Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 17 de julho de 2018

Cine Dica: Sessões Especiais FRAPA 2018 (17 a 20 de julho)



O BANDIDO DA LUZ VERMELHA E ALGUMA COISA ASSIM SÃO DESTAQUES DO FRAPA NA CINEMATECA CAPITÓLIO PETROBRAS
O Bandido da Luz vermelha
 
Entre 17 e 20 de julho, a Cinemateca Capitólio Petrobras recebe sessões especiais do Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre (FRAPA), incluindo a pré-estreia de longa Alguma Coisa Assim, com a presença dos diretores Esmir Filho e Mariana Bastos, e uma sessão comemorativa aos 50 anos de O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, na noite de encerramento. O valor do ingresso para a sessão de Alguma Coisa Assim é R$ 16,00, com meia entrada para estudantes e idosos. As outras exibições têm entrada gratuita.

Informações e programação completa no site http://frapa.art.br e pelo e-mail frapa@frapa.art.br.
 
GRADE DE HORÁRIOS
17 de julho (terça-feira)
20h - Alguma Coisa Assim + debate com Esmir Filho e Mariana Bastos (Brasil, 2018, 81 minutos)
Baseado no curta homônimo premiado no Festival de Cannes em 2006, Alguma Coisa Assim apresenta um período de 10 anos na vida de Mari (Caroline Abras) e Caio (André Antunes), dois jovens que vivem uma relação que vai além de qualquer definição.

18 de julho (quarta-feira)
20h – Mostra Competitiva de Curtas 1
LAST RESPECT (Israel), 25' 2nd CLASS (Suécia), 14' COUNTERFEIT KUNKOO (Índia), 15' LITTLE FIEL (Estados Unidos), 16' NANÃ (Recife/PE), 25' THE MAN WHO FORGOT TO BREATHE (Irã), 15' SUPERPINA (Recife/PE), 25'

19 de julho (quinta-feira)
20h – Mostra Competitiva de Curtas 2

FINCHE C'EL IL MARE (Itália), 25 SUBMERSO (Alemanha), 6' URSORTUDO (Paranoá/DF), 15' DE TANTO OLHAR O CÉU GASTEI MEUS OLHOS (Campo Grande/MS), 25' EL NIÑO Y LA NOCHE (Argentina), 12' 1947 (Porto Alegre/RS), 20' MC JESS (Rio de Janeiro/RJ), 20'

20 de julho (sexta-feira)
20h – O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla (Brasil, 1968, 92 minutos)
Um assaltante misterioso usa técnicas extravagantes para roubar casas luxuosas em São Paulo. Apelidado pela imprensa de "O Bandido da Luz Vermelha", traz sempre uma lanterna vermelha na execução de seus crimes e conversa longamente com suas vítimas. Debochado e cínico, este filme se transformou em um dos marcos do cinema marginal.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Cine Especial: Clube de Cinema de Porto Alegre: Rei



Nota: filme exibido para os associados no último sábado (14/07/18) no Cinebancários.

Sinopse: Em 1860, um aventureiro francês de 35 anos partiu para Araucanía, uma região inóspita no sul do Chile, com o intuito de fundar um reino. Ele partiu com o aval do chefe indígena da região, Mañil. Porém, ao chegar, descobre que este morreu. Sem seu apoio, é preso pelo governo chileno, que vê no estrangeiro um perigo, e tem que justificar sua viagem para não ser preso e exilado.

A cada ano que passa o cinema Chileno vem se destacando por um cinema autoral, criativo e por vezes crítico. Em tempos em que a sombra do conservadorismo autoritário que ameaça a democracia de muitos países do mundo, é sempre interessante ver um filme que retrate um passado longínquo, mas que ecoe com relação ao males de tempos contemporâneos. Rei possui um incrível visual experimental para se contar uma trama aparentemente simples, mas que faz a gente pensar em todas as imagens que testemunhamos no decorrer do filme.
Dirigido por Niles Atallah (Lucía), o filme acompanha a cruzada de um aventureiro francês chamado Antoine de Tounens (Rodrigo Lisboa), que decide viajar para America do sul e conhecer as partes mais remotas do Chile. Lá conhece Araucanía, local comandando pelo indígena Manil e prometendo para aquele povo que se tornaria rei da região e tornando eles livres. Porém, o governo Chileno o captura por considerá-lo extremamente perigoso e iniciando assim um julgamento.
Embora o filme comece de uma forma convencional, logo se percebe que Niles Atallah não está nenhum pouco disposto em apresentar algo que ressoe familiar, mas sim que se diferencie de outros filmes com temáticas similares. Os governantes que julgam o protagonista, por exemplo, são representados com curiosas máscaras, como se todo o julgamento que vier em seguida não passe de um grande teatro a ser encenado e para que logo o protagonista seja condenado. Porém, curiosamente, nessas passagens o próprio Antoine é representado por uma máscara e fazendo a gente se perguntar o quão ele é verdadeiro em suas ações ou se não passa também de uma farsa de um show politicamente circense elaborado por ambas as partes.
Em meio a essas dúvidas sobre a real natureza do protagonista, Niles Atallah faz uma crítica feroz contra os colonizadores do passado, seja ele do Chile como também do restante do mundo. Para isso, o cineasta cria uma curiosa edição, onde acontece uma transição de cenas fictícias, verídicas e até mesmo com filmes mudos e perdidos pelo tempo. Ele vai ainda mais além, ao recriar partes do filme como se fossem rolos perdidos e que algum momento da história havia sido redescoberto por historiadores entendedores do assunto.
De um filme experimental, ele se encaminha para algo de níveis abstratos e que, por vezes, cada um terá um entendimento pessoal com relação aos seus significados. Em meio a isso, Rodrigo Lisboa faz o que pode para o seu desempenho se sobressair em meio às impressionantes cenas vistas na tela, mas se tornando em alguns momentos apenas uma figura complexa de muitas que surgem até o seu derradeiro final da obra. O final, aliás, irá fazer muitos se perguntarem o que acabaram de testemunhar e fazer com que a gente debata após o encerramento da obra. 
Rei é aquele típico filme experimental, cinematograficamente falando, do qual você ama ou abandona de imediato.   
 
Onde assistir: Cinebancários. Rua General Câmara, Nº424, centro de Porto Alegre. Horário: 15h e 19h. 


Siga o Clube de Cinema de Porto Alegre através das redes sociais:
Facebook: www.facebook.com/ccpa1948
twitter: @ccpa1948  
Instagram: @ccpa1948 

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Cine Dica: Curso Storytelling

Curso 

Apresentação

O que "Senhor dos Anéis", "Tubarão", "Star Wars", "Apocalypse Now", "Toy Story", "O Sexto Sentido" e "Psicose" tem em comum? Além de serem obras superiores da sétima arte, todos são filmes construídos a partir de poderosas narrativas que capturam a emoção dos espectadores.
A narrativa é uma arte. Contudo, sua execução não depende apenas da inspiração e de algum dom intrínseco. A arte em sua forma plena, profissional, depende de técnica e muito trabalho. Aprendizado e entretenimento. Esse é o objetivo da narrativa. As pessoas gostam de histórias porque elas aprendem, experimentam, testam e obtém resultados sem precisar viver algo real. As pessoas gostam de histórias porque querem entretenimento. Querem torcer que o vilão seja derrotado e que o casal finalmente consiga ser feliz. E, vamos ser justos, geralmente o vilão é derrotado e o casal fica feliz. Não é? E porque essa “história” batida ainda funciona? Esta é a “mágica” que existe na técnica de contar histórias.

Storytelling, contação de histórias ou simplesmente narrativa, tem sua raiz a própria aurora do homem. A narrativa rendeu ao ser humano benefícios evolutivos de sobrevivência, conforme a teoria da Seleção Natural de Charles Darwin. É a partir desse conceito que entendemos a importância e onipresença da narrativa na história humana. Conforme esta teoria, sobrevive o indivíduo mais apto. Aquele que melhor se adapta ao seu ambiente e tira proveito dele. E a narrativa, que advém de um cérebro capaz de criar projeções, fantasias, previsões, é uma das ferramentas mais importantes que o Homo sapiens tem ao seu dispor.


Objetivos

O Curso Storytelling: Os fundamentos da narrativa, ministrado por Cris Derois, vai analisar e discutir as bases conceituais da narrativa, buscando identificar as ferramentas e as técnicas aplicadas em linguagens tão distintas como o cinema, a literatura, a publicidade e as histórias em quadrinhos.
 
Público alvo

O curso, aberto ao público geral interessado no tema, tem como público alvo os cinéfilos, filmakers, roteiristas, escritores, leitores e publicitários. Não é necessário nenhum pré-requisito de formação e/ou atuação profissional.
Temas / Conteúdos das aulas

- Storytelling a partir da neurociência: razão e emoção.

- Aprender o que a audiência quer, e como quer.

- As bases da narração de histórias, independente da linguagem (escrita, falada, cinema).

- Os fundamentos básicos da construção de histórias: enredo, personagem, ponto de vista e mensagem.

- A narrativa: como construir histórias a partir da análise da estrutura.

- Técnicas narrativas para potencializar a história. Pontos de virada, ironia dramática, metáforas e subtexto.

- Storytelling no marketing e publicidade.

Ministrante: Cris Derois
Roteirista, diretor de cena e escritor. Trabalha com roteiro e direção em documentários, filmes empresariais, institucionais e clipes musicais. Foi colaborador do site "Vida de escritor". Atua com o audiovisual desde 2007, ministrando cursos e palestras sobre edição de vídeo, montagem, storytelling e narrativa. Pesquisa e aplica os conceitos da Genética do Comportamento em seus trabalhos sobre comunicação humana.

Curso
STORYTELLING: OS FUNDAMENTOS DA NARRATIVA
de Cris Derois

Datas: 28 e 29 de Julho (sábado e domingo)

Horário: 14h às 17h

Duração: 2 encontros presenciais (6 horas / aula)

Local: Cinemateca Capitólio Petrobras

Investimento: R$ 95,00
* Desconto para pagamento por depósito bancário:
a) R$ 80,00 (p/ primeiras 10 inscrições)
b) R$ 90,00 (demais inscrições)

Formas de pagamento: Depósito ou transferência bancária / Cartão de crédito (PagSeguro)

Material: Certificado de participação e Apostila

Informações: cineum@cineum.com.br  /  Fone: (51) 99320-2714

INSCRIÇÕES

Realização
Cine UM Produtora Cultural
 
Patrocínio

Apoio
Cinemateca Capitólio Petrobras