), dois Santos dos Santos (Madre Joana dos Anjos, de Jerzy Kawalerowicz) e Terezinha Lisboa Rodrigues (O Terror das Mulheres, de Jerry Lewis). A programação tem o apoio das distribuidoras Versátil e MPLC. 
A programação também realiza homenagem ao grande amigo Décio Andriotti, um dos cinéfilos mais queridos de Porto Alegre, que nos deixou em 2018, com a exibição de um dos seus filmes favoritos, o clássico faroeste Paixão dos Fortes, uma das grandes obras-primas de John Ford.   valor do ingresso é R$ 10,00, com meia entrada para estudantes e idosos. As sessões de Crônica de Anna Magdalena Bach e Madre Joana dos Anjos têm entrada franca.

FILMES 

Tempos Modernos
(Modern Times)
Estados Unidos, 1936, 86 minutos, HD
Direção: Charles Chaplin
O icônico Carlitos está empregado em uma fábrica, onde as máquinas inevitável e completamente o dominam e vários percalços o levam para a prisão. Em suas passagens pela prisão, ele faz amizade com uma garota órfã. Os dois vão tentar lidar com as dificuldades da vida moderna. 

Paixão dos Fortes
(My Darling Clementine)
Estados Unidos, 1946, 97 minutos, HD
Direção: John Ford
Wyatt Earp (Henry Fonda) é um pacífico e respeitado criador de gado, negócio que comanda junto com os irmãos Morgan (Ward Bond), Virgil (Tim Holt) e James (Don Garner). Quando James é assassinado e sua criação roubada, Earp aceita tornar-se xerife de Tombstone para instaurar a paz na cidade, encontrar os criminosos que procura e vingar a morte do irmão.

A Roda da Fortuna
(The Band Wagon)
Estados Unidos, 1953, 112 minutos, HD
Direção: Vincente Minnelli
Tony Hunter (Fred Astaire), um ator em decadência, aceita o convite para participar de uma nova montagem teatral em versão musical de Fausto, liderada por um diretor em ascensão e escrita por seus amigos. A peça contará com a presença de Gabrielle Gerard (Cyd Charisse), belíssima e competente bailarina, mas o relacionamento conflituoso entre ela e Tony pode colocar o sucesso da peça em risco.

O Sol por Testemunha
(Plein Soleil)
França, 1960, 117 minutos, HD
Direção: René Clément
A um jovem americano, Tom Ripley, é oferecida uma bela recompensa de um rico empresário para trazer o filho, Philip Greenleaf, de volta para casa. Durante vários anos, Philip tem vivido a vida como um playboy em Itália, divertindo-se com a namorada Marge, à custa das despesas do pai. Longe de convencer Philip de voltar para casa, Tom acaba por se tornar o objeto das suas piadas cruéis. Depois de um incidente desse tipo, Tom consegue separar Marge de Philip e mata-o a sangue frio, assumindo a sua identidade…

O Terror das Mulheres
(The Ladies Man)
Estados Unidos, 1961, 90 minutos, HD
Direção: Jerry Lewis
Depois de ser chutado por sua garota, o deprimido Herbert (Lewis) jura renegar os relacionamentos românticos e decide viver sua vida como um solteirão convicto. Porém, por acaso, ele arranja emprego em uma hospedaria feminina em Hollywood, gerando uma série de confusões.  

Madre Joana dos Anjos
(Matka Joanna od Aniolów)
Polônia, 1961, 110 minutos, HD
Direção: Jerzy Kawalerowicz
Baseado numa história de Jaroslaw Iwaszkiewicz, o filme passa-se no século 17, num convento remoto na região de Smolenszczyzna. As freiras, juntamente com sua prioresa Joana, estão possuídas por demônios, e o jovem padre Suryn chega para exorcizar o convento.

Harakiri
(Seppuku)
Japão, 1962, 133 minutos, HD
Direção: Masaki Kobayashi
Após o colapso de seu clã, o samurai desempregado Hanshiro Tsugumo (Tatsuya Nakadai) chega ao castelo do Senhor Iyi, a quem pede licença para cometer ritual suicida em suas terras. Os membros do clã de Iyi, que acreditam estar o desesperado ronin apenas buscando abrigo, tentam forçá-lo a remover suas próprias vísceras – subestimando assim sua honra e seu passado.

Crônica de Anna Magdalena Bach
(Chronik der Anna Magdalena Bach)
Alemanha, 1968, 90 minutos, digital
Direção: Jean-Marie Straub & Danièle Huillet
Apresentando mais de vinte das composições de Bach, interpretadas por um dos mais proeminentes músicos do século XX, o cravista e organista holandês Gustav Leonhardt, Crônica utiliza a música, como Straub certa vez disse, não como acompanhamento, não como pano-de-fundo, mas sob um aspecto estético. Co-escrito pela esposa e colaboradora de longa data de Straub, Danièle Huillet, o filme apóia-se em excertos recolhidos de registros  históricas, trazidos à vida por Leonhardt, como Bach, e sua companheira cravista, Christiane Lang, retrato de Anna Magdalena, segunda esposa docompositor. Com uma narração em off do diário da verdadeira Anna Magdalena, Lang fornece o contexto dramático e a tensão do dia-a-dia deste grande compositor, adornado com cenas de performances de orquestra.

Céline e Julie Vão de Barco
(Céline et Julie vont en bateau)
França, 1974, 193 minutos, HD
Direção: Jacques Rivette
Céline (Juliet Berto) e Julie (Dominique Labourier) se conhecem por acaso em Montmartre e tornam-se inseparáveis, dividindo cama, noivo, roupas e imaginação. Juntas elas descobrem que suas vidas são antecipadas por um melodrama antigo, num processo que mistura alucinação e realidade paralela.

The Rocky Horror Picture Show
Estados Unidos, 1975, 100 minutos, HD
Direção: Jim Sharman
Um casal de noivos se vê obrigado, em virtude de um problema com o carro, a irem  a um estranho castelo pedirem auxílio, sem saberem que ele é habitado por alienígenas do planeta Transexual e que o anfitrião é um bissexual, que exatamente naquela noite vai ver uma criatura criada por ele apenas para lhe dar prazer. 

GRADE DE HORÁRIOS
8  a 16 de janeiro de 2019

8 de janeiro (terça)
14h - O Sol por Testemunha
16h - Crônica de Anna Magdalena Bach
18h - Harakiri
20h30 - Tempos Modernos

9 de janeiro (quarta)
14h - Paixão dos Fortes
16h - Madre Joana dos Anjos
18h - A Roda da Fortuna
20h - The Rocky Horror Picture Show

10 de janeiro (quinta)
14h - Tempos Modernos
16h - O Terror das Mulheres 
18h - Tinta Bruta
20h – Yara (estreia)

11 de janeiro (sexta)
14h - The Rocky Horror Picture Show
16h - Yara
18h -  Rasga Coração
20h - Projeto Raros (Duvidha, Mani Kaul)

12 de janeiro (sábado)
14h - Crônica de Anna Magdalena Bach
16h - A Roda da Fortuna
18h - Tinta Bruta
20h – Yara (estreia)

13 de janeiro (domingo)
14h - Celine e Julie Vão de Barco
18h - Rasga Coração
20h - Asako I & II (pré-estreia)

15 de janeiro (terça)
14h - Rasga Coração
16h – Yara (estreia)
19h - Sessão ACCIRS: O Desprezo + debate

16 de janeiro (quarta)
14h - Harakiri
16h30 – Yara (estreia)
19h30 - Temporada + debate

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Cine Dica: Conheça Cinema e Movimento

Desde o dia 13 de Dezembro eu faço parte da área "Colunista de Cinema" do site "Cinema e Movimento". pertencente a crítica de cinema Sônia Rocha. Confira as minhas primeiras matérias por lá clicando nos títulos abaixo.        



Buster Keaton



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Cine Dica: Curso "Pier Paolo Pasolini"

"CURSO DE FÉRIAS 2019"

 
 
Pier Paolo Pasolini nasceu em Bolonha, em 1922. Assassinado aos 53 anos,
em 1975, teve uma vida intensa e polêmica. Estudou arte e literatura na universidade e ingressou no cinema como roteirista de Federico Fellini. Além de figurar entre os grandes do cinema, publicou romances, peças de teatro, ensaios e panfletos políticos. Acima de tudo, foi poeta.
 
Criou uma obra original. Desde a estreia com Accattone (1961) até o seu último filme Saló ou Os 120 Dias de Sodoma (1975) manteve a ousadia de se reinventar sempre, legando obras notáveis como Teorema (1968) e Decameron (1972), primeiro título de uma trilogia de celebração da vida pelo erotismo, a alegria, o sexo e a exaltação do corpo.
 
O Curso de Férias Pier Paolo Pasolini: Intelectual e Cineasta Maldito, ministrado por Fatimarlei Lunardelli, abordará o pensamento e a obra fílmica do diretor. Serão apresentadas as ideias principais do cineasta que se valeu de uma estética cinematográfica radical para criticar a alienação da sociedade de consumo e denunciar a dessacralização do mundo pelo capitalismo avançado.



 
Curso de Férias
"PIER PAOLO PASOLINI:
INTELECTUAL E CINEASTA MALDITO"

de Fatimarlei Lunardelli
 

Datas
26 e 27 / janeiro / 2019 (sábado e domingo)
 

Horário
14h às 17h
 

Local
Cinemateca Capitólio Petrobras
(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)
 

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Confira a PROMOÇÃO COMBO para os Cursos de Férias 2019
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INFORMAÇÕES / INSCRIÇÕES
www.cinemacineum.blogspot.com/