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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Moana - Um Mar de Aventuras



Sinopse: Moana Waialiki descende de uma longa linhagem de navegadores e é uma grande entusiasta das viagens pelo mar. Mas quando sua família precisa de ajuda, ela terá que embarcar em uma jornada épica repleta de semi-deuses e espíritos.
Diversificação é a palavra certa para o sucesso do estúdio Disney atual. Sabendo que não pode somente depender da bilheteria em território americano, os engravatados do estúdio do Mickey decidiram expandir os seus horizontes e hastear a bandeira da diversidade. Se em Zootopia o tema era aceitação do diferente, em Moana – Um Mar de Aventura é uma pequena e singela carta de amor aos povos de terras distantes, mais especificamente com relação às ilhas da Polinésia localizadas no oceano pacifico, onde a sua mitologia e suas riquezas históricas são homenageadas aqui pelo estúdio.
Dos mesmos criadores de A Pequena Sereia, Aladdin e A Princesa e o Sapo, acompanhamos a saga da jovem Moana, que desde pequena é predestinada a encontrar o herói de tempos antigos Maui. Ambos precisam unir forças em meio ao oceano, para então entregar uma pedra preciosa que é o coração da principal ilha (ou deusa) da ilha das Malvinas. Mas em meio a isso, eles terão que passar por diversos obstáculos, desde enfrentar monstros aquáticos, como deuses diabólicos poderosos.
Embora a trama seja original, existe aqui algo de familiar para o público em geral, que está acostumado a boas tramas de aventuras, das quais retratam a missão do predestinado (a) em enfrentar uma perigosa missão para um bem maior. Aqui temos então Moana, uma personagem cheia de vida e que não permitirá que a ilha da qual resida seja o seu limite na vida. O filme toca em questões de família, de amadurecimento e responsabilidade, sendo algo já bem visto em outras obras do estúdio, mas criado aqui de uma forma com que a trama soasse fresca para os nossos olhos.
Não me surpreenderia se Moana se tornasse a nova musa das meninas atuais, já que de princesa indefesa ela não tem nada e tão pouco depende de alguém para seguir com a sua principal missão. Contudo, eis que surge o herói masculino da trama Maui, cujo seu lado pretensioso e cheio de orgulho proporciona os momentos mais engraçados da trama. Ambos juntos em cena terão que aprender a lidar com as suas indiferenças e terem que se unir para lutar e sobreviver em meio ao oceano cheio de obstáculos.
Embora o filme possua um dos mais belos desenhos de computação gráfica atual, é bom destacar o fato que os criadores foram habilidosos ao inserirem o bom e velho desenho tradicional. Se nos primeiros minutos a velha forma de criar animação se destaca para contar a origem dos eventos que irão acontecer a seguir, o desenho tradicional também surge a todo o momento no próprio Maui, mais especificamente em sua tatuagem principal do seu peito, da qual se mexe e se tornando uma espécie de personagem cômico durante a trama. Uma forma criativa e muito bem vinda para podermos desfrutar de uma arte que ainda resiste em meio aos avanços atuais na forma de contar histórias.
Vale destacar também o fato da Disney abraçar velhas fórmulas, como no caso dos números musicais e não ter medo de apresentar para as novas gerações. Se em Fronzen o resultado foi acima do esperado, aqui não seria diferente, já que músicas apresentadas na trama, como a How Far I'll Go, faz com que qualquer um se empolgue e se encante pela  letra da qual se casa muito bem com a proposta da trama vista na tela. É a Disney dos velhos tempos, mas ao mesmo tempo sabendo abraçar muito bem o futuro.
Com personagens cativantes, Moana - Um Mar de Aventuras é uma mostra do potencial da Disney em saber se inovar, saber dialogar com a nova geração e preparando o terreno para novos desafios que virão a seguir. 


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Cine Curiosidade: Atriz Cris Lopes curte o verão brasileiro com piquenique à francesa

A atriz de cinema Cris Lopes está curtindo o verão brasileiro antes de começar a rodar os 03 filmes de 2017 que a atriz vai atuar no Brasil e na Argentina.
Cris esteve no Parque Estadual Carlos Botelho no município de São Miguel Arcanjo/SP, um dos maiores complexos de Mata Atlântica preservada localizado na região sudeste do estado de São Paulo.
A atriz aproveitou o contato com a natureza com um piquenique à francesa na margem de uma das cachoeiras, com queijos e vinho francês para brindar 2017 e relembrar suas temporadas dos últimos anos em Paris, onde é hábito fazer piqueniques com amigos nas margens do Rio Sena para assistir ao por do sol.
 
Canal Youtube Cris Lopes Oficial - Trailers Cinema Tv https://m.youtube.com/c/CRISLOPES_Atriz_Apresentadora_Artista_Actress/videos
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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Cine Especial: O 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos



24. Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro

Sinopse: Na noite de núpcias, um homem descobre que sua mulher não era virgem e, enfurecido, a mata. Absolvido, vai para uma pequena cidade, contratado para prestar serviços de construção e acaba apaixonando-se por uma jovem inocente.

Em sua primeira exibição, Ganga Bruta renderia pouco menos de 15 mil réis, sendo que os cinéfilos cariocas da época chamaram o filme de “Abacaxi da Cinédia”, “o pior filme de todos os tempos”. Humberto Mauro ficou conhecido como “Freud de Cascadura” (referindo-se a cidade onde nasceu) e sobre a Cinédia diziam que daria uma “esplêndida fábrica de goiabada”. Assim eram recebidos os filmes que fugiam do senso comum, ditos de vanguarda, consequentemente o filme logo saiu de circulação e caindo no esquecimento. Porém, foi preciso que os anos passassem e o acaso para que Ganga Bruta tivesse outra chance na história. Carl Scheiby, remexendo nos arquivos da Cinédia encontrou os negativos, remontou-os (com aprovação de Humberto Mauro) e exibiu-os, no ano de 1952, na 1a Retrospectiva do Cinema Brasileiro e, finalmente, obtendo sua consagração. 
Ganga Bruta é um dos mais belos filmes já feitos. Não apenas pelo roteiro que apresenta a trama de forma não linear, através de Flashbacks, como também pelo apuro técnico, pela inventiva utilização de técnicas cinematográficas de vanguarda em união com uma linguagem sensorial, instintiva, sensual. Usavam pela primeira vez três câmeras para filmar uma sequência, além do criativo uso do som, pontuado de ruídos, sussurros e uma intervenção musical. Curiosamente o filme transita pelo mudo e o sonoro, já que naquele o cinema falado estava começando a dar os seus primeiros passos no Brasil e no mundo.  


 

25. BANG BANG (1971)



Sinopse:Nas palavras de um dos personagens “Era uma vez três bandidos muito maus. Dizia-se que um deles era a mãe dos outros, mas nada se sabia ao certo. Roubavam tudo, matavam tudo, comiam tudo. Mas isso também não se sabia ao certo”.


Experimental, confuso, desconexo, dinâmico, alucinado. O filme de  Andrea Tonacci esbanja planos sequências de longa duração que, quase sempre, não estão diretamente relacionados com o plano anterior ou seguinte. Um espectador desatento poderia até pensar que não existe relação alguma, o que não estaria de todo errado. O grande segredo de Bang Bang, para mim, é justamente esse caos narrativo. A história é o que menos importa, e Tonacci deixa isso bem claro no final quando pela primeira vez a “mãe” dos ladrões começa contar a história do filme, mas é interrompida por uma torta sem remetente. O destinatário é claro: a todos aqueles que precisam e procuram uma narrativa transparente. Para eles o diretor manda uma torta, a lá "Gordo e Magro ou os Três Patetas".



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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO DE CINEMA NA SALA MULTIMÍDIA

                                                         filme Atlantic City

Após um período de recesso em função das festas de final de ano, a Cinemateca Capitólio retoma sua programação regular de cinema a partir da próxima semana. Mas devido ao processo de adaptação da sala principal (hoje equipada apenas com projetores em 35mm) para o formato digital DCP, as sessões irão acontecer apenas na Sala Multimídia, localizada no terceiro andar.
A aquisição do projetor DCP, possível graças ao patrocínio da Petrobras, através do sistema LIC, irá representar um enorme ganho para a Cinemateca Capitólio, hoje impossibilitada de lançar títulos novos devido à limitação do 35mm, cujas cópias são cada vez mais raras. O processo de aquisição e instalação do novo equipamento deve ser iniciado nos próximos dias e será seguido por um período de testes e treinamento dos projecionistas. A programação regular na sala principal está prevista para o mês de março, quando a Cinemateca Capitólio comemora seu segundo ano de inauguração.

LOUIS MALLE NA SALA MULTIMÍDIA

A primeira programação da Sala Multimídia em 2017 é um ciclo com cinco obras do consagrado diretor francês Louis Malle. O valor único do ingresso para cada sessão é R$ 5,00. A lotação da Sala Multimídia é de 30 lugares. Exibições em DVD.

GRADE DE PROGRAMAÇÃO
Atlantic City
(1980, 104 minutos)

Lou (Burt Lancaster) é um gângster decadente que vive de recordações do passado, época em que foi grande e temido por todos. Em suas andanças pela cidade, encontra Sally (Susan Sarandon), uma garota que sonha trabalhar em Monte Carlo como croupier.

Lacombe Lucien
(1974, 137 minutos)

Em junho de 1944, durante a II Guerra Mundial, os aliados desembarcam na Normandia, numa cidadezinha do sudoeste da França. Lucien, um rapaz de dezessete anos, trabalha num asilo de idosos e passa por vários dissabores; ao visitar sua cidade natal é rejeitado pela família e também não é aceito pela Resistência. Ao retornar à cidade onde mora, Lucien é preso pelos auxiliares franceses da polícia alemã.

Menina Bonita
(Pretty Baby, 1978, 110 minutos)

A filha de uma prostituta é criada em um bordel, onde cuida do seu irmão e se prepara para seguir os passos da mãe. Com doze anos tem sua virgindade leiloada e logo depois se casa com um fotógrafo bem mais velho do que ela.

Viva Maria!
(1965, 122 minutos,)

O filme conta a história de Maria II, a filha de um terrorista irlandês que acabou de perder o pai, que se encontra com Maria I, uma cantora de circo, no interior de um país imaginário da América Latina, em 1907.


Adeus, Meninos
(Au Revoir, Les Enfants, 1987, 103 minutos,)

França, inverno de 1944, Julien Quentin (Gaspard Manesse) é um garoto de 12 anos que freqüenta o colégio St. Jean-de-la-Croix, que enfrenta grandes dificuldades devido à 2ª Guerra Mundial. Lá ele se torna o melhor amigo de Jean Bonnett (Raphael Fejto), introvertido colega de classe que Julien posteriormente descobre ser judeu. A tragédia chega à escola quando a Gestapo invade o local, prendendo Jean, outros dois alunos e ainda o padre responsável pelo colégio.

GRADE DE HORÁRIOS
10a 15 de janeiro de 2017

10 de janeiro (terça)
17h – Atlantic City
19h – Lacombe Lucien

11 de janeiro (quarta)
17h – Menina Bonita
19h – Viva Maria!

12 de janeiro (quinta)
17h – Adeus, Meninos
19h – Lacombe Lucien

13 de janeiro (sexta)
17h – Menina Bonita
19h – Atlantic City

14 de janeiro (sábado)
17h – Atlantic City
19h – Lacombe Lucien

15 de janeiro (domingo)
17h – Adeus, Meninos
19h – Viva Maria!

A Cinemateca Capitólio é um equipamento da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela Petrobras, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES e Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos daPrefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização da Fundação CinemaRS –FUNDACINE.