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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Cine curiosidade: Filme canadense com atriz brasileira Cris Lopes no elenco e direção de Luciano Giordana é rodado em 3 países

A atriz brasileira Cris Lopes - Tv e Cine (Brasil e Europa):  a atriz atua nos idiomas: inglês e espanhol, além do português:
 
Cris Lopes iniciou a carreira de atriz aos 07 anos de idade no SBT/TVS em 1982 com participação como palhacinho no Domingo no Parque de Silvio Santos. Em 2002 realizou matérias especiais para Sonia Abrão no Programa Falando Francamente no SBT entrevistando nomes como Zezé Di Camargo e Luciano, Ratinho, KLB e globais. Nessa mesma época, também atuou na Praça é Nossa com Andrea de Nobrega como as estudantes e como Garota do Zé Bonitinho. Estrelou a personagem Xuxu na Rede Tv em 150 capitulos no Seriado Vila Maluca, dirigido pelo diretor internacional de novelas Claudio Callao, de 2005 a 2006. Atriz internacional e apresentadora, já gravou na Inglaterra interpretando em inglês, França e atuou como apresentadora de campanha publicitária na Europa veiculada no Brasil.  No Brasil desde 2015 e 2016, a atriz Cris Lopes já atuou na Rede Record  e em mais 08 filmes concorrendo em festivais de cinema internacionais e nacionais, a atriz Cris Lopes recebeu Menção Honrosa Categoria Melhor Atriz em 2015 no Instituto Moreira Salles no Festcine Poços de Caldas. 03 deste filmes abordam temas sociais importantes como Ditadura (selecionados em 3 festivais internacionais: 2 Itália e 1 Uruguaio), Violencia contra a Mulherexibido na Mostra Direitos Humanos Festival Cinema em Caruaru e Seleção Oficial no Cinefest Votorantim, Racismo rodado no Rio de Janeiro com estreia esse ano. No filme longa metragem canadense rodado em maio deste ano, a atriz atua em inglês, com estreia em 2017 no Canada e Estados Unidos:
  
Filme canadense com atriz brasileira Cris Lopes no elenco e direção de Luciano Giordana é rodado em 3 países: Brasil, Estados Unidos e Canadá
A atriz Cris Lopes está no elenco do longa metragem canadense FREER, com roteiro e direção de Luciano Giordana. Cris Lopes atua no idioma inglês, contracenando em suas cenas com os protagonistas: a atriz Jucy Azevedo e o ator e diretor canadense Luciano Giordana. O filme conta a história de um casal que passa por diversas dificuldades financeiras e no relacionamento, quando o protagonista  recebe um cartão corporativo praticamente sem limite e que pode mudar sua vida. Algumas cenas do filme foram gravadas na cidade de Lorena no interior de São Paulo, e as locações utilizadas no filme foram: Fatea,Química Futura, condomínio residencial da Gunnai Engenharia, Restaurante Espelho D'agua.
O restante das cenas do filme foram rodadas nos 2 países: Canadá e Estados Unidos, onde o lançamento está previsto para janeiro de 2017.
Confira algumas fotos do making of do filme durante as filmagens com a atriz Cris Lopes e o Diretor Luciano Giordana.
 
Assessoria atriz Cris Lopes: imprensacl@terra.com.br
Divulgação:  Cris Lopes, Atriz, Actress
 

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: 3ª Edição do Festival Diálogo de Cinema



Aconteceu ontem na Usina do Gasômetro a 3ª edição do Festival Dialogo do Cinema. Mais do que um bom festival para apreciar filmes diversos e autorais, o evento serve para fortalecer mais uma vez a sala, que até recentemente existia o risco de fechamento de suas atividades. Em breve, a adorada sessão Plataforma, onde são exibidos filmes que acabam não sendo exibidos no circuito tradicional, irá retornar em breve agora em julho.
Confiram abaixo o que eu achei dos primeiros filmes exibidos ontem: 


Banco Imobiliário



Sinopse: Brian anda pelo bairro onde cresceu, à procura de novas áreas para uma incorporação imobiliária, enquanto Romeo desenha uma estratégia de marketing. Já Carla, planeja os seus novos investimentos. O documentário se propõe a estudar o fenômeno da especulação imobiliária na capital de São Paulo e descobrir os efeitos e causa deste processo.

 

Dirigido por Miguel Antunes Ramos, o documentário me fez lembrar um pouco filmes estrangeiros recentes como Demon e Leviatã, onde o passado rico de história dá lugar ao progresso acelerado, mas não escondendo uma ambição cega por trás disso. O filme destrincha o que realmente acontece atrás das cortinas, onde vemos empresários gananciosos fazendo de tudo para vender o seu peixe. O resultado disso é cada vez maior o número de arranha céus rasgando os céus, em meio a bairros que tentam manter as raízes do seu passado, mas cada vez mais engolidos pelos gigantes de concreto.
Embora triste a situação, o filme propõe passar uma crítica, mas com algumas doses de humor a cavalar, já que não tem como não deixar de rir de determinadas situações, onde os vendedores e empresários criam propagandas e persuadindo de todas as formas para vender para pessoas que buscam por um imóvel. O ápice dessa situação é quando vemos um vendedor vender um “apartamento compacto” que, segundo ele, o modelo veio do Japão e que é o maior sucesso por lá.
Mesmo com esse humor, o final da obra deixa um ar de pessimismo com relação ao futuro das artimanhas do universo imobiliário, já que vender gato por lebre para as pessoas e enterrar cada vez mais a história desses bairros por algo novo seria realmente algo justo? Cada um que assiste irá tirar as suas próprias conclusões após a sessão!             



O Castelo



Sinopse: Devidamente fortificado, um castelo de luxo à beira do rio Pinheiros.

O curta possui uma abordagem similar com relação ao longa Banco Imobiliário, mas somente explorando o esqueleto por dentro desses arranha céus que se tem atualmente. Em poucos minutos, testemunhamos não um mero prédio, mas sim um quase um castelo tecnológico e a serviço dos poderosos. A câmera sobe e desse nos corredores e escadas e dando uma dimensão muito clara de como são os reais donos daquele lugar.  



Leia mais sobre o evento e programação completa clicando aqui.



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Cine Dica: Mostra Panorama do Cinema Contemporâneo: últimas sessões

ÚLTIMA SEMANA DO PANORAMA DO CINEMA CONTEMPORÂNEO

O ciclo Panorama do Cinema Contemporâneo, que apresentou importantes filmes de diversas nacionalidades desde de março, chega ao fim no dia 26 de junho, com a exibição ao longo da semana de Minha Felicidade, de Sergei Loznitsa, O Grande Mestre, de Wong Kar-wai, O Abismo Prateado, de Karim Aïnouz, e Outubro, de Diego e Daniel Vega Vidal.

Cinemateca Capitólio é um equipamento da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. O projeto de restauração e de ocupação da Cinemateca Capitólio foi patrocinado pela PetrobrasBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES Ministério da Cultura. O projeto também contou com recursos da Prefeitura de Porto Alegre, proprietária do prédio, e realização daFundação CinemaRS – FUNDACINE.

FILMES

O Abismo Prateado
(Brasil, 2013, 82 minutos)
Direção: Karim Aïnouz

Violeta (Alessandra Negrini) é uma dentista casada e com um filho, que tem um dia normal de trabalho. Ao ouvir uma mensagem deixada na secretária do celular ela entra em desespero. A mensagem foi gravada por seu marido, Djalma (Otto Jr.), que disse que estava deixando-a e partindo para Porto Alegre. Ele pede para que Violeta não o siga, mas ela não segue o conselho e tenta viajar, o quanto antes, para a capital do Rio Grande do Sul.

 

O Grande Mestre
(Yut doi jung si, Hong Kong, China, França, 2013, 123 minutos)
Direção: Wong Kar-wai

Este drama de ação mostra a história de um dos maiores mestres em artes marciais da história, Ip Man (Tony Leung), o homem que treinou Bruce Lee. O lema desta trama é "Nas artes marciais não existe certo ou errado, apenas o último homem de pé".

Minha Felicidade
(Schastye moe, Rússia, Ucrânia, Alemanha, 2010, 127 minutos)
Direção: Sergei Loznitsa

Um jovem caminhoneiro se perde no campo russo. Ele acaba conhecendo um senhor infeliz, prostituta menor de idade, um estranho cigano e policiais corruptos. Quanto mais ele tenta encontrar seu caminho de volta à civilização, mais descobre que a força e instintos de sobrevivência substituíram qualquer forma de humanidade.


Outubro
(Octubre, Peru, Espanha, Venezuela, 2010, 88 minutos)
Direção: Diego Vega Vidal e Daniel Vega Vidal

Clemente é um penhorista pouco comunicativo e a nova esperança amorosa de Sofia, vizinha solteira, devota em Outubro ao culto do Senhor dos Milagres. A relação deles começa quando Clemente descobre uma menina recém-nascida, fruto da sua relação com uma prostituta que desapareceu. Enquanto Clemente procura a mãe da pequenina, Sofia ocupa-se dela e de fazer a limpeza na casa do penhorista. Com a chegada destes dois seres na sua vida, Clemente terá ocasião de repensar às suas relações com os outros.


GRADE DE HORÁRIOS
21 a 26 de junho de 2016

21 de junho (terça-feira)
19h – Fête de la musique

22 de junho (quarta)
15h – Minha Felicidade
17h30 – Outubro
19h30 – O Grande Mestre

23 de junho (quinta)
15h – O Grande Mestre
17h30 – O Abismo Prateado
19h30 – Minha Felicidade

24 de junho (sexta)
15h – Minha Felicidade
17h30 – Outubro
19h30 – O Grande Mestre

25 de junho (sábado)
15h – O Grande Mestre
17h30 – O Abismo Prateado
19h30 – Minha Felicidade

26 de junho (domingo)
15h – Minha Felicidade
17h30 – Outubro
19h30 – O Grande Mestre

terça-feira, 21 de junho de 2016

Cine Especial:Nouvelle Vague do Cinema Coreano: Parte 3




Nos dias 25 e 26 de Junho eu estarei me encaminhando para minha 58ª participação nos cursos do Cine Um. Na próxima aula o tema será Nouvelle Vague do Cinema Coreano  que será ministrado pelo Doutor em Ciências da Comunicação Josmar Reyes. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui eu estarei postando sobre os filmes que eu assisti desse cinema inovador e corajoso que estourou no início do século 21.
 
O HOSPEDEIRO

Sinopse: Na beira do rio Han moram Hie-bong (Byeon Hie-bong) e sua família, donos de uma barraca de comida no parque. Seu filho mais velho, Kang-du (Song Kang-ho), tem 40 anos, mas é um tanto imaturo. A filha do meio é arqueira do time olímpico coreano e o filho mais novo está desempregado. Todos cuidam da menina Hyun-seo (Ko Ah-sung), filha de Kang-du, cuja mãe saiu de casa há muito tempo. Um dia surge um monstro no rio, causando terror nas margens e levando com ele a neta de Hie-bong. É quando, em busca da menina, os membros da família decidem enfrentar o monstro. 

Um novo cinema foi descoberto no início do século 21, sendo mais precisamente o cinema Coreano. Isso foi graças ao sucesso da trilogia da vingança comandada por Chan-wook Park, cujo seu filme mais conhecido acabou sendo OldBoy. Premiado em Cannes e tendo tido reconhecimento mundial, o cinema Coreano foi cada vez mais observado e com isso as distribuidoras internacionais não pensaram duas vezes em distribuir esse genial filme de terror. O diretor Bong Joon-ho aqui, dá verdadeira aula de como se faz um verdadeiro filme de monstros, ao começar pela primeira aparição do bicho, que vai de genial, realista e completamente imprevisível. Com toques de humor negro, o filme também aproveita para alfinetar o governo norte americano, que mesmo sem querer, é responsável pela criação da criatura. Ao mesmo tempo a trama aproveita para explorar o tema da segunda chance com os protagonistas, cujos seus destinos são imprevisíveis aos olhos do cinéfilo. Não me admiraria se Hollywood quisesse fazer uma bendita refilmagem devida suas faltas de idéias no gênero.

 
Mother - A Busca pela Verdade

Sinopse: Uma mãe tenta desesperadamente encontrar o homem que incrimou o filho pelo assassinato que cometeu.

O diretor Coreano Bong Joon-ho deu boas aulas aos cineastas japoneses de como se faz um filme de monstros com o seu O HOSPEDEIRO e pelo visto não pretende ficar preso há um único gênero, mas sim tentar fazer diversos. Porém,  se tem algo em comum nos seus filmes até agora, é suspense com toques de humor negro. Em Mother- A Busca pela verdade o diretor cria uma bela historia de filme policial em que nem tudo é o que parece, ao mostrar uma mãe obstinada a todo o custo a livrar o filho da cadeia por um crime que ela acredita friamente que ele não cometeu.
Mas o que leva a protagonista a ir tão longe? Seria por amor ao filho? Culpa por algo do passado? Ou simplesmente não encarar certos fatos? Esses e outros assuntos são explorados de forma exemplar pelo diretor com um roteiro criativo e o uso da medida certa com a sua câmera em momentos de suspense (a cena que a protagonista se esconde num quarto de uma casa é ótimo) e momentos de diálogos fortes como, por exemplo, entre a mãe e o filho na prisão.
Kim Hye da um show de interpretação ao fazer a protagonista mãe insistente e investigativa, onde acaba guardando certas camadas de culpa dentro de si, mas Won Bin não fica atrás ao interpretar um adulto com problemas mentais e passar para nós as incertezas sobre suas ações. 


POESIA

Sinopse: Mija tem mais de 60 anos e vive com o neto adolescente numa pequena cidade do interior. Ela trabalha acompanhando um senhor deficiente e gosta de se vestir com roupas elegantes e coloridos chapéus. Sua atração por coisas simples e belas a leva a se inscrever em um curso de poesia onde se torna uma estudante aplicada. Sua sensibilidade parece estar afiada como nunca e sua visão do mundo não poderia ser mais positiva. Mas quando o neto se envolve no suicídio de uma colega a leveza com que Mija encara a vida entra seriamente em crise. Melhor Roteiro no Festival de Cannes 2010.

Em um mundo onde o espaço para a comunicação, mais precisamente para o dialogo uns com os outros, esta cada vez em menor grau, uma personagem tenta buscar comunicação através do mundo ao seu redor, através das coisas que passam no decorrer da sua vida e ao longo do percurso tenta acima de tudo não se esquecer de si própria. Assim é Poesia, do diretor coreano. Chang Dong Lee que cria aqui a saga de Mija (Yoon Hee-jeong ótima) que a partir do ponto que sabe que tem o  mal de alzheimer, busca um modo de frear a doença através da poesia, mas ao mesmo tempo que sofre por não conseguir encontrar uma inspiração para escrever um texto, enfrenta um grave problema vindo do seu neto. Esse, aliás, possui ou  tem alguma dificuldade em saber ter afinidade com a sua própria avó.
Colocamo-nos ao lado de Mia em seu trajeto e nos simpatizamos com ela perante um mundo hostil, que por muitas vezes ignora ela, seja pelo fato dela estar velha, seja pelo fato de ela ter um problema grave, isso é o que menos importa. É as pessoas que se esqueceram ou deixaram de ver o que tem de bom no mundo. Já a protagonista, mesmo com os problemas, esta viva e tenta achar algum significado no mundo em que vive, nem que para isso se arrisque em determinados momentos.
Chang Dong Lee cria aqui então o retrato do humano atual, de que ele está morto, ou cego ou sem tato para sentir o lugar ou a pessoa próxima, ou então simplesmente foi o sistema que fizeram nos tornarmos frios com relação a tudo ou a nos mesmo. Um bom exemplo disso é a reunião de pais que junto com Mia tentam de uma forma política e ao mesmo tempo fria sobre o assunto, tentar achar um modo de livrar seus filhos de um crime que eles cometeram e a única pessoa que demonstra uma reação desconcertada com relação à situação e a própria protagonista que por muitas vezes parece ignorar ou esquecer-se da situação que presenciou ou que terá que encarar.
Com o prêmio de melhor roteiro recebido no festival de Cannes, Poesia é uma produção simples, mas cheia de conteúdo que nos faz fazer uma breve reflexão de nós mesmos se estamos ou não cada vez mais nos desligando do mundo. Pelo menos esse filme é um pequeno belo exemplo para se fazer acordar. 

 
 O CAÇADOR

Sinopse: Joong-ho Eom (Kim Yun-seok) é um detetive que se tornou cafetão por problemas financeiros, mas está de volta a ação, quando percebe que suas meninas desaparecem uma após a outra. Uma pista o faz perceber que todas elas estavam com o mesmo cliente, identificado pelos últimos dígitos do celular. Então, o ex-detetive embarca numa caçada feroz ao homem, convencido de que ele ainda possa salvar Kim Mi-jin (Seo Yeong-hie), a última menina desaparecida e acabar com este mistério.
A primeira vista parece um típico filme policial, mas nos não estamos falando de um previsível filme americano e sim de um filme Coreano que de uns tempos para cá, esse mercado tem surpreendido pelas suas qualidades em sempre impressionar com tramas imprevisíveis desde Old Boy. Em sua estreia como diretor, Na Hong-jin impressiona na direção com inúmeros momentos com movimentos e truques de câmera impressionantes. Isso sem falar numa trama que diferente dos filmes policiais americanos, possui uma imprevisibilidade impressionante com relação ao destino dos personagens. Fugindo do clichê e impressionando o publico, o mercado cinematográfico Coreano vai longe.




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