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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Cine Dica: Tudo por Dinheiro no Projeto Raros



 PUPILO DE ROGER CORMAN E SUPERSTAR DE ANDY WARHOL ESTRELAM COMÉDIA NO PROJETO RAROS

Na sexta-feira, 24 de novembro, às 20h, o Projeto Raros apresenta na Cinemateca Capitólio Petrobras a comédia Tudo por Dinheiro (Eating Raoul, 1982, 90 minutos), de Paul Bartel, protaganizada pelo próprio diretor, um dos pupilos mais inspirados de Roger Corman, e por Mary Woronov, uma das superstars de Andy Warhol. Após a projeção, acontece um debate com o crítico e pesquisador Carlos Thomaz Albornoz. Com exibição em HD e legendas em português, a sessão tem entrada franca.

PROJETO RAROS

TUDO POR DINHEIRO

(Eating Raoul)

Estados Unidos, 1982, 90 minutos

Direção: Paul Bartel

Entrada franca



Casal ambiciona mudar-se do edifício onde mora e abrir seu próprio negócio. Mas o marido perde o emprego e, para financiar seus planos, decide colocar um anúncio para encontros sexuais. Tudo Por Dinheiro é protagonizado por Mary Woronov, uma das superstars de Andy Warhol, e pelo próprio diretor, um dos pupilos mais anárquicos de Roger Corman. Exibição em HD com legendas em português. Após a sessão, acontece um debate com o crítico e pesquisador Carlos Thomaz Albornoz.



“Filmes que você sempre quis ver ou nem imaginava que existiam”. O slogan do projeto Raros é a sua melhor definição. Iniciado em maio de 2003, o projeto foi concebido com a intenção de apresentar ao público local títulos nunca lançados no circuito exibidor brasileiro ou há muito tempo fora de circulação nos cinemas, procurando reproduzir o espírito das “midnight movies” realizadas em Nova York a partir do final dos anos 1960. Cada filme é apresentado uma única vez, nas noites de sexta-feira, e as sessões são comentadas. Imediatamente acolhido pelos cinéfilos porto-alegrenses, o Raros foi um sucesso instantâneo e logo inspiraria outras iniciativas similares, a mais conhecida delas sendo as Sessões do Comodoro, organizadas pelo saudoso diretor Carlos Reichenbach no Cinesesc de São Paulo. Em 2017, em função da reforma da Usina do Gasômetro, a Cinemateca Capitólio Petrobras passa a receber provisoriamente o projeto Raros.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Cine dicas: Estreias do final de semana (23/11/17)



A Vilã

Sinopse: Menina treinada desde a infância para ser uma assassina sanguinária aceita um acordo de trabalho que a liberterá do árduo ofício depois de dez anos de serviço. Mas mesmo depois de cumprir o prazo e começar a trilhar uma rotina normal, dois homens aparecem e a colocam de frente com seu passado.


Boneco de Neve

Sinopse:Mulheres casadas têm desaparecido, sempre no dia em que a primeira neve cai. Em um dos casos, a única pista deixada é um cachecol rosa preso no pescoço de um boneco de neve. A partir daí, o detetive Harry Hole (Michael Fassbender) começa a investigação daquele que pode ser um crime cometido pelo primeiro serial killer da Noruega.

 

Gabeira


Sinopse: Documentário conta a história de Fernando Gabeira. Nos anos 60, ele trabalhou como jornalista e lutou contra a ditadura militar, sendo preso e exilado. Ele escreveu vários livros e também se enveredou pela política, atuando como ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro entre 1998 e 2010.

Lola Pater


Sinopse:A mãe de Zino morreu. Agora, ele parte em busca de seu pai, Farid, que não vê há 25 anos. Zino chega à cidade onde ele mora e conhece a professora de dança do ventre Lola, que acaba revelando que é o pai de Zino, causando a revolta dele.

 

Lygia, uma Escritora Brasileira


Sinopse: Documentário conta a história da escritora Lygia Fagundes Telles. Imagens de arquivo e depoimentos ajudam a relembrar a carreira de Lygia e ainda faz um retrato da cidade de São Paulo da década de 40 e dos dias de hoje.

 

Não devore o meu coração


Sinopse: Joca, um menino brasileiro de 13 anos, e Basano La Tatuada, uma menina indígena paraguaia, vivem na fronteira entre os dois países. Joca está apaixonado por Basano e quer fazer de tudo para conquistar seu amor.



Os golfinhos vão para o leste


Sinopse: Miguel Angel Garcia Mazziotti, figura gay decadente do showbiz no Rio de la Plata, é visitado por sua filha Virginia, de quem se manteve afastado por anos. "El Gordo", como o chamam em Punta del Este, rejeita abertamente a visita de Virginia mas, ao saber que vai se tornar avô, não consegue controlar a emoção e acaba cedendo e compartilhando da felicidade de sua filha. Eles compartilham então um verdadeiro fim de semana em família que, para ser feliz como em muitas famílias, deve ser de mentira.



Porque vivemos?


Sinopse:No Japão da era feudal, um jovem camponês vive com sua esposa, que está grávida. A mulher acaba falecendo em um acidente, deixando o homem revoltado com o mundo. Sem saber lidar com a perda, ele decide participar da palestra de um monge budista, onde acaba resignificando seu modo de ver a vida.


Uma verdade mais inconveniente


Sinopse: Dez anos após "Uma Verdade Inconveniente" ter alertado sobre a necessidade da união entre países para tratar a crise iminente envolvendo o aquecimento global, Al Gore retorna ao tema para mostrar não apenas as conseqüências práticas da crise climática, mas também os avanços obtidos na obtenção de energia através de fontes limpas.



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Cine Dica: Câmara de Espelhos estreia com exclusividade, dia 23, no CineBancários


 
Um dos filmes mais comentados de 2016 no circuito de festivais, documentário “Câmera de Espelhos”, da premiada cineasta pernambucana Dea Ferraz, estreia em Porto Alegre na próxima quinta-feira 23/11, no CineBancários, ficando em cartaz até 06 de dezembro. 
Reconhecida no campo da pesquisa documental com os títulos “Sete Corações” (2015) e “Alumia” (2009), a diretora e roteirista apresenta resultado de 15 anos de estudos sobre a abordagem do filme-dispositivo. Construída dentro de uma caixa preta, obra documental – o primeiro longa-metragem da diretora – recorta o discurso masculino banal do dia-a-dia e expõe as violências sutis às quais são submetidas a mulher e sua imagem espelhada pela sociedade.
 Nosso cinema funciona de terça a domingo e os ingressos podem ser adquiridos no local ou no site ingresso.com a R$10,00. Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, bancários sindicalizados e jornalistas sindicalizados pagam R$5,00. Aceitamos os cartões Banricompras, Visa e Mastercard.


Cotidiano feminino

Como vêem a mulher? O que pensam e como olham para elas? Quem são as mulheres em um mundo de homens? A partir dessas premissas, “Câmara de Espelhos” reposiciona certas questões que passam despercebidas, em especial no cotidiano feminino. O longa documentário da diretora recifense Dea Ferraz é o primeiro após o sucesso de “Sete Corações” (2015) e também a sua obra mais autoral até aqui.


Após os dias de exibição no CineBancários, a obra ganha pré-estréia, dia 25 de novembro, em Natal (RN), no Festival EntreTodos.


Circuito dos festivais

Ao longo de 2016, “Câmara de Espelhos” circulou por vários festivais brasileiros, mobilizando novos olhares e sensibilidades tanto do público quanto da crítica, sobretudo no 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no Distrito Federal, e no 9º Janela Internacional de Cinema do Recife, com sessão marcada pela manifestação de mulheres do audiovisual. Passou, ainda, pelo 12º Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador (BA), 20º Forum.Doc BH, em Belo Horizonte (MG). Este ano, esteve na 13ª Mostra de Cinema do Festival de Inverno de Garanhuns e também no 10º Festival de Cinema de Triunfo, onde levou o prêmio de Melhor Direção.


Violência e poder

Resultado de uma pesquisa de 15 anos sobre os filmes-dispositivo e a tradição da linguagem documental, a obra nasce de um anseio pessoal da realizadora: questionar lugares de violência e invisibilidade nos quais as mulheres vivem diante do consumo de imagens, inclusive delas mesmas. Funcionando por meio de um dispositivo específico, a de uma caixa preta mal acabada com regras e modus operandi constantes, o longa-documentário propõe a reflexão a partir de uma imagem-símbolo que desvela sentidos, falas e microespaços de poder.


“‘Câmara de Espelhos’, para mim, é a possibilidade de jogar luz nesse discurso subliminar, aparentemente banal, que parece invisível e que tantas vezes deixamos passar porque ‘não é tão grave’, como dizem alguns. Com o filme, tento dizer que é gravíssimo”, afirma Dea Ferraz, que divide o roteiro com Joana Collier.


Mesa de bar

Convidados a participar de um “jogo” em que, espontaneamente, emitem suas opiniões e reflexões dentro de uma sala de estar rodeada por uma caixa-preta, ao todo 14 homens, divididos em dois grupos, participam como voluntários de uma conversa informal que remete a uma mesa de bar tipicamente masculina, também com suas regras e formatos discursos pré-estabelecidos.


A partir da relação “personagem-personagem”, sem a participação efetiva da diretora ou de qualquer outra pessoa da produção e mediante apenas a instrução sonora, os homens interagem entre si e comentam a exibição de vídeos sobre os mais diversos temas, desde aborto, passando por sexo e casamento até violência.


Graças ao aspecto aberto do dispositivo, o doc. trouxe nuances e expectativas inesperadas. “Não há nenhum contato dos homens com a direção. E o fato de termos as câmeras “escondidas” – eles não sabiam a posição específica de cada câmera, mas sabiam que estavam sendo filmados – causou um deslocamento de atuação que gosto muito. Eles atuam entre si, uns para os outros, mais do que para as câmeras objetivamente”, antecipa Dea. “Não imaginei que o documentário seria tão violento. Na verdade, imaginava que seria difícil trazer à tona esse discurso naturalizado do machismo para dentro de uma sala cheia de câmeras e com o consentimento dos personagens. Mas o que vi e vivi foi brutal”, conta.


Três elementos

O dispositivo é composto basicamente por três elementos: a caixa em si, os vídeos, e a escolha dos personagens. Os vídeos funcionam não somente como estímulos para o debate interno, como também podem ser vistos como o mundo externo que entra pela sala. A pesquisa das imagens midiáticas exibidas (material de Youtube, novelas, filmes, reportagens jornalísticas, programas evangélicos etc) foi realizada durante dois meses, sob a coordenação e supervisão da professora Tatyane Guimarães Oliveira, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).


A exibição dos vídeos nas filmagens foi dividida em temas: sexualidade e corpo; religião, casamento e domesticidade; humor; violência. Ao todo, foram seis sessões com cada grupo de homens. Cada sessão durou cerca de 1h40.


Vozes femininas

O papel das vozes femininas, que “atuam” dentro do dispositivo sem presença corpórea, é outro aspecto importante dentro do longa. Uma das que conduzem os participantes rumo à caixa preta e ao dispositivo, sem aparecer ou revelar o rosto, é a atriz e bailarina Bella Maia. “Pensar minha presença na caixa foi a tentativa de encontro comigo mesma e com o que quero falar. Perceber-me em fendas, rasgos, invisível mas não ausente, é perceber-me como muitas. Como o próprio feminino que está sempre à margem da sociedade, nas fendas do mundo, longe dos olhos do machismo”, justifica a diretora. Primeiro longa-documentário autoral de Dea Ferraz, a película é produzida pela Parêa Filmes, Ateliê Produções e Alumia Conteúdo, em associação com a Janela Projetos e distribuída pela Inquieta por meio de incentivo do Funcultura/Governo de Pernambuco e recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) da Ancine e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).


Sobre a diretora Dea Ferraz

Dea Ferraz é diretora e roteirista, formada em jornalismo e com especialização em documentários na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV), de San Antonio de los Baños – Cuba. Há mais de 15 anos, pesquisa a linguagem documental, focando seu estudo atualmente nos chamados filmes-dispositivos. É dessa prospecção que nasce “Câmara de Espelhos”e é a partir dela que novas buscas e inquietações se estabelecem. Realizadora de curtas, médias e um longa-metragem (“Sete Corações”), Dea acumula prêmios em vários festivais no Brasil e no exterior, incluindo México, Argentina, Cuba, entre outros.”Alumia”,seu primeiro média metragem (2009), percorreu a América Latina e sagrou-se vencedor nos festivais de Santiago Alvarez, em Santiago de Cuba (Cuba); e no Contra el Silencio todas las Voces, encontro hispano-americano de cinema e vídeo-documentários durante a 5ª edição do DOCSDF (México). Em 2013, a diretora recebeu o convite para dirigir “Sete Corações”, longa-metragem documental sobre os mestres de frevo vivos. Depois de participar do Janela Internacional de Cinema, MIMO e In-Edit, entrou em cartaz no Recife dois anos depois. O doc musical também foi exibido na Rede Globo Nordeste, atingindo a marca de 820 mil espectadores. Em 2017, Dea também circula por festivais com seu segundo longa-metragem autoral, Modo de Produção, selecionado para o 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no Distrito Federal, e na 10a Janela Internacional de Cinema de Recife.



Câmara de Espelhos

Direção Dea Ferraz

documentário, 76min, 2016, PE

Produtores: Carol Vergolino, Cesar Maia, Daiane Dultra, Dea Ferraz, Marcelo Barreto e Neusa Rodrigues

Produção executiva: Carol Vergolino

Roteiro: Dea Ferraz e Joana Collier

Direção de Fotografia: Roberto Iuri

Câmeras: Felipe Lima, Leo Crivellare, Marcelo Lacerda e Marco Duarte

Montagem: Joana Collier

Som: Ariel Maia, Rafa Travassos, Justino Passos e Gera Vieira

Direção de arte: Lara Mafra, Nathália Gomes e Elizabete Ferraz

Cenografia: Hemerson de Souza

Produtora: Alumia Produção e Conteúdo, Ateliê Produções e Parêa Filmes

Produtora Associada: Janela Projetos

Assessoria de comunicação: Trago Boa Notícia

Identidade Visual: A Firma

 

Grade de horários:

*Não abrimos segundas-feiras

22 de novembro (quarta-feira)

15h - El amparo, de Rober Calzadilla

17h - Invisível, de Pablo Giorgelli

19h - Invisível, de Pablo Giorgelli

 

23 de novembro (quinta-feira)

15h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

17h - Invisível, de Pablo Giorgelli

19h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

 

24 de novembro (sexta-feira)

15h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

17h - Invisível, de Pablo Giorgelli

19h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

 

25 de novembro (sábado)

15h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

17h - Invisível, de Pablo Giorgelli

19h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

 

26 de novembro (domimngo)

15h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

17h - Invisível, de Pablo Giorgelli

19h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

 

28 de novembro (terça-feira)

15h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

17h - Invisível, de Pablo Giorgelli

19h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

 

29 de novembro (quarta-feira)

15h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

17h - Invisível, de Pablo Giorgelli

19h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

 

30 de novembro (quinta-feira)

15h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

17h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

19h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

 

1 de dezembro (sexta-feira)

15h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

17h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

19h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

 

2 de dezembro (sábado)

15h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

17h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

19h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

 

3 de dezembro (domingo)

15h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

17h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

19h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

 

5 de dezembro (terça-feira)

15h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

17h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

19h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

 

6 de dezembro (quarta-feira)

15h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

17h - Câmara de Espelhos, de Dea Ferraz

19h - Meu Corpo é Político, de Alice Riff

 

C i n e B a n c á r i o s



Fone: (51) 34331204