Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Cine Curiosidade "Primavera no Castelo" tem estréia de sucesso em São Paulo no Clube Hebraica, Teatro Arthur Rubinstein com presença de convidados, amigos e da atriz internacional de cinema Cris Lopes.




 
Dirigido por Hélcio Muller, Regente Regina Kinjo e Direção Cênica e Figurino de Paula Neves, espetáculo reune jovens talentos Jovens músicos talentosos: instrumentistas, coralistas/cantores da Escola Municipal de Música de São Paulo e bailarinos da Escola de Dança do Theatro Municipal brilharam na estréia do espetáculo "Primavera no Castelo" extremamente envolvente ao estilo europeu. A soprano solista Mariana Neves Silveira foi destaque em seu canto solo, experiente em óperas e peças, Mariana possui 10 obras no currículo com apenas 18 anos e seu irmão, o jovem músico violinista Eric Neves Silveira estreou com mais dois colegas violinistas com Regência da conceituada Regina Hiromi Kinjo, Diretora do espetáculo junto com o Idealizador e Diretor Geral Helcio Muller. Cenografia e figurinos transportaram o público para a época renascentista com Direção de Cena e Figurinos de Paula Neves. Convidados e amigos prestigiaram o espetáculo entre eles: a atriz internacional de cinema Cris Lopes marcou presença para cumprimentar os amigos do espetáculo. Cris que já esteve diversas temporadas na Europa onde especializou-se em cinema e prestigiou óperas européias, definiu "Primavera no Castelo" em uma palavra:"ESPETACULAR"  (comenta a atriz de cinema Cris Lopes) que está no longa metragem juvenil Bia 2.0 esta semana no Brasil estreando no Espaço Itaú Cinema Augusta no qual que teve participação especial e a atriz vai atuar em mais 03 longas nacionais confirmados, um deles com Jackson Antunes no longa policial Metrópole 153.



"O espetáculo "Primavera no Castelo" Renascimento Europeu dos Séculos XVI e XVII surgiu com o objetivo de proporcionar uma vivência aos alunos das Escolas de Música e Dança de São Paulo através de uma viagem aos séculos XVI e XVII, utilizando como referência manuscritos importantes cancioneiros da época e também do Tratado Orchesographie de T. Arbeau, um verdadeiro marco sobre coreografias de danças e instrumentação renascentistas. A instrumentação do Ensemble reune a família das flautas doce, violinos, cello, contrabaixo, trompetes, trombones, harpa, violão, percussão além de outros mais raros como o krumhorn, gemshorn, cravo, guitarra barroca e alaúde. Apesar de serem instumentos com afinação moderna (A=440hz) todo o repertório foi trabalhado com uma interpretação historicamente orientada, baseada em pesquisas de manuscritos, partituras e retórica musical de época, uma experiência inesquecível para os 100 participantes entre instrumentistas, coralistas/cantores e bailarinos. O repertório traz canções e peças instrumentais de vários países como Espanha, França, Inglaterra, Itália bem como algumas obras do Cancioneiro Sefaradita (judaico ibérico). 

Os textos se referem ao amor como em "Pase El Agoa", "Come Again", outros falam da primavera "La Rosa Enflorece", "Ce Moys de May", "Now is the Month Of Maying", a bíblica passagem do nascimento do patriarca Abraão "Quando El Rey Nimrod" e terminando com uma festa onde todos comem e bebem comemorando a vida "Hoy Comamos Y Bebamos". As danças do programa também seguiram os passos e orientações do tratados antigos começando com a dança baixa - Pavane - "Belle Qui Tiens Ma Vie" de passos simples e repetitivos, que tinham caráter calmo e imponente, para desfile e entrada dos casais em um salão palacial. Já a "Les Bouffons" era uma dança tipicamente teatral dançada por cavaleiros e amazonas, em pares. A "Gagliarde Ferrarese", ao contrário da Pavane, era uma dança mais rápida, saltitante, que exigia bastante habilidade e força dos dançarinos. A última dança "Bransle* de Chevaux (cavalos)" era uma típica dança francesa renascentista, formada em linha ou roda, com o detalhe dos dançarinos imitarem o patear de um cavalo em momentos da coreografia." (Helcio Muller, Idealizador e Diretor Geral)  EQUIPE: Concepção e Direção Geral: Helcio Muller; Direção Geral e Regência: Regina Hiromi Kinjo; Direção de Cena e Figurino: Paula Neves; Pianista Correpetidor: Juliano Kerber; Auxiliar de Ensaio: Barbara Olivier Garcia; Coordenador de Dança: Flávio Lima; Coreógrafo: Armando Aurich; História da Dança: Miriam Yayoi Matsuda Sardo; Coordenadora Pedagógica: Mavi Chiachietto; Ensaiador de Dança: Gustavo Lopes, Guivalde de Almeida e José Ricardo Tonazelli; Consutlor: Elimar Plinio Machado (UEL-Londrina - PR); Fotos: Renato Rena, Sung Hwan; FIlmagens: R30 Filmes, Rodney Borges; Secretário Municipal de Cultura: André Sturm.

 

Fan Page Cine & TV: atriz internacional Cris Lopes (entrevistas e trailers Brasil e exterior): https://www.facebook.com/crislopesoficial



CRÈDITO FOTOS: Amigas: atriz de cinema Cris Lopes e Diretora Cênica Paula Neves. ovens e Diretoras: Violinista Eric Neves Silveira e solista Mariana Neves Silveira com Paula Neves e Dir. Regente Regina Kinjo.Palco fotos: Espetáculo "Primavera no Castelo" Dir. Geral Helcio Muller e Regência Regina Kinjo e Dir.Cena Paula Neves.

Divulgação:

Brasil/Portugal/Argentina/Canadá/USA/Japão:IMPRENSA CL: (5511) 3582.7654/3835.7205  - EntrevistasWHATSAPP:(5511)99653.0651.email:imprensacl@terra.com.br                                                                                   

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Cine Especial: Cinema Queer – Identidade e Diversidade: Extra


Depois de muito batalha ocorreu neste final de semana o curso Cinema Queer - Identidade e Diversidade no Centro Cultural CEEE de Porto Alegre. Agradecimento ao Jorge Ghiorzi e a ministrante Rosangela Fachel de Medeiros por essa ótima atividade construtiva e provando que a resistência cultural cinematografica se mantem firme e forte em tempos de nebulosos. E que venham novas conquistas para todos nós cinéfilos. 

Leia também: Especial Cinema Queer clicando aqui.  



Cine Curiosidade: Curso de Iniciação a arte cinematográfica

Mais informações e inscrições cliquem aqui. 

domingo, 9 de dezembro de 2018

Cine Dica: Em Cartaz: As Viúvas



Sinopse: Um assalto frustrado faz com que Harry Rawlins (Liam Neeson) e sua gangue sejam mortos pela polícia e o dinheiro que roubaram seja destruído pelas chamas. Isto faz com que a viúva de Harry, Veronica (Viola Davis), seja cobrada para que a quantia roubada seja devolvida. Veronica então decide realizar o roubo, tendo a ajuda das demais viúvas dos mortos no assalto frustrado.

Embora perfeccionista Steve McQueen, por enquanto, não opta em apresentar uma visão autoral em suas obras, mas sim diferentes uma da outra. Se em Shame ele explorava a obsessão pelo sexo da sociedade contemporânea, 12 Anos de Escravidão fazia uma dura crítica a própria América conservadora e racista em tempos de escravidão. As Viúvas, portanto, se difere também das demais obras, mas aumentando um grau cada vez mais elevado sobre o que o cineasta quer falar com relação ao mundo em que vivemos.
Baseado na obra de Gillian Flynn (Garota Exemplar) o filme acompanha as consequências de um assalto frustrado comandado por Harry Rawlin (Liam Neeson), onde o mesmo e mais os seus companheiros foram mortos em uma emboscada orquestrada pela policia. A viúva de Harry, Verônica (Viola Davis) acaba sendo cobrada por mafiosos e descobrindo o submundo por detrás das eleições que acontecem nesse momento em Chicago. Para escapar dos problemas que estão em seu encalço, Verônica decide reunir as outras viúvas dos ladrões mortos, para assim roubar o valor do qual o seu marido ficou devendo para o submundo.
A premissa pode até lembrar o recente 8 Mulheres e um Segredo, mas aqui o exagero vai para o escanteio e Steve McQueen elabora um belo filme de assalto em que a verossimilhança dá as suas cartas. O filme não deve em nada se compará-lo a fase áurea do gênero policial americano dos anos 70, sendo que a fotografia crua de Sean Bobbitt, parceiro de McQueen na maioria de suas obras, nos faz relembrar de tempos de um cinema mais imprevisível e impiedoso. Imprevisível, aliás, é a palavra chave que molda o filme, mas não somente pelas situações que acontecem, como também através da câmera de McQueen. 
Além de elaborados planos sequências, o cineasta coloca a sua câmera em posicionamentos que vão contra as nossas perspectivas. É como se a sua lente, propositalmente, não registrasse situações em que os seus respectivos personagens gostariam que a gente presenciasse, como no caso sobre o que realmente aconteceu numa determinada explosão, ou quando ouvimos determinadas conversas dentro de um carro, mas não testemunhamos os mesmos dentro dele. Isso faz com que se gere uma pequena tensão dentro da gente e fazendo a gente se perguntar o que virá em seguida.
Além disso, assim como em 12 Anos de Escravidão, McQueen consegue escalar um elenco estelar, formando por um time de qualidade que impressiona: Viola Davis, Michelle Rodriguez, Elizabeth Debicki, Colin Farrell, Carrie Coon, Liam Neeson, Daniel Kaluuya, Robert Duvall, Jon Bernthal e dentre outros. Logicamente, as atrizes em cena que se sobressaem, já que cada uma de suas respectivas personagens possui personalidades distintas e muito bem construídas em cena. 
Viola Davis, aliás, vive uma mulher envolvente e sempre complexa. Por sinal, o filme é um thriller de assalto que não se julga prepotente e não abusa nas reviravoltas para se criar um bom suspense. Na verdade, há sim um momento em que desvia demais da história principal para explicar uma situação, em um flashback, mas nada que comprometa a narrativa.
Com As Viúvas, Steve McQueen conseguiu criar uma produção que funciona como filme de assalto e ao mesmo tempo seguindo uma crítica social cada vez mais acentuada do cinema contemporâneo. 


Me sigam no Facebook, twitter, Google+ e instagram

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre O Beijo no Asfalto (2018)

nota: filme será exibido para associados neste próximo domingo (09/12/18) as 10h15min no Cinebancários. 
Sinopse: Baseado na peça homônima escrita por Nelson Rodrigues. Ao presenciar um atropelamento, Arandir, um bancário recém-casado, tenta socorrer a vítima, mas o homem, quase morto, só tem tempo de realizar um último pedido: um beijo. Arandir beija o homem, mas seu ato é flagrado por seu sogro Aprígio e fotografado por Amado Ribeiro, um repórter policial sensacionalista.
Algumas peças de teatro, ou obras cinematográficas, possuem tanto uma linguagem da qual sintetiza a sua época, como também tendo o sério risco de ficar preso a ela. O Beijo no Asfalto de Bruno Barreto de 1981, não só era fiel a peça de Nelson Rodrigues, como também caminhava de mãos dadas com as mudanças e conservadorismo daqueles tempos já longínquos. Eis que esse novo O Beijo no Asfalto, não somente é fiel a sua fonte original, como também consegue, de forma sublime, transitar entre o teatro, cinema e comprovar que pensamentos conservadores de ontem ainda persistem nos dias de hoje.
Dirigido pelo estreante Murilo Benício, o filme retrata os atos e consequências de um atropelamento ocorrido numa avenida de São Paulo. Arandir (Lazaro Ramos) presencia um atropelamento e tenta socorrer a vitima. Inesperadamente Arandir beija a vitima antes desse último vir a morrer e despertando a curiosidade de seu sogro Aprígio (Stenio Garcia), dos jornalistas e da própria policia que presenciaram o acontecimento.
Confesso que eu assisti somente uma vez a versão da década de 80 na extinta rede manchete e, ao assistir a essa nova versão, foi como recobrar memórias esquecidas. Porém, enxergo uma identidade própria nessa revisita do conto, já que ela flui tranquilamente entre o universo do teatro, cinema e os ensaios em que os atores moldam os seus respectivos personagens. É nessas sequências, aliás, que testemunhamos tanto a força do texto de Nelson Rodrigues, como também o grande desempenho de cada um dos atores. 
Otávio Muller, por exemplo, surpreende na transição de momentos de humor, sarcasmo, para situações que faz com que a gente começe a sentir desprezo pelo próprio. E se Fernanda Montenegro, como sempre, mostra a sua força, mesmo quando ela somente aparece nos ensaios, Débora Falabella se sobressai ao descascar a sua personagem e se revelar um ser distante do que no principio havia sido apresentado. Já Lázaro Ramos nos brinda com um desempenho completo, ao apresentar um personagem que transita entre a razão do seu ser e ambiguidade da qual não consegue esconder. 
Com uma fotografia em preto e branco “assumidamente” crua de Walter Carvalho, o filme carrega em si um clima de opressão dos tempos de chumbo e cuja essa sensação era também sentida, tanto na peça, como também na sua versão cinematografica dos anos 80. Curiosamente, o texto não envelhece ao ser revisto nos dias de hoje, já que o mesmo olhar conservador hipócrita da época (em sequências muito bem defendidas pelo talento de Stenio Garcia) ressurge em tempos em que o Brasil é tomado por assalto por aqueles que se dizem “cidadãos de bem”. Assim como foi dito no passado, a própria Fernanda Montenegro diz em cena que “iremos sobreviver”, mesmo quando o futuro nos mostra o quão iremos ter que lutar.
O novo O Beijo no Asfalto comprova que a obra de Nelson Rodrigues sobreviveu ao teste do tempo e que, novamente, revela um Brasil consumido pelo conservadorismo. 

Onde assistir: Cinebancarios: Rua General Câmara, nº 424, centro de Porto Alegre. Horários: 15h e 19h15min.   

Siga o Clube de Cinema de Porto Alegre através das redes sociais:
Facebook: www.facebook.com/ccpa1948
twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

Cine Dicas: Estreias do final de semana (07/12/18)

RASGA CORAÇÃO

Sinopse: Manguari Pistolão é ao mesmo tempo um herói e um homem comum. Atuante na militância em boa parte da vida, agora terá que enfrentar o mesmo que seu pai: seu filho, Luca, pretende deixar a faculdade de Medicina e ingressar de vez no movimento hippie. Em um crescente conflito com as escolhas do garoto, verá seu passado sendo reinventado na figura dele.


2 OUTONOS E 3 INVERNOS

Sinopse: Arman tem 33 anos e resolve mudar de vida. Para começar, começa a correr no parque aos sábados. No primeiro dia, conhece Amélie. A primeira impressão é de um choque, a segunda será uma punhalada no coração. Benjamin é o melhor amigo de Arman. Entre dois outonos e três invernos as vidas de Amélie, Arman e Benjamin se cruzam, cheias de encontros, acidentes, histórias de amor e memórias.


A MATA NEGRA

Sinopse: Numa floresta do interior do Brasil, uma garota vê sua vida – e de todos ao seu redor – mudar terrivelmente quando encontra o Livro Perdido de Cipriano. A Magia Sombria deste objeto, além de outorgar poder e riqueza a quem o possui, é capaz de libertar um terrível mal sobre a Terra.

A VIDA EM SI

Sinopse: O relacionamento amoroso vivido por um casal é contado através de diferentes décadas e continentes, desde as ruas de Nova York até a Espanha, revelando como diferentes pessoas acabam se conectando a eles por meio de um evento marcante.

Encantando 

Sinopse: Cinderela, Branca de Neve e Bela Adormecida estão animadas com o noivado com o Príncipe Encantado. O que não sabiam é que todas estão noivas do mesmo príncipe.

Henfil 

Sinopse: Apresenta a vida do cartunista e ativista Henfil e, através de narrativas paralelas, explora um movimento de descoberta do artista junto aos jovens a partir de uma turma de animadores que tenta trazer seu trabalho para os dias atuais. Ainda traz revelações sobre a maneira como o artista usou seus desenhos como um aparato para driblar a censura política, e também como um recurso para lidar com sua saúde frágil, causada pela hemofilia, e para expor sua inquietação criativa.​


MARIA CALLAS: EM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS

Sinopse: Maria Callas nasceu na cidade de Nova York em 1923, numa família de imigrantes gregos. Incentivada pela mãe a desenvolver dotes artísticos desde cedo, teve aulas de canto lírico com Elvira Hidalgo no Conservatório de Atenas e não tardou a ser reconhecida internacionalmente como a melhor cantora de ópera de todos os tempos. Através de entrevistas, imagens raras de arquivo, filmagens pessoais e cartas íntimas, a vida e a carreira da artista são reconstituídas.

O Chamado do Mal 

Sinopse: Um professor universitário e sua esposa, prestes a ter um bebê, serão os responsáveis por um ato com consequências horrendas. Eles liberam, involuntariamente, uma entidade maligna com pretensões perigosas.

O ÓDIO QUE VOCÊ SEMEIA

Sinopse: Estrella Carter é uma adolescente negra de dezesseis anos que presencia o assassinato de Khalil, seu melhor amigo, por um policial branco. Ela é forçada a testemunhar no tribunal por ser a única pessoa presente na cena do crime. Mesmo sofrendo uma série de chantagens, está disposta a dizer a verdade pela honra de seu amigo, custe o que custar.